ascensão classes c e d

109
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Upload: fernanda-lopes

Post on 12-Jul-2015

1.955 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 3: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Com R$ 381,2 bilhões para gastar em 2010, as famílias com

renda mensal de até R$ 1,5 mil se tornaram o objeto do desejo de empresas de vários segmentos.

Page 4: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Henrique Flory, presidente do Grameen Bank, no Itaim Paulista, bairro localizado no extremo leste de São Paulo – é a periferia da cidade. Flory está atrás de negócios. Em vez de percorrer as regiões nobres da capital paulista, ele prefere as zonas afastadas. Sua empresa, o Grameen Bank, quer atrair a clientela que não está acostumada a entrar numa agência tradicional.

Page 5: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Henrique Flory, presidente do Grameen Bank, no Itaim Paulista, bairro localizado no extremo

leste de São Paulo – é a periferia da cidade.

Flory está atrás de negócios. Em vez de percorrer as regiões nobres da capital paulista, ele

prefere as zonas afastadas. Sua empresa, o Grameen Bank, quer atrair a clientela que não está acostumada a entrar numa agência tradicional.

Page 6: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O “banco dos pobres”, o Grameen está de olho na camada da população classificada pelos

especialistas como classe D.

Um contingente formado por 64 milhões de brasileiros que têm renda mensal familiar entre um e três salários mínimos.

Page 7: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O “banco dos pobres”, o Grameen está de olho na camada da população classificada pelos

especialistas como classe D.

Um contingente formado por 64 milhões de brasileiros que têm renda mensal familiar entre um e três salários mínimos. Segundo um estudo feito com exclusividade para a DINHEIRO pela consultoria Data

Popular, especializada no mercado de baixa renda, em 2010 os integrantes da classe D vão gastar R$ 381,2 bilhões. É dinheiro grosso, que representa mais do que o valor disponível para o consumo na classe A (R$ 216,1 bilhões) e na classe B (R$ 329,5 bilhões).

Page 8: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Como são em maior número, os membros da classe D geram maior escala financeira. Com o aumento da oferta de crédito, essa turma, que até pouco tempo atrás vivia à margem do sedutor mundo do consumo, finalmente foi às compras.

Page 9: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O fenômeno da classe D é resultado de uma impressionante transformação social do País. Nos últimos anos, mais de 19 milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza para ingressar na nova classe emergente. “São pessoas ansiosas por fazer parte do mercado de consumo”, diz Renato Meirelles, que coordenou o trabalho da Data Popular. Para comprar bens, elas precisam de crédito.

Page 10: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 11: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 12: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 13: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Se dividirmos a sociedade em 5 grupos conforme a renda, teremos as chamadas CLASSES ECONÔMICAS. Desde a A (a mais rica) até a E (a mais pobre)

Page 14: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

FONTE: http://www.estadao.com.br

FONTE: ABEP (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa)

FONTE: IBGE

Page 15: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 16: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Não é o crescimento econômico de um país que acaba com a pobreza, mas, sim, o desenvolvimento da nação.

Page 17: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Não é o crescimento econômico de um país que acaba com a pobreza, mas, sim, o desenvolvimento da nação. Desenvolver-se significa reduzir as desigualdades entre ricos e pobres, que constituem a principal razão da fome.

Page 18: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O médico e geógrafo pernambucano Josué de Castro, um dos maiores estudiosos da questão da fome no Brasil, já dizia, nos anos 1940, em seu livro Geografia da Fome:

Page 19: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O médico e geógrafo pernambucano Josué de Castro, um dos maiores estudiosos da questão da fome no Brasil, já dizia, nos anos 1940, em seu livro Geografia da Fome:

“Crescer economicamente é relativamente fácil. Difícil é

desenvolver um país. Tanto é que a fome e a miséria persistem

no mundo, apesar de a humanidade ter todos os recursos –

tecnológicos, científicos e financeiros – para exterminá-las”.

Page 20: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

JOSUÉ DE CASTRO - 1946

"O subdesenvolvimento não é, como muitos pensam equivocadamente, insuficiência ou ausência de desenvolvimento. O subdesenvolvimento é um produto ou um subproduto do desenvolvimento, uma derivação inevitável da exploração econômica colonial ou neocolonial, que continua se exercendo sobre diversas regiões do planeta".

Page 21: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Ele é autor de frases emblemáticas que serviram para popularizar as injustiças que o fenômeno trouxe, e ainda traz, a milhões de indivíduos do planeta Terra:

-"Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos homens, contra outros homens”; -“Só há um tipo verdadeiro de desenvolvimento: o desenvolvimento do homem”. -“Metade da população brasileira não dorme porque tem fome; a outra metade não dorme porque tem medo de quem está com fome”;

Page 22: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

AS ORIGENS HISTÓRICAS DO SUBDESENVOLVIMENTO.

Durante as fases I e II do capitalismo estabeleceram-se as bases da relação de dominação e de dependência entre as metrópoles europeias e suas colônias na América, na África e na Ásia, reveladas por meio da Divisão Internacional do Trabalho (DIT).

Page 23: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

AS ORIGENS HISTÓRICAS DO SUBDESENVOLVIMENTO.

As metrópoles mercantes (Inglaterra, França, Portugal, Espanha, entre outras) passaram a explorar os recursos econômicos que havia nas colônias, sobretudo minérios, especiarias, produtos agrícolas tropicais. (resquício da colonização Latifúndios atualmente)

Page 24: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

AS ORIGENS HISTÓRICAS DO SUBDESENVOLVIMENTO.

Dessa maneira as metrópoles enriqueceram à custa da exploração das riquezas retiradas de suas colônias, o que permitiu a acumulação de capital suficiente para impulsionar a atividade industrial nos atuais países desenvolvidos. Colocando essas nações na vanguarda do desenvolvimento econômico, tecnológico e social.

Page 25: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

AS ORIGENS HISTÓRICAS DO SUBDESENVOLVIMENTO.

As colônias, por sua vez, permaneceram durante séculos sob o domínio político e econômico das metrópoles, exportando matérias-primas e importando produtos manufaturados/industrializados.

Page 26: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

AS ORIGENS HISTÓRICAS DO SUBDESENVOLVIMENTO.

As colônias, por sua vez, permaneceram durante séculos sob o domínio político e econômico das metrópoles, exportando matérias-primas e importando produtos manufaturados/industrializados.

A economia de muitos países africanos ainda tem como base a exportação de produtos agrícolas

primários para os países europeus.

Na foto ao lado, membro de uma

comunidade rural trabalhando na colheita do cacau, na Costa do

Marfim.

Page 27: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Segundo dados recentes do IBGE (2009): os 10% de brasileiros mais ricos detêm 43% de toda a renda nacional; os 10% mais pobres vivem com apenas 1% da renda nacional

Page 28: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Segundo dados recentes do IBGE (2009): os 10% de brasileiros mais ricos detêm 43% de toda a renda nacional; os 10% mais pobres vivem com apenas 1% da renda nacional

Esse é um quadro muito grave de concentração,

com raízes históricas.

Page 29: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Segundo dados recentes do IBGE (2009): os 10% de brasileiros mais ricos detêm 43% de toda a renda nacional; os 10% mais pobres vivem com apenas 1% da renda nacional

Esse é um quadro muito grave de concentração,

com raízes históricas.

Page 30: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

A má distribuição de renda no Brasil tem causas históricas.

Page 31: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

A má distribuição de renda no Brasil tem causas históricas.

Quase metade das terras cultivadas no país são grandes propriedades (acima de mil hectares), que estão na posse de apenas 1% dos proprietários, segundo o IBGE. Somada ao modelo de agricultura para exportação, essa estrutura cria pobreza no campo e o êxodo rural.

Page 32: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

A má distribuição de renda no Brasil tem causas históricas.

Aconteceu tardiamente no Brasil e ficou quase todo o século XX no Sudeste e no Sul, concentrando a riqueza.

Page 33: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

A má distribuição de renda no Brasil tem causas históricas.

A rápida urbanização decorrente do êxodo rural e da industrialização atraiu muita gente para as cidades, que estavam despreparadas: o resultado são favelas e as carências urbanas, como falta de escolas, hospitais, moradias e transporte.

Page 34: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

A má distribuição de renda no Brasil tem causas históricas.

A falta de instrução mantém o trabalhador mal remunerado, com dificuldade para ascender profissionalmente. O acesso ao ensino para parcelas maiores da população é uma das causas da melhoria da renda.

Page 35: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

-16% Capital Físico -20% Características Naturais/ambientais -64% Investimento Humano

Um estudo realizado pelo Banco Mundial em 1995, em 192 países, demonstrou que apenas uma

pequena parte do crescimento econômico (16%) é resultado do

investimento físico (máquinas, edificações e infraestrutura). Enquanto as condições ambientais da região (disponibilidade de recursos hídricos, fertilidade dos solos, reservas minerais) contribuíram com 20%, boa parcela do crescimento (64%) ocorreu em função do investimento em capital humano e social.

Page 36: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

“A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. (…)

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra

forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram.(…) Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.(…)

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo

administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos

soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.(…) É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil. Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano…”

(O texto é da escritora mineira Guiomar de Grammon, os grifos são meus)

Page 37: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 38: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

QUEM TEM FOME TEM PRESSA(BETINHO)

Page 39: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

QUEM TEM FOME TEM PRESSA(BETINHO)

Page 40: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

QUEM TEM FOME TEM PRESSA(BETINHO)

de acordo com Betinho, ética é o conjunto de princípios e valores que guiam e orientam as relações humanas. O primeiro código de ética que se tem notícia, são os dez mandamentos.

Page 41: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

QUEM TEM FOME TEM PRESSA(BETINHO)

“A realidade não choca, o que impressiona é haver um massacre e você não querer saber.” “Nos acostumamos a achar natural as desigualdades que existem, mas isso não é natural” “O grande erro da esquerda no passado foi achar que as mudanças ocorreriam e depois a cultura vinha a reboque. Agora se sabe que a cultura é o motor que vai impulsionar todo o resto”

Page 42: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Um dos mais tradicionais indicadores de comparação de desempenho da economia nacional é o PIB – Produto Interno Bruto. Para calculá-lo, são considerados os bens produzidos dentro das fronteiras nacionais (produtos agrícolas, minérios, eletrodomésticos, automóveis, etc.) além das atividades comerciais e de serviços.

Page 43: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Um dos mais tradicionais indicadores de comparação de desempenho da economia nacional é o PIB – Produto Interno Bruto. Para calculá-lo, são considerados os bens produzidos dentro das fronteiras nacionais (produtos agrícolas, minérios, eletrodomésticos, automóveis, etc.) além das atividades comerciais e de serviços.

Page 44: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida.

Page 45: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Criado em 1990 e divulgado anualmente no Relatório de Desenvolvimento Humano, da Organização das Nações Unidas (ONU), o IDH mede o bem-estar da população do planeta, traduzindo em números a qualidade de vida da população dos países do mundo.

O índice funciona como uma régua, em que o valor mínimo é 0 e o máximo, 1.

Page 46: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Assim, a partir de 1990, o desenvolvimento humano de uma nação passou a ser obtido pela média de 3 indicadores – o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) dá o mesmo peso a todos

os indicadores - , de renda, de educação e de saúde.

Page 47: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O índice de renda de um país é calculado a partir do PIB per capita: a renda total dividida pelo número de habitantes. O índice é calculado por meio do dólar PPC (paridade do poder de compra), uma taxa em que se converte a moeda de cada nação para que se possa compará-la, tomando como base o dólar norte-americano, mas levando em conta o efetivo poder de compra do dinheiro, ou seja, o que se consegue comprar com certa quantidade da moeda em cada país. A fórmula de cálculo da renda adotado pelo Pnud faz com que tenha um grande peso o aumento médio dos rendimentos da população em nações mais pobres, mesmo aumentos pequenos – bem mais peso do que melhorias de renda em países ricos

Page 48: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Esse índice é calculado a partir de dois indicadores: a taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos(capazes de ler e escrever um bilhete) e a taxa de matrícula bruta em todos os níveis de ensino (considerando a faixa etária esperada para cada um desses níveis). Nessa conta, o país ideal tem 100% da população alfabetizada e dentro da escola, como é o caso da Austrália, Finlândia, Dinamarca, Nova Zelândia e Grécia.

Page 49: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O índice

Page 50: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:

Page 51: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:

-Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)

Page 52: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:

-Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)

-Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio – país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento)

Page 53: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:

-Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)

-Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio – país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento)

-Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 0,899, é considerado elevado – país de desenvolvimento alto (em desenvolvimento)

Page 54: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:

-Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)

-Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio – país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento)

-Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 0,899, é considerado elevado – país de desenvolvimento alto (em desenvolvimento)

-Quando o IDH de um país está entre 0,900 e 1, é considerado muito elevado – país de desenvolvimento muito alto (desenvolvido)

Page 55: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 56: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Distribuição de empresas no território brasileiro – início da década de 2000

Onde há maior concentração de empresas?

Page 57: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda .

Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda

a renda, e as demais nada têm).

O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Conrrado Gini

Page 58: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 59: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 60: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 61: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 62: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 63: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 64: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 65: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 66: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 67: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 68: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 69: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Segundo ele, a instituição, que começa a funcionar oficialmente em junho, vai liberar valores que variam de R$ 300 a R$ 1,5 mil. Para pegar o dinheiro, o interessado sequer precisa comprovar renda, um dos entraves que impedem a bancarização da classe D. Segundo o estudo da Data Popular, que fez também uma mapeamento completo desse público (leia quadros ao longo desta reportagem), 51% dos brasileiros da classe D trabalham na informalidade. Eles não têm holerite, mas às vezes têm mais dinheiro do que os colegas com carteira assinada. O primeiro banco privado a descobrir as classes menos abastadas foi o Bradesco. Nos anos 50, Amador Aguiar, um de seus fundadores, tomou uma decisão ousada. Naquela época, apenas os “bacanas”, como eram chamadas as pessoas com dinheiro, tinham acesso aos gerentes de banco, que ficavam como que escondidos em salas no fundo da agência. Em Marília, no interior de São Paulo, Aguiar trouxe os funcionários para a frente do banco. Sua ideia era fazer com que os gerentes estivessem acessíveis. Uma medida simples assim foi o estopim para transformar o Bradesco na instituição financeira privada mais popular do Brasil. Meio século depois, a instituição decidiu reforçar sua presença junto a esse universo. Para atrair os integrantes da classe D, reduziu a exigência cadastral. “Eliminamos a comprovação de renda e o valor mínimo de depósito para os correntistas”, diz Odair Afonso Rebelato, diretor-executivo do Bradesco e responsável pela área de contas populares da instituição. Segundo o executivo, o banco também lançou um pacote de tarifas mais em conta.

Page 70: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Afinal, esse cliente dá lucro? Rebelato diz que sim. De um total de 21 milhões de clientes do Bradesco, 37% são da classe D. É esse grupo que alavanca alguns produtos como a carteira de empréstimo pessoal, feito diretamente no caixa eletrônico. Hoje existem 5,5 milhões de correntistas com empréstimos de até R$ 500. “Os bancos que não apostarem na classe D vão ficar de fora do segmento que deve puxar o crescimento do País nos próximos anos”, aposta o executivo. O Bradesco está disposto mesmo a não perder essa corrida. Em junho passado, comprou, por R$ 1,4 bilhão, o banco Ibi, que opera a carteira de produtos financeiros de 15 redes varejistas como a C&A e o Makro Atacadista. A aquisição do Ibi permitiu ao Bradesco o acesso a uma carteira composta de 22 milhões de clientes, dos quais 70% têm renda de um salário-mínimo. Boa parte deles jamais teve conta em banco ou uma poupança. Mas nem por isso podem ser vistos como alijados do sistema financeiro. “Os clientes, mesmo em comunidades periféricas como Heliópolis, em São Paulo, e Rocinha, no Rio de Janeiro, exigem serviços similares aos dos clientes abonados”, diz.. Um dos dados mais interessantes revelados pelo estudo da Data Popular diz respeito à importância que a autoestima tem para as pessoas que fazem parte da classe D. Ela quer receber no banco o mesmo tratamento que seu colega mais rico recebe num bairro nobre. É por isso também que ela gasta às vezes até mais do que pode – e do que precisa – para adquirir produtos caros e exibi-los aos familiares, aos vizinhos, aos colegas de trabalho. Se para a classe média ter uma televisão de plasma é algo banal, para quem está mais embaixo na pirâmide significa um sinal claro de ascensão social. Moradora do Jardim São Luís, região carente da zona sul de São Paulo, a cabeleireira Altina Cristina dos Santos, de 35 anos, viu seu padrão de vida subir na medida em que crescia a renda média e a vaidade da vizinhança. Depois de ter largado o emprego de auxiliar de escritório para cuidar dos filhos – são quatro com idade entre 7 e 19 anos – ela fez um curso de cabeleireira e montou um pequeno salão em um dos cômodos da casa. É com o rendimento médio mensal de

Page 71: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O dinheiro do marido, José Salvador, é reservado para as contas do mês e a alimentação. A lista de desejos atendidos inclui uma tevê de plasma de 52 polegadas e um computador, recém-adquirido para a filha Jenifer, de 14 anos. Para fazer render o orçamento, Altina exerce um controle espartano sobre os gastos. Não empresta nenhum de seus três cartões de crédito, um deles com limite de R$ 12 mil, contrariando uma prática comum entre as pessoas de baixa renda. Altina dá preferência às lojas que cobram o mesmo valor à vista e a prazo. “A taxa de juros é muito elevada e a gente acaba pagando duas mercadorias para levar uma”, justifica. Mais que o preço, o que determina a escolha da marca é a qualidade, aferida por meio da indicação de vizinhos ou pelo porte do fabricante. Isso lhe dá a sensação de que, em caso de problemas, não haverá dificuldade para achar uma assistência técnica ou trocar o produto. Os dados confirmam a força consumidora da Classe D e seu desejo de comprar todo tipo de produto, desde itens frugais como sucos prontos, detergentes líquidos, cremes para cabelo e amaciantes de roupas, até artigos sofisticados, como telefone celular, computador e automóvel.

Page 72: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 73: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Os números impressionam. A classe D vai responder por 33% de todos os computadores que serão vendidos no Brasil em 2010. Há uma lógica na busca obsessiva por esse artigo. Segundo o estudo, os integrantes da classe D fazem planos de longo prazo e valorizam enormemente a educação.. “A maioria dessas famílias é chefiada por mulheres e elas entendem que mandar o filho para a faculdade funciona como um atalho para ampliar a renda”, diz Meirelles, da Data Popular. Daí o grande interesse pelo computador. O equipamento é visto como um instrumento capaz de manter as crianças em casa, além de ajudar nas tarefas estudantis. Disposta a surfar neste fenômeno, a Positivo Informática lançou uma linha de computadores populares, hoje vendidos por R$ 799, incluindo o monitor. Só que as vendas decepcionaram. “Pensávamos que este seria o carro-chefe da marca, mas não foi isso que aconteceu”, conta Hélio Rotenberg, presidente do Grupo Positivo. O executivo encomendou uma série de pesquisas para entender o fenômeno. “Esse consumidor busca o equipamento mais sofisticado que a sua renda pode comprar. Ele não quer ser identificado como alguém que compra coisa de pobre.” O raciocínio também explica, entre outras coisas, por que a cabeleireira Altina comprou uma tevê de 52 polegadas e não uma de 42 polegadas, o modelo mais vendido do mercado. Para ampliar a participação na faixa baixa da pirâmide social, o Positivo reformulou sua estratégia com duas novas linhas de produtos: o PC Família e o PC TV. Máquinas cheias de recursos e design bonito, mas com tutoriais que ensinam o passo-a-passo do mundo da informática (como abrir uma conta de email, por exemplo). O PC TV tem inclusive placa de captura de vídeo. “Ele funciona como a segunda tevê da família”, destaca Rotenberg. Lançar um computador mais sofisticado destinado à baixa renda foi uma decisão acertada. Essas linhas, cujo preço gira em torno de R$ 1,2 mil, já responde por metade das vendas de PCs da marca. A classe D aposta na educação como ferramenta para a promoção social e financeira da família

Page 74: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O produto já se tornou um caso de sucesso dentro da companhia. Em seis meses foram comercializados 21 milhões de chips com esse perfil de tarifa, sendo 11 milhões pré-pagos. Essa iniciativa revela que para ser competitivo nessa camada de renda é preciso ter preço e escala de produção. Segundo Fábio Bruggioni, diretor-executivo da Telefônica, a empresa fez uma ampla pesquisa sobre os hábitos de consumo dos integrantes da classe D que culminou na criação de pacotes que oferecem algum tipo de controle ao consumidor: preço fixo ou senha para ligações de longa distância e para celular. Hoje, cerca de 30% dos 11,2 milhões de clientes da operadora dispõe de serviços com algum tipo de controle “Com isso, os clientes podem se planejar melhor”, afirma Bruggioni. O mesmo erá feito na Internet. Até o final deste mês começa a funcionar a Banda Larga Popular. A assinatura mensal custará R$ 29,80, quase metade do menor valor cobrado pelo serviço convencional do Speedy.

Page 75: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Na escalada social dos emergentes, nada é tão importante quanto a educação. Segundo a pesquisa, os integrantes da classe D já têm mais representantes nas escolas privadas de ensino fundamental que os do topo da pirâmide. Por isso mesmo, essa área tende a ser rentável para empresas que apostarem nesse filão, como fez a paulistana Eurodata.

Page 76: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

A escola, que mantém cursos de inglês e de informática, nasceu em 1995, mas descobriu uma forma de ganhar dinheiro de forma mais veloz a partir de 2005, quando direcionou o foco aos emergentes. Seu segredo: preço competitivo e localização estratégica das filiais, em áreas centrais das capitais e bairros periféricos de grande densidade populacional. O alvo são os jovens de baixa renda que esperam dar um salto na vida profissional mesmo sem cursar uma universidade. Atualmente, a rede possui 250 mil alunos – o dobro em relação a 2005. Na Eurodata, a mensalidade custa a partir de R$ 110, incluindo o material didático. No curso superior também existem opções acessíveis. Na Universidade Nove de Julho (Uninove), de São Paulo, é possível graduar-se como tecnólogo pagando R$ 149 por mês. Nunca foi tão barato ter diploma universitário. Colaborou Nicolas Vidal

Page 77: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Entrevista: “Quem gosta de minimalismo é rico” Publicitário com MBA em estratégia de negociação, Renato Meirelles se tornou um especialista em consumidores emergentes. À frente da Data Popular ele faz estudos e pesquisas sobre os hábitos dessa parcela da população? Que conselho o sr. daria para as empresas que desejam conquistar o consumidor da classe D? O grande desafio é traduzir de forma clara e objetiva as virtudes de cada produto e serviço. Levará vantagem as empresas que souberem criar um canal de comunicação com viés educativo, ajudando esses consumidores a se inserir neste novo universo de produtos e serviços que até então ele não tinha acesso. Tem algum segredo para tornar a comunicação mais eficiente? Sem dúvida. Além da clareza, é preciso destacar que esse consumidor gosta de cores fortes e valoriza os símbolos da cultura popular. Quem gosta de minimalismo é rico. O que motiva esse consumidor a optar por determinado produto ou serviço? Eles são fiéis às marcas que conseguem se mostrar competitivas em termos de custo e que têm uma boa qualidade. Afinal, seu rendimento médio ainda é baixo e não deixa margem para erros. Quais setores deverão ser beneficiados neste ano pelo crescimento do consumo da classe D? Eu aposto naqueles que abrem as portas à ascensão social: informática, educação e produtos de beleza. No estudo elaborado pela Data Popular para a DINHEIRO, o que mais chamou a atenção? Foi o fato de a classe D ser a que mais se apropria dos ganhos gerados pelo crescimento do PIB e do aumento do salário mínimo. E isso explica por que esse contingente é mais otimista em relação ao futuro que os demais integrantes da pirâmide social.

Page 78: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/5820_DESCUBRA+A+CLASSE+D+A+LETRA+DO+DINHEIRO

Page 79: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 80: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 81: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Nos últimos dez anos, quase 40 milhões de brasileiros emergiram para a classe C, constituindo a chamada nova classe média, cuja renda familiar média é de quase R$ 2.300 (veja quadro ao final da reportagem). Até 2014, são esperados outros dez milhões. “Os emergentes são mulheres, negros e jovens”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisas Data Popular. “Eles já são a maioria dos alunos das universidades e dos clientes de cartão de crédito.” Segundo Meirelles, esse brasileiro passou a ter poder de compra com o fim da inflação, a partir de 1994. “O Plano Real foi importante para dar acesso”, diz. “Mas não distribuiu renda, que foi um legado do governo Lula.” Criada em 1979 já com foco na construção popular, a MRV foi uma das empresas que mais se beneficiaram desse fenômeno. Seu faturamento saiu de R$ 120 milhões, em 2005, para R$ 4 bilhões no ano passado. Hoje, a construtora figura entre as três maiores do setor, ao lado da PDG Realty, também voltada para a classe média, e a Cyrela. Assim como a MRV, redes varejistas como o Magazine Luiza e a Casas Bahia, a operadora de turismo CVC e a americana Procter & Gamble também souberam tirar proveito desse momento como poucas. “Nós já nascemos com esse público”, diz Guilherme Paulus, fundador e presidente do conselho da CVC. “Em 1972, quando começamos, fazíamos excursões rodoviárias para metalúrgicos do ABC.” Embora também venda para clientes das classes A e B, a maior parte do seu público é formada pela classe C.

Page 82: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Nos últimos dez anos, quase 40 milhões de brasileiros emergiram para a classe C, constituindo a chamada nova classe média, cuja renda familiar média é de quase R$ 2.300 (veja quadro ao final da reportagem). Até 2014, são esperados outros dez milhões. “Os emergentes são mulheres, negros e jovens”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisas Data Popular. “Eles já são a maioria dos alunos das universidades e dos clientes de cartão de crédito.” Segundo Meirelles, esse brasileiro passou a ter poder de compra com o fim da inflação, a partir de 1994. “O Plano Real foi importante para dar acesso”, diz. “Mas não distribuiu renda, que foi um legado do governo Lula.” Criada em 1979 já com foco na construção popular, a MRV foi uma das empresas que mais se beneficiaram desse fenômeno. Seu faturamento saiu de R$ 120 milhões, em 2005, para R$ 4 bilhões no ano passado. Hoje, a construtora figura entre as três maiores do setor, ao lado da PDG Realty, também voltada para a classe média, e a Cyrela. Assim como a MRV, redes varejistas como o Magazine Luiza e a Casas Bahia, a operadora de turismo CVC e a americana Procter & Gamble também souberam tirar proveito desse momento como poucas. “Nós já nascemos com esse público”, diz Guilherme Paulus, fundador e presidente do conselho da CVC. “Em 1972, quando começamos, fazíamos excursões rodoviárias para metalúrgicos do ABC.” Embora também venda para clientes das classes A e B, a maior parte do seu público é formada pela classe C.

Page 83: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Foi por meio da operadora de Paulus que muitos brasileiros conheceram Porto Seguro e Buenos Aires ou viajaram de avião ou de navio pela primeira vez. “Ajudamos a desmistificar a ideia de que viajar é um item supérfluo ou de luxo.” Há 15 anos, quando a DINHEIRO nascia, a CVC tinha 17 lojas. Hoje são 700. E essa expansão vertiginosa deve ser 100% creditada ao fenômeno da nova classe média, segundo o empresário. Há empresas que apostaram na classe média antes mesmo de ela existir enquanto tal. É o caso da Casas Bahia. Quando o imigrante Samuel Klein desembarcou no Brasil, no começo dos anos 1950, o País era, basicamente, dividido entre ricos e pobres. Klein, que fez uma opção preferencial pela baixa renda, acompanhou a evolução do seu público ao longo do tempo, especialmente nos últimos anos, especializando-se no comércio de eletroeletrônicos e móveis. “Antes, o que interessava era o preço e a pechincha”, diz Michael Klein, presidente do conselho da Viavarejo, holding que abriga as marcas Casas Bahia e Ponto Frio, e filho de Samuel. De acordo com ele, os consumidores das classes populares buscam qualidade e marca. “Com mais renda disponível, mais informação e mais poder de decisão, os clientes ficaram mais exigentes”, afirma Klein. Se a Casas Bahia sempre foi um nome reconhecido pela massa, o mesmo não se podia dizer da americana Procter & Gamble, até o passado recente. Em 2001, suas fraldas Pampers, por exemplo, eram compradas apenas pelo topo da pirâmide e sua participação de mercado não passava de 5%. Foi, então, que a P&G resolveu mandar seus executivos bater às portas dos consumidores de classe C. “Essa imersão abriu muito a nossa cabeça”, diz Gabriela Onofre, diretora de assuntos corporativos da companhia. “Começamos a entender a verticalização do produto.” Para atingir esse estrato da população, que ganhava cada vez mais corpo, a P&G passou a criar versões básicas para todos os seus produtos – de sabão em pó a escova de dentes –, a anunciar em programas populares como o do Faustão, na TV Globo.

Page 84: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 86: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 87: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Classe D é a bola da vez Consumidores com R$ 381 bilhões no bolso passam a comprar cada vez mais Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 16/03/2010 [email protected] 19 milhões de brasileiros deixam as classes DE Classe C domina o país com mais de 101 milhões de pessoas SÃO PAULO, PRNewswire -- As classes DE estão em grande ascensão no Brasil: cerca de 19 milhões de brasileiros migraram para a classe C em 2010, que passou a ser a maior do país, com mais de 101 milhões de pessoas, 53% da população. É o que aponta O Observador 2011, pesquisa encomendada pela Cetelem BGN à IpsosPublicAffairs. Com isso, abrem-se novas oportunidades no mercado de crédito, segundo o presidente da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen. Houve uma mudança da pirâmide social que, hoje, é como um losango: tem 25% da população nas classes DE (47,9 milhões) e uma classe C mais ampla que as classes AB (42,19 milhões, 21% da população) e DE somadas. A pesquisa indica também que o brasileiro está otimista com o país e para o ano de 2011, que espera mais crescimento (60%), mais consumo (53%), mais crédito (52%) e o PIB em alta (39%). As classes DE, por sua vez, se dizem "entusiasmadas" com o Brasil de hoje. O contentamento geral com o país está em elevação: o Brasil foi o mais bem avaliado em 2010 entre os 13 países em que a pesquisa é realizada, ressalta o vice-presidente da empresa, Miltonleise Carreiro Filho. Mais de 50% dos brasileiros acreditam que o padrão de vida, a situação financeira, a capacidade de compras para o lar e os investimentos vão crescer em 2011. RENDA MÉDIA O ano de 2010 foi de grande aumento da renda média dos brasileiros de todas as classes e regiões, uma alta que se mostrou mais acentuada nas classes DE, cuja renda familiar

http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/pesquisa/13376/classe-d-e-a-bola-da-vez.html

Page 88: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

http://www.google.com.br/imgres?q=ascens%C3%A3o+classe+d&um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=717&tbm=isch&tbnid=EQdCF5AfoRJjHM:&imgrefurl=http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/pesquisa/13376/classe-d-e-a-bola-da-vez.html&docid=jrVYnHj0noExXM&imgurl=http://www.mundodomarketing.com.br/images/materias/classeD.jpg&w=600&h=861&ei=MQsYUYCeCO-w0AHWw4GYDQ&zoom=1&ved=1t:3588,r:20,s:0,i:147&iact=rc&dur=1455&sig=111815728119848789611&page=2&tbnh=196&tbnw=136&start=16&ndsp=21&tx=70&ty=113

Page 89: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Depois de todas as atenções voltadas para a classe C, chega a hora da classe D. Com R$ 381 bilhões para gastar em 2010 e expectativa de que a massa de renda ultrapasse a da classe B ainda este ano, é na D que o mercado encontra novos consumidores. Com o perfil de consumo diferente de todas as outras classes sociais, já que não pode arriscar e precisa fazer o orçamento render, as famílias da base da pirâmide aparecem como um desafio para o mercado, mas podem ser uma grande oportunidade para as empresas que conseguirem entendê-las. Com uma cesta de produtos ainda reduzida, se comparada ao consumo das outras classes, esses consumidores estão em ascensão. O número de categorias consumidas passou de 21, em 2002, para 34, em 2009, segundo o estudo Tendências da Maioria, realizado pelo Datafolha/Data Popular e obtida com exclusividade pelo Mundo do Marketing. Entre os produtos que entraram para a lista de compras recentemente estão suco pronto, massa instantânea, detergente líquido, molho de tomate, creme de cabelo e amaciante de roupa. Esse número tende a crescer e não se limita ao consumo de massa. Em 2010, estes consumidores pretendem adquirir computador, geladeira, moto, carro e viagens de avião. O segredo para vender para eles está em desvendar as diferenças e características desta classe, que muitas vezes se assemelham às da classe C. Saem na frente as marcas que apoiarem este consumidor no momento em que ele ingressa no mercado de consumo. “O consumidor de classe D está sendo apresentado agora ao universo das marcas. Aquelas que souberem ensiná-lo que marca não é apenas status, mas que funciona como avalista de qualidade de um produto, tendem a ter a fidelidade desse público”, aponta Renato Meirelles, Sócio-diretor do Data Popular, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Page 90: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 91: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Em ascensão, classe D mostra sua cara Tamanho da fonte: A- A+ Aumento da renda, maximização do número de parcelas e do crédito bancário e a queda das taxas de juros podem explicar o poder de compra da chamada Classe D (veja infográfico sobre as classes sociais). Até o final de 2012, a Classe D deve consumir R$409 bilhões. Essa considerável parcela da população chama cada vez mais a atenção das empresas e consome bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos. As compras são feitas, sobretudo, a prazo. O computador com acesso à internet, os três aparelhos de televisão, o DVD, a geladeira, o fogão, a cafeteira, o micro-ondas e a máquina de lavar de Sônia Maria Vasconcelos Silva, 55, cambista de jogo do bicho, foram adquiridos por meio de compras parceladas. “Eu sempre compro parcelado, mas no máximo de cinco vezes. É mais rápido pra pagar”, conta a mulher, que mora com mais seis pessoas e sustenta a casa sozinha. A TV 32’’ de Sônia foi paga em dez parcelas. “Foi R$1.480. Eu sempre quis uma assim”, diz. Há dez anos ela mora de aluguel, o que equivale à despesa de R$600 mensais. A renda não é fixa, mas levando em consideração o número de pessoas que residem com Sônia, pode-se afirmar que fazem parte de uma família Classe D, atraída às lojas pelos prazos a perder de vista. Os prazos largos de pagamento são reflexo de uma nova postura do mercado, que representa lucratividade. “As lojas disponibilizam esses prazos para compras no cartão de crédito externo, não é mais no crediário próprio. Como os juros do cartão são muito altos, os consumidores

Page 92: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 93: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Erradicar a miséria é possível O governo Dilma terá uma meta-síntese: zerar o número de brasileiros abaixo da linha de pobreza. E ela acredita que isso pode ser alcançado até 2014 Por Rosenildo Gomes Ferreira De Getúlio Vargas a Luiz Inácio Lula da Silva, todos os presidentes da República chegaram ao poder com um objetivo. O primeiro deles implantou as leis trabalhistas. Juscelino Kubitschek interiorizou o desenvolvimento econômico, com a construção de Brasília. Collor tentou, com apenas um ippon, aniquilar a inflação. Essa tarefa acabou sendo conseguida por Fernando Henrique, o presidente do Plano Real. Lula, por sua vez, foi quem mais apostou na inclusão social. E Dilma Rousseff? Bem, a primeira mulher a ocupar o cargo mais importante da nação tem objetivos bem concretos para seu mandato.

Page 94: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O principal deles é acabar com a extrema pobreza, jargão usado pelos economistas para falar de miséria. E não parece ser uma tarefa impossível. Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicam que é possível eliminar essa chaga social até 2016 – ao todo, são 18 milhões de brasileiros nessa condição. Dilma, porém, se mostra mais ambiciosa. Acredita que dá para finalizar a tarefa já em 2014. “Mantido o padrão de distribuição de renda e crescimento econômico do governo Lula, a previsão do Ipea é factível. Contudo, acho que devemos ser mais ousados”, afirma. Trata-se de uma grande evolução nesse debate. Especialmente quando o confrontamos com as correntes majoritárias do pensamento econômico das décadas de 1970 e 1980 que pregavam ser necessário, primeiro, ampliar o bolo para depois dividi-lo. Nos últimos oito anos, ficou claro que havia alternativa. O fim da inflação e a adoção de políticas sociais mais vigorosas fizeram emergir um contingente de novos consumidores, que faziam parte da classe C. São mais de 42 milhões de brasileiros, o equivalente a uma Espanha, que até bem pouco tempo atrás estavam à margem do consumo. Com mais dinheiro no bolso, eles trataram de mobiliar a casa, investir na educação dos filhos e consumir itens até então inimagináveis. Viajar de avião deixou de ser um sonho distante. Estudo da consultoria Data Popular indica que 54% das pessoas que usaram esse meio de transporte, em 2009, pertenciam à classe C. E mais.

Page 95: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

O estudo aponta que 2,4 milhões de brasileiros de baixa renda deverão entrar em um avião pela primeira vez em 2011. “A classe C é o motor do crescimento do Brasil”, aponta Renato Meirelles, sócio-diretor da Data Popular, empresa de pesquisa especializada em consumo popular. O setor de aviação, na verdade, é uma das últimas atividades a se beneficiar do voraz apetite da classe C. A maior abertura do crédito também abriu as portas desse mundo para os integrantes de um nível abaixo da pirâmide: a classe D. Mais importante que beneficar pessoas individual-mente, a ampliação da renda teve impacto direto no desenvolvimento da economia. Os setores industrial, comercial e de serviços cresceram graças a brasileiros como a paulistana Altina Cristina dos Santos, 36 anos. Casada e mãe de três filhos, ela exibe orgulhosa o computador que deu de presente ao caçula. Mas quem enfeita a sala de sua casa, no Jardim São Luís, periferia da zona sul de São Paulo, é uma vistosa tevê de plasma de 50 polegadas.

Page 96: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Paga em suaves prestações. Esses mimos foram obtidos com o dinheiro ganho no salão de beleza improvisado que ela montou no quintal da residência. “Minha vida melhorou muito nos últimos anos”, diz Altina, que, agora, atende uma clientela limitada para poder passar mais tempo com o netinho que acaba de nascer. Os números mostram que existem milhares de Altinas espalhadas pelo País. Gente que se beneficiou de uma política de distribuição de renda que começou a ser tocada de forma mais vigorosa a partir do governo Lula. No período 1985-2010, o gasto social subiu de 13% do PIB para 23%. "Trata-se de um patamar semelhante ao de países ricos. Mas ainda há muito a ser feito”, destaca Márcio Pochmann, presidente do Ipea. O economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, concorda. Defende, no entanto, uma abordagem mais vigorosa, que priorize apenas quem está abaixo da linha da miséria. “O governo, em todas as esferas, poderia ter feito muito mais, caso tivesse focado suas ações sociais somente na base da pirâmide”, pontua Neri.

Page 97: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Pelas contas do economista, o custo de medidas desse porte é plenamente aceitável: “Bastaria destinar R$ 21 bilhões por ano a programas de complementação de renda”, diz o economista. Independentemente da fórmula, existe um consenso de que essa luta é possível.

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/39928_ERRADICAR+A+MISERIA+E+POSSIVEL

Page 98: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 99: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 100: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/39393_40+ANOS+EM+QUATRO

40 anos em quatro? Mineira, Dilma quer seguir o modelo de JK na presidência. O que significa gastar bilhões para modernizar a infraestrutura Por Guilherme Queiroz Mineiro de Diamantina, Juscelino Kubitschek chegou à Presidência da República em 1956 amparado pelo ambicioso Plano de Metas e a promessa de fazer o Brasil crescer “50 anos em 5” com investimentos massivos em energia e transporte. Mineira de Belo Horizonte, Dilma Rousseff quer agora aplicar o mesmo binômio para alavancar o crescimento da economia brasileira no século 21. Seu plano é o PAC 2, um compêndio de R$ 1,59 trilhão em projetos até 2014. No setor energético, são R$ 465,5 bilhões para explorar a camada pré-sal, com reservas estimadas entre 15 e 20 bilhões de barris de petróleo, e entregar 54 usinas hidrelétricas, incluindo a conclusão de grandes obras como as de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, e de Belo Monte, no rio Xingu.

Page 101: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Para o transporte, há R$ 104,5 bilhões em investimentos para oito mil quilômetros de novas rodovias e o mais ousado dos projetos: a construção do trem de alta velocidade entre São Paulo e o Rio de Janeiro, orçado em R$ 34 bilhões. Dilma pretende vencer os “pontos de estrangulamento” para a economia crescer de forma sustentável. Um plano que, se der certo, pode gerar até 2,83 milhões de empregos e dinamizar a economia onde houver um canteiro de obras e operários trabalhando. “O próximo governo vai ter de aumentar significativamente os investimentos em infraestrutura”, dizia Antônio Palocci, um dos coordenadores da campanha de Dilma, em encontros com empresários. A afirmação decorre de uma realidade inapelável. Sede da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil deve passar por uma transformação inédita no transporte público. Será preciso, por exemplo, ampliar os aeroportos, hoje saturados, para acomodar uma demanda de até 159 milhões de passageiros e que pode ficar ainda maior. “Temos um planejamento para uma alta de 8,5% ao ano. E já estamos crescendo a taxas de 20%”, relata Ronaldo Jenkins, diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas. Para atender ao movimento crescente, a Infraero já lançou um plano de R$ 6,4 bilhões e as primeiras obras devem sair do papel no início de 2011. “Estamos executando várias etapas: estudos técnicos, abertura de licitação e realização de obras, como o pátio de aeronaves de Guarulhos”, disse à DINHEIRO Jaime Parreira, diretor de engenharia da Infraero.

Page 102: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 103: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Não são apenas os aeroportos que dão sinais de saturação. O aumento nas importações e a elevada demanda por commodities agrícolas e minerais lançaram luz sobre a falta de capacidade dos portos, por onde escoam 96% das exportações brasileiras, de atenderem à dinâmica de uma economia aquecida. Para reverter o quadro, o PAC 2 prevê R$ 4,8 bilhões em investimentos para os terminais portuários e aquaviários até 2014, por onde passam apenas 13% da carga transportada no País. A estimativa é elevar esse percentual para 29% até 2022, com ganhos de produtividade para as exportações brasileiras.

Page 104: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

“Podemos ter uma redução de 15% no custo do frete na soja produzida em Mato Grosso”, explica Fernando Fialho, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Com mais e melhores estradas, portos e aeroportos, o Brasil comportaria maiores taxas de crescimento. Poderia ainda corrigir uma deficiência histórica da economia brasileira: a falta de competitividade em relação a outras economias de seu porte. Essa tarefa passa pela simplificação do labirinto tributário brasileiro. “Sempre que se pergunta a ranking de competitividade do Banco Mundial, o Brasil está em 58ª posição entre as 139 nações avaliadas. Em relação ao peso da carga tributária, porém, o País despenca para a última colocação.

Page 105: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Remover os tributos sobre investimentos seria um bom começo. Desde 2003, os recursos alocados no setor de infraestrutura saltaram de R$ 58,2 bilhões para os atuais R$ 121,9 bilhões ao ano. Embora marquem um notável avanço para os padrões brasileiros, ainda é pouco para um País que pretende crescer na casa de 6%. Estima-se que para que a economia se expanda sem atolar nos gargalos estruturais, seriam necessários pelo menos R$ 161 bilhões. Ao contrário de JK, porém, Dilma assumirá o governo com o caminho rumo ao crescimento. A indústria naval, por exemplo, renasceu das cinzas com 240 encomendas avaliadas em R$ 10,4 bilhões nos últimos cinco anos. Decadente há décadas, a malha ferroviária ressurge com três mil quilômetros de trilhos em construção. “O Brasil está num caminho que o colocará numa situação de privilégio no contexto mundial”, resume Osvaldo Kacef, diretor de desenvolvimento econômico da Comissão Econômica da América Latina (Cepal).

Page 107: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

Page 108: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/39928_ERRADICAR+A+MISERIA+E+POSSIVEL Charges http://www.nanihumor.com/2010/05/tiras-bancos-descobrem-classe-d.html

Page 109: Ascensão classes c e d

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Atualidades/Geografia