as raízes africanas da cultura brasileira
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As raízes africanas da cultura brasileira. O Samba. Origem da palavra. O nome samba é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado. Uma mistura de ritmos. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
As raízes africanas da cultura brasileira
O Samba
Origem da palavra
O nome samba é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado.
Uma mistura de ritmos
Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo. O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.
As escolas de samba
O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.
A perseguição ao samba
O samba, na época em que era marginalizado e perseguido, se refugiava nos morros, desencadeando o surgimento dos “ranchos”, agremiações que se organizavam em bloco e desciam para tocar e cantar no asfalto. Quando o “partido alto” subiu para o morro, encontrou uma batida mais forte,deste encontro surge o samba-enredo.
Para fugir das perseguições, o niteroiense Ismael Silva, criado no morro de São Carlos, na Cidade do Rio de Janeiro, registra o seu rancho com o nome de Grêmio Recreativo Escola de Samba Deixa Falar, primeira escola de samba do Rio. Meses depois, Cartola,Carlos Cachaça e amigos fundam a Estação Primeira de Mangueira.
Deixa Falar: a primeira escola de samba
O samba desce o morro
O samba, antes reprimido e perseguido, pouco a pouco conquista os teatros, as rádios e o carnaval, festa popular dominada anteriormente pelas polcas européias e marchinhas. Valorizado como música mestiça, projeta para todo o país nomes como Noel Rosa, Ismael Silva, Almirante, Lamartine Babo, João da Bahiana, Cartola, entre outros.
Ismael Silva
Cartola
Noel Rosa
Lamartine Babo
Mulato Bamba – Noel RosaEsse mulato forte é do Salgueiro.Passear no tintureiro é o seu esporte,Já nasceu com sorte e desde pirralho
Vive às custas do baralho,Nunca viu trabalho.
E quando tira um samba é novidade,Quer no morro ou na cidade,
Ele sempre foi o bamba.As morenas do lugar vivem a se lamentar
Por saber que ele não quer se apaixonar por mulher.
O mulato é de fato,E sabe fazer frente a qualquer valente
Mas não quer saber de fita nem com mulher bonita.Sei que ele anda agora aborrecido
Por que vive perseguidoSempre, a toda horaEle vai-se embora
Para se livrarDo feitiço e do azarDas morenas de lá.
Eu sei que o morro inteiro vai sentirQuando o mulato partir
Dando adeus para o Salgueiro.As morenas vão chorar,Vão pedir pra ele voltar
E ele não diz com desdém:-Quem tudo quer, nada tem.
Não tem tradução – Noel Rosa
O cinema falado é o grande culpado da transformaçãoDessa gente que sente que um barracão prende mais que o xadrez
Lá no morro, seu eu fizer uma falsetaA Risoleta desiste logo do francês e do Inglês
A gíria que o nosso morro criouBem cedo a cidade aceitou e usou
Mais tarde o malandro deixou de sambar, dando pinoteNa gafieira dançando o Fox-Trote
Essa gente hoje em dia que tem a mania da exibiçãoNão entende que o samba não tem tradução no idioma francês
Tudo aquilo que o malandro pronunciaCom voz macia é brasileiro, já passou de português
Amor lá no morro é amor pra chuchuA gíria do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô JohnnySó pode ser conversa de telefone...
Referências Bibliográficas
http://www.infoescola.com/musica/samba/
http://www.sambacarioca.com.br/historia-do-samba.html
www.vagalume.com.br
Referência das imagens
Ismael Silva:http://jeitofemininodeser.fashionblog.com.br/121510/Make-de-Carnaval/
Escola de samba Deixa Falar:http://aladebaianas.com.br/w/femininas/186-ismael-silva-professor-de-samba
Cartolahttp://rzeusnet-ventonolitoral.blogspot.com.br/2011/06/
cartola-1908.html