as muitas formas de comunicarmonos

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As muitas formas de comunicarmo-nos José Manuel Moran Diretor Acadêmico da Faculdade Sumaré-SP e Ex-professor da ECA-USP Trecho do segundo capítulo do livro Desafios na comunicação pessoal , 3ª ed, Paulinas, 2007, p.43-50. Apresentação Vivemos formas diferentes de comunicação, que expressam múltiplas situações pessoais, interpessoais, grupais e sociais de conhecer, sentir e viver, que são dinâmicas, que vão evoluindo, modificando-se, modificando-nos e modificando os outros. Há processos de comunicação superficiais -que expressam mais a exterioridade das coisas - e outros mais profundos- que relacionam o exterior com o interior, que desvendam quem somos, como pensamos, por que agimos de determinada forma. Há processos de comunicação mais autênticos- que expressam o que somos, até onde nos percebemos, que manifestam coerentemente a nossa percepção de nós mesmos e dos outros. Há processos de comunicação inautênticos,que não correspondem ao que percebemos, pensamos e sentimos, que servem a determinados propósitos, que podem levar-nos a deturpar a leitura que os outros fazem de nós - mais ou menos propositalmente. Há processos de comunicação que produzem mudanças,que nos modificam e modificam outras pessoas, enquanto outros processos não nos modificam, nos deixam onde estávamos, nos confirmam em nossos universos mentais pessoais ou grupais. A comunicação aparente É um processo de "comunicação" onde as pessoas falam e respondem, sem prestarem verdadeiramente atenção ao outro e ao que ele está dizendo. Cada um precisa "desabafar", ter alguém com quem conversar. Se a necessidade é forte e de ambas as partes, a "comunicação" se transforma num diálogo animado, mas "de surdos", porque cada um fala de si, extravasa suas idéias, sentimentos, necessidades. Ambos falam, sem comunicar-se verdadeiramente. É um tipo de interação importante, porque ajuda a desanuviar a tensão pessoal, a sentir-se vivo. É uma comunicação unidirecional, de uma direção só: A fala para B e B fala para A, mas o que dizem realmente é pouco significativo para o outro, porque este também desabafa, está expressando suas necessidades. Não há troca, mas a utilização do outro como interlocutor visível. Sirvo-me do outro para dizer o que quero. A sua resposta não é significativa, não modifica o que digo, porque na realidade estou mais atento ao que tenho a dizer do que ao que o outro me está falando. Interessa falar, não tanto que o outro fale, mesmo que haja diálogo aparente. Duas pessoas podem estar conversando durante horas dentro deste tipo de interação aparente. Uma variante da comunicação aparente é a de duas ou mais pessoas que já estão prevenidas em relação às outras e que já sabem de antemão (ou imaginam) o que elas vão dizer, como pensam, que respostas vão dar. Com isso,

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As Muitas Formas de Comunicarmonos

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  • As muitas formas de comunicarmo-nos

    Jos Manuel Moran Diretor Acadmico da Faculdade Sumar-SP e Ex-professor da ECA-USP Trecho do segundo captulo do livro Desafios na comunicao pessoal, 3 ed, Paulinas, 2007, p.43-50.

    Apresentao

    Vivemos formas diferentes de comunicao, que expressam mltiplas situaes pessoais, interpessoais, grupais e sociais de conhecer, sentir e viver, que so dinmicas, que vo evoluindo, modificando-se, modificando-nos e modificando os outros.

    H processos de comunicao superficiais -que expressam mais a exterioridade das coisas - e outros mais profundos- que relacionam o exterior com o interior, que desvendam quem somos, como pensamos, por que agimos de determinada forma.

    H processos de comunicao mais autnticos- que expressam o que somos, at onde nos percebemos, que manifestam coerentemente a nossa percepo de ns mesmos e dos outros. H processos de comunicao inautnticos,que no correspondem ao que percebemos, pensamos e sentimos, que servem a determinados propsitos, que podem levar-nos a deturpar a leitura que os outros fazem de ns - mais ou menos propositalmente.

    H processos de comunicao que produzem mudanas,que nos modificam e modificam outras pessoas, enquanto outros processos no nos modificam, nos deixam onde estvamos, nos confirmam em nossos universos mentais pessoais ou grupais.

    A comunicao aparente

    um processo de "comunicao" onde as pessoas falam e respondem, sem prestarem verdadeiramente ateno ao outro e ao que ele est dizendo. Cada um precisa "desabafar", ter algum com quem conversar. Se a necessidade forte e de ambas as partes, a "comunicao" se transforma num dilogo animado, mas "de surdos", porque cada um fala de si, extravasa suas idias, sentimentos, necessidades. Ambos falam, sem comunicar-se verdadeiramente. um tipo de interao importante, porque ajuda a desanuviar a tenso pessoal, a sentir-se vivo. uma comunicao unidirecional, de uma direo s: A fala para B e B fala para A, mas o que dizem realmente pouco significativo para o outro, porque este tambm desabafa, est expressando suas necessidades.

    No h troca, mas a utilizao do outro como interlocutor visvel. Sirvo-me do outro para dizer o que quero. A sua resposta no significativa, no modifica o que digo, porque na realidade estou mais atento ao que tenho a dizer do que ao que o outro me est falando. Interessa falar, no tanto que o outro fale, mesmo que haja dilogo aparente. Duas pessoas podem estar conversando durante horas dentro deste tipo de interao aparente.

    Uma variante da comunicao aparente a de duas ou mais pessoas que j esto prevenidas em relao s outras e que j sabem de antemo (ou imaginam) o que elas vo dizer, como pensam, que respostas vo dar. Com isso,

  • no esto atentas a qualquer informao nova, porque no a esperam de antemo. Vo para a interao na realidade para um confronto ou para um convencimento. Eu vou mudar o outro, no a interagir com ele. Vou impor o meu ponto de vista.

    Muitas interaes educacionais so deste tipo. O professor acha que a sua fala importante, e o aluno quer ser ouvido. Em determinados momentos se encontram e pode acontecer um dilogo de surdos. O professor, que tem mais poder, pode sair do encontro satisfeito por ter feito prevalecer os seus pontos de vista, por ter "ouvido" os alunos. Mas provavelmente, eles saram desiludidos, porque perceberam a distncia, a arrogncia e a manipulao disfarada na linguagem do professor.

    Muitos casais conversam muito. Olhando de fora parece que interagem, mas se as posies e expectativas j esto pr-definidas, a interao ser muito mais aparente que real. A interao dos que querem convencer-nos, dos donos da verdade, dos que se acham superiores costuma ser aparente, porque ambos no se escutam. O que quer convencer, repete sempre os mesmos argumentos; o outro faz que ouve e continua "na dele".

    Pais e filhos costumam, com freqncia, ter interaes superficiais baseadas na avaliao prvia que uns tm dos outros. H pais que aconsideram que seus filhos precisam ser orientados em tudo, pela sua inexperincia. Por sua vez esses filhos "acham os pais caretas", cheios de desconfiana e repetitivos: sempre do os mesmos conselhos. Neste caso, podem estar juntos, "conversar", mas ser uma conversa surda, que provavelmente terminar em fracasso.

    A comunicao superficial

    uma interao limitada, com trocas previsveis sobre temas socialmente definidos e com limites pr-estabelecidos - culturalmente ou pelos grupos e indivduos. So trocas de mensagens sobre assuntos especficos e que no expem muito a intimidade de cada um, por exemplo sobre futebol ou fofocas de pessoas ou artistas, em reunies sociais, festas, bate-papos. Fala-se animadamente, mas sem interao pessoal, sem revelar o eu profundo a no ser neste campo especfico. So processos teis de manuteno dos vnculos dentro de um grupo ou comunidade, mas que pouco revelam dos indivduos, porque eles se escondem, no querem se expor ou o fazem somente em outros espaos mais restritos.

    O trabalho profissional importante - alm das suas dimenses econmicas e de valorizao pessoal - como espao de comunicao. Nele encontramos espaos de conversa superficial, ritual, de aceitao grupal, de desabafo. No so interaes profundas, mas esse contato fundamental para muitos, carentes de outras formas de comunicao mais rica.

    Na sociedade urbana, muitas pessoas passam a maior parte do tempo em trocas limitadas - almoos de negcios, jantares sociais -, onde o importante mostrar que continuam vinculados a determinados grupos, em que no convm se expor pessoalmente. Por isso essas interaes so rituais, previsveis, pouco profundas e, a longo prazo, frustrantes, se no vm acompanhadas de outras formas de comunicao mais profundas, em outros momentos, com outras pessoas.

    Na cidade grande fcil viver em contnuas interaes superficiais, em contato com muitas pessoas, em diferentes situaes pessoais, profissionais e grupais. So formas de comunicao que ocupam, entretm, mas que no preenchem totalmente, se no estiverem acompanhadas de outras interaes mais autnticas, mais profundas.

    A complexidade da vida urbana, a competio feroz pela sobrevivncia dificultam a possibilidade de desenvolver processos de comunicao pessoais e grupais mais profundos. Na falta dessas interaes pessoais, muitos se relacionam com as mdias, principalmente com a televiso, num tipo de interao virtual, que se d principalmente no imaginrio de cada um. Todos nos "encontramos" na televiso, s que terminamos

  • refletindo pedaos de ns nas vrias telas. Na televiso procuramos dimenses da vida mal preenchidas no cotidiano.

    A "comunicao" autoritria

    uma troca ou interao dentro de um sistema fechado, onde se expressam relaes de poder, de dominao. uma troca desigual - em que um fala e o outro assente - baseada no poder econmico, poltico, intelectual ou religioso. uma fala onde quem tem algum poder procura dominar o outro, impor seus pontos de vista, controlar. O outro se transforma em "receptor", destinatrio e s pode concordar com o emissor.

    H uma interao autoritria explcita, clara e outra, implcita, camuflada. A maior parte das interaes autoritrias disfarada. A implcita mais difcil de perceber, porque vem camuflada dentro de uma roupagem participativa, que convida para a colaborao, o que a assemelha, num primeiro momento, interao real. Normalmente ningum quer mostrar-se impositivo. Os maiores ditadores justificam sua truculncia com uma linguagem triunfalista, cheia de promessas, de realizaes, de paternalismo. Decidem por ns. "Sabem o que melhor para ns". E disfaram a dominao com apelos afetivos ao patriotismo, grandeza, "me ptria". Em outras instncias, como a familiar e a educacional, o autoritarismo se mascara mediante expresses afetivas de interesse pelo filho, pelo aluno, pelo uso de diminutivos carinhosos, pela bajulao. uma fala que simula interao, preocupao e escamoteia todos os mecanismos de controle.

    Em um colgio importante de So Paulo, o que mais reclamavam os alunos no era da competncia dos professores, mas da disparidade entre o discurso liberal, participativo dos diretores e professores e a prtica disfaradamente autoritria. Os alunos constatavam que as suas mensagens no obtinham repercusso real. As reunies eram mais formais do que efetivas, eram mais para apresentar decises prvias do que para buscar solues em conjunto.

    Na medida em que vamos avanando na compreenso da "realidade", preferimos que o autoritarismo seja explcito do que camuflado. Se est explcito, evidente, torna-se mais fcil saber como lidar com ele. As interaes autoritrias camufladas perpetuam o controle e dificultam a nossa evoluo pessoal, grupal e institucional.

    O capitalismo, quanto mais avana, mais refina sua linguagem - cada vez mais humanista - e esconde os mecanismos de dominao. O marketing a cincia aplicada ao controle, manipulao disfarada de preocupao humanitria. Os cigarros "Free" dizem que esto querendo que os jovens sejam "livres", que tenham algo em comum. Apelam para o compartilhamento de aspectos da vida, associando-os a um produto que vicia e que colabora para a destruio deles mesmos.

    A comunicao real

    Na interao real os parceiros esto abertos e querem trocar idias, vivncias, experincias, das quais ambos saem enriquecidos. O discurso franco, objetivo, participativo. A fala do outro tem repercusso em mim, me ajuda a pensar e a, eventualmente, modificar-me. H graus diferentes de interao real e de comunicao, mas o importante essa atitude de busca, de querer comunicar-se, de trocar, crescer, de sair de onde estamos. essa a verdadeira interao, comunicao, onde no h jogos rituais, nem jogos de poder, mas atitudes de comunicao honesta, crescente e dinmica.

  • H vrios graus de comunicao real. O primeiro acontece, por exemplo, numa conversa ocasional entre duas pessoas que falam e se ouvem de forma animada e aberta. Pode existir uma comunicao viva, mas sem levar necessariamente a sua continuidade.

    Num segundo grau, vemos a comunicao aberta entre duas ou mais pessoas, que interagem habitualmente. a comunicao entre alguns colegas de trabalho, entre amigos, entre alguns professores e alunos. Eles j vm desenvolvendo roteiros de interao, onde os dois lados se respeitam e querem aprender. A comunicao os leva a avanar, a perceber melhor, a ajudar-se mais, a produzir novas propostas de trabalho, de ao.

    Num terceiro grau, observamos a interao entre pessoas que se comunicam profundamente, que tm seus prprios cdigos verbais e no verbais. a comunicao das pessoas que desenvolvem relaes afetivas maduras, que crescem em riqueza, em abrangncia. Pessoas bem resolvidas, evoludas, abertas, flexveis podem avanar nestes nveis mais profundos de comunicao. Essa comunicao pode chegar a superar tempo e espao, quando pessoas interagem distncia, sem contato fsico, por telepatia, atravs de processos de comunicao extra-sensorial, de pr-cognio, de comunho "espiritual" plena, o que parece acontecer em poucos.

    Os nveis de comunicao apontados - mais superficiais ou profundos, mais autnticos ou inautnticos - se do em vrias instncias: na comunicao pessoal (de cada um para consigo), na comunicao interpessoal (de um com um ou com alguns), na comunicao grupal, organizacional e na social ou coletiva.

    Gerenciar bem as formas de comunicar-se

    O campo onde se decide realmente a comunicao o pessoal, o intrapessoal, que interfere profundamente nas outras formas de comunicao. Aprendemos pela comunicao pessoal, a que se desenvolve dentro de ns: nossas falas internas, os dilogos tensos entre as vrias tendncias conflitantes, a fala emocional e a racional, a fala consciente e a inconsciente, a fala do passado e a do presente, as falas introjetadas e as novas falas, as falas do desejo e as do medo, as do real e as do imaginrio, as que provm da informao e as que provm da ao, a comunicao das sensaes, das intuies e das idias. A comunicao mais difcil a intrapessoal: conseguir expressar as mltiplas vozes que se manifestam em ns, coorden-las, integr-las e orient-las para uma vivncia cada vez mais enriquecedora.

    Pela comunicao intrapessoal procuramos equilibrar as nossas contradies, comunicar-nos entre o nosso universo organizado e o desorganizado, o visvel e o invisvel, entre o que controlamos e o que se nos escapa. Comunicamo-nos melhor se aprendemos a dialogar com as nossas tendncias contraditrias.

    A sociedade ps-moderna est fragmentada, desiludida. A leitura das manifestaes aparentes pode induzir ao niilismo, ao desespero. Mas, nesta etapa de busca de novos paradigmas, de novos referenciais, h uma procura pelo reencontro, pela integrao. S que a sociedade no quer apoiar-se mais nas velhas explicaes, nos velhos mitos que procuravam explicar tudo.

    Comunicar-se pessoalmente aceitar as inmeras dificuldades em sermos coerentes, em vivenciar o que racionalizamos, em assumir o lado, complicado da nossa existncia. Comunicar-nos continuar mantendo os caminhos da interao confiante, mesmo nas etapas mais perturbadoras, em que no enxergamos nada, em que parece que nada mais faz sentido e que a humanidade no tem mais jeito.

    Pela comunicao pessoal podemos integrar corpo e mente, as sensaes, as emoes, a razo, a intuio. Podemos perceber, sentir, entender, compreender, agir dentro da nossa forma de estar no mundo, integrando a nossa histria pessoal, nossas qualidades e defeitos, nossas caractersticas, dentro do ritmo que nos possvel.

    Aprendemos e evolumos tambm pela comunicao com os outros, pelas mltiplas formas de comunicao interpessoal. Recebemos informaes, afeto, crticas, vises de mundo, interaes e fazemos o mesmo com os outros. Servimos aos outros de espelho e nos espelhamos neles e por meio deles. Captamos nos demais o que

  • nos interessa, o que tem a ver conosco, o que desejamos e odiamos, o que nos atrai e o que nos repugna (mas que se relaciona conosco).

    Pela comunicao interpessoal expressamos o melhor de ns e buscamos tambm o nosso eixo, encontrar-nos, compreender-nos a partir de como os outros nos vem. Aprendemos a confiar e a desconfiar, a amar e a odiar, a sentir e a compreender, a compartilhar e a fechar-nos. Pela comunicao interpessoal procuramos o que nos falta, nos encontramos ou escondemos de ns mesmos, nos realizamos e frustramos, triunfamos e fracassamos.

    H comunicaes interpessoais superficiais, episdicas, temporrias, dirigidas para objetivos especficos e h outras mais profundas, ricas, estveis, intensas, decisivas. As interaes que mexem com os sentimentos, com o afeto so as mais significativas, as que mais nos influenciam. Pela comunicao crescemos, evolumos, mas tambm nos escondemos. Se no estou bem comigo, posso passar a vida correndo atrs de que outros me completem, de que me preencham, tornando-me dependente deles.

    Vivemos processos de comunicao autnticos e inautnticos. Autnticos, quando h uma correspondncia entre o que percebemos e o que comunicamos; e inautnticos, quando nos ocultamos (ou tentamos ocultar-nos atravs de palavras ou de mscaras), quando representamos personagens que no so nossos, ou quando os outros se escondem tambm de ns. Se conseguimos desenvolver processos de comunicao autnticos, aprenderemos mais, evoluiremos mais, ampliaremos nossos horizontes emocionais e intelectuais de forma poderosa. Se predominam em ns processos de comunicao inautnticos, cresceremos cada vez menos, perderemos a confiana nos outros e principalmente em ns mesmos.

    Pela comunicao interpessoal vamos criando junto com outras pessoas novas realidades, vamos modificando nossa forma de ver e a delas, vamos ajudando-nos a perceber melhor um mesmo assunto, a modificar algum aspecto do nosso mundo. Podemos criar um novo produto, um novo enfoque no campo intelectual, um novo mercado, uma nova relao afetiva, um novo filho. Modificamo-nos pessoalmente e modificamos os outros.

    Em cada um de ns se definem as mudanas mais radicais que afetaro a toda a sociedade. Quanto mais livre a pessoa, melhor se comunica. Quantas mais pessoas conseguirem mudar, evoluir, tornar-se mais flexveis, ricas, generosas - pessoalmente e em grupo - mais facilmente a sociedade evoluir. A mudana pessoal a pedra de toque para as mudanas grupais, organizacionais e sociais.

    Encontrado em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/muitas.htm

    Acessado em :12/06/2009