as emoções

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1. Respostas a estímulos externos (mais frequente) e também a estímulosinternos, que se traduz em reacções fisiológicas, comportamentais, cognitivas,afectivas e sentimentais.

2. São, em geral, publicamente observáveis .

3.São algo que acontece de repente, de forma brusca.

4.Não requerem consciência e a sua duração é relativamente limitada.

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O cérebro desempenha um papel importante nas emoções.Um dos sistemas subcorticais responsáveis pelo desencadeamentode emoções como o medo e a raiva é o sistema límbico. Uma dassuas estruturas mais importantes é a amígdala.Uma pequena estrutura em forma de almôndega, a amígdala foiconsiderada o «centro da agressividade». Embora as raízes biológicasda agressividade sejam mais complexas do que essa designação nosdá a entender, a verdade é que a amígdala está envolvida naprodução dos impulsos agressivos e violentos, assim como na basede impulsos como o medo e a ansiedade.

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Passando do cérebro ao sistema nervoso em geral, há que salientaro papel do sistema nervoso autónomo, dividido em sistema nervososimpático e sistema nervoso parassimpático.Quando um acontecimento desencadeia uma resposta emocional, oorganismo prepara-se para a acção. Para nos mobilizar para a «luta»ou para a «fuga» decorrentes da raiva ou cólera e do medo, ohipotálamo ativa o sistema nervoso simpático e lança na correntesanguínea hormonas como a adrenalina mediante a estimulação dosistema glândulas endócrinas.

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O SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICOÉ a divisão do sistema nervoso autónomo queprepara o corpo para responder a situações detensão, de emergência. É o «sistema deemergência» do nosso organismo, activando-opara enfrentar problemas e ameaças.

As fibras do sistema nervoso simpático, quando por exemplo estamosassustados ou zangados, transportam mensagens que indicam aocorpo que se deve preparar para agir, podendo essa acção ser rápidaou desgastante. Respondendo a essas mensagens do sistemasimpático, o coração acelera, as pupilas dilatam-se, a digestão pára, arespiração acelera, etc. Estas respostas fisiológicas têm de ser de curtaduração, porque um prolongado estado de activação, de desgaste deenergia, conduz à exaustão e à deterioração física.

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O SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICOÉ a divisão do sistema nervoso autónomoresponsável pela manutenção e conservação dasreservas energéticas do organismo.

Quando já não é necessária a ativação do organismo para enfrentarsituações de stress ou de perigo, o sistema parassimpático acalma erelaxa o corpo, fazendo-o regressar ao estado de equilíbrio. Em suma,abranda os processos fisiológicos ativados pelo sistema simpático. Osistema simpático (dominante em momentos de tensão e quecontribui para o dispêndio de energias) e o sistema parassimpático(dominante em momentos de calma e que economiza e conserva asenergias) trabalham frequentemente em tandem, coordenam a suaactividade de modo a assegurar a manutenção do equilíbrio doorganismo.

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A teoria de James – Lange sobre asemoções.

As emoções resultam de estados fisiológicos desencadeados por estímulos ambientais.

Sermos desajeitados em público faz comque coremos e esta resposta físicaexprime – se como uma emoção: sentirvergonha.

As emoções sucedem às reações corporais.

James e Lange defenderam que as pessoas se sentem alegres porque riem esorriem, tristes porque choram, zangadas porque gritam e insultam eamedrontadas porque tremem.

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Estimulo emocional

Reacção emocional

Rótulo Cognitivo

Sentimento de Emoção

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A emoção tem sempre uma componentecognitiva. O pensamento é tambémresponsável por sentimentos de amor eódio, alegria e tristeza.

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Segundo Schachter, a experiência de uma emoção corresponde aum estado difuso e impreciso de excitação fisiológica. O quefazemos então? Utilizamos o contexto ou a situação que vivemospara que nos ajude a interpretar em termos cognitivos osignificado da excitação que sentimos. É esta interpretação que nosconduz à real experiência de uma emoção.

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Exemplo:Se virmos um urso à nossa frente, o organismo entra em estado dealerta e de excitação, começando o coração a bater fortemente. Deseguida, procuramos perceber porque estamos a reagir assim dado ocontexto ou situação. Como estamos perante um animal selvagem epotencialmente muito perigoso, a nossa excitação fisiológica éinterpretada como resultante de medo. A nossa emoção é entãonomeada «medo».

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Teoria Caraterização Exemplificação

James-Lange

Uma situação provoca umaexcitaçãofisiológica e uma resposta doorganismo.A nossa experiência da emoçãodá - se após a interpretação daresposta do organismo.

Regressa da escola de noite e ouvepassos atrás de si. O seu coraçãocomeça a bater forte e as suaspernas começam a tremer.Interpreta estas reaçõesfisiológicas como medo.

Schachter-Singer

Uma situação provoca umareacçãofisiológica. Devemos ser capazesde identificar a razão de ser daexcitação fisiológica de modo anomear a emoção.

Regressa da escola de noite e ouvepassos atrás de si. O seu coraçãocomeça a bater forte e as suaspernas começam a tremer. Sabeque caminhar sozinho à noitepode ser perigoso e por isso sentemedo.

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A componente social das emoçõescorresponde às manifestações exterioresdas emoções.

As nossas expressões faciais, os gestos, o tom de voz e a postura do corposão forma de expressão de estados emocionais. Algumas expressõesfaciais que acompanham as emoções são inatas e não variam de culturapara cultura. Mas outras formas de expressão emocional são influenciadaspela cultura e pelo modo como cada sociedade condiciona o modo detransmitir emoções.