as aventuras de vareta e seus amigos

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As Aventuras de Vareta e seus Amigos – O circo é uma estória repleta de magia e ação, onde os personagens principais ingressam numa luta contra o mal, viajando por um mudo repleto de seres fantasiosos.

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Ira J. Russo

As Aventuras de VARETA E SEUS

AMIGOS

O Circo

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Ira J. Russo

As Aventuras de VARETA E SEUS

AMIGOS

O Circo

são paulo - 2010

editora

Page 4: As aventuras de Vareta e seus amigos

Ao adquirir um livro você está remunerando o trabalho de escritores, diagramadores, ilustradores, revisores, livreiros e mais uma série de profissionais

responsáveis por transformar boas ideias em realidade e trazê-las até você.Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser copiada ou reproduzida por qualquer meio impresso, eletrônico ou que venha a ser criado,

sem o prévio e expresso consentimento dos editores.Impresso no Brasil. Printed in Brazil.

© Editora Lexia Ltda, 2010. São Paulo, SPCNPJ 11.605.752/0001-00

www.editoralexia.com

editora

Editores-responsáveisFabio Aguiar

Alexandra Aguiar

Projeto gráficoFabio Aguiar

RevisãoVasti Heiderich

DiagramaçãoEquipe Lexia

CapaIlustração: Vivianne Fair

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Agradecimentos

Agradeço ao meu marido Gilberto pela paciência.

Agradeço a minha filha Valéria por todo apoio. Por ter criado as duas cantigas: A Barca da Morte e o Navegador, especialmente para o meu livro.

Agradeço a minha amiga Célia por todo apoio e incentivo.

Agradeço as minhas irmãs por acreditarem em mim, e agra-deço a equipe da editora Lexia, aos editores Fábio e Alexandra por fazerem com que As aventuras de Vareta e seus amigos: O Circo, exista.

Muito obrigado a todos.

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Sumário

1. O Circo ............................................................................ 9

2. A História de Miguel ...................................................... 21

3. Tião – O Mago ............................................................ 41

4. Os Seres da Floresta ...................................................... 61

5. A Outra Dimensão ....................................................... 75

6. A Ilha dos Chacros ........................................................ 97

7. De Volta ao Circo ....................................................... 117

8. A Luta com os Chacros ................................................ 121

9. A Festa ....................................................................... 151

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O CIRCO

– VAREEETA! – Dona Francisca chamava seu filho da porta de casa.

Vareta correndo e saltando feito um serelepe se aproximou.– Onde você estava? – perguntou Dona Francisca.– Estava alimentando as galinhas. Também fui visitar o

potrinho que nasceu nesta madrugada. Ele é lindo! Marrom, com uma mancha branca entre os olhos. Será que eu posso escolher o nome dele?

– Quando seu pai voltar você fala com ele. Gostaria que você levasse um bolo à casa de Dona Ana.

– Mãe! Depois posso ir conhecer o circo? Combinei com Jacaré e o Bolota.

– Você está de férias, mas tem suas tarefas na fazenda. Já terminou o que seu pai pediu para fazer?

– Já fiz tudo que tinha pra fazer.– Então pode, mas não volte muito tarde.

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– Tá mãe.Vareta pegou o bolo que sua mãe lhe entregou dentro de

uma cesta e saiu correndo.– VAREETA! Não vá derrubar o bolo! – gritou Dona

Francisca.– Esse menino não para um minuto. Vive correndo,

por isso é magro e comprido – disse Dona Francisca ca-rinhosamente.

Vareta era um bom garoto. Cabelos pretos encaracolados e olhos negros como os do pai. Estava sempre pronto a ajudar. Na cidade todos gostavam muito dele. Morava numa fazenda no interior de São Paulo, chamada Santa Maria, próxima à fazenda Santa Bárbara, do seu amigo Jacaré e a do Bolota, chamada Santa Clara.

– Vamos encontrar o Jacaré, Pipoca? – disse Vareta para seu cachorro, um vira-lata muito esperto, branco, com algu-mas manchas marrom parecendo uma pipoca. Era seu grande amigo. Onde Vareta ia, Pipoca ia junto.

– As três fazendas têm nome de Santa. Acho que é para dar sorte – dizia Vareta para Pipoca, enquanto se aproxima-vam da fazenda de seu amigo Jacaré, que lhe esperava encos-tado na porteira.

– Oi Jacaré, vamos encontrar o Bolota? A gente entrega esse bolo para a mãe dele e depois podemos ir ao circo.

– Vamos, tô louco para ver o circo. Será que é legal? – perguntou Jacaré entusiasmado.

– Não sei, é o que veremos. Vamos logo.Lá foram eles andando com Pipoca correndo pra cá e pra

lá. Entregaram o bolo para Dona Ana, encontraram com Bo-lota e esperaram que ele pegasse um pedaço do bolo. Jacaré e Vareta, recusando o bolo, puseram-se a caminho da cidade para conhecer o circo.

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Lá estava ele. Majestoso, enorme, todo colorido brilhan-do ao sol.

– Puxa, ele é lindo! – disse Jacaré.– Ele é enorme! – disse Vareta.– Vamos mais perto para ver melhor? – perguntou Bolota.– Au, au! – Pipoca latiu abanando o rabinho.– Você também quer ir, Pipoca? Então vamos lá, turma!

– disse Vareta.O circo ficava num terreno grande, que era alugado, não

só para circos, como também para parques, quando estes apa-reciam. Como a cidade era pequena, não havia muita diver-são. A cidade possuía uma pequena igreja, um hospital, um mercado, a padaria, um cinema velho, a escola, que também era velha, mas bem conservada e uma delegacia. O delegado e o pai do Vareta eram amigos, estudaram juntos quando pe-quenos. Não perderam a amizade, mesmo quando seu pai foi para a faculdade e seu amigo seguiu carreira na polícia. Volta-ram para a cidadezinha com esposas: seu pai como agrônomo e o seu amigo Marcos como delegado da cidade.

– Sabe – disse Bolota –, eu acho que esse circo é o maior e o mais bonito que já apareceu aqui.

– Também acho – disseram Jacaré e Vareta ao mesmo tempo.

Chegando à entrada do circo, viram um grande por-tão com dois pilares enormes, um de cada lado, pintados em listras horizontais com cores vivas: verde, vermelho, azul e amarelo.

No meio e no alto, um grande arco vermelho escrito em azul: CIRCO MÁGICO. Num dos pilares havia uma placa escrita: Se você quer alegria e magia venha nos visitar.

E no outro pilar outra placa: Todos os sábados e domin-gos às 16:00 h.

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Um pouco distante da entrada, com suas bandeirolas co-loridas tremulando ao vento, o circo chegava a assustar de tão imponente que era. Os meninos viram um pequeno movi-mento de pessoas cuidando de seus afazeres no circo.

– Vocês viram que estranho? – perguntou Vareta – Acho que eles estão cuidando dos animais e da limpeza do circo!

– Ora, mas é claro! – disse Bolota – O circo tem várias pessoas e animais, eles precisam cuidar de tudo para o espe-táculo do fim de semana.

– É, eu sei! – disse Vareta – Só que as pessoas que estão trabalhando são crianças, não vejo nenhum adulto. São crian-ças como nós, não é estranho?

– Ora! – exclamou Bolota novamente – Eles devem ser filhos dos artistas do circo.

– Eu também estou achando estranho! – disse Jacaré – Não tem adulto ajudando.

– Temos que verificar, saber o que está acontecendo. Va-mos dar a volta por trás do circo onde tem aqueles arbustos e árvores, ninguém irá nos ver. Vem Pipoca! Vamos turma! – disse Vareta já se encaminhando para o local.

Quando alcançaram a pequena mata, foram até uma passa-gem que era escondida por árvores e arbustos, só eles conheciam.

Vou descobrir o que está acontecendo. – pensava Vareta – Afinal, eu conheço esse caminho como a palma da minha mão. Não é a toa que meu apelido é Vareta. Eu me embrenho no mato com a maior facilidade.

Será mais difícil para o Bolota, mas afinal, quando se tem onze anos tudo é possível, principalmente quando se está com fome; é só dizer que no fim há guloseimas que sempre dá um jeito de chegar. Às vezes, fico admirado com a rapidez que ele chega, sendo tão gordinho! – assim distraído ia pensando Vareta, até que escutou um barulho.

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Pipoca começou a latir e rosnar.– Quieto Pipoca! Vocês estão ouvindo? Parece que al-

guém se aproxima, vamos nos esconder atrás desse mato e ver quem está vindo. Vem Pipoca! – chamou Vareta.

Os garotos e Pipoca se esconderam e ficaram espiando.– Pipoca, fique bem quietinho! – Vareta sussurrou.Então, de repente, apareceu um garoto. Devia ter a idade

deles, uns dez, onze anos.Estava bastante pálido, parecia assustado e cansado. An-

dava cambaleando feito Seu João, dono do mercado, que de sábado tomava sua pinga e depois andava esquisito. Vareta sempre achava engraçado o jeito de Seu João andar depois de uma pinga.

De repente, o menino despencou de cara no chão. Pipoca correu e começou a cheirar sua cabeça e a lamber seu rosto. Vareta e os outros foram ver o que estava acontecendo. Vi-rando o menino de rosto para cima, viram que ele estava com os olhos fechados e muito quieto.

– Será que ele está morto? – perguntou Jacaré. – Não sei, ele não se mexe – respondeu Bolota.Já Vareta, mais prático, disse:– Vou jogar um pouco de água no rosto dele, quem sabe

ele acorda. – Pegou a garrafinha de água que carregava presa no cinto, encheu a mão e espirrou no rosto do menino que, assustado, levantou num pulo.

– Não me bata! Não me bata! – gritou o menino.– Calma, calma, ninguém vai machucar você – disse Va-

reta tentando acalmá-lo. O menino, olhando para Vareta, Jacaré, Bolota e para

Pipoca que abanava o rabinho, pareceu se acalmar. Com as pernas bambas, caiu sentado no chão. Vareta o pegou pelo braço e disse aos seus amigos:

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– Ajudem-me, vamos levá-lo até aquela pedra grande, ali atrás.

Colocando o menino sentado na pedra, Vareta deu-lhe a garrafinha de água. Ele tomou tudo de um gole só. Parecendo melhor, o menino perguntou:

– Quem são vocês?– Eu sou Vareta, esses são meus amigos, Jacaré e Bo-

lota e esse é o meu fiel cão Pipoca. Ele é muito esperto, entende tudo que a gente fala. Nós moramos aqui perto, viemos conhecer o circo. Você é do circo? Quer ajuda para voltar para lá?

– Não! Não! Não posso voltar para lá. Por favor, vocês precisam me ajudar.

– O que aconteceu? – perguntou Jacaré.– Você brigou com seus pais? – perguntou Bolota. – Não! É pior que isso! O circo é mau. O dono do circo

é um monstro. Eu tenho que fugir daqui antes que ele me encontre! – disse o menino apavorado.

– Já sei! – disse Vareta – Vamos levar você para minha casa. Lá você conta o que está acontecendo e quem sabe mi-nha mãe pode te ajudar.

– Não! Sua mãe não pode saber, os adultos não po-dem saber!

De repente, ouviram um barulho ao longe de cães latindo e rosnando, pareciam furiosos.

– Nossa! É ele, vai me pegar! – disse o menino tremendo de medo.

– Vem, vamos sair daqui! – disse Vareta.Eles, andando depressa e ajudando o menino que ainda

estava bastante fraco, foram saindo do esconderijo. Pipoca latia e rosnava.

– Vem Pipoca! Vamos ajudar o menino!

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Eles foram o mais rápido que podiam para casa. Jacaré e Vareta ajudaram o menino a andar depressa, enquanto Bolo-ta, ofegante como sempre, seguiu mais atrás.

Quando já estavam longe do circo, o menino parecendo mais calmo, disse:

– Agora ele não virá atrás de mim. Tentará me encontrar de outra maneira, para não chamar a atenção das pessoas.

– Bom, então vamos andar com mais calma, assim você vai contando o que está acontecendo. Em primeiro lugar qual é o seu nome?

– Meu nome é Miguel e estou com muita fome. Faz uns dois dias que não como nada decente.

– Eu também estou com fome – resmungou Bolota.– Isso não é novidade – disse Jacaré. – Você está sempre

com fome.– É, mas faz tempo que eu também não como – Bolota

tornou a resmungar.– Nossa! – disse Jacaré debochando – Coitadinho, tá

tão magrinho! Você simplesmente devorou um enorme pedaço de bolo que sua mãe lhe deu, para fazer um lanchi-nho no caminho.

– E você, que tem uma boca grande, e só sabe ficar encos-tado numa árvore dormindo, seu preguiçoso!

– Ah é! Da próxima vez que você ficar entalado nos luga-res eu não vou te ajudar, Bolotão!

– Você que é bocão!– Bolotão! Bolotão!– Hei! Vocês querem parar de brigar e me ajudar com o

Miguel! – disse Vareta.– Onde ele vai ficar? – perguntou Jacaré.– Já sei! – respondeu Vareta. – Vou levá-lo para a cocheira

e dizer à minha mãe que quero passar a noite vigiando o po-

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trinho que nasceu hoje. Tem bastante espaço e feno, Miguel pode dormir lá até resolvermos o que fazer.

– Eu posso pedir à minha mãe para dormir na sua casa e dizer que vamos acampar na sua cocheira – disse Jacaré –, assim ficaremos juntos para saber o que fazer.

– Eu também vou – disse Bolota, que jamais ficaria de fora, afinal a mãe do Vareta cozinhava como ninguém.

Chegando na entrada da fazenda do Bolota, Vareta disse:– Vá até lá e fale com sua mãe. Esperamos aqui. E não vai

comer nada para não demorar muito. Em casa eu pego algo para comermos, corre!

Logo Bolota estava de volta, bufando de tanto correr. – Dessa vez acho que vou perder alguns quilos! – O que não vai fazer mal algum – disse Jacaré.– Não vão começar de novo! Vamos logo, ainda temos

que passar na sua casa, Jacaré. – disse Vareta impaciente. Bolota mostrou a língua para o Jacaré. Depois de tudo resolvido chegaram na casa do Vareta.

Levaram Miguel para a cocheira, e onde ficavam os feixes de feno, arrumaram um lugar para Miguel descansar, sem ser visto por ninguém.

Vareta correu com Pipoca até a casa para falar com sua mãe e pegar comida.

Na cozinha, sua mãe cantava e sovava a massa para fazer uma torta.

– Oi mãe, tem comida? – perguntou Vareta agitado. Pi-poca latiu abanando o rabo para Dona Francisca.

– Calma, Vareta! E você também, Pipoca! Você perdeu o almoço, mas a janta ainda não está pronta! Pegue alguma coisa na geladeira e espere pelo jantar.

– É que eu chamei o Bolota e o Jacaré para acamparmos aqui. Pode mãe?

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– Pode, mas a comida ainda vai demorar um pouco. Faça alguns lanches para vocês aguentarem até a noite.

– Tá legal, vou levar alguns lanches e arrumar a cocheira para nosso acampamento.

– Quem vai acampar? – perguntou Seu Lucas, pai de Va-reta, entrando na cozinha e jogando o chapéu no cabide atrás da porta. Fez carinho na cabeça do Pipoca que, todo feliz, abanava o rabo batendo na perna da mesa, fazendo barulho.

– Hei! Pai! Posso escolher o nome do potrinho? E nós que-remos acampar na cocheira, eu, o Jacaré e o Bolota. Podemos?

– Bom, como você fez direitinho seus deveres, pode sim, mas não vá assustar os cavalos e nem o potrinho.

– Não, pai, nós vamos ficar na parte que tem o feno, não vamos ficar perto dos cavalos... Mas e o nome, pai? Posso escolher o nome do potrinho?

– Pode, aproveite esta noite para escolher um nome bem bonito.

O pai do Vareta era um homem grandalhão, muito res-peitado na cidade, um homem de coração bom.

Sua mãe era sempre alegre e adorava cozinhar. Loira de cabelos cacheados, muito bonita. Ela era professora.

– Viu mãe? O pai deixou, posso pegar bastante comida?– Pode, com o Bolota junto, vão precisar com certeza.– Prepare suas coisas de acampar e depois volte aqui

que vou preparar uma cesta com bastante comida gostosa para vocês.

– Legal mãe! Obrigado pai, mãe.Correndo e pulando sempre com Pipoca junto, lá se foi

Vareta arrumar suas coisas e com alguns lanches, encontrar seus amigos. Chegando à cocheira, Vareta disse:

– Vamos deixar o lugar arrumado que minha mãe está terminando a janta. Trouxe alguns lanches para tapear, depois

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trago mais. Aí a gente conversa e veremos o que fazer para ajudar o Miguel, tá certo?

– Tá legal! – responderam os três ao mesmo tempo.– O que a sua mãe fez de janta? – perguntou Bolota.– Bastante coisa gostosa – respondeu Vareta. – Torta de

frango e outras coisas.– Huum! – adoro a torta de frango da sua mãe! – disse

Bolota com água na boca.– Tá até babando. Vê se deixa alguma coisa pra gente,

principalmente para o Miguel que está sem comer, comilão! – disse Jacaré, provocando-o.

– Eu não vou comer tudo, Jacaré. E vê se para de me amolar! – disse Bolota gritando com ele.

– O que está acontecendo com vocês dois. Está um im-plicando com o outro o dia inteiro!

– É que o Sr. Bolota me roubou as figurinhas no jogo de ontem!

– Não roubei, não! Ele que não sabe jogar!– Vocês querem parar de brigar? Depois resolveremos

esse problema. Agora temos coisas mais importantes para fa-zer. O Miguel está com fome, por isso trouxe alguns lanches, deixem-no comer. Vou buscar os sacos de dormir, precisa-mos saber o que está acontecendo para podermos ajudá-lo. Aguenta firme Miguel, eu já volto.

– Tá bom e obrigado, você é muito legal! – disse Miguel. Chegando em casa, Vareta foi logo perguntando:– E o pai, mãe?– Ele foi tomar banho.– Então eu vou pegar os sacos de dormir e depois venho

falar com ele.Nesse momento, Seu Lucas entrou na cozinha.– Oi filho, já vai?

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– Vou levar os sacos de dormir, depois volto para pegar a comida.

– Tá bom, depois eu dou uma passadinha na cocheira para ver se está tudo bem.

Vareta foi até seu pai e lhe deu um beijo no rosto. Ia sain-do quando sua mãe lhe agarrou e lhe deu um beijo estalado na bochecha.

– Mãe, não agarra! – mas saiu todo feliz e sorridente.

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