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ARTLAB módulo / padrão têxtil TAPEÇARIA CONTEMPORÂNEA

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ARTLAB

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TAPEÇARIA CONTEMPORÂNEA

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2ARTLAB INTRODUÇÃO

A inovação nos desenhos da alma da tapeçaria e de outros tecidos

Quando alguém sobe a escada de uma das artes até ao cimo, ali encontra a Arte Toda e fica com uma outra visão do mundo, a mais completa, a da cria-ção. Nos seus atos, o artista vence o caos, dá sentido às coisas, abre caminhos aos outros homens. A tapeçaria é a poesia tecida em palavras de lã e o Museu de Lanifícios, da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, transforma-se em livro de poemas revestido quando acolhe o projeto ArtLab – Módulo/Padrão Têxtil da unidade curricular de Tapeçaria da área de Estudos Tecnológicos do curso de Pintura da Universidade de Lisboa. Aqui, nas raízes dos Montes Her-mínios, voltados à luz do sol nascente, diziam os clássicos que tudo era mais belo e produtivo. Na subida da montanha, a água, as pedras, as árvores e as fontes e até o vento falam-nos. Nós acreditamos que os nossos visitantes sen-tem aconchego nesta almofada da Estrela. Eles são dignos de toda a nossa luz e do nosso conforto. Saudamos, pois, o Professor Doutor Hugo Ferrão por ter escolhido o nosso museu, mais uma vez, para expor talento, feito em tarefas de investigação e descoberta, em várias artes, e para demonstrar as mais mo-dernas práticas de mestria junto dos seus alunos e dos nossos. Os génios não mandam fazer, antes tomam a dianteira e concretizam. Estar com ele é entrar no movimento que arte inspira. É um prazer vê-lo a trabalhar, como um antigo mesteiral, lápis e martelo em mãos, organizando o espaço, distribuindo as pe-ças, dando-lhe equilíbrio. A arte é obra feita. Deixámos-lhe as portas abertas em 2012 e assim hão de ficar para sempre para que o talento tenha outros momentos de revelação. Ele regressa agora no inverno de 2014 e traz-nos a memória dos que o antecederam a fazer artistas na sua Escola: os professores pintores Rocha de Sousa e Manuela de Sousa. Diz-nos da atual colaboração da Dr.ª Ana Gonçalves de Sousa e nomeia os seus alunos com o afeto de um mes-tre, um a um: Joana, Mariana, Sara, Susana, Hugo. Percebemos que estes per-cursos têm memória, constituíram-se património. O lema dele e dos que agora aprendem com ele, feito senha do futuro e mensagem do presente aos desti-natários dos seus trabalhos, é a reprodução dos “desenhos da alma”. Nós acre-ditamos que postos aqueles em matéria, a nossa preferida é obviamente a lã, muitas mais almas vibrarão. Eles vão muito além dos modelos tradicionais co-mandados pela razão e integram a emoção em feixes de linhas e manchas co-loridas difusas, matéria-prima de posterior tratamento a fim de encontrar pa-drões aplicáveis em vários tecidos e objetos de uso corrente. A arte descobre

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novas geometrias. Com efeito, como pode alguém ficar hoje indiferente peran-te a aceleração imagética que as novas tecnologias proporcionam e que os autores daqueles desenhos incluem! Quem nos visitar não poderá ficar imune a tanta intensidade de vida exposta à vista e ao tato e o nosso museu, ao aco-lher tais expressões, faz-se esfera do indizível, do inefável, o que não é preciso dizer porque se sente em comunhão. Uma exposição que se projeta para além das paredes do Museu pela sua força plástica intrínseca é o que nos traz este novo evento idealizado e liderado pelo Professor Doutor Hugo Ferrão. Tudo se compreende melhor na História como apela de novo esta equipa. Os tapetes e o vestuário remetem aos primórdios das civilizações e significam a proteção física do homem a si mesmo, mas também a reprodução de imaginários que foi construindo ao longo dos tempos. Eles contam-nos uma história rica tanto no seu fabrico, como no seu uso ou na sua guarda e conservação. Evoluíram as técnicas de fixação de imagens coloridas em suportes tecidos e não há espaço mais indicado do que o museológico para a demonstração do que é novo face ao que de melhor antigamente se fez. Como descobriu Edgar Morin, o Homem encontra-se na mudança permanente, na criatividade, na inovação dentro das condicionantes do cosmos. Este só exteriormente nos limita. Percebemos que não há arte que não tenha de sustentar-se em multiplicidade, em cruzamento com outras artes. Só neste, ela consegue abrir-se ao mundo todo, paradoxal-mente, nos nossos dias, por seu turno, mais aberto ao que é fragmentário, sem diretivas absolutas, a não ser as da sustentabilidade de si mesmo e da defesa da vida e dos valores humanos da liberdade responsável e da paz. Quem nos visitar não procure significados em cada peça ou desenho, descubra antes os sentidos. Propõem-se os autores, nesta representação dos “desenhos da alma”, sob os condicionamentos que a defesa dos valores humanos impõe, a expe-rimentação e novas metodologias, pois que o nosso espaço inspire aquela e estas. Nós acreditamos que a arte pode acontecer em atos espontâneos desde que em cada um haja uma alma de artista. O momento é desta. Congratular--nos-emos mais ainda se tais experiências resultarem naquilo que distingue o artista, a inovação. As grandes civilizações resultam dos momentos em que esta encontra assento na maioria das almas e ali multiplica o seu desenho.

António dos Santos Pereira Diretor do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior

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Artlab — Módulo/Padrão Têxtil, Tapeçaria Contemporânea

Após a fusão da Universidade de Lisboa com a Universidade Técnica de Lis-boa, ocorrida em 2013, colocam-se novos desafios que acentuam a neces-sidade de continuar a desenvolver parcerias e sinergias entre as diversas Universidades. Concretizando este desígnio a Faculdade de Belas-Artes e o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, com o melhor acolhi-mento por parte do Diretor do Museu Doutor António dos Santos Pereira e com a colaboração da Dr.ª Helena Correia, foram capazes de dar continui-dade ao projeto intitulado «ArtLab — Next Vision» iniciado em 2012, sob proposta da unidade curricular de Tapeçaria integrada na área dos Estudos Tecnológicos da licenciatura de Pintura.

Historicamente esta unidade curricular ganha crescente autonomia gra-ças à programação estruturalista (Iniciação, Desenvolvimento e Projeto) con-cebida pelo Professor Pintor Rocha de Sousa (1938) cuja capacidade de trans-mitir artisticamente e cientificamente conteúdos, sem prescindir da sua di-mensão poética, abriu campos de questionação e descoberta, fazendo com que gerações de alunos significassem as suas existências enquanto artistas. Rocha de Sousa é assistido pela Professora Pintora Manuela de Sousa (1943-1994) no contexto da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, dando cumpri-mento à reforma idealizada em 1957, mas que só viria a ser concretizada na grande reestruturação operada entre 1974-1976.

As tecnologias artísticas atingem nesse período, com todas as limitações de diversa ordem, um patamar qualitativo notável, tendo contribuído para a negociação da integração na Universidade de Lisboa (1992). Com o processo de Bolonha 2004-2006 deram-se profundas alterações nos curricula, no en-tanto foi possível preservar e expandir as boas práticas pedagógicas, artís-ticas e investigativas, graças ao papel do Doutor Hugo Ferrão, atual regente e docente, bem como da colaboração da Dr.ª Ana Gonçalves de Sousa, refor-çando dinâmicas e conceitos como o de ArtLab, integrando as novas tecno-logias da informação e comunicação, como «aceleradores imagéticos» da atividade projetual, assumindo ideias que passam por palavras chave como: criatividade, inovação e sustentabilidade dando sentido às respostas indivi-duais em contexto de equipa, integrando a multiplicidade de prespectivas e saberes das outras áreas.

O conceito de ArtLab, coloca a problemática da prática artística num

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contexto laboratorial em que os limites expressivos são testados na experi-mentação e criação de metodologias inovadoras. Os conteúdos desta disci-plina estão enraizados na transmissão do conhecimento das técnica ances-trais têxteis, que na sua essência nascem do cruzamento ortogonal dos fios de teia e de trama, permitindo toda a criatividade e engenho dos tecidos protetores do corpo, cuja função pragmática é gerar uma segunda pele, capaz de atenuar a agressividade do meio ambiente mas também pode proteger de flechas ou dardos, como as camisas de linho encerado exis-tentes por debaixo das couraças de pele ou metal dos míticos guerreiros gregos, evoluindo até à artificialidade das fibras sintéticas capazes de tecer o kevlar, neutralizador das balas das modernas armas, no entanto a este-tização dos tecidos através da indumentária tanto ao nível individual como coletivo (moda) reforça a função presentativa do vestuário, caracterizando estatutos, distinções profissionais e fronteiras sociais (Melo e Castro). Esta trilogia está latente nos itens programáticos da disciplina de Tapeçaria e o fascínio exercido pela dimensão simbólica da cor, dos materiais e matérias, das formas, das técnicas e tecnologia dos têxteis, da sua plasticidade, tor-nam possível fazer emergir projetos como «ArtLab — Módulo/Padrão Têxtil, num tempo adverso, como aquele que todos vivemos a coberto das «habi-tuais inevitabilidades».

A matriz tradicional da Tapeçaria decorre de saberes e conhecimentos in-dissociáveis dos têxteis. O fio de fibra vegetal, animal, mineral ou artificial adquiriu na sua multiplicidade de expressões (tapetes, bordados, rendas, cro-ché, tricô, feltro, tecidos e tapeçaria) atingindo sofisticação e complexidade conectada com a criatividade, porém este saber fazer, possui na sua essen-cialidade um potencial extraordinário, pois cada um de nós deseja represen-tar através do têxtil como por exemplo, o vestuário traços distintivos que fa-zem parte da nossa personalidade. Foi a partir desta ideia dos «desenhos da alma» e da sua aplicabilidade aos mais distintos públicos alvos que se pensou em desenvolver um campo de hipóteses de trabalho que pudessem cruzar-se com os portfólios de cada aluno e fossem realizáveis através de estampagem têxtil (serigrafia).

A estampagem é uma das técnica mais arcaicas de imprimir imagens em suportes têxteis, o engenho de construir moldes de madeira (xilogravura) ou abrir rasgos, linhas que se transformam em desenhos em chapas de me-tal (gravura), estão alinhadas com a necessidade de reproduzir imagens que pudessem ser impressas em vários suportes (têxtil e papel) e são arquétipos

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da litografia, do offset, da rotogravura e da serigrafia. A tinturaria artesa-nal descobriu pigmentos corantes de origem animal, vegetal e mineral que alquimicamente doseados formaram paletas de cores que se desdobram em centenas de tons, como podemos testemunhar nos sectores de tintura-ria das Tapeçarias de Gobelins e mais recentemente entre nós as Manufatu-ras de Tapeçaria de Portalegre (Guy Fino). A industrialização associada aos avanços científicos no domínio da química conseguiu atingir um perfeccionis-mo que tornou fiável o cromatismo têxtil abrindo para gamas alargadíssimas.

A mutação civilizacional devida à introdução das novas tecnologias da in-formação e comunicação veio massificar o acesso aos computadores e às re-des a uma escala global, divulgando e simplificando os processos preparató-rios para a impressão de imagens. A visualização dos módulos, capturados por scanners, ou totalmente construídos através de programas de desenho, aumentando as conjugações e hipóteses dos padrões, facilitando a separa-ção de cores e as montagens para as impressões serigráficas. As ferramentas eletrónicas são cada vez mais versáteis, cresceram até ao ponto da existên-cia de plotters e impressoras que podem imprimir testes e pequenas tiragens diretamente em tecido revelando toda a aplicabilidade.

«ArtLab — Módulo/Padrão Têxtil», é uma exposição onde se mostram tra-balhos dos alunos e professores de Tapeçaria que se deve à convergência de esforços e ao enorme empenhamento de um conjunto de alunos, dos quais destaco, Joana Soares, Mariana Francisco, Sara de Campos, Susana Gomes e Hugo Serra. Todo o processo foi despoletado a partir de uma situação plasti-camente pouco controlada, em que se realizavam várias experiências espon-tâneas com tintas, riscadores, lápis, espátulas, esferográficas, marcadores, registando estados de alma, provocando emoções que se tornavam visíveis por intermédio de gestos que se cristalizavam em feixes de linhas, impondo ritmos ou manchas aguareladas que por vezes tomavam toda a folha de pa-pel, posteriormente foram feitos, também em papel, enquadradores com o formato A5 para se selecionarem «cromos» que se podiam trocar com os ou-tros colegas, implicando cuidado tratamento.

Estes exercícios visavam desinibir e simultaneamente incentivar a digita-lização e preparação dessas imagens para serem articuladas com materiais provenientes de trabalhos realizados por cada aluno (gráficas, pictóricas, fo-tográficas e videográficas) com o propósito de definir várias aplicações que se refletissem na pesquisa de módulos, interpretados como elementos bási-cos (raport), para serem repetidos ao longo do tecido, organizando padrões.

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Das soluções encontradas módulo/padrões foram impressas em tamanho real aquelas consideradas mais prometedoras e claramente adequadas ao fim definido (malas, chapéus de chuva e sol, camisas, lenços, páreos, echar-pes, tecidos, outros).

Todo o trabalho foi estruturado para ter várias valências como o formato de portfolio em suporte digital e fazer parte do sistema de imagem e divul-gação que caracteriza de um dos núcleos da exposição. Farão parte dos ma-teriais expostos um núcleo sobre os «riscos originais», como memória ances-tral dos processos têxteis tradicionais que usam desenhos para a tecelagem do linho, conservados em rolos de papel, dos quais são feitas cópias em papel vegetal à mão levantada, sem recurso a quadrícula e que passam de tecedei-ra em tecedeira, sendo conservados pelas famílias como um legado.

Esta mostra: ArtLab — Módulo/Padrão Têxtil, Tapeçaria Contemporânea, deve-se também ao papel dinâmico do Diretor da Faculdade de Belas-Artes, Doutor Luís Jorge Gonçalves e do incentivo da Coordenadora da área de Pintu-ra Doutora Isabel Sabino que sempre apoiaram estas iniciativas que coisificam o acreditar num tempo mais humanizado que se concretiza no Museu de La-nifícios da Universidade da Beira Interior, e na Galeria da Faculdade de Belas--Artes da Universidade de Lisboa, onde fomos, por breves momentos, capazes de entrever o futuro.

Hugo Ferrão

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Regente e docente da unidade curricular de Tapeçaria, Licenciatura de PinturaFaculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes

Casa da Fonte, Amieira do Tejo, 2014

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ANA RITA SANTOS

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Com estes padrões pretendo criar painéis visualmente interessantes e que suscitem sentimentos de alegria. Foi por esse motivo que decidi aplicar estes padrões a peças e acessórios de vestuário. Desse modo, as pessoas que usarem estes tecidos irão sentir-se mais felizes e leves.

× Almada, 1992. 2007-2010: Escola Sec. Francisco Si-mões, Curso de Artes-Visuais 2010-2013: Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Licencia-tura em Design de Equipamento. 2009-2010: Pintura de murais na Ala Pediátrica do Hospital Garcia de Orta, Almada. 2011: Workshop de Cerâmica, Mon-temor-o-Novo. 2012: ENED — Encontro Nacional de Estudantes de Design, Coimbra. 2012: Projeto finalista do concurso de realização do Stand da UL.

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10ANA RITA SANTOSARTLAB

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ANDRÉ DUARTE

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× Porto, 1993. Curso secundário em Ciências e Tec-nologias; Design de Equipamento na FBAUL; Blog de notícias e análise de tecnologia (encerrado); Blog pessoal/portfólio (presente); Participação em vários sites de manipulação de imagem, fotografia e design gráfico.

O Projeto do módulo padrão consistiu numa forma de expressar tanto um lado pessoal como um lado estético com o qual nos identificamos. Inicialmente consistiu num trabalho de libertação e expressão do “Eu”, seguindo de uma fase de síntese e seleção de informação.

Módulo padrão é o resultado do processo de síntese e organização dos vários elementos dos módulos A5 iniciais.

Os padrões desenvolvidos, têm como possíveis aplicações, tecidos completos, ou ainda aplicações mais específicas, como fixas ou logótipos.

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CAROLINA SALIS

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× Lisboa, 1986. Frequenta o último ano da licencia-tura de Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A partir de 2011 participa nas exposições coletivas GAB-A (Galerias Abertas das Belas-Artes) organizadas pela FBAUL. Em 2012

participou também na XXV edição do Salão de Pri-mavera organizada pelo Casino do Estoril e em 2013 na Exposição de Finalistas de Pintura da FBAUL na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa. [email protected] · carolinasalis.weebly.pt

A partir destes módulos pretendeu-se explorar os processos e as pos-sibilidades da passagem de um registo plástico para um digital. A tra-dução e a evolução da imagem no sentido do módulo com o fim de se transformar em padrão. A forma como a composição deve ser pensada de modo a concretizar com sucesso um produto com carácter final.

O potencial das soluções que se criam com padrões é quase infinito. As superfícies que podem adotar estes padrões vão desde os elementos decorativos como a simples almofada até elementos de escalas bem superiores como o papel de parede.

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GRACIETA RAMOS

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× Moçambique. Licenciatura em Artes Plásticas, va-riante de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Mestrado em Museologia e Património, Conservação da Natureza e da Biodi-versidade nos Jardins Botânicos. Formação em Regi-me Especial na FBAUL. [email protected]

A inspiração para a conceção destes módulos/padrões foi o artista plás-tico Júlio Pomar, que também criou projetos para tapeçarias. Foram selecionadas três obras conhecidas com referência a cavalos. O objeto visado foi para aplicação do módulo/padrão.

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HUGO FERRÃO

«Riscos» e imagens das Terras do Reino Maravilhoso de LimõesHugo Ferrão, 1980-85

As imagens fotográficas e os «riscos» (desenhos têxteis originais), fa-zem parte de um levantamento realizado entre 1980 e 1985 no núcleo linheiro existente na aldeia de Limões já referenciado em documenta-ção dos princípios do século XX (Manuel Pinheiro Chagas e Pinho Leal) que se situa em Trás-os-Montes, concelho de Ribeira de Pena.

Orientado pelo Professor Pintor Rocha de Sousa, responsável pela disciplina de Tapeçaria da então Escola Superior de Belas-Artes de Lis-boa, desenvolvi um espírito de «expedição» nas incursões a esse terri-tório de memórias e saberes ancestrais. Esta atitude exploratória foi uma constante, e passou pela preparação da mochila com as roupas, do bornal com mítica Leica M3 ou a Nikon F2 com as suas lentes cris-talinas, da resistência e paciência necessárias para suportar as atribu-ladas viagens em camionetas, envelhecidas e desconfortáveis por es-tradas serpenteantes do Estado Novo, que por fim me deixavam em Cerva, uma espécie de posto avançado de onde partia a pé para o reino maravilhoso de Limões para me tornar mais ser.

O levantamento e registo dos «riscos» devem-se às Mestras D.ª Ana Erénia Gonçalves e D.ª Maria Joaquina Fernandes Pires, que teimosa-mente souberam manter a arte do ofício de tecer o linho. Os «riscos originais» expostos foram pertença da D.ª Joaquina Pires e fazem par-te de um projeto de investigação intitulado: Tapeçaria - Matérias e Materiais, Desenho Têxtil, realizado na Faculdade de Belas-Artes, com bolsa da Universidade de Lisboa, que visava a recuperação dos «ris-cos», também designados abusivamente por «puxados», desenhos re-alizados em suporte de papel, que servem à tecedeira como «mapa» para fazer surgir em relevo no pano corrido (tecido) o referido «risco».

Os «riscos» originais para a tecelagem do linho, são conservados

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em rolos de papel, dos quais são feitas cópias para papel vegetal à mão levantada, sem recurso a quadrícula, o que provoca adulte-ração simplificante nos originais mais antigos, pois tecnicamente já não é possível a sua realização. A melhor definição do contorno das formas desenhadas está associada ao «tirar» pelo «risco do natu-ral» servindo-se de uma obra tecida e desenhando por cima desta o seu «risco». A influência dos desenhos dos bordados e diversidade de motivos populares, «contaminaram» os «riscos» da tecedeira, estes desenhos bordados, pois a matriz estrutural dos desenhos para a execução do bordado, parece ser a mesma que é utilizada para a os «riscos» da tecelagem.

Os motivos principais e secundários dos «riscos», evocam a celebra-ção da vida e a festividade da abundância ligada à agricultura, à terra de onde vem todo o sustento. Os «riscos» são identificados por núme-ros ou nomes, no caso dos nomes deixam adivinhar a sua proveniência ou proprietária: «casa das grades», «da quinhas», «da raposa», «folha de carvalha», «das parras», «da erénia», «da vide», ou «dos ramos».

As imagens fotográficas são analógicas, realizadas alquimicamente num laboratório, pairam sobre elas um olhar nostálgico de quem tem consciência de estar na presença de um «paraíso perdido», e da ne-cessidade documental de testemunhar que se existiu de outra forma, em que fomos capazes de desenhar, fazer «riscos» de folhas das árvo-res, das videiras, dos cachos de uva, dos pássaros, dos animais que nos alimentaram, dos peixes, do perfume que exala dos campos de linho e da água que nos matou a sede numa tarde de verão quente em que se inspirou longamente e se sentiu a vida.

× Maputo, 1954. Professor Universitário-Artista. Dou-toramento em Belas-Artes especialidade de Pintura pela Universidade de Lisboa com a tese intitulado: «Pintura como Hipertexto do Visível, Instauração do Tecno-imaginário do Citor» (2007). Equiparação a Doutoramento — Agregação ao 5º Grupo — Pintura como tema «Ciberarte, Imaginário Ciberpunk ou a Implosão do Futuro» (1996). Mestre em Comunicação Educacional Multimédia pela Universidade Aberta com a dissertação intitulada: «Ciberespaço como Matéria do Sonho, Tribos e Territórios Virtuais» (1995). Pós-Graduação em Sociologia do Sagrado e do Pensamento Religioso pela Universidade Nova de Lisboa com o ensaio intitulado: «Madonna della Vittoria, versus Sacra Conversazione — Visibilidade e

Legibilidade do Discurso Pictórico» (1992). Licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela ESBAL (1985). Profes-sor Associado de Pintura, onde cria as unidades cur-riculares de Ciberarte e Realidade Virtual, fundador do Centro de Investigação em Ciberarte, e do CIEBA — Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes de quem é o primeiro director; Investigador Princi-pal da secção de Ciberarte; Presidente do Conselho Científico de 2006-2012, Comissão de Coordenação do Doutoramento da Fac. de Belas-Artes de 2006-2012. Conselheiro da Universidade de Lisboa desde 2011. Cria o conceito de «citor», investiga e publica nos domínios da ciberarte, cibercultura, hipertexto, realidade virtual e seu impacto na formalização do discurso artístico-pintura.

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9 fotografias analógicas a sépia, negativo in-tegral, (Leica M3 e Nikon F2) impressão por Henrique Calvet e Paula Campos (1992).

«Riscos» para peças de linho recolhidos na Aldeia de Limões cedidos pela Mestra D.ª Maria Joaquina Fernandes Pires (1980-1985).

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HUGO SERRA

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× Lisboa, 1992. 2007-2010: Design de Produto na Escola Secundária Artística António Arroio. 2010-2011: Arqui-tectura na Faculdade de Arquitectura da Universida-de Técnica de Lisboa. 2011: Design de Equipamento na Faculdade de Belas da Universidade de Lisboa. 2012: Workshop em Domain de Boisbuchet com Matteo Zorzenoni, “Contrast” com o Corning Museum of Glass.

Os módulos/padrões desenvolvidos neste trabalho têm um grande ca-rácter experimental, como vi o projeto desde o início, partir para o chão com grandes folhas brancas e tintas, e grafites, e pincéis, e rolos, e, e. A partir dos cromos escolhidos com grande riqueza plástica, decidi recolher amostras desta plasticidade e estabelecer uma ligação com as cores sólidas que se conseguem obter através de meios tecnológicos. Unir a expressão do traço e da mancha que o homem consegue obter, com o rigor formal da máquina.

A sua aplicabilidade demonstra igualmente estas duas característi-cas, experimentação e simplicidade, no momento de escolha do “objeto base”, a meia. “Objeto” que hoje desde há vários séculos se encontra como indispensável, mas achei ser um campo pertinente para colocar os padrões.

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× Lisboa, 1992. Escola Secundária Artística António Arroio — Produção Artística Têxteis. Frequenta atu-almente o 2º ano do Curso de Pintura na FBAUL. O seu trabalho desenvolve-se essencialmente nas áreas de pintura, gravura e ilustração. Workshops: 2010: Curso de Fotografia Analógica nível I e II na Cooperativa de Comunicação e Cultura, Torres Vedras 2012: Jornadas internacionais “Printmaking, Installation and Poetry. The joy of a reunion.” Fa-culdade de Belas-Artes. 2013: Curso de Ilustração

nível I CIEBA, Faculdade de Belas-Artes. Exposições: 2009: Exposição Coletiva de fotografia analógica na Cooperativa de Comunicação e Cultura, Torres Vedras. 2010: Exposição coletiva Páginas dos diá-rios gráficos da António Arroio ’10, Galeria Palácio Galveias, Campo Pequeno, Lisboa. 2011: Exposição coletiva Tempo, Museu do Traje, Lisboa. 2013: Ex-posição coletiva Desenhar a Poesia, Galeria José Saramago, Loures; Galerias Abertas Belas-Artes, FBAUL, Abril 13/14. [email protected]

Este projeto iniciou-se com a elaboração de experiências plásticas gestu-ais, que vieram dar origem a cromos usados para a criação de módulos (aplicados em micro-tapeçaria e padrões têxteis).

Este início de projeto permitiu que o meu processo criativo — e em última fase o projeto final — se tornasse inesperado, visto que fui criando e executando o trabalho “sem expectativas”, ou seja, com uma atitude experimental. O processo tornou-se igualmente interessante e surpre-endente para mim na medida em que dei essencialmente importância à cor. Digo surpreendente, porque no meu trabalho em outras áreas de criação artística, a cor tem sido o fator menos relevante.

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JOANA SOARES

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× Setúbal, 1992. Colégio St.Peter’s School; 2ºAno de Licenciatura do curso de Design de Equipamento da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. [email protected]

A ideia para o módulo/padrão é não ser autoral e preocupar-me com público que consome o produto, neste caso pensei em clientes diferencia-dos e com estilos diversificados. Seguindo essa ideia as cores que escolhi utilizar são vivas, com um toque de tons vibrantes. O tema está sempre bem abrangente para agradar a diversidade do mercado. Predominam a geometria e formas abstratas que captam a atenção do público, e as releituras de um étnico déco.

O programa dos módulos-padrões surgiu inserido nas dinâmicas da inovação desenvolvidas na unidade curricular de Tapeçaria. A apli-cabilidade dos padrões foi focada nos páreos (elemento têxtil, oriun-do das culturas orientais, de cobertura do corpo feminino), de modo a potenciar estilos diversificados para um público alvo vasto. Fomos influenciados pela designer italiana Anna Milliet, especificamente nos aspetos compositivos e cromáticos que contribuíram para as múltiplas soluções criadas.

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MARIANA FRANCISCO

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× Lousã, 1993. 2º ano de Licenciatura de Design de Equipamento da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Curso Academia de Figura Humana da Belas Artes Summer School FBAUL, 2012. [email protected]

Partindo de uma experiência plástica livre resultaram elementos gráficos interessantes, que decidimos aproveitar para criar formas e padrões para impressões têxteis.

O processo de criação foi espontâneo mas a escolha dos elemento foi mais cuidada e seletiva. Este projeto deu-me a oportunidade de criar padrões têxteis para aplicar numa linha de vestuário primavera/verão. Baseando-me na designer têxtil Manri Kishimoto, tentei, partindo dos recortes das experiências plásticas prévias, criar padrões apelativos e coloridos para serem impressos em tecidos têxteis.

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42MARIANA FRANCISCOARTLAB

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RITA COLAÇO

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× Lisboa, 1992. 1995-2007: Licée Français Charles Lepierre de Lisbonne. 2009-2010: South Haven High School MI. 2012-2013: Erasmus de seis meses Facultá di Archittetura degli Universitá La Sapienza di Roma. 2010-2013: Licenciatura em Design de Equipamento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. [email protected]

Para o módulo/padrão optei por experimentar muitas soluções diferentes de repetição, de alteração de cor, de diferentes disposições de repetição, entre outras alterações e técnicas de cores e formas. Neste processo tentei variar bastante mas no final acabei por adotar uma linguagem muito simples para os módulos-padrões. Nas minhas aplicações finais acabei por não alterar as cores e em duas delas deixei praticamente a matriz inicial. Penso que mais importante e interessante que o resultado final dos padrões e das aplicações foi o processo de estudo e experimen-tação para chegar a estes. O processo foi muito enriquecedor, obtendo resultados finais bastante simples, sendo um dos meus objetivos tendo em conta a aplicação futura.

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46RITA COLAÇOARTLAB

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SARA DE CAMPOS

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× Lisboa, 1989. Frequenta a Licenciatura em Design de Equipamento da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, desde 2011; Frequenta o curso avançado de Fotografia do Ar.Co desde 2010. Licenciada em Economia pela Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Economia e Gestão em 2012; Curso de piano do Conservatório da Orquestra

Metropolitana de Lisboa 2010-2013; Erasmus em Paris na Université Panthéon — Sorbonne I em 2009; Curso oficial básico de Piano, Escola de Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha, 2004-2009. Exposições: 2012: Exposição de Fotografia Finalistas N3, Ar.Co, Lisboa2013: Institute Effect, MUDE — Museu do Design e da Moda, Lisboa. [email protected]

Partindo das experiências plásticas realizadas, criei diversos padrões que seriam utilizados em lonas, de aplicação em barracas, sacos e ca-deiras de praia bem como em chapéus-de-sol. Através das minhas me-mórias de criança pretendo reintroduzir as típicas barracas de praia tão características das praias portuguesas no início do século passado.

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50SARA DE CAMPOSARTLAB

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SUSANA LOU×

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× Macau, 1993. Estudou na Escola Portuguesa de Ma-cau até ao 12º ano. Neste momento está a concluir o 2º ano da Licenciatura em Design de Equipamento da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. [email protected]

Para a conceção dos meus módulos/padrões tive como inspiração as obras/projetos da designer têxtil venezuelana Maria Virginia Monteil, pois aprecio bastante os temas florais e as técnicas por ela utilizadas. Para o meu projeto, o objeto visado foi o chapéu de chuva, para apli-cação do módulo-padrão.

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54SUSANA LOUARTLAB

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ARTLAB: Módulo/Padrão TêxtilTapeçaria Contemporânea

Museu de Lanifícios da Universidade da Beira InteriorNúcleo da Real Fábrica Veiga/ Centro de Interpretação dos Lanifícios, Covilhã, Portugal

Galeria Faculdade de Belas-Artes Universidade de Lisboa, Portugal

Organização e ediçãoFACULDADE DE BELAS-ARTES UNIVERSIDADE DE LISBOALargo da Academia Nacionalde Belas-Artes, 1249-058 LisboaTel. [+351] 213 252 [email protected] · www.fba.ul.pt

CoordenaçãoHugo Ferrão*Helena Correia**Paula Fernandes***

MontagemHugo Ferrão* (coord.)

Helena Correia**Amélia S. Marques**Joaquim M. Vicente** Joana Soares*Sara de Campos*Mariana Francisco*Susana Gomes*Hugo Serra*Amadeu Farinha* Relações públicasAndreia Alves**Madalena Sena**Isabel Nunes*

Design de comunicaçãoTomás Gouveia*

Impressão e acabamentoEuropress, Ind. Gráfica

ISBN 978-989-8300-86-7Dep. legal 369435/14

© dos textos e das fotografias, os autores. © FBAUL, 2014.

*Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa; **Museu de Lanifícios, Universidade da Beira Interior; ***Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino

Lisboa, 2014