artigos de luxo para a casa ganham espaço no comércio · demanda de ônibus ficará estável a...
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R$ 3.00EDIÇÃO NACIONAL
dci.com.brANO XIII � NÚMERO 320 0
SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA,20, 21 E 22 DE DEZEMBRO DE 2014
D I V U L G AÇ ÃO
M E RCA D O S
CR
ÉDIT
O
DÓLARC O M E RC I A L
�52 , 65 47
(R$)
- 0 , 0 0 84(R$)
- 0 , 32 %
EU R O
�53 , 25 49
(R$)
- 0 , 0220(R$)
- 0 , 67 %
OURO
�51 0 1, 8 0
( R $ /G ra m a )
- 0 , 20( R $ /G ra m a )
- 0 , 20 %
ÍNDICE BOVESPA
�149 . 65 0
(Pontos)
+ 1.1 55(Pontos)
+2,38%
PETRÓLEO WTI
�156 , 52
(US$/Barril)
+ 2 ,41(US$/Barril)
+ 4 ,45 %
CAFÉ ALTAMOGIANA
�1459 , 69( R $ /S ac a )
+ 1, 0 9( R $ /S ac a )
+ 0 , 24 %
Especialistas ensinam comoentrar em 2015 com o pé direito
Depois de um ano marcado por grandeseventos e desaceleração da economia é horade traçar estratégias para o próximo ano. Aprincipal dica de especialistas é priorizar umplanejamento cauteloso, tentando equilibrarreceitas com despesas.
D I V U L G AÇ ÃO D I V
U L G
AÇ
ÃO
Governo atrasa repassede R$ 2 bi para a saúde
�Os repasses de dezembro doMinistério da Saúde para pro-cedimentos de média e altacomplexidade estão atrasados,preocupando prefeitos. FaltamR$ 2 bilhões para atendimentoambulatorial e hospitalar.
Inflação oficialfechará 2014próxima da meta
PREÇOS
�A inflação oficial do País nãodeve ultrapassar o teto da me-ta de 6,5%, mas ficará muitopróxima neste ano. O Índicede Preços ao Consumidor Am-plo (IPCA) deve ficar em6,46%, ante 5,85% registradosem 2013. PÁGINA 5
Estoques do cafédevem cair nopróximo ano
G R ÃO S
�Produtores e compradoresde café estão retraídos neste fi-nal de ano e esperam melho-res negócios em 2015, apesardo cenário conturbado por es-toques e oferta menores noprimeiro trimestre. PÁGINA 10
Artigos de luxo para a casaganham espaço no comércioTENDÊNCIA
�Com a perspectiva de crescer20% nos próximos anos, omercado de luxo começa a de-senvolver diferentes nichos.
Além dos setores mais consu-midos – carros, joias e viagens –,artigos para o lar e construçãoganham relevância em venda einvestimento dos home centers.
Essa categoria vai na contra-mão do setor de material deconstrução, que de janeiro a ou-tubro deste ano cresceu apenas1,5%. “Notamos que o varejo deluxo tem vida independente. Oboom da classe C passou, agoracomeça o da classe A”, diz a sóciada consultoria Asap Recruiters,Caroline Badra.
Para aproveitar as novas ten-dências de consumo de alta ren-da, a Lorenzetti ampliou a sua li-nha de produtos p re m i u m . Apósidentificar a ausência de produ-ção de chuveiros e demais artigospara banheiro com design, ma-peou as tendências para banhei-ros e cozinhas, e investiu R$ 49milhões, explica o diretor demarketing da Lorenzetti, Alexan-dre Tambasco. A empresa esperaavanço de 25% nesta categoria.
A demanda é tão grande que Te-lhanorte e Leroy Merlin come-çam a apostar em projetos exclu-sivos e produtos para a classeAAA. Já a Bahn Shop se adiantoue investiu em uma loja sensorial,em que o cliente consegue expe-rimentar os produtos de luxo pa-ra a casa. PÁGINA 3
DE STAQUE S
Na Bahn Shop, o consumidor consegue vivenciar na loja o ambiente que será criado com os itens à venda
MUNICÍPIOSOs repasses ocorreram normal-mente até novembro, mas se-gundo a assessoria de imprensado ministério, em dezembro,devido a problemas de “repro -gramação orçamentária”, houveatraso. Os pagamentos devemser feitos até a primeira semanade janeiro, com possibilidade denovos atrasos.PÁGINA 4
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE
ORÇAMENTO BILIONÁRIO
55,794bilhões
TOTAL:
Repasses em 2014* do Ministérioda Saúde por bloco financeiro
Em bilhões de R$
14,162ATENÇÃO BÁSICA
1,651ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
0,112GESTÃO DO SUS
1,707VIGILÂNCIA EM SAÚDE
2,139INVESTIMENTOS
36,023MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE
*Dados até dia 18/12
25% de produtosnacionais nascompras públicas
CONGRE SSO
�Na reta final do esforço con-centrado do Congresso antesdo recesso legislativo, a basealiada do governo aprovouemenda que fixa até 2020 mar-gem de preferência de 25% naslicitações públicas a produtose serviços nacionais. PÁGINA 13
Governançacorporativa éaposta de banca
A DV O CAC I A
�Com pouco mais de seteanos desde a sua criação, o es-critório Lobo & de Rizzo man-tém o foco em governançacorporativa para crescer. O es-critório atua mais em fusões eaquisições. PÁGINA 11
Maior acesso à internet por meio decelular exigirá novos investimentos
Aumento de navegação na internet via celularese tablets exigirá das empresas maior infraestru-tura de navegabilidade móvel no País. PÁGINA 8
Cartão pré-pago promoveinclusão de microempresário
Com funcionamento parecido ao de con-ta corrente, o novo produto custa menos enão exige filiação bancária, explica Ber-nardo Faria, diretor da Acesso. PÁGINA 14
Cafeterias passam longe da criseno varejo e crescem mais de 15%
Na contramão do varejo em geral, redes decafeterias comemoram o bom resultado des-te ano e esperam crescer 15%. PÁGINA 9
Demanda de ônibusficará estável
A Marcopolo projeta de-manda estável para omercado de ônibus em2015. PÁGINA 6
Legislação e TributosDIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 20, 21 E 22 DE DEZEMBRO DE 2014 11
Com pouco mais de sete anos de atuação, o escritório acumula casos de destaque e grandesempresas como clientes. Para crescer, a banca deve manter o foco na governança interna
Lobo & de Rizzo aposta na gestão corporativaA DV O CAC I A
Juliana EstigarríbiaSão [email protected]
� Com pouco mais de seteanos desde a sua criação, o es-critório Lobo & de Rizzo acu -mula casos de destaque egrandes empresas na carteirade clientes. Mas, para crescerno acirrado mercado em queatua, a banca mantém o focoem governança corporativa.
“Desde a concepção, esco-lhemos a via de instituciona-lização do escritório. Não es-tamos aqui para servir aossócios, trata-se do contrário”,afirma o sócio fundador JoséOrlando Lobo.
A banca nasceu da uniãode cerca de 30 advogados doLefosse, que originalmente sechamava Goulart PenteadoIervolino e Lefosse (uma ci-são do renomado PinheiroNeto). Hoje, são aproximada-mente 90 advogados em SãoPaulo e no Rio de Janeiro.
Com uma carteira de clien-tes que inclui gigantes da in-dústria como Co c a - Co l a ,
Bra s k e m e Vo l k s w a g e n , o escri-tório atua majoritariamenteem fusões e aquisições (M&A,na sigla em inglês). “Ti ve m o s
PAULO BARETA
O sócio Rodrigo Guerra (à esquerda) e o fundador José Orlando Lobo
um desenvolvimento rápido econsistente, considerando otempo em que atuamos”, diz osócio gestor Rodrigo Guerra.
Ele conta que, no início dasatividades do escritório, algu-mas áreas de atuação tiveramque começar do zero. “Bu s c a -mos no mercado aqueles queseriam as lideranças e, commuito sacrifício, acabamos en-c o n t ra n d o”, diz Guerra. “Ho j e,essas áreas caminham com luzprópr ia”, complementa.
Além de M&A, a banca tam-bém atua em financeiro, imo-biliário e tributário, com umaequipe multidisciplinar pararesolver possíveis questões quepossam aparecer ao longo dopleito. Segundo Lobo, todos osadvogados – inclusive os só-cios – efetivamente participamda rotina do escritório.
“A busca por profissionais dequalidade é essencial. Nossosconcorrentes são muito tradi-cionais e emplacar a marca tãorapidamente é um feito”, diz.
O escritório participou dealguns casos de destaque, co-mo duas das maiores transa-ções do setor educacional bra-sileiro (Pe a r s o n e Grupo Multi,no valor de R$ 2 bilhões; K ro -ton e Unopar, R$ 1,3 bilhão).
O Lobo & de Rizzo tambémprestou assessoria na aquisi-ção do controle acionário da
Du d a l i n a pela Advent e War-burg Pincus e na recente fusãoentre Re s t o q u e e Dudalina.
A banca realiza ainda aten-dimento jurídico gratuito a or-ganizações não governamen-tais (o chamado Pro bono) e,recentemente, assinou o ProBono Declaration for the Ame-ricas, que permite assessoria aONGs internacionais. Desdeentão, o escritório participoude cinco grandes projetos, co-mo o Instituto Gerando Fal-cões, que opera em comunida-des de São Paulo, e aRainforest Alliance.
CrescimentoPara o futuro, o escritório teráfoco cada vez maior na capaci-tação dos profissionais. Segun-do Guerra, o objetivo será apri-morar as áreas já existentes.
“Não perdemos os clientesque atendemos. Somos bonsem manter os que conquista-m o s”, pontua. E apesar daperspectiva de um ano difícilpela frente, Guerra acreditaque o mercado brasileiro po-derá proporcionar boas opor-tunidades de negócios. “O flu-xo de capital estrangeiro noPaís deve continuar”, destaca.