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1 __________________________________________________________________________________________________________________________________ 1 Pós graduanda em Fisioterapia em Dermato-Funcional e graduada em Fisioterapia.. 2 Graduada em Fisioterapia; Mestre em Bioética e Direito em Saúde; Especialista em metodologia do Ensino Superior; Doutorando em Saúde Pública. Aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos Talita Farias dos Santos 1 [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-Graduação em Fisioterapia em Dermatofuncional_ Faculdade Faserra Resumo A pesquisa refere-se à aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. A obesidade está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria limitação física. Vale ressaltar a precariedade de estudos nessa linha de pesquisa. A presente pesquisa constatou por meio desta revisão que a fisioterapia dermatofuncional aplicada às alterações dermatológicas em pacientes obesos tem por objetivo acompanhar os pacientes obesos, com tratamento no pré e pós-operatório, trazendo benefícios estéticos na flacidez tissular e muscular, celulite, estrias, entre outros, proporcionando melhora na qualidade de vida. Pode-se também verificar poucos protocolos abordando a fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. Mas mesmo sem tantos respaldos, é certo afirmar que o uso da Fisioterapia dermatofuncional traz evidentes melhoras ao aspecto da pele tratada. Palavras-chave: Obesidade; Dermatofuncional; Complicações. 1. Introdução A obesidade (lati pm obesus = muito; edere = comer) na antiguidade era conhecida como sinal de riqueza, “boa vida”, as pessoas obesas eram bem vistas, por serem consideradas mais saudáveis, que as pessoas de porte magro. Atualmente através de pesquisa e estudos foram avaliadas as consequências e dimensionadas as complicações, sendo hoje considerada doença universal de prevalência epidêmica e conhecida como o mal do século XX 1 . O diagnóstico da obesidade é realizado a partir do parâmetro estipulado pela Organização Mundial de Saúde1 - o body mass index (BMI) ou índice de massa corporal (IMC), obtido a partir da relação entre peso corpóreo (kg) e estatura (m)² dos indivíduos. Através deste parâmetro, são considerados obesos os indivíduos cujo IMC encontra-se num valor igual ou superior a 30 kg/m² 2 . A obesidade está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria limitação física 1 . Vale ressaltar a precariedade de estudos nessa linha de pesquisa. Hoje em dia sabe-se que a obesidade não e um problema meramente estético, mas tornou-se um problema de saúde que pode causar muitas co-morbidades, busca-se um tratamento que melhore a saúde metabólica do indivíduo, proporcione bem-estar e diminua os riscos ou a gravidade das patologias associadas 3 . De acordo com Garrido e Matielli 4 , os tratamentos contra a obesidade podem ser divididos em duas categorias: os clínicos e os cirúrgicos. Apesar do campo de atuação do fisioterapeuta abranger ortopedia, cardiologia, respiratória, pediatria e estética, dentre outras, esta última área ainda é pouco reconhecida. Recentemente a especialidade fisioterapia estética teve a denominação substituída por fisioterapia dermatofuncional, em uma tentativa de ampliar a área, conferindo-lhe a conotação de

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1 Pós graduanda em Fisioterapia em Dermato-Funcional e graduada em Fisioterapia.. 2 Graduada em Fisioterapia; Mestre em Bioética e Direito em Saúde; Especialista em metodologia do Ensino Superior; Doutorando em Saúde Pública.

Aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos

Talita Farias dos Santos1

[email protected] Dayana Priscila Maia Mejia2

Pós-Graduação em Fisioterapia em Dermatofuncional_ Faculdade Faserra

Resumo A pesquisa refere-se à aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. A obesidade está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria limitação física. Vale ressaltar a precariedade de estudos nessa linha de pesquisa. A presente pesquisa constatou por meio desta revisão que a fisioterapia dermatofuncional aplicada às alterações dermatológicas em pacientes obesos tem por objetivo acompanhar os pacientes obesos, com tratamento no pré e pós-operatório, trazendo benefícios estéticos na flacidez tissular e muscular, celulite, estrias, entre outros, proporcionando melhora na qualidade de vida. Pode-se também verificar poucos protocolos abordando a fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. Mas mesmo sem tantos respaldos, é certo afirmar que o uso da Fisioterapia dermatofuncional traz evidentes melhoras ao aspecto da pele tratada. Palavras-chave: Obesidade; Dermatofuncional; Complicações. 1. Introdução A obesidade (lati pm obesus = muito; edere = comer) na antiguidade era conhecida como sinal de riqueza, “boa vida”, as pessoas obesas eram bem vistas, por serem consideradas mais saudáveis, que as pessoas de porte magro. Atualmente através de pesquisa e estudos foram avaliadas as consequências e dimensionadas as complicações, sendo hoje considerada doença universal de prevalência epidêmica e conhecida como o mal do século XX1. O diagnóstico da obesidade é realizado a partir do parâmetro estipulado pela Organização Mundial de Saúde1 - o body mass index (BMI) ou índice de massa corporal (IMC), obtido a partir da relação entre peso corpóreo (kg) e estatura (m)² dos indivíduos. Através deste parâmetro, são considerados obesos os indivíduos cujo IMC encontra-se num valor igual ou superior a 30 kg/m²2. A obesidade está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria limitação física1. Vale ressaltar a precariedade de estudos nessa linha de pesquisa. Hoje em dia sabe-se que a obesidade não e um problema meramente estético, mas tornou-se um problema de saúde que pode causar muitas co-morbidades, busca-se um tratamento que melhore a saúde metabólica do indivíduo, proporcione bem-estar e diminua os riscos ou a gravidade das patologias associadas3. De acordo com Garrido e Matielli4, os tratamentos contra a obesidade podem ser divididos em duas categorias: os clínicos e os cirúrgicos. Apesar do campo de atuação do fisioterapeuta abranger ortopedia, cardiologia, respiratória, pediatria e estética, dentre outras, esta última área ainda é pouco reconhecida. Recentemente a especialidade fisioterapia estética teve a denominação substituída por fisioterapia dermatofuncional, em uma tentativa de ampliar a área, conferindo-lhe a conotação de

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restauração de função, além da anteriormente sugerida, que era apenas de melhorar ou restaurar a aparência. No Guide to physical therapist practice, publicado pela Associação Norte-americana de Fisioterapia (APTA) em 2014, essa área é referida como responsável pela manutenção da integridade do sistema tegumentar como um todo, incluindo as alterações superficiais da pele. A responsabilidade do fisioterapeuta está não somente em manter e promover a ótima função física, mas também o bem estar e a qualidade de vida5. Diante desta premissa o objetivo do presente estudo é relatar a aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. 2. Fundamentação teórica 2.1 Fisioterapia dermatofuncional A definição de fisioterapia dada pelo Coffito – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, obtida no site oficial do órgão em 2004, diz: “Fisioterapia é uma ciência que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano”. Apesar do campo de atuação do fisioterapeuta abranger ortopedia, cardiologia, respiratória, pediatria e estética, dentre outras, esta última área ainda é pouco reconhecida6. Recentemente a especialidade fisioterapia estética teve a denominação substituída por fisioterapia dermatofuncional, em uma tentativa de ampliar a área, conferindo-lhe a conotação de restauração de função, além da anteriormente sugerida, que era apenas de melhorar ou restaurar a aparência. No Guide to physical therapist practice , publicado pela Associação Norte-americana de Fisioterapia (APTA) em 2001, essa área é referida como responsável pela manutenção da integridade do sistema tegumentar como um todo, incluindo as alterações superficiais da pele. Para a APTA, a responsabilidade do fisioterapeuta está não somente em manter e promover a ótima função física, mas também o bem estar e a qualidade de vida6. 2.2 Anatomia e fisiologia da pele A pele é o maior órgão do corpo humano. Recobre a superfície corporal, formando uma fronteira anatómica, fisiologicamente especializada entre o meio interno e externo, essencial à vida. A barreira que cria, entre o meio interno e o meio externo, permite-lhe proteger o corpo das agressões externas e influenciar a regulação corporal, assumindo também funções sensoriais, imunológicas e bioquímicas7.

Fonte: http://www.reginaambar.com.br/cursos/artigo_anatomia_da_pele.html Figura 1: Pele

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Por ser a parte mais visível do corpo, a pele funciona também como um espelho do que se passa internamente, revelando desequilíbrios e manifestando necessidades do organismo. Mas, para além das suas funções biológicas, tem ainda um papel fundamental na aparência física, estando fortemente associada à percepção da idade e da beleza dos indivíduos7. A pele desempenha as seguintes funções [...]

[...] Proteção– a queratina, proteína cuja síntese você irá estudar ainda nesta aula, protege a pele contra o atrito e contra a perda de água por evaporação. O pigmento melanina protege a pele contra a ação lesiva dos raios ultravioleta; as células de Langerhans presentes na epiderme e outras células de defesa presentes na derme protegem a pele contra a invasão de microorganismos. Termorregulação– a pele apresenta importante função na regulação da temperatura corpórea através da sua extensa rede vascular, das suas glândulas sudoríparas e do tecido adiposo nela presente. Excreção– além da importante função na termorregulação, as glândulas sudoríparas eliminam vários produtos tóxicos do metabolismo celular, como uréia, amônia e ácido úrico. Sensorial– através das células de Merkel e das terminações nervosas livres presentes na epiderme e também de vários tipos de terminações nervosas sensitivas presentes na derme, a pele recebe informações do meio ambiente e as envia para o sistema nervoso central. Metabólica– a vitamina D, essencial para a fixação do cálcio nos ossos, é produzida na pele sob a ação dos raios solares. O tecido adiposo da hipoderme constitui uma importante reserva de energia para o corpo8-9.

2.2.1 Epiderme A epiderme é altamente resistente ao desgaste e as infecções, suas camadas superficiais são virtualmente impermeáveis à água, prevenindo contra a dessecação e também contra a passagem de água através da superfície corporal externa10. 2.2.2 Derme A derme é a camada cutânea mais profunda presente entre a epiderme e o tecido subcutâneo, ricamente constituída por fibras colágenas e elásticas. É capaz de promover a sustentação da epiderme, e tem rica participação nos processos fisiológicos e patológicos do órgão cutâneo [...]

É caracterizada por uma variedade de tipos celulares como fibroblastos, mastócitos, células T e células dendríticas dermais, envolvidas com a defesa imunológica da pele. É dividida estruturalmente em duas camadas: a camada papilar e a camada reticular. A primeira é a camada menos espessa da derme, rica em tecido conjuntivo frouxo e fibroblastos, constituída por colágeno tipo III e vasos sanguíneos de menor espessura e calibre. Já a camada reticular caracteriza-se por feixes dérmicos constituídos por colágeno tipo I e permeados por colágeno tipo III e vasos sanguíneos calibrosos11.

2.2.3 Hipoderme A hipoderme é formada por tecido conjuntivo frouxo, que une de maneira pouco firme a derme e aos órgãos subjacentes. Funcionalmente, a hipoderme além de depósito nutritivo de reserva, participa no isolamento térmico [...]

[...] e na proteção mecânica no organismo às pressões e traumatismos externos e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, poderá ter uma camada variável de tecido adiposo, constituindo o panículo adiposo10.

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2.4 Fisiologia Dividem-se em12:

Glândulas da pele: As glândulas sudoríparas e as glândulas sebáceas têm ampla distribuição na pele. Além disso, há glândulas especializadas, como as glândulas ceruminosas (de cera), as glândulas mamárias e as ciliares. Elas iniciam seu desenvolvimento a partir da ectoderme embrionária. Os cordões em brotamento tornam-se ocos e continuam a crescer em direção à derme, formando ductos associados às glândulas da pele.

Glândulas sudoríparas: Estas glândulas estão distribuídas na maior parte da superfície do corpo. Apenas em poucos lugares, como nos mamilos, lábios e porções da pele dos órgãos genitais, elas estão ausentes. As glândulas sudoríparas típicas e as glândulas écrinas – são glândulas merócrinas, cada uma com a forma de túbulo simples, que se torna espiralado dentro da derme. As glândulas sudoríparas, que se encontram nas axilas, nos lábios maiores do genital externo feminino e ao redor do ânus, se estendem até dentro do tecido subcutâneo e são usualmente grandes; além de frequentemente secretaremno folículo piloso e não diretamente na superfície da pele. Portanto, são chamadas de glândulas sudoríparas apócrinas, pois parte do citoplasma das células secretoras está incluído na secreção, que é mais complexa que o suor verdadeiro e mais espesso. As glândulas ceruminosas, também são apócrinas e são consideradas sudoríparas modificadas.

Glândulas sebáceas: As glândulas sebáceas que secretam o sebo e proporcionam a manutenção da textura da pele, têm propriedades antifúngicas e antibacterianas. Desenvolvem-se a partir dos folículos pilosos e neles eliminam suas secreções, que são substâncias oleosas e ricas em lipídeos. O sebo lubrifica a pele e os pelos prevenindo-os do ressecamento. Elas são estimuladas pela presença de hormônios sexuais e são particularmente ativas durante a adolescência. Sua estrutura é do tipoalveolar simples, embora algumas sejam alveolares compostas. Funcionalmente, as glândulas sebáceas são glândulas holócrinas.

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/biologia/suor.htm Figura 2: Glândulas

2.5 Microcirculação da pele Existem dois plexos arteriais que suprem a pele: um que se situa no limite entre a derme e a hipoderme e outro entre as camadas papilar e reticular. Deste último plexo partem finos ramos para as papilas dérmicas13.

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O autor citado acima relata ainda que se distinguem três plexos venosos na pele, dois na posição descrita para as artérias e um na região da derme. O sistema de vasos linfáticos inicia-se nas papilas dérmicas e converge para um plexo entre as camadas papilar e reticular. 2.6 Obesidade GARRIDO E MATIELLI4 definem a obesidade como uma doença crônica causada por um saldo positivo no balanço energético, em que a ingestão supera o gasto calórico e consequentemente ocorre um acúmulo de gordura no tecido subcutâneo. Segundo Almeida e Mejia14, a mesma refere-se à condição em que o indivíduo apresenta um a quantidade excessiva de gordura corporal. Nassif15 por sua vez, define a obesidade como o acúmulo de tecido gorduroso causado por doenças genéticas ou endócrino-metabólicas, ou por alterações nutricionais. Almeida e Mejia14 complementam dizendo que o sobrepeso vem a ser o peso corporal que excede o peso normal ou padrão, baseando-se na altura e constituição física de uma determinada pessoa. A obesidade é considerada como uma das enfermidades coletivas próprias da superalimentação, e vem crescendo em níveis alarmantes tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento, tanto em crianças como em adultos. Esta condição e considerada como limitante para o individuo, apresentando morbidades, diminui a qualidade e expectativa de vida podendo causar a morte prematura15.

Fonte: http://www.febrasgo.org.br/site/?p=3687 Figura 3: Obesidade

2.7 Fisiopatogenia das alterações cutâneas na obesidade Na obesidade, há uma alteração na barreira cutânea, porém os estudos são divergentes, uma vez que há evidências de que ocorra tanto aumento da perda de fluidos transepidérmica, quanto redução na permeabilidade da água16.. Outro aspecto que parece estar relacionado ao excesso de peso corporal é o aumento da função das glândulas sebáceas, já que se observa correlação entre acne, hiperandrogenismo, dieta e aumento de peso. Acredita-se também que haja envolvimento de glândulas apócrinas e sudoríparas. E relação aos vasos linfáticos, ocorre um retardo no fluxo, levando ao extravasamento para o tecido subcutâneo, gerando linfedema17. Há, ainda, alterações no colágeno e dificuldade na cicatrização de feridas. Esse aspecto pode ser observado em cirurgias, uma vez que a obesidade acarreta um aumento do risco de complicações relacionadas ao processo de cicatrização no pós operatório. A obesidade pode também parece ser umas das causas primárias de disfunção microvascular e macrovascular.

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Além disso, é reconhecida a associação com doenças infecciosas e alteração do estado imune do indivíduo16. 2.8 Diagnóstico da obesidade O diagnóstico da obesidade é realizado a partir do parâmetro estipulado pela Organização Mundial de Saúde - o body mass index (BMI) ou índice de massa corporal (IMC), obtido a partir da relação entre peso corpóreo (kg) e estatura (m)² dos indivíduos. Através deste parâmetro, são considerados obesos os indivíduos cujo IMC encontra-se num valor igual ou superior a 30 kg/m²18. 2.9 Etiologia da obesidade Na literatura, existe um consenso de que a etiologia da obesidade é bastante complexa, apresentando um caráter multifatorial. Envolve, portanto, uma gama de fatores, incluindo os históricos, ecológicos, políticos, socioeconômicos, psicossociais, biológicos e culturais. Ainda assim, nota-se que, em geral, os fatores mais estudados da obesidade são os biológicos relacionados ao estilo de vida, especialmente no que diz respeito ao binômio dieta e atividade física. Tais investigações se concentram nas questões relacionadas ao maior aporte energético da dieta e na redução da prática da atividade física com a incorporação do sedentarismo, configurando o denominado estilo de vida ocidental contemporâneo19.

Fonte: ht http://comeceaemagrecer.com.br/doencas-ligadas-obesidade/ Figura 4: Etiologia/Obesidade

2.10 Alterações dermatológicas 2.10.1 Estrias A estria é uma atrofia tegumentar caracterizada por adelgaçamento, pregueamento, secura, menor elasticidade, rarefação dos pêlos, tendência à bilateralidade e de grande incidência em ambos os sexos, especialmente no feminino. Apresenta ainda um aspecto estético desagradável, sendo, portanto, causador de distúrbios emocionais5. Elas podem classificar-se em rosada, com aspecto inflamatório, atróficas, com aspecto cicatricial, porém ainda possuindo fibras elásticas e as nacaradas, desprovidas de seus anexos com suas fibras rompidas20. Para Toschi21, uma vez que não gera incapacitação física ou alteração da função cutânea, é considerado um processo de natureza estética. Apresentam-se como linhas de aspecto atrófico

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central com coloração que oscila do eritema purpúrico nas lesões recentes, ao branco nas mais antigas. Geralmente o seu surgimento apresenta sintomas iniciais que podem ser observados como prurido local. 2.10.1.1 Aplicação da Fisioterapia dermatofuncional Medidas de tratamento fisioterápico interessantes para as estrias, são as realizadas com microdermoabrasão (peeling de cristal); têm a vantagem de possuir tecnologia não evasiva e não cirúrgica, devido à sua técnica especial de remover células envelhecidas, estimular a produção de células jovens e novo colágeno. O striat, é um aparelho utilizado para o tratamento das estrias, permitindo alcançar até 40% de melhora no aspecto em que estria se apresenta. Este equipamento utiliza uma agulha, que é introduzida na subepiderme desencadeando processo inflamatório local, que leva à cicatrização, promovendo melhor aparência à pele1.

Fonte: ht http://comeceaemagrecer.com.br/doencas-ligadas-obesidade/ Figura 5: Estrias

2.10.2 Celulite O Fibro edema geloide (FEG) ou lipodistrofia ginóide, ou ainda celulite, é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguido de polimerização de substancia fundamental, que se infiltrando nas tramas produz uma relação fibrótica consecutiva. Entre 85% e 98% das mulheres após a puberdade manifestam certo grau de celulite. Esta prevalência está presente em mulheres de todas as raças, sendo mais comum nas caucasianasque em asiáticas22. Clinicamente o FEG pode ser classificado segundo a evolução em três graus: 1° Grau: não é visível a inspeção, só com a compreensão do tecido entre os dedos ou contração muscular voluntária, tem ausência de fibrose. É uma fase breve, puramente circulatória, que comporta essencialmente uma estase venosa e linfática. 2° Grau: visível a inspeção, mesmo sem a compressão dos tecidos ou a contração muscular voluntaria, presença de fibrose e alteração de sensibilidade. Considerada como a fase exsudativa, a dilatação arteriocapilar provocada pela estase acentua-se, sendo o tecido celular invadido por um composto de mucopolissacarídeos e eletrólitos. Tal exsudato dissocia as fibras conjuntivas e altera as terminações nervosas da região 3° Grau: predominância de fibrose a macro nódulos sensibilidade dolorosa aumentada, podendo apresentar déficit funcional. É a fase dos nódulos propriamente ditos. Aparecem os fibroblastos, formando um arcabouço fibroso, que progressivamente vai se transformando em

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colágeno 4° Grau: Com fibrose cicatricial, atrófica irreversível. Há retração esclerótica. As arteríolas são atingidas, ocorrendo uma endoarterite e uma periarterite, sendo os nervos comprimidos pelo conjunto de fibroses23. Segundo Borges24, o fibro edema geloide pode ser dividida em quatro formas clínicas, cada uma acometendo um perfil específico de pessoas, podendo também haver a evolução de um grupo para outro. Podem-se considerar as formas: 4 Dura: ocorre em pacientes jovens com atividade física regular e tecidos com boa tonicidade. Aspecto de casca de laranja, aparece ao beliscar a pele e não muda de acordo com a posição. Flácida:acomete pessoas sedentárias ou antecedentes desportivos, sendo mais frequente após a terceira década, podendo representar a evolução da forma dura não tratada. Clinicamente observa-se que a pele “sacode” com os movimentos e a aparência muda conforme a posição. A falta de sustentação no nível das faixas musculares pode provocar refluxos e varicosidades. Edematosa: acomete mulheres mais jovens que tomam anticoncepcionais; também conhecida como “lipodistrofia com perna egípcia”. O sinal de casca de laranja é precoce com péssimo prognóstico quanto a reversão do processo. Mista: é caracterizada quando temos o FEG dura nas coxas associado à flacidez no abdômen, ou então muito dura na coxa, lateralmente, acompanhada de muita flacidez.

Fonte: http://www.remedio-caseiro.com/fuja-deles-alimentos-que-causam-celulites/ Figura 6: Celulite

2.10.2.1 Aplicação da Fisioterapia dermatofuncional A celulite é de difícil tratamento, mas a combinação dos vários meios disponíveis na fisioterapia dermatofuncional, associada à participação dos pacientes, poderá levar a bons resultados. A ação metabólica do ultrassom na celulite é muito benéfica, produzindo microvibrações moleculares que se caracterizam como micromassagem nas junções tissulares. A ação térmica resultante das fricções produzidas pela micromassagem também estimula de maneira marcante a microcirculação. Como consequência, os efeitos metabólicos, os fonoforéticos (pelo aumento da permeabilidade da membrana celular) e os fibrinolíticos fazem dele método valioso no tratamento a celulite1. A eletrolipoforese é técnica destinada ao tratamento das adiposidades e acúmulo de ácidos graxos localizados. Caracteriza-se pela aplicação de microcorrentes específicas de baixa frequência (ao redor de 25 Hz) que atuam diretamente nos adipócitos e lipídios acumulados, produzindo sua destruição e favorecendo posterior eliminação1.

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2.10.3 Flacidez Segundo Guirro e Guirro5 dentre os órgãos do corpo humano, o que mais revela o envelhecimento é a pele. A flacidez juntamente com as linhas tensionadas fornece a base para o enrugamento da pele. A redução das fibras elásticas faz com que a pele fique flácida, e quando é estirada ela não retorna a sua forma inicial, resultando nas rugas. Algumas são congênitas, outras são adquiridas ou exacerbadas, devido às expressões faciais. As características senis variam de acordo com os tipos. Na hipertrófica a pele se apresenta mais flácida, grossa e distendida com a coloração amarelo-parda, tendo tendência às rugas profundas. Na atrófica a pele tem característica fina, seca e com manchas pigmentares. Meyer et al.,25 informam que a Flacidez é definida como uma disfunção da pele inerente ao processo natural ou de envelhecimento acelerado. Inicialmente, existe uma diminuição no metabolismo celular, como resultado de um descendente de colágeno e da biossíntese de elastina. O número de fibroblastos vai para baixo e a derme perde o seu tropismo normal, tornando-se de menos qualidade e perde a sua capacidade de reposição natural. A rede de colágeno e elastina, unidas á papila dérmica e aos tecidos subjacentes, apoia a epiderme. O fracasso desta estrutura orgânica complexa mecânica (colágeno, elastina e substâncias fundamentais) destaca-se em maior ou menor grau, da epiderme da derme.

Fonte: http://blog.natuclin.com.br/dicas-natuclin/flacidez-x-obesidade/

Figura 7: Flacidez 2.10.3.1 Aplicação da Fisioterapia dermatofuncional A aplicação da corrente russa tem como objetivo principal minimizar a flacidez e a perda de tônus muscular. Com nova tecnologia para a construção de aparelhos de corrente russa, o seu uso clínico pode envolver o controle da dor e, se usada corretamente, pode-se obter alívio efetivo da dor durante mobilizações ou exercícios para aumento do arco de movimento articular. Essas aplicações aprendem de eliciamento principalmente de terminações nervosas1. 3. Metodologia O presente estudo caracterizou-se por ser de revisão literária de bibliografias publicadas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-Americana e

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do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Foram utilizados os descritores: Obesidade; Dermatofuncional; Complicações. Foram incluídos estudos que demonstrassem a Aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos, ou que contribuíssem para o objetivo do presente estudo, publicados entre 2006 a 2016 na língua portuguesa. Foram excluídos os estudos que não atendiam ao período do estudo e publicações que não tratavam de pesquisa científica. Não foram restringidos tipos de estudos, se observacional ou experimental. A análise iniciou pela leitura de todos os títulos e resumos dos artigos para excluir aqueles que não tratavam do tema em questão e após esta etapa foram obtidos os artigos para a leitura completa para a análise dos principais resultados encontrados e conclusões dos autores. 4. Resultados e Discussão O padrão da alimentação humana nos dias atuais tem gerado mudança no estilo de vida adotado pela população, em que ela teve que ser adaptada às novas condições de tempo, recursos financeiros, local de trabalho, periodicidade de compra, dentre outros. A obesidade está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria limitação física1. A obesidade é uma doença complexa com consequências sociais e psicológicas graves, que afeta todas as idades e grupos sociais. O fator genético é um importante determinante na suscetibilidade de uma pessoa quanto ao ganho de peso, e o equilíbrio do peso determinado pela ingesta de caloria versus gasto calórico. Sendo assim, a epidemia de obesidade tem sido dirigida por mudanças da sociedade e dos hábitos alimentares, acarretados pelo crescimento econômico, modernização, urbanização e globalização26. Segundo Moro27 há uma prevalência maior de obesidade entre as mulheres, inclusive nos idosos. Em ambos os sexo seu maior pico ocorre entre 45 e 64 anos. Com o envelhecimento, há uma perda progressiva de massa magra com aumento da proporção de gordura corpórea, além da diminuição da estatura, relaxamento da musculatura abdominal, cifose e alterações de elasticidade da pele. Os cuidados com a pele dos pacientes obesos merecem atenção especial, principalmente devido à dificuldade na cicatrização de ferimentos. Ainda, o risco aumentado de infecções cutâneas e de linfedema observado nestes pacientes, contribui para maior morbidade nessa população. Em pacientes hospitalizados, a obesidade leva ao aumento do risco de úlceras de pressão, além do retardo na cicatrização, o que deve ser manejado principalmente com medidas preventivas. Existem dermatoses que ocorrem predominantemente após o tratamento da obesidade por cirurgia bariátrica e outras que se manifestam de forma diversa do usual. No Brasil, apesar da alta prevalência da obesidade, não há trabalhos quanto à prevalência das dermatoses neste subgrupo de pacientes. Portanto, sendo a obesidade um problema freqüente com várias dermatoses associadas com dificuldades no manejo e, tendo em vista a escassez da literatura disponível no assunto, cresce a necessidade de se estudar o comportamento das manifestações dermatológicas nessa população. A fisioterapia dermatofuncional pode acompanhar os pacientes obesos, com tratamento no pré e pósoperatório, trazendo benefícios estéticos na flacidez tissular e muscular, celulite, estrias, entre outros, proporcionando melhora na qualidade de vida1. Com relação à flacidez na obesidade Duarte e Mejia28 afirmam que a flacidez é um problema frequente e a fisioterapia dermatofuncional tem se mostrado em evidencia no mercado, trazendo tecnologias inovadoras, com resultados positivos proporcionando a melhora na autoestima de quem se submete a técnica. Com o tempo, a produção de colágeno e elastina vai sendo reduzidas, levando a desestruturação das fibras elásticas e colágenas, resultando em

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uma pele sem firmeza e elasticidade. A Radiofrequência com a temperatura elevada (40ºC), durante a aplicação aumenta a densidade do colágeno, conseguindo assim melhorar a flacidez da pele. Sua principal indicação se dá para tratamentos da pele flacidez e remodelador corporal, têm-se demonstrado sua eficácia na redução da pele tipo casca de laranja. Com este artigo, foi possível constatar que a Radiofrequência tem seu efeito comprovado no combate a flacidez e é uma técnica segura e bem tolerável, tanto para o profissional quanto ao cliente que se submete a técnica. Moro e Aldenucci27 relatam sobre a atuação da Fisioterapia nas sequelas corporal pela obesidade, onde erroneamente conhecida como celulite, é uma das patologias mais comuns, caracterizada por edema no tecido conjuntivo, causado principalmente pelo acúmulo de proteoglicanas no meio extracelular, que levam consigo grande quantidade de água. Como a FEG está relacionado a estase linfática, a drenagem linfática é um dos recursos que podem ser utilizados. Outra forma de massagem utilizada é aquela conseguida pelo método Edermologie que utiliza um aparelho com roletes dirigido mecanicamente, encontrados no cabeçote com uma pressão negativa causada por sucção e uma positiva causada por uma aproximação de roletes. Este tipo de massagem, além da melhora do fluxo sanguíneo e linfático permite o aumento da oxigenação cutânea, melhora da nutrição celular, auxilio na eliminação de produtos do metabolismo, melhora do tônus da pele, dentro outros. Corrente galvânica pode ser utilizada em sua forma pura, buscando a nutrição do tecido afetado decorrente de aumento da circulação local; mas é como a iontoforese que essa corrente tem maior aplicabilidade no tratamento da FEG. Os autores acima relataram ainda que as estrias são classificadas como uma atrofia tegumentar adquirida de aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas, depois esbranquiçada e abrilhantadas. Raras ou numerosas ficam paralelamente uma das outras e perpendicular às linhas de fenda da pele, demonstrando um desequilíbrio elástico. As estrias são muito comuns em pacientes obesos, onde o excesso de peso promove um aumento da tensão da pele, levando a um estiramento, com consequente ruptura ou perda de fibras elásticas dérmicas. Seu tratamento varia de acordo com a evolução. Aplicação de substâncias tópicas deve ser específicas para cada fase o uso de tretinoína é efetivo para estria rubra, mas não para a alba. Um método muito utilizado para estrias maduras é a aplicação de corrente galvânica filtrada. O estímulo desencadeia um processo de reparação, por meio de uma inflamação aguda localizada, que visa restabelecer de forma satisfatória a integridade dos tecidos tratados. 5. Conclusão O artigo permitiu aprofundar o conhecimento sobre aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos, pois, a obesidade é uma doença complexa com consequências sociais e psicológicas graves, que afeta todas as idades e grupos sociais. O artigo pôde demonstrar que a Fisioterapia dermatofuncional aplicada às alterações dermatológicas em pacientes obesos tem por objetivo acompanhar os pacientes obesos, com tratamento no pré e pós-operatório, trazendo benefícios estéticos na flacidez tissular e muscular, celulite, estrias, entre outros, proporcionando melhora na qualidade de vida. Pode-se também verificar poucos protocolos abordando a fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. Mas mesmo sem tantos respaldos , é certo afirmar que o uso da Fisioterapia dermatofuncional traz evidentes melhoras ao aspecto da pele tratada.

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6. Referências 1- MENDONÇA, Rosimeri da Silva Castanho; RODRIGUES, Geruza Baima de Oliveira. As principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. ABCD Arq Bras Cir Dig 2011;24(1): 68-73. 2- WANDERLEY, Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, 15(1):185-194, 2010. 3- LEWANDOSKI, L. T. Aplicação de um protocolo fisioterapêutico em pacientes obesos com indicação à cirurgia bariátrica. (Monografia). Cascavel, 2006. 4- GARRIDO, J. A. B.; MATIELLI, J.D. Tratamento Cirúrgico do Paciente Obeso. Obesidade e Síndrome Metabólica para o Clínico. Halpern A, Mancini M. São Paulo: Roca, 2009. 5- GUIRRO E, GUIRRO R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3a ed. São Paulo: Manole; 2006. 6- MILANI, Giovana Barbosa; JOÃO, Silvia Maria Amado; FARAH, Estela Adriana. Fundamentos da Fisioterapia dermato funcional: revisão de literatura. FISIOTERAPIA EPESQUISA 2006; 12(3). 7- DIAS, Ana Margarida Pereira da Silva de Portugal; ARMADA, Amadeu. 49 p. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharelado em Nutrição, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, Porto, 2008. 8- CDERJ. Departamento de Histologia. Corpo humano. Disponível em: <http://www2.uerj.br/~micron/atlas>. Acesso em: 20 abril. 2014. 9- BRAVIM, Alya Reis Mota; KIMURA, Eduardo Matias. O uso da eletroacupuntura nas estrias atróficas: Uma revisão bibliográfica. 22p. Monografia apresentada a faculdade de Educação. Ciência e Tecnologia – UNISAÚDE – como requisito a conclusão do curso de formação de especialista em acupuntura. Brasília, 2007. 10- DALSASSO, Janine Colombi. Fibro edema gelóide: um estudo comparativo dos efeitos terapêuticos, utilizando ultra-som e endermologia-dermovac, em mulheres não praticantes de exercício físico. 70 p. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharelado em Fisioterapia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão 2007. 11- OLIVEIRA, Lívia Ferreira. Análise morfológica e imunológica da pele, de acordo com as características epidemiológicas de idosos autopsiados. Tese apresentada ao curso de Pós graduação em Patologia, área de concentração “Patologia Geral”, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre. Uberaba – MG, 2011. 12- BRITO, Janete Martins; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Carboxiterapia no tratamento de estrias. Pós Graduação Fisioterapia Dermato-Funcional, 2009.

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13- GRAVENA, Beatriz Pelandré. Massagem de drenagem linfática no tratamento do fibro edema gelóide em mulheres jovens. 59 p. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Título de graduada em Fisioterapia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná-Campus Cascavel, Cascavel 2006. 14- ALMEIDA, Maria Joseane Costa; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Contribuições fisioterapêuticas dermato-funcionais no pós-operatório de cirurgia bariátrica. Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – Faculdade Ávila, 2010. 15- NASSIF, D. S. B. Protocolo multiprofissional em cirurgia bariátrica e metabólica com ênfase em fisioterapia. (Monografia). Curitiba, 2011. 16- TAMEGA ADE A.; ARANHA, AM.; GUIOTOKU, MM.; MIOT, HÁ. Association between skin tags and insulin resistance. An Brasil Dematol 2010; 85:25-31. 17- BOZA, Juliana Catucci. Prevalência e caracterização de dermatoses em pacientes obesos: Estudo comparativo. Dissertação de mestrado, 2011. 18- COSTA, Anna Christina Chambel; IVO, Márcia Lúcia; CANTERO, Wilson de Barros; TOGNINI, João Ricardo Filgueiras; Obesidade em pacientes candidatos a cirurgias bariátrica.2008. 19- WANDERLEY, Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, 15(1):185-194, 2010. 20- KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2006. 21- TOSCHI, A. Estrias e Cicatrizes Atróficas. In: MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. São Paulo: Roca, 2006. 22- RIBEIRO, Maria Cecília Stefanello, THIAGO Daross Tratamento do Fibro Edema Gelóide associado o uso de Endermologia, Corrente Russa e Massagem modeladora – Um relato de caso. (2006). 23- BACELAR, Vanessa Corrêa Fernandes; VIEIRA, Maria Eugenia Senra; Importancia da vacuoterapia no fibro edema geloide. Fisioterapia Brasil – Volume 7 – Número 5 – Novembro/Dezembro, 2006. 24- BORGES, F. Dermato-funcional: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. 25- MEYER PF, LISBOA FL, ALVES MCR, AVELINO MB. Desenvolvimento e aplicação de um protocolo de avaliação fisioterapêutica em pacientes com fibro edema gelóide. Fisioterapia em Movimento. 2005; 18:75-83. 26- COSTA, Anna Christina Chambel; IVO, Márcia Lúcia; CANTERO, Wilson de Barros; TOGNINI, João Ricardo Filgueiras; Obesidade em pacientes candidatos a cirurgias bariátrica.2008.

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27- MORO, Ana Karina Egg; ALDENUCCI, Bruno Gil; Atuação da fisioterapia dermatofuncional no pós operatório de cirurgia bariátrica: Uma revisão de literatura.2010. 28- DUARTE, Andresa Brito; MEJIA, Dayana Priscila Maia. A utilização da Radiofrequência como técnica de tratamento da flacidez corporal. Pós-graduação em Fisioterapia Dermato- Funcional - Faculdade Ávila, 2012.