artigo pde 2012: esporte no ensino fundamental · ressaltavam as informações técnicas. ressaltam...

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ARTIGO PDE 2012: ESPORTE NO ENSINO FUNDAMENTAL: possibilidades de

lazer e promoção a saúde

Autor: Marco Antonio Mariotto1

Orientador: Prof. Dr. Wilson Rinaldi2

Resumo

Defende-se que o estilo de vida é condição essencial para a saúde e pode-se dizer que é fundamental a prática esportiva para viver com saúde. As Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica estabelece que os elementos articuladores devem integrar e articular as práticas corporais, permitindo um aprofundamento e diálogo entre as mesmas, sendo que o elemento articulador cultura corporal e saúde permite entender a saúde como construção que supõe uma dimensão histórica-social. Portanto, não concebe-se a saúde como simplesmente um querer individual. Este artigo tem como objetivo contribuir com os alunos da 5ªsérie da Escola Estadual Rui Barbosa para ampliarem sua consciência corporal, refletindo criticamente sobre as práticas corporais, compreendendo o esporte como um fenômeno social, promovendo a saúde, onde os alunos terão a oportunidade de refletir sobre a obesidade e sedentarismo, e também vivenciar e compreender os benefícios do esporte. Num segundo momento apresenta o futebol aos alunos como lazer e ocupação livre. Paralelamente cobrar com este esporte, as características em destaque; respeito pelas diferenças e igualdades, limites e capacidades de cada aluno. Assim essa prática permitirá a busca pela inclusão social, enfatizando a prática do esporte como necessária á saúde, e como ferramenta neste processo. Com isso dar-se á entender que todo esse conjunto permitirá ao aluno compreender incorporar ao seu cotidiano, as atividades físicas esportivas, principalmente o futebol como lazer e beneficio da saúde.

Palavras Chave: Esporte; educação física; lazer; saúde.

1 Professor PDE - Escola Estadual Rui Barbosa - Mamborê, Paraná

2 Professor Orientador PDE

Introdução

Atualmente, tem se divulgado nos diversos meios de comunicação, a

problemática da obesidade, DEVIDE (2003) enfatiza como causa o estilo de vida

inadequado com destaque à alimentação desrregrada, e a falta de atividades físicas.

Partindo desta premissa, de acordo com a tabela do Índice de Massa

Corporal (IMC), indicado pela organização Mundial da Saúde, observa-se que na

escola o número de alunos com peso acima da média, tem aumentado

significativamente. DEVIDE (2003) ressalta que este aumento se dá principalmente

pela falta de atividades físicas, também em consequência de mudanças de hábitos

alimentares, onde as famílias, pelas atribuições exigidas, pelo sistema capitalista,

acabam oferecendo alimentos industrializados de preferência semi prontos, de fácil

preparação e ficando estas atreladas a mudança de hábitos. Quanto a realização

das atividades físicas, a criança e o adolescente acabam passando a maior parte do

dia em tarefas que não exigem esforços físicos, ficando tempo demais em frente a

televisão ou mesmo ao computador, como ressalta PARANÁ (2006 p. 21) que o

modo de produção capitalista influencia as formas de pensar e agir sobre o corpo.

Para tanto, a criança e o adolescente precisam receber informações que lhe

permitam perceber a importância de incorporar em seu cotidiano atividades físicas,

principalmente o esporte como lazer, mudar hábitos de alimentação desprezando as

industrializadas, gordurosas “Fest Food”, como necessários para o benefício da

saúde.

Na atualidade, defende-se que o estilo de vida é condição essencial para a

saúde e que a prática esportiva é fundamental para viver com saúde. Neste sentido

PARANÁ (2006 p. 21) salienta nas Diretrizes Curriculares de Educação Física para a

Educação Básica estabelecem que os elementos articuladores devam integrar e

articular as práticas corporais, permitindo um aprofundamento e um diálogo entre as

mesmas. Para entender a saúde como construção que supõe uma dimensão

histórico social é necessário reconhecer que há um elemento articulador, a cultura

corporal. Portanto, não concebe a saúde como simplesmente um querer individual.

Esta pesquisa contribuiu com os alunos da 5ª série da Escola Estadual Rui

Barbosa as quais ampliaram sua consciência corporal, refletiram criticamente sobre

as práticas corporais, compreenderam o esporte como uma ferramenta de

aprendizado para o lazer e o aprimoramento da saúde. Ou seja, uma vez

compreendido o esporte como um fenômeno social e com potencial, estarão

contribuindo com o processo de promoção da saúde.

Atualmente tem se divulgado, principalmente através da mídia com a prática

de atividades físicas, atrelada a uma alimentação saudável é possível se ter saúde,

sem considerar o contexto social, político, econômico e cultural em benefício da

saúde, ou seja, a saúde é tratada de forma individualizada, tornando o indivíduo o

único responsável pelo seu bem estar.

Nesse sentido a educação física deve provocar e promover discussões sobre

estas manifestações, levando os alunos a compreenderem as possibilidades e

necessidades de superar uma prática alienada, de promover a saúde e uma análise

de como as práticas esportivas podem colaborar para que o aluno possa incorporar

o hábito de atividades físicas para promoção da saúde.

1. Esporte como lazer e da promoção a saúde

De acordo com FERREIRA (2001, p. 42) o senso comum aceita e propaga a

ideia de que exercício físico faz bem à saúde, ressalta que a prática regular e bem

orientada de exercícios físicos traz inúmeros benefícios, fazendo assim surgir

diversas propostas voltadas para a educação física escolar com o objetivo de

popularizar a prática do exercício físico e a melhoria da saúde e da qualidade de

vida da população. Embora essas propostas representem um avanço, elas adotam

uma abordagem essencialmente biológica, omitindo aspectos de fundamental

importância para a adesão ao exercício físico, como os socioeconômicos.

Conforme RINALDI e FERNANDES (2003, p. 2) a questão do sedentarismo

vai além do fato de não se praticar atividades físicas regularmente, é também

necessário observar a habitação, as condições de trabalho, atendimento hospitalar,

alimentação e outros fatores essenciais para uma vida saudável os quais estão

substancialmente precários. Ainda ressalta que precisamos desmistificar a relação

atividade e saúde, pois a mídia acaba apresentando uma falsa consciência de que

há necessidade da atividade física para se conquistar saúde, imputando ao indivíduo

essa responsabilidade. Pode-se dizer que para compreender saúde é preciso

entender esta como o resultante das condições de alimentação, habitação, renda,

meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da

terra e acesso aos serviços de saúde.

MINAYO (1992, p.10) cita que de acordo com o relatório final da VIII

Conferência Nacional de Saúde: “saúde é o resultante das condições de

alimentação, habitação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,

liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. É, assim, antes

de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem

gerar grandes desigualdades nos níveis de vida”.

Esses elementos podem gerar desigualdades em níveis sociais e constituem

um dos aspectos que mais preocupa na escola, a saúde social, e de acordo com

PEDROSO (2011, p. 3) as organizações sociais sentem dificuldades para tratar dos

problemas sociais, porém estes tem compromisso e responsabilidades, onde devem

ser compartilhados, sem transferência de culpabilidade por alguma falha.

A Educação Física escolar tem se apoiado nas últimas décadas em uma

pedagogia tecnicista, que enfatiza um ensino em atividades que valorizam aptidão

física, esta prática ainda está fortemente presente no contexto escolar,

descaracterizando o caráter educativo da disciplina, Guedes e Guedes (1993)

ressalta que embora a Educação Física historicamente esteja marcada fortemente

pelo conhecimento biológico, a contribuição das Ciências Humanas não pode ser

desprezada, uma vez que amplia a percepção do estudioso e aponta para um novo

campo de pesquisa e de intervenção. Saúde não pode ser tratada como uma

variável exclusivamente biológica, os elementos sociais, políticos, culturais e

econômicos devem estar envolvidos na discussão sobre este assunto e,

obrigatoriamente, devem ser considerados se o objetivo for compreender a questão

de maneira mais aprofundada.

Partindo da concepção de GUEDES e GUEDES (1993), ressalta a

importância de ao trabalhar com o conteúdo esporte, necessita-se ter clareza de

seus objetivos educacionais, abordando-o por meio de um diálogo problematizador,

permitindo aos alunos uma compreensão crítica das manifestações esportivas, sua

complexidade social, histórica e política. O esporte na escola não deve ter um fim

somente na sua prática, mas sim uma prática socializadora, contribuindo para a

saúde individual e social.

1.1 Esporte

O esporte historicamente citado é um dos conteúdos mais valorizados pela

Educação Física Escolar. Hoje se tem o conhecimento de que o esporte tem uma

abrangência que ultrapassa os conceitos de ver o aluno apenas como atleta em

potencial. De acordo com PARANÁ (2008, p. 58) o rigor técnico e a padronização

dos movimentos prevalecem sobre a criatividade, ressaltando que devemos lembrar

das inúmeras jogadas criadas por jogadores de futsal. Apesar disso, a objetividade é

predominante no esporte de rendimento e, portanto, priorizada em detrimento da

criatividade.

O que precisa ficar claro como finalidade do esporte na escola, é que este

não pode ser somente prática. Como todo aluno, uma vez inserido no processo

escolarização, deve ter o conhecimento de todos os benefícios atrelados á prática

esportiva e a saúde. A caracterização do esporte deve tornar o aluno social, capaz

de respeitar a capacidade e o limite de sua forma individualizada, deve tornar o

aluno também conhecedor da importância de uma alimentação básica balanceada,

podendo compreender que esse conjunto associado ao conhecimento e a prática,

ressaltará em saúde e lazer.

Já BROUCO e DARIDO, (2004, p. 4) os objetivos e a metodologia do

esportivismo assemelhavam-se mais a um treinamento, centrando-se nas repetições

para a aquisição da técnica, visando atingir um padrão de rendimento máximo.

Assim, as reflexões sócio-históricas ficavam em segundo plano e apenas

ressaltavam as informações técnicas. Ressaltam ainda que o papel do professor

fosse visto como técnico, ou mesmo o papel de treinador.

Mesmo com a Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, artigo 26 § 3º

determinando que a educação física, deve estar integrada à proposta pedagógica da

escola, devendo ser componente curricular obrigatório da educação básica,

observamos que ainda há uma prática técnica e voltada ao treinamento esportivo, ou

mesmo perdendo esta função, para ser apenas, por assim dizer, um recreio maior.

Segundo VILARTA (2008, p.11) que a partir da Resolução de número 218 do

Conselho Nacional de Saúde, homologada em 6 de março de 1997 onde reconhece

legalmente o professor de Educação Física como profissional de saúde, que valoriza

sua atuação na promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas em sinergia

com a atuação dos nutricionistas, fisioterapeutas, médicos e farmacêuticos. Porém,

segundo este mesmo autor a educação física escolar ainda não dá importância a

atividade física na promoção da saúde.

VILARTA (2008, p.11) ainda complementa da importância dos ensinamentos

sobre a atividade física como fator de promoção da saúde, porém ainda não observa

esta valorização na área escolar, onde deveria a prática da atividade física ser ainda

mais efetiva na adoção de um estilo de vida ativo pelas crianças em fases de

desenvolvimento físico, emocional e social.

Na escola o esporte não tem com o fim somente na sua prática, todos os

alunos têm direito de conhecê-lo e praticá-lo dentro de suas possibilidades e

limitações. Deve-se defender sim a ideia de que o esporte tem como característica o

respeito pelas igualdades e pelas diferenças, e respeitando os limites e capacidades

de cada aluno, como também, entender as práticas esportivas como espaço de lazer

e melhorar a aptidão física e saúde. PARANÁ (2008, p.56) os cuidados com a saúde

não podem ser atribuídos tão somente a uma responsabilidade do sujeito, mas sim,

compreendidos no contexto das relações sociais.

2 Intervenção Pedagógica na Escola

Inicialmente os materiais elaborados: Projeto de Implementação; Caderno

pedagógico e Projeto de Intervenção Pedagógica foram apresentados aos

professores da rede Estadual de Educação no Grupo de Trabalho em Rede (GTR),

levando os professores de maneira geral a acreditar que é através de um trabalho

de base e conscientização com nossas crianças, com a criação de espaços públicos

de práticas esportivas e de lazer sobre os benefícios da prática contínua de

atividade física. Tais atividades ressaltaram que no contexto educacional, a prática

de atividades esportivas e recreativas, deve ser entendida como necessária e

importante para todas as pessoas, sensibilizando os alunos para a importância e os

benefícios da prática contínua de atividade física, alertando-os sobre a influência da

mídia e do consumismo, para não se cair na alienação. Faz-se mistér trabalhar para

que as práticas esportivas se tornem atrativas e prazerosas com a criação de

espaços públicos de práticas esportivas e de lazer, promovendo eventos para

socialização.

O Grupo de Trabalho em Rede apresentou algumas atividades que puderam

auxiliar no trabalho desenvolvido, como proposta aos alunos que pesquisassem

sobre os diferentes tipos de esportes que eram praticados por seus pais, avós e

pessoas que residem em sua comunidade escolar e no município. A forma como

esses esportes eram praticados e a realização de um Júri Simulado, para analisar

criticamente o futebol no contexto atual.

Inicialmente foi realizada uma reunião com os pais apresentando a proposta

de trabalho de implementação e cronograma dos encontros.

No trabalho realizado buscou-se manter um diálogo com os alunos

apresentando a proposta do projeto, fazendo alguns questionamentos sobre a

importância do esporte para a saúde. A partir deste diálogo os alunos produziram

um texto, onde percebemos a ênfase dada por eles ao futebol.

Num outro momento os alunos tiveram a oportunidade de pesquisar sobre os

diferentes tipos de jogos esportivos e através dos recursos tecnológicos, relatando o

resultado de suas pesquisas.

Foi proposto aos alunos assistirem ao vídeo: O esporte ao longo da vida que

mostra os benefícios do esporte para todos os níveis etários. Conscientiza sobre as

vantagens e benefícios do esporte para a qualidade de vida. Ao assistir ao vídeo os

alunos perceberam a importância da prática esportiva, mostrando para os mesmos

de que modo estes poderão ser utilizados na sua vida cotidiana como meio da

promoção da saúde.

Foi oportunizado aos pais e alunos uma palestra com diferentes profissionais

da Saúde: Enfermeira, Nutricionista e Farmacêutica, sobre a importância da

atividade física e de uma alimentação saudável. Encerrado o ciclo de palestras os

alunos e pais debateram com os profissionais sobre as problemáticas apresentadas.

Este momento possibilitou aos educandos compreender a necessidade de ter uma

prática diária de atividades física combinada a bons hábitos alimentares.

Para que o educando possa entender os benefícios do esporte para a

promoção da saúde, como ressalta PARANÁ (2008, p.55) entender a saúde como

construção que supõe uma dimensão histórico-social. Portanto, é contrária à

tendência dominante de conceber a saúde como simples querer individual. Para

tanto foi proposto aos alunos diferentes atividades em repetidos encontros como

forma de mostrar a eles uma variação do futebol, fugindo da prática técnica, sendo

eles: Futebol sentado, Vassourobol e Dois toques.

No futebol sentado os alunos são divididos em dois times, com o mesmo

número de integrantes, onde devem permanecer sentados no chão, a uma distância

de dois metros uns dos outros. Deve-se marcar no chão um retângulo indicando os

limites para realizar o jogo, observa-se que a superfície do retângulo será variada,

de acordo com a quantidade de jogadores e tendo em conta que estes se coloquem

a uma distância tal que não se toquem entre si. Segundo OLIVEIRA (2011) a bola

deverá ser colocada no centro e deve ser impulsionada com qualquer parte do

corpo, exceto mãos e braços. Ninguém poderá levantar-se. As mãos devem estar

sempre apoiadas no piso. Quando a bola transpuser a linha de fundo do campo de

jogo é marcado um gol. No futebol sentado não existe goleiro. Ganha o time que

fizer mais gols. Esta atividade foi realizada em dois encontros, no primeiro encontro

os alunos sentiram dificuldade de seguir as regras estabelecidas, no entanto no

segundo encontro superaram as dificuldades encontradas e administraram o jogo.

Oportunamente criou-se uma forma de lazer, exercícios físicos e disciplina em

grupo.

No vassourobol os alunos foram divididos em duas equipes e numerados

individualmente, procurando manter o grau de habilidade de cada par. Cada equipe

se posicionou na linha de fundo da extremidade do campo de jogo, um ao lado do

outro, na ordem da numeração. Sobre cada linha de fundo foi colocada uma cadeira,

e sobre cada cadeira uma vassoura. A bola no centro do campo. Foi solicitado dois

jogadores de cada equipe, onde pegaram as vassouras e, utilizando-as como tacos

de hóquei, tentaram empurrar a bola para dentro da meta adversária. Quando todos

os jogadores foram chamados, a rodada terminou e, então, os pontos foram

contados. Como objetivo nesta atividade além do lazer, a disciplina de saber ouvir e

habilidade física foram exercitadas.

Na atividade de dois toques o grupo foi dividido em duas equipes, sendo

estabelecido quantos toques cada jogador poderia dar na bola em um mesmo lance.

O número de toques pode ser ampliado gradativamente, mas o mais comum são

mesmo os dois toques. Quando alguém dá mais toques do que o permitido é

marcado falta, a ser cobrada pelo adversário.

Nas atividades realizadas permitiu-se a participação de todos e observou-se

comprometimento e envolvimento dos alunos. Apesar de exigir-se técnica, agilidade,

equilíbrio observou-se que os alunos compreenderam com essa prática a

importância do esporte como lazer e aprimoramento da saúde. PARANÁ (2008, p.

63) ressalta que o esporte deve ser entendido como uma atividade teórico-prática e

um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, deve ser

uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para

integrar os sujeitos em suas relações sociais.

3 Conclusão

Todo este estudo de fundamentação, leituras, pesquisas e práticas

esportivas, proporcionou analisar e compreender o esporte como uma ferramenta de

aprendizagem, para o lazer e o aprimoramento da saúde.

Com a palestra os pais manifestaram a importância de estarem presentes e

comprometeram-se em acompanhar a alimentação dos seus filhos, balanceando-a.

Porém como incentivo acompanharão também a prática do esporte para a promoção

da saúde dos seus filhos.

Diante do trabalho realizado, observou-se que quando o esporte é

apresentado como uma atividade de lazer, a participação do aluno é mais efetiva.

Assim, aprimorou-se a ideia e a necessidade da prática esportiva para a promoção

da saúde, bem como possibilitou inúmeras outras formas de jogar futebol.

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