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PROGRAMA DE FORMAÇÃO PELA ESCOLA EDERSON JACOB ZANARDO FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BASICA.

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Curso fnde

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PROGRAMA DE FORMAO PELA ESCOLAEDERSON JACOB ZANARDOFORMAO DO PROFESSOR DA EDUCAO BASICA.CAMPO GRANDE 2015PROGRAMA DE FORMAO PELA ESCOLA

EDERSON JACOB ZANARDO

FORMAO DO PROFESSOR DA EDUCAO BASICA.

CAMPO GRANDE

2015RESUMOEste artigo enfatiza o processo de formao do profissional educador. Destacando o professor-educador das sries iniciais do Ensino Fundamental. A trajetria da formao docente marcada por incertezas, rupturas e mudanas estruturais e apontam o enigma do futuro, pois sabemos que o profissional da educao deve estar atento e preparado para modificar o sentido da escola do sculo XXI. A formao inicial um momento chave de socializao e configurao profissional, quando os docentes so instrudos para o domnio dos saberes que precisam para a ao pedaggica, pois conhecimentos especficos no so suficientes para a aprendizagem significativa. Nesta pesquisa procuro realizar uma reflexo sobre as motivaes e aspectos da formao do professor de sries iniciais como transformador e articulador de mudanas sociais, formador de opinies e mediador do conhecimento, firmando a importncias das disciplinas didticas para a formao docente e caracterizando o ensino voltado para as transformaes cotidianas do educador enquanto pessoa e profissional.Palavra-Chave: Formao docente. Educao infantil. Prtica Pedaggica.

SUMRIOIntroduo...................................................................................5Formao do Professor ............................................................6Panorama da Educao brasileira............................................7

As transformaes e o desenvolvimento................................8Referencias................................................................................10Introduo

Estamos vivendo, no Brasil, um momento de redefinio das normas que orientam a formao de professores a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional - Lei n 9394/96. Tm surgido inmeras discusses com o intudo de elaborar uma reformulao geral dos cursos de licenciatura e dos cursos voltados para a formao de professores das sries iniciais do Ensino Fundamental em curso superior.

Formao do Professor das sries iniciais do Ensino fundamental

A formao docente tem o princpio na graduao. no perodo acadmico que se sugere que o universitrio tenha contato com a dimenso de contedos pedaggicos e os instrumentos tcnicos e metodolgicos necessrios para ser professor.

A prtica pedaggica possui em si uma dimenso poltico-social. A dimenso poltica exige tcnica e humanidade e essas necessidades no se preenchem automaticamente. Faz-se necessria uma didtica fundamental que procure manter o foco no ser humano e volte-se para as transformaes inerentes a natureza humana e social. Organizar as condies de forma a melhorar a aprendizagem considerando que o processo de ensino aprendizagem do professor que constituem a educao.

O domnio do conhecimento pelo professor em sua rea de atuao um dos pontos bsicos de sua ao profissional como agente da memria educativa em todos os tempos. Este domnio, no entanto, precisa ser compreendido no mais apenas como aquisio de seu acervo prprio de conhecimento, mas tambm pela capacidade permanente do professor de questionar a sua relao com esse conhecimento, de refletir e ir alm (CASTRO & CARVALHO, 2002, p.98).

As dificuldades surgem na execuo do trabalho. A Didtica deve estar inserida na formao de professores como prtica social que prioriza o como fazer, para que fazer e o porqu fazer.

Panorama da Educao brasileira: avanos, conquistas e desafios.

O custo para o atendimento s populaes que vivem fora das cidades comparativamente mais elevado, em relao as populaes urbanas. A disperso geogrfica dos habitantes do campo gera a necessidade de construo de um maior nmero de escolas de pequeno porte e de investimento em transporte escolar. Em 2012, o governo federal criou o Programa Nacional de Educao no Campo (Pronacampo), com recursos para a melhoria da infraestrutura escolar, formao de professores e desenvolvimento de material pedaggico. O programa prev ainda a construo de 3 mil escolas, bem como a aquisio de 8 mil nibus, 2 mil lanchas e 180 mil bicicletas. Na modalidade de Educao Profissional, a projeo do governo era de criao de 180 mil vagas exclusivas para os habitantes de reas rurais;

O PAR dedica se tambm a formao de professores e de profissionais de servio e de apoio escolar; prticas pedaggicas e avaliao; e infraestrutura fsica e recursos pedaggicos.Diagnstico/elaborao: o gestor tem acesso a dados e informaes de seu estado ou municpio para diagnosticar sua realidade educacional. Alm disso, recebe informaes sobre como preencher os campos para registro do plano no sistema. Como o PAR um instrumento de gesto, ele pode ser atualizado caso as necessidades do municpio sejam modificadas.

Anlise tcnica: realizada por equipes do Ministrio da Educao e do FNDE, visa apontar inconsistncias no plano elaborado e propor solues. Concluda a anlise tcnica e aprovado o plano, o estado ou municpio assina um termo de cooperao que detalha de que forma o Ministrio da Educao e o FNDE apoiaro o ente da federao na execuo de seu planejamento.

Monitoramento/acompanhamento: nesta etapa os prprios estados, municpios e o Distrito Federal inserem no Simec informaes sobre a execuo dos projetos previstos em seus respectivos PAR. A partir da, no acompanhamento, equipes tcnicas do Ministrio da Educao e do FNDE desenvolvem aes para aprimorar a gesto educacional no municpio.

A elaborao do PAR e o seu devido acompanhamento so aes realizadas via Sistema Integrado de Monitoramento, Execuo e Controle do Ministrio da Educao (Simec), portal de gesto por meio do qual o Ministrio da Educao planeja e operacionaliza as aes do governo federal na rea da educao. As devidas orientaes cadastramento e o passo a passo para a elaborao e o monitoramento do PAR

Para que o PAR funcione e consigamos superar os desafios que se colocam no processo de construo de uma escola de qualidade, a sociedade precisa participar ativamente de sua elaborao e execuo. O FNDE apoia tcnica e financeiramente os entes federados a formular seus respectivos planos, que incluem entre outras aes, construir creches, reformar escolas e assegurar a contnua formao de professores.As transformaes e o desenvolvimento do processo de construo da identidade no campo da educao como campo de pesquisa implicam num repensar da formao de professores.

A crtica educacional racionalidade da tcnica nos leva a questionar os processos de formao pautados por um modelo nico, como se fosse suficiente concluir o curso, acreditando que o professor est "formado", tem amplo domnio das tcnicas de transmisso de conhecimentos, no "exerccio" da atividade profissional, esquecendo-se que ensinar no transmitir.

Ensinar diferentemente de outras prticas no uma tarefa mecnica, mas significa encontrar alternativas que contemplem as necessidades, interesses e saberes dos diversos sujeitos e grupos envolvidos, num processo educativo que vise a emancipao, autonomia e no a submisso, pois o professor seja em qualquer fase de seu aluno, deve ter a conscincia de que o educador no um detentor do saber, mas sim um mediador do conhecimento.

Em CASTRO & CARVALHO apud Nvoa encontramos o seguinte reconhecimento Os momentos de balano retrospectivo sobre os percursos pessoais e profissionais so momentos em que cada um produz a sua vida, o que no caso dos professores tambm produzir a sua profisso.A construo do profissional traz consigo a idia de mudana o que importante para a formao de professores. As modificaes significativas acontecem a partir do momento em que o profissional enxerga as prprias aptides e sempre a necessidade de uma maior amplitude.

Na maioria das vezes o professor questionado sobre a escolha da profisso do magistrio, assim como, se encontra satisfao na execuo de suas atividades. So inmeras as razes e, a verdade que o ensino atrai a cada dia um nmero maior de pessoas. Mas, mais importante que as razes, so as necessidades e objetivos do professor.A mais bela das profisses , sem dvida, a do educador. Como participante de uma atividade divina, ele aperfeioa a alma de seres humanos para serem as grandes expresses realizadoras do futuro em todas as reas do conhecimento. Tal qual o ourives, identifica e prepara as suas mais requintadas jias a partir de inexpressivas pedras e metais que, no seu estado natural, escondem a beleza e o valor que possuem, passando despercebidas ao senso dos demais homens. (MARTINS, 1999, p.17)

Seja qual for a razo que possibilite entrar para a profisso, certo que oferece certas satisfaes. So frequentes as afirmaes de que para que o aprendizado seja eficiente seria necessrio considerar as necessidades de cada fase da vida, esperando que assim a criana compreendesse melhor e se empenhasse para desenvolver as atividades prprias ao estudo de forma mais prtica e motivada.

Prtica de Ensino especialmente importante e rico porque o licenciando vive a experincia como um "ritual de passagem" onde ele, o professor em formao, ainda aluno e, portanto, tem a sensibilidade aguada para perceber as repercusses da ao educacional com os olhos de quem ainda se sente como tal. Certamente essas experincias podem deixar marcas bastante significativas, referncias para toda a vida profissional posterior, espao estratgico de socializao profissional.

Para que haja uma prtica educativa efetiva no interior da escola, faz-se necessrio conhecer os objetivos gerais para reverter o quadro precrio da educao escolar nas quatro sries iniciais. Investigando a fundo e propiciando modificaes dos cursos de formao, de modo a assegurar que o professor tenha: conscincia da realidade na qual ir atuar; slidas fundamentaes tericas, que lhe permita ter essa realidade e fundamentar os procedimentos tcnicos; consistente instrumentalizao, que lhe permita interferir e transformar a realidade.

A formao docente inclui tambm, disciplinas que possibilitem a reflexo sobre os diferentes significados e implicaes da ao pedaggica, a dimenso social, poltica e cultural da educao escolar. Portanto, o repertrio de saberes a serem conhecidos e mobilizados pelos professores um corpo de saberes que precisa ser articulado e contextualizado para que a formao docente seja efetivamente voltada para o ensino significativo.

Referncias

ABREU, M. C. & Masetto, M. T. O professor universitrio em aula. So Paulo: Mg Ed. Associados. 8 ed. 1997.

AMARAL, Fontoura Afro do. Didtica geral. Editora aurora, 1973.

CANDAU, V M. Reinventar a escola. Petrpolis, Vozes, 2000.

CASTRO, Amlia Domingues de e CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. organizadoras. Ensinar a Ensinar: Didtica para a Escola Fundamental e Mdia. Pioneira Thomson Learning. So Paulo. 2002.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996.KULLOK, MAISA GOMES BRANDO. As exigncias da formao do professor na atualidade. Maceio: Ufal, 2000.

____________________________________. Formao de professores para o prximo milnio: novo lcus?. So Paulo: Annablume, 2000.

MARTINS, Ana Maria Santana. Postura Profissional do Educador: dirigido ao professor dos ensinos fundamental e mdio. 2. ed. So Paulo, 1999.MENDES, Sobrinho Jos Augusto de. Formao e prtica pedaggica: diferentes contextos de anlises. Teresina: EDUFPI, 2007.http://www.pr5.ufrj.br/cd_ibero/biblioteca_pdf/educacao/46%20-%20congressoiberoamericano-2005-VF.pdf

HTTP://normas.abnt.com.br

Revistas consultadas:

NOVA ESCOLA A Revista de Quem Educa. n. 142, Maio. 2001.

NOVA ESCOLA A Revista de Quem Educa. n.180, Maro. 2005.Trabalho final de concluso do Curso Competncias Bsica no mbito do Programa Formao pela Escola.

Memria educativa: A memria educativa caracteriza-se pelo conjunto de conhecimentos, informaes e posicionamentos tericos que constituem os acervos e as particularidades de uma determinada instituio de ensino.