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ASSOCIAO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO - ASSUPERO

CURSO GRADUAO EM ENFERMAGEMILDENE DE SOUZA AGUIARO PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENO DO CNCER DE COLO DE TERO NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA: Reviso de literatura

Trabalho de concluso de curso para obteno do ttulo de Graduao em Enfermagem, apresentado Faculdade de Palmas.

Banca examinadora:___________________________________Orientador: Prof. Francicero Rocha Lopes (FAPAL)___________________________________

Prof XXXXXXX (XXXXXX) ___________________________________________________________________

Prof XXXXXX (XXXXXX) __________________________________

Prof. Franccero R. LopesCoordenador do Curso de Graduao em EnfermagemPalmas, 2015

ASSOCIAO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO - ASSUPERO

CURSO GRADUAO EM ENFERMAGEMATA DE DEFESA PBLICA DE TRABALHO DE CONCLUSO DO CURSO

Aos XX dias do ms de dezembro de dois mil e quinze, s 20:10 h, na Faculdade de Palmas, a banca examinadora do trabalho de concluso do curso da acadmica Ildene de Souza Aguiar, analisou o artigo: Cuidados de Enfermagem para a preveno de quedas em idosos: reviso de literatura, orientada pelo prof. Franccero Rocha Lopes. Aps discusses e sugestes o artigo foi aprovado com nota _____.

Banca examinadora:___________________________________Orientador: Prof. Francicero Rocha Lopes (FAPAL)___________________________________

Prof XXXXXXX (XXXXXX)

___________________________________

Prof XXXXXX (XXXXXX) __________________________________

Prof. Franccero R. Lopes

Coordenador do Curso de Graduao em EnfermagemPalmas, 2015

ASSOCIAO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO - ASSUPERO

CURSO GRADUAO EM ENFERMAGEMATA DE AVALIAO DO TRABALHO DE CONCLUSO DO CURSO DE GRADUAO EM ENFERMAGEMAluno (a): Ildene de Souza AguiarRA: _XXXXXXXXXXXXXTtulo da Monografia: Cuidados de enfermagem para a preveno de quedas em idosos: Reviso de literatura.Banca Examinadora

Prof. (a) Francicero Rocha Lopes (Orientador) ____________________________________________

Prof. (a) Yatha Anderson Pereira Maciel ( Avaliador 2) ____________________________________________

Prof. (a) Mrcia Valria Bezerra Cunha (Avaliador 3) ____________________________________________

ASSOCIAO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO - ASSUPERO

CURSO GRADUAO EM ENFERMAGEMTrabalho EscritoValorAVALIADOR (A)

123

Tema(0-1)

Organizao do texto(0-1)

Introduo(0-0,5)

Objetivos(0-0,5)

Desenvolvimento(0-2)

Apresentao

Apresentao(0-1)

Pontualidade(0-1)

Clareza(0-1)

Domnio do Tema(0-2)

PONTOS TOTAIS

Nota Final: ___________

Assinatura do aluno: ________________________________________________

ILDENE DE SOUZA AGUIARData: 12 de dezembro de 2015

Essa pagina feita pelo bibliotecrio da biblioteca da faculdade ,verifique com ele o que ser necessrio para voc entregar .COSTA, Regina Clia Bonfim CostaA RELEVNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM PR-OPERATRIA HUMANIZADA, NA REDUO DO ESTRESS DE PACIENTES CIRRGICOS.Palmas- TO, 2014

Nmero de pg. 19Linha de pesquisa: A RELEVNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM PR-OPERATRIA HUMANIZADA, NA REDUO DO ESTRESS DE PACIENTES CIRRGICOS.

Artigo (Graduao em Enfermagem) Fapal Faculdade de Palmas Tocantins

1. Pr- operatrio, 2. Consulta de enfermagem , 3. Humanizao, 4. Stress

DEDICATRIA

Dedico esse trabalho Deus, por me proporcionar vida, sade, perseverana e humildade pra alcanar minhas conquistas, minha famlia, esposo e filhos por acreditarem em minhas escolhas, apoiando-me e esforando-se junto a mim para que eu pudesse alcan-las. E finalmente aos meus professores por nos guiarem na rdua caminhada do conhecimento, em especial meu orientador e amigo Francicero R. Lopes.RESUMOA consulta de enfermagem vem sendo considerada uma das principais atividades desenvolvidas pelos enfermeiros, tanto na rede de ateno primria a sade como na hospitalar, sendo uma atividade privativa do enfermeiro, humanizar esta assistncia uma preocupao constante nos tempos atuais. O paciente pr-cirrgico, enfrenta momentos de tenso, medo, angstia, stress que muitas vezes influenciam na homeostase do organismo, em decorrncia do enfrentamento do desconhecido, imputados pelo temor do ato anestsico-cirrgico. Este estudo bibliogrfico vem investigar como a consulta pr-operatria de enfermagem humanizada pode minimizar os sinais e sintomas negativos que afetam a sade de muitos pacientes. Embora muitas instituies de sade no disponham de enfermeiros para realiz-las, observa-se que quelas que efetivam esta prtica, h uma reduo significativa do nvel de ansiedade, medo e stress dos indivduos relacionados ao ato cirrgico. Desse modo reduzindo os diversos sinais psicossomticos que acometem os pacientes e que interferem na sua recuperao. Como metodologia, utilizou-se a reviso integrativa da literatura.Palavras-chave: Pr- operatrio,Consulta de enfermagem , humanizao,stress ABSTRACTThe nursing consultation has been considered one of the main activities performed by nurses in both primary care network health as the hospital, being a prerogative of nurses, humanize this assistance is a constant concern in current times. The pre-surgical patient, faces moments of tension, fear, anguish, stress that often influence the homeostasis of the organism as a result of confronting the unknown, charged by the fear of anesthesia and surgery. This bibliographical study is to investigate how the preoperative humanized nursing consultation can minimize the negative signs and symptoms that affect the health of many patients. Although many health institutions do not have nurses to perform them, it is observed that those who actualize this practice, there is a significant reduction in the level of anxiety, fear and stress of individuals related to surgery. Thereby reducing the various psychosomatic signs that involve patients and interfering in their recovery. The methodology used the integrative literature review.Key-words: Pre-operative, Nursing consultation, humanization, stress.SUMRIO

8Introduo

10Metodologia

10Reviso de literatura

13Resultados e discusses

14Concluso

14Referncias

Introduo

No se fica velho aos 60 anos. O envelhecimento um processo natural que ocorre ao longo de toda a experincia de vida do ser humano, por meio de escolhas e de circunstncias. O preconceito contra a velhice e a negao da sociedade quanto a esse fenmeno colaboram para a dificuldade de se pensar polticas especficas para esse grupo. Ainda h os que pensam que se investe na infncia e se gasta na velhice. Deve ser um compromisso de todo gestor em sade compreender que, ainda que os custos de hospitalizaes e cuidados prolongados sejam elevados na parcela idosa, tambm a est se investindo na velhice Quando o envelhecimento aceito como um xito, o aproveitamento da competncia, experincia e dos recursos humanos dos grupos mais velhos assumido com naturalidade, como uma vantagem para o crescimento de sociedades humanas maduras e plenamente integradas (Plano de Madri, Artigo 6). Envelhecer segundo Poltica Nacional de Sade da Pessoa Idosa - PNSI (2006) deve ser com sade, de forma ativa, livre de qualquer tipo de dependncia funcional, o que exige promoo da sade em todas as idades.

A queda, geralmente, responsvel pelas perdas da autonomia e da independncia do idoso, mesmo que por tempo limitado. Suas consequncias mais comuns so: as fraturas, a imobilidade, a restrio de atividades, o aumento do risco de institucionalizao, o declnio da sade, prejuzos psicolgicos, como o medo de sofrer novas quedas, e, tambm, o risco de morte, alm do aumento dos custos com os cuidados de sade e prejuzos sociais relacionados famlia. Um idoso dependente mudar a dinmica familiar, e ter dificuldade de interao com a comunidade, na qual est inserido.

Perante tal realidade e sabendo que os enfermeiros tm vindo a desenvolver competncias significativas na promoo da sade e preveno da doena, atravs da prestao de cuidados de enfermagem assentes em programas de educao para a sade, esta problemtica revela-se de extrema importncia no campo de ao destes profissionais, tendo em vista o alcance de maior bem-estar e qualidade de vida, quer dos idosos, quer das famlias e cuidam dores. Os cuidados de enfermagem ajudam a pessoa a gerir os recursos da comunidade em matria de sade e promovem a aprendizagem de forma a aumentar os recursos pessoais, familiares e comunitrios para lidar com os desafios de sade.

Existem muitos obstculos ambientais que podem predispor o idoso a cair. Na comunidade, a maioria das quedas ocorre no prprio local de moradia, em lugares importantes, como escadas, quartos e salas. Os estudos brasileiros apresentam variaes quanto ao setor da residncia onde as quedas so mais frequentes: um estudo retrospectivo realizado com 56 idosos que sofreram fratura de quadril secundria queda constatou como principais locais de ocorrncia de quedas: em primeiro lugar, a cozinha e as escadas, seguidas pela sala, banheiro, quarto e quintal, e por ltimo, o corredor4.

As orientaes e alteraes do ambiente fsico para a eliminao dos fatores de risco a quedas devem incluir a famlia, visualizando-a como parte do processo de promoo do bem-estar fsico e mental do idoso5.

Em nosso meio, a enfermagem gerontogeritrica desponta recentemente como especialidade no conjunto da enfermagem geral. E como tal, h que se firmar em futuro prximo, desenvolvendo padres mnimos de sua atuao em campo prprio que norteiam o exerccio profissional6.

Entender a necessidade de construir o conhecimento gerontogeritrico em consonncia com as perspectivas de organismos internacionais, nacionais, estaduais e municipais, assim como da academia e dos servios, pois se constitui em busca de conhecimento com base na prtica da enfermeira voltada populao idosa7.

Neste sentido este trabalho busca frente s pesquisas que foram realizadas reconhecer as ocorrncias mais comuns de queda de idosos, as aes desenvolvidas pela Estratgia Sade da Famlia e o papel do enfermeiro nessas aes frente sade do idoso.

O estudo deste tema surgiu da demanda mundial que envolve o envelhecimento da populao e do interesse crescente em permitir a esses envolvidos uma vida com maior liberdade e com qualidade de vida. Essa perspectiva de experincia nos faz refletir a necessidade de um estudo acerca das principais quedas, preveno, e estratgias desenvolvidas nos cuidados com esse idoso desenvolvendo um trabalho que possa seguir de guia para os atuais e futuros profissionais.

Portanto, como acadmico preocupa-se com a compreenso do seu papel na sade do idoso dentro desse contexto profissional. Considerando a enfermagem como a cincia e a arte do cuidar, emerge ento a preocupao com a competncia e eficincia dos profissionais de enfermagem que estaro sendo formados, onde o agir que determina a conduta profissional e que esta atuao pode determinar bons relacionamentos de trabalho e condutas profissionais.

MetodologiaEste estudo constituiu de uma reviso da literatura especializada, realizada entre agosto de 2015 e setembro de 2015, no qual foi realizada consulta a livros e peridicos presentes na Biblioteca da Faculdade de Palmas (FAPAL) campus de Palmas e por artigos cientficos selecionados atravs de busca no banco de dados do scielo e da bireme, apartir das fontes Medline e Lilacs. A pesquisa bibliogrfica uma das melhores formas de iniciar um estudo, buscando-se semelhanas e diferenas entre os artigos levantados nos documentos de referncia. A compilao de informaes em meios eletrnicos um grande avano para os pesquisadores, democratizando o acesso e proporcionando atualizao frequente17.

Atravs da exposio de exemplos, construdos a partir de uma pesquisa dessa natureza, pretende-se chamar a ateno para as exigncias que a escolha por esse tipo de procedimento apresenta ao pesquisador medida que este constri a busca por solues ao objeto de estudo proposto18http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?output=site&lang=pt&from=1&sort=&format=summary&count=20&fb=&page=1&filter%5Bfulltext%5D%5B%5D=1&q=enfermagem+na+preven%C3%A7%C3%A3o+de+quedas+em+idosos&index=twReviso de literatura

Na PNSI foram definidas as seguintes diretrizes essenciais8:

- promoo do envelhecimento saudvel voltado ao desenvolvimento de aes que orientem os idosos e as pessoas que esto envelhecendo em relao importncia da melhoria de suas habilidades funcionais, mediante a adoo precoce de hbitos saudveis de vida, a eliminao de comportamentos nocivos sade, alm de orientao aos idosos e seus familiares quanto aos riscos ambientais favorveis a quedas;

- manuteno da capacidade funcional referente s aes com vistas preveno de perdas funcionais em dois nveis especficos: 1) preveno de agravos sade, que determinam aes voltadas para a imunizao dos idosos; 2) reforo de aes dirigidas para a deteco precoce de enfermidades notransmissveis, com a introduo de novas medidas, como a antecipao de danos sensoriais, utilizao de protocolos para situaes de risco de quedas, alterao de humor e perdas cognitivas, preveno de perdas dentrias e outras afeces da cavidade bucal, preveno de deficincias nutricionais, avaliao das capacidades e perdas funcionais no ambiente domiciliar e preveno do isolamento social;

- assistncia s necessidades de sade do idoso, extensiva aos mbitos ambulatorial, hospitalar e domiciliar. No mbito ambulatorial a assistncia ser embasada na consulta geritrica fundamentada na coleta e no registro de informaes. Para tanto, sero utilizadas escalas de rastreamento para a depresso, perda cognitiva e avaliao da capacidade funcional, assim como o encaminhamento correto para a equipe multiprofissional e interdisciplinar.

Importante acrescentar que muitos idosos brasileiros envelheceram e envelhecem apesar da falta de recursos e da falta de cuidados especficos de promoo e de preveno em sade. Entre esses esto os idosos que vivem abaixo da linha de pobreza, analfabetos, os seqelados de acidentes de trabalho, os amputados por arteriopatias, os hemiplgicos, os idosos com sndromes demncias, e para eles tambm preciso achar respostas e ter aes especficas e o enfermeiro tem importante ao nessa estrutura de sade, agindo com preveno e cuidado na sade do idoso.

A instabilidade postural frequente nos idosos e tem como complicaes as quedas e a imobilidade. As quedas ocorrem em 30% dos idosos, apresentam alta taxa de recorrncia e constituem a sexta causa mortis de idosos. Tm causa multifatorial e devem ser prontamente investigadas9.

A queda definida como um deslocamento no intencional do corpo a um nvel inferior em relao posio inicial, com incapacidade de correo em tempo hbil, determinado por circunstncias multifatoriais comprometendo a estabilidade. Esse evento constitudo por elementos causais classificados como intrnsecos, ou de ordem interna, e extrnsecos, ou de carter externo10.

As quedas geralmente tm etiologia multifatorial e seus fatores causadores so classificados como: intrnsecos, ou seja, os decorrentes de alteraes fisiolgicas relacionadas ao envelhecimento, a doenas e efeitos causados pelo uso de frmacos; e extrnsecos, que so fatores que dependem de circunstncias sociais e ambientais que criam desafios ao idoso. Estes fatores interagem como agentes determinantes e predisponentes, tanto para quedas acidentais quanto para quedas recorrentes. Esta complexidade da etiologia das quedas, associada s graves consequncias geradas por estas, impem aos profissionais de sade o grande desafio de identificar os possveis fatores de risco e tratar os fatores etiolgicos e com morbidades presentes. A importncia da identificao de tais fatores de risco reforada pelo maior sucesso das intervenes que se baseiam na identificao precoce dos idosos com maior chance de sofrerem quedas e particularmente aqueles que, alm do risco de queda, apresentem tambm risco aumentado de sofrerem leses graves decorrentes da mesma11.

Para dar ateno ao idoso o ensino de enfermagem geronto-geritrico foram inseridos no curso de graduao em enfermagem ao longo do tempo e a partir da iniciativa de algumas escolas, independentemente e da legislao vigente12.

Na maioria das situaes, nas quais pacientes acometidos por AVE- Acidente Vascular Enceflico enfrentam a problemtica da queda, ocorre comprometimento de sua qualidade de vida. Diante disto, os mencionados pacientes tornam se cada vez mais temerosos de que novos episdios venham a ocorrer. Entretanto, o problema continua, pois bastante significativo o nmero desse tipo de acidente, no entorno ou na residncia, com pessoas que caem mais de uma vez13.

As quedas em idosos so consideradas um importante problema de sade pblica, em funo de sua incidncia, complicaes e custos ao sistema de sade. Esses agravos ocasionam perdas da autonomia e da independncia do idoso por estarem diretamente relacionados ocorrncia de fraturas, especialmente as de quadril14.

A equipe de Programa de Sade da Famlia (PSF), de acordo com a Poltica Nacional de Sade do Idoso, objetiva ao mximo a manuteno do idoso na comunidade, junto de sua famlia, da forma mais digna e confortvel possvel, como fatores fundamentais de suporte para o seu equilbrio fsico e mental. A assistncia domiciliar aos idosos com comprometimento funcional demanda programas de orientao, informao e apoio de profissionais capacitados em sade do idoso, e depende essencialmente, do suporte informal e familiar. Contudo, existe um descompasso entre a rapidez em que se d a transio demogrfica e as aes de ateno sade do idoso, que, no mbito da ateno pblica, hoje, simplesmente, arca com o nus de situaes que poderiam ser prevenidas.

Para se entender os fatores responsveis por uma queda, deve-se ter clareza sobre a interao existente entre o indivduo susceptvel, o idoso e os fatores ambientais predisponentes. Com o passar da idade, alguns fatores se sobrepem a outros, ganhando importncia maior15.

Chama a ateno o fato de que as quedas possam ser marcadores para surgimento de outros problemas, no podendo, portanto, ser vista de forma independente ou isolada, mas sim, como um sintoma que deve ser sempre investigado16.

Resultados e discusses

No intuito de caracterizar as situaes de queda observou-se que majoritariamente as quedas ocorreram principalmente da prpria altura, no turno da noite, em quarto ou banheiro, muitas vezes com presena de acompanhante e com deambulao do paciente sem utilizao das devidas medidas preventivas, indicando a necessidade de reforo das orientaes de enfermagem aos pacientes e acompanhantes19. A incidncia de quedas aumenta com o avanar da idade.Esta queda alm de favorecer a ocorrncia de fraturas, atendimentos hospitalares e dependncia para o paciente, consequentemente, causar custos. Isto, economicamente, no deixa de ser um problema a mais, tanto para a famlia como para o Estado13.

Em ambiente domstico mais frequente que as quedas, na sua maioria das vezes ocorram pelo ambiente fsico inadequado, com piso molhado, presena de tapetes, cho mido. Outros obstculos fsicos e comportamentos de riscos como andar de bicicleta e tomar banho descalo, tambm foram notificados. Os comportamentos adotados, aps a queda, denotam atividades de autocuidado e utilizao de conhecimentos populares. Entre as consequncias, os agravos fsicos como: dor, feridas em tecidos moles e fraturas, e o agravo psicoemocional como: o medo de voltar a cair foi significante para as alteraes na mobilidade e consequente dependncia, para realizar atividades de vida dirias e atividades instrumentais de vida diria2.Com base nestas informaes permitem redirecionar aes de interveno, em especial voltadas aos riscos de maior prevalncia, alm de indicar a necessidade de reforo das orientaes educacionais aos clientes e equipe assistencial. Com o uso de protocolos e de indicadores de avaliao so ferramentas gerenciais importantes para o enfermeiro no processo de melhoria da qualidade e da segurana na assistncia ao paciente19.Algumas alternativas para preveno que devem ser avaliados referem-se presena de iluminao adequada e a proviso de ajuda pessoal pelo cuidador. Com instalao de tapetes de borracha no banheiro, usos adequados dos dispositivos auxiliares, uso de culos, fixao para os tapetes. Nesse cenrio, torna-se essencial a formao do enfermeiro para atuar junto a essa populao, visto ser esse um problema de sade pblica cada vez mais frequente. Portanto, devem-se despender esforos para prevenir o evento13.Considerando a importncia da adaptao ambiental, para a preveno de quedas, no apenas no que diz respeito remoo de riscos, como tambm no uso de tcnicas que incentivem a prtica do autocuidado e frente aos comportamentos arriscados fundamental que haja investimentos em pessoal qualificado e na implantao efetiva da Poltica Nacional de Sade do Idoso2.

Concluso

incomparvel a relevncia das aes desenvolvidas pelo enfermeiro em sua atuao nas equipes da ESF no exerccio da preveno e a promoo da sade que busca a preveno e CCU.

Referncias

PORTARIA n 2.528 de 19 de Outubro de 2006. POLTICA NACIONAL DE SADE DA PESSOA IDOSA. Disponvel em:< http://www.saudeidoso.icict.fiocruz.br/pdf/PoliticaNacionaldeSaudedaPessoaIdosa.pdf> . Acessado em: 25 de Maio de 2015.

SILVA, Tatiana Magalhes; NAKATANI, Adlia Yaeko Kyosen; SILVA E SOUZA, Adencia Custdia; LIMA, Maria do Carmo Silva Lima. A vulnerabilidade do idoso para as quedas: anlise dos incidentes crticos.Revista eletrnica de enfermagem, v. 9, n. 1, 2009.

CABRITA, Maria De Ftima Guerreiro; JOS, Helena Maria Guerreiro. O idoso na equipe de cuidados continuados integrados: programa de enfermagem para preveno de quedas. Rev. enferm UFPE on line., Recife, 7(1):96-103, jan., 2013.

4 MESSIAS, Manuela Gomes; NEVES, R. F. A influncia de fatores comportamentais e ambientais domsticos nas quedas em idosos.Rev Bras Geriatr Gerontol, v. 12, n. 2, p. 275-82, 2009.

5 DE LIMA LOPES, Mislaine C.; Violin, Mara Rbia; Lavagnoli, Ana Paula; Marcon, Snia Silva; Fatores desencadeantes de quedas no domiclio em uma comunidade de idosos. Cogitare Enfermagem, v. 12, n. 4, 2007.

6 GONALVES, Lcia Hisako Takase. A complexidade do cuidado na prtica cotidiana da enfermagem gerontogeritrica.Rev Bras Geriatr Gerontol, v. 13, n. 3, p. 173-178, 2010.

7 POLARO, Sandra Helena Isse. GERENCIANDO O CUIDADO DE ENFERMAGEM AO USURIO IDOSO NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA. Tese apresentada ao Programa de Ps Graduao em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obteno do ttulo de Doutor em Enfermagem Florianpolis/SC 2011.

8 RODRIGUES, Rosalina Aparecida Partezani; KUSUMOTA, Luciana; MARQUES, Sueli; FABRCIO, Suzele Cristina Coelho; CRUZ, idiane Rosset-Cruz; LANGE, Celmira. POLTICA NACIONAL DE ATENO AO IDOSO E A CONTRIBUIO DA ENFERMAGEM.Texto contexto enferm, v. 16, n. 3, p. 536-45, 2007.

9 MORAES, Edgar Nunes. Ateno sade do Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de Moraes. Braslia: Organizao Pan-Americana da Sade, 98 p., 2012.

10 DE FREITAS, Ronaldo; SANTOS, Silvana Sidney Costa; HAMMERSCHMIDT, Karina Silveira de Ameida; DA SILVA, Marilia Egues; PELZER, Marlene Teda. Cuidado de enfermagem para preveno de quedas em idosos: proposta para ao. 2011.

11 MAIA, Bruna Carla; VIANA, Patrick Silva; ARANTES, Paula Maria Machado; ALENCAR, Mariana Asmar. Consequncias das quedas em idosos vivendo na comunidade.Rev Bras Geriatr Gerontol, v. 14, n. 2, p. 381-93, 2011.

12 DIOGO, Maria Jos Delboux; DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira. O envelhecimento e o idoso no ensino de graduao em enfermagem no Brasil: do panorama atual a uma proposta de contedo programtico. Revista Escola de Enfermagem USP, v.33, n.4, p370-6, dez. 1999.

13 OLIVEIRA, Ana Railka de Souza; COSTA, Alice Gabrielle de Sousa; DE SOUSA, Vanessa Emille Carvalho; MOREIRA, Rafaella Pessoa; DE ARAJO, Thelma Leite; LOPES, Marcos Vencios de Oliveira; GALVO, Marli Terezinha Gimeniz Galvo. Condutas para a preveno de quedas de pacientes com acidente vascular enceflico; Conductas para la prevencin de cadas de pacientes con accidente vascular enceflico.Rev. enferm. UERJ, v. 19, n. 1, p. 107-113, 2011.

14 ROCHA, L.; BUD, Maria de Lourdes Denardin; BEUTER, Margrid; DA SILVA, Rosngela Marion; TAVARES, Juliana Petri; VULNERABILIDADE DE IDOSOS S QUEDAS SEGUIDAS DE FRATURA.Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 14, n. 4, p. 690-696, 2010.

15 MOREIRA, Marcia Duarte; COSTA, Andra Rodrigues; FELIPE, Letcia Rodrigues; CALDAS, Clia Pereira. Variveis associadas ocorrncia de quedas a partir dos diagnsticos de enfermagem em idosos atendidos ambulatorialmente. Rev Latino-am Enfermagem, v. 15, n. 2, 2007.

16 MARIN, Maria Jos Sanches; AMARAL, Fernanda Siqueira; MARTINS, Isabela Bonifcio; BERTASSI, Vanessa Clivelaro. Identificando os fatores relacionados ao diagnstico de enfermagem" risco de quedas" entre idosos.Rev Bras Enferm, v. 57, n. 5, p. 560-4, 2004.

17 Brevidelli M. M., De Domenico E. B. Trabalho de concluso de curso: guia prtico para docentes e alunos da rea da sade. 2a ed. So Paulo: Itria; 2008.

18 LIMA, Telma CS; MIOTO, Regina Clia Tamaso. Procedimentos metodolgicos na construo do conhecimento cientfico: a pesquisa bibliogrfica.Revista Katlysis, v. 10, n. 1, p. 37-45, 2007.19 CORREA, Arlete Duarte; MARQUES, Ifignia Augusta Braga; MARTINEZ, Maria Carmem; LAURINO, Patrcia Santesso; LEO, Eliseth Ribeiro; CHIMENTO, Denise Maria Nascimento. Implantao de um protocolo para gerenciamento de quedas em hospital: resultados de quatro anos de seguimento.Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 46, n. 1, p. 67-74, 2012.20 PINHO, Tatyana Atade Melo de; SILVA, Antonia Oliveira; TURA, Luiz Fernando Rangel; MOREIRA, Maria Adelaide Silva P; GURGEL, Sandra Nagaumi; SMITH, Adriana de Azevedo Freitas; BEZERRA, Valeria Peixoto. Avaliao do risco de quedas em idosos atendidos em unidade bsica de sade.Revista Da Escola De Enfermagem da USP, v. 46, n. 2, p. 320-327, 2012.