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COACHES TORNANDO PESSOAS FELIZES NO TRABALHO
Jaqueline Weigel, PCC
Cada vez mais temos pessoas em busca. Estamos num momento de
reflexão, especialmente no Brasil. Pessoas ativas no mercado de trabalho
estão descobrindo, com altos custos pessoais, que trabalhos sem sentido ou
sem um propósito maior não trazem satisfação suficiente, mesmo quando a
remuneração é boa.
Honorários, benefícios, bônus são ótimos atrativos, mas não são mais o
suficiente para que uma pessoa se sinta realizada e plena no que faz. O
trabalho tornou-se uma forma de expressão. É através do trabalho que
expressamos nossa identidade, usamos nossos talentos e geramos algo
produtivo. É possível ser extraordinário em todas as áreas da vida, e o
trabalho é uma das mais importantes. É o palco onde estamos no mínimo
oito horas do nosso dia, onde aprendemos, ensinamos, observamos e nos
relacionamos. O trabalho serve a vida, não o contrário, então é preciso criar
pessoas felizes em sua produção diária e consequentemente teremos
cidadãos mais felizes na vida. Este é o verdadeiro equilíbrio, não a
quantidade de horas que se gasta em cada área da vida.
Estamos na era da realização e cada vez mais pessoas estão revendo seu
trabalho trocando dinheiro por realização. Nos anos anteriores, mudar de
carreira era algo inimaginável, e às vezes, impossível. Buscar sentido era
um luxo, e era preciso escolher entre dinheiro e satisfação no trabalho.
Os que o fizeram, em algum momento questionaram a si mesmos, tentando
entender onde estava o brilho da vida, mesmo que ela estivesse
aparentemente perfeita. Mudar de carreira ou de emprego dava a sensação
de nudez, de vazio, de falta de identidade, afinal, o nome passou havia
mudado: “Fulano, da empresa tal.“
Um dos sinais de você tem um problema é quando mesmo estamos bem no
trabalho, sabemos que quem está ali não é o verdadeiro eu, ou não é meu eu
em 100%, e sim um "zumbi" que colocou a alma na gaveta e aceitou fazer
coisas para sobreviver ou viver em cima do que a sociedade descreve como
uma vida profissional reconhecida.
Durante anos, a população esteve envolvida em sua sobrevivência. Com a
prosperidade material a mente busca coisas mais relevantes. É o que vem
acontecendo agora. Estamos em busca.
A carreira e o trabalho existem para alimentar nossa fome existencial. É
onde trocamos, aprendemos, nos superamos e passamos boa parte de nossa
vida. Além disso, a carreira serve a vida não ao contrário. Trabalhamos
para ter uma vida boa e satisfatória.
Trabalhar dia após dia e ter a sensação de que o trabalho não esta nos
levando a lugar algum, e além disso, não é tão relevante para nós mesmos e
para os que nos cercam é uma das maiores frustrações humanas. As
pesquisas mostram que metade da força de trabalho do ocidente está
insatisfeita com o trabalho e não sabe como fazer as mudanças.
A ideia de um trabalho vitalício é ultrapassada. Hoje temos contratos
temporários e vínculos que duram em media 4 anos. Escolher a carreira é
tomar decisões, e ninguém pode fazê-lo senão o próprio profissional.
Há anos, o trabalho era descrito como uma coisa pesada e entediante. Hoje
é uma parte importante de nossa vida. A mensagem era que deveríamos
suportar o trabalho que nos desse dinheiro e quando possível viver a vida
real fora dele e ser felizes. Impossível!
O que procuramos é sentido, fluidez e liberdade. E nossas escolhas tem
tomado o rumo contrario a este em troca de falsas garantias.
Como mudar e tomar as melhores decisões possíveis sem ser prisioneiro de
uma vida de obrigações criada por um falso modelo ultrapassado?
É aqui que entram os coaches profissionais. O coaching pode colocar as
pessoas num trilho significativo e satisfatório na carreira. Para isto, é
fundamental que coaches entendam que mais que desenvolver pessoas, os
trabalhos voltados a carreira ou ao cenário profissional são sobre ajudar a
pessoa a se redescobrir profundamente e a redesenharem seu caminho. Esta
é a magia.