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A importância da microacessibilidade nas estações metroferroviárias na mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São Paulo Yara C. L. Baiardi. Arquiteta e Urbanista. Mestre pela FAU Mackenzie (2013). Doutoranda FAU pela mesma Instituição.

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A importância da microacessibilidade nas estações metroferroviárias na

mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São

Paulo

Yara C. L. Baiardi. Arquiteta e Urbanista. Mestre pela FAU Mackenzie (2013). Doutoranda FAU pela mesma Instituição.

21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

CATEGORIA 1: POLÍTICAS PÚBLICAS, PLANEJAMENTO URBANO, MOBILIDADE SUSTENTÁVEL,

PLANEJAMENTO E CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTE.

A importância da microacessibilidade nas estações metroferroviárias na

mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São

Paulo (1)

INTRODUÇÃO

Discutir a mobilidade urbana em grandes metrópoles, com base em um perfil de

populações cada vez mais heterogêneas, modos de vida diferentes e mutáveis, bem como de

motivações distintas para o deslocar, é fundamental. Ampliar as possibilidades de mobilidade

dos cidadãos estimulando o uso do transporte coletivo, com melhorias na

microacessibilidade e na intermodalidade, é um dos vetores que poderá contribuir para a

construção de cidades sustentáveis.

Nesse sentido, a partir do estudo de caso da Estação de trem Santo Amaro da Linha 9

(localizada paralelamente ao Rio Pinheiros) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos –

CPTM, procura-se compreender a microacessibilidade, ou seja, o acesso direto à estação,

articulada com os diferentes modos de transporte.

A escolha dessa estação se deve ao fato dela estação ter sido, até o terceiro trimestre

de 2011, a estação que mais transportava passageiros da Linha 9, bem como a primeira da

linha a ter conexão como uma linha do Metrô, a única a realizar a transposição do Rio

Pinheiros, além de ter presença de dois terminais de ônibus, um em cada margem. E a partir

do estudo de caso da estação de trem Santo Amaro busca-se discutir exaustivamente a

questão da microacessibilidade pelos diversos modos de transportes - modo não motorizado

(pedonal e bicicleta), do modo coletivo (metrô e trem), pelo modo motorizado individual

(automóvel e motocicleta) e de aluguel (táxi).

Parte-se da premissa de que apesar da modernização recente e contínua dos

equipamentos das linhas de trem, assim como da integração tarifária entre ônibus, metrô e

trem que auxiliou sobremaneira a intermodalidade entre os sistemas de transporte público,

a microacessibilidade às estações de trem ainda é ineficaz, independentemente do modo

pelo qual o usuário acessa a estação; reduzindo, portanto, o potencial de atração das

estações (que representam um nó diante da rede metropolitana) e da legibilidade da

intermodalidade no tecido urbano.

A análise da microacessibilidade na estação Santo Amaro ocorreu pela observação da

articulação entre os diferentes modos de transporte com a estação de trem, explorada

exaustivamente em campo por meio de registro fotográfico, mapas e diagramas os quais

foram combinados técnicas de documentação indireta. Desse modo, foi realizado um

levantamento de campo cujos resultados foram sintetizados numa matriz analítica para

posterior indicação de possíveis melhorias de microacessibilidade quanto aos diferentes

papéis que o cidadão desempenha durante o seu locomover pela cidade – ora pedestre, ora

ciclista, ora usuário do sistema público, ora motorista.

Este estudo busca então contribuir para a discussão da melhoria da

microacessibilidade no entorno de equipamentos públicos de referência na metrópole

paulista, a fim de que possa vir a ocorrer a articulação eficaz entre os sistemas de transporte

e o território, ampliando assim a qualidade do desenho urbano na inserção urbana das

estações metroferroviárias e consequentemente da mobilidade urbana.

MICROACESSIBILIDADE, INTERMODALIDADE E ESPAÇO PÚBLICO

Microacessibilidade, intermodalidade e espaço público são conceitos distintos, mas

interdependentes que devem estar inter-relacionados na análise da mobilidade, pois durante

o movimento do cidadão no território urbano todos eles se relacionam, e

fundamentalmente, influenciam na tomada de decisões durante o circular.

Em linhas gerais, “mobilidade urbana pode ser compreendida como a facilidade de

deslocamento de pessoas e bens dentro de um espaço urbano e, acessibilidade como o acesso

da população para realizar suas atividades e deslocamentos” (2). Na abordagem convencional,

a mobilidade é tratada por meio de abordagem quantitativa, correspondendo às viagens que

acontecem nas cidades. Contudo, Meyer, Grostein e Biderman definem mobilidade como “o

conjunto de deslocamentos da população no território” (3) e estabelecem a relação sutil entre

população e a função urbana contida em uma centralidade, lugar. Para a Política Nacional de

Mobilidade Urbana Sustentável, elaborada pelo Ministério das Cidades, mobilidade urbana é a

“condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço público” (4).

A mobilidade urbana sustentável é entendida aqui como a busca de um equilíbrio entre os

diferentes modos de transporte; do incentivo ao uso de modos não motorizados; do uso

eficiente dos recursos energéticos; da promoção e implementação contínua de novas

tecnologias; e da melhoria da equação do uso e ocupação do solo e da demanda dos

deslocamentos (5).

Já o conceito de a acessibilidade para Vasconcelos é entendido como “a facilidade

maior ou menor de acesso real direto aos destinos desejados” (6). A microacessibilidade

pode ser entendida como um desdobramento da acessibilidade quando o acesso a um

determinado local se faz na micro escala urbana ou nas proximidades a determinados locais.

Já a intermodalidade é a articulação eficaz entre diferentes meios de transporte. O

conceito está relacionado à possibilidade de mudança, de conexão entre distintos modos de

transporte, proporcionando ao usuário flexibilidade em um determinado percurso.

É possível, por diferentes modos de transporte, acessar um determinado local: a pé

(pedonal de bicicleta, por ônibus, metrô, trem, auto, e até mesmo por táxi. Destaca-se ainda

que, quanto mais possibilidades de intermodalidade, mais se amplia as possibilidades de

mobilidade urbana, permitindo assim que o cidadão escolha o melhor meio de transporte

para o determinado percurso que pretende fazer em sua viagem.

O ambiente urbano em que ocorrem os deslocamentos é o que chamamos de espaço

público, que exerce um papel fundamental na qualidade da microacessibilidade e da

intermodalidade. O espaço público é o contexto deve permitir que os cidadãos desloquem-se

com qualidade de maneira segura e legível.

Entende-se como um espaço com legibilidade o espaço organizado, de fácil e rápida

leitura, que permite ao cidadão um deslocamento seguro e com qualidade desde o primeiro

contato com a área. O autor Kevin Lynch ressalta que a legibilidade no meio urbano é “[...] a

facilidade com que cada uma das partes pode ser reconhecida e organizada num modelo

coerente [...] Uma cidade legível seria aquela cujos bairros, marcos ou vias fossem facilmente

reconhecíveis e agrupados num modelo geral” (7).

Gehl reforça a importância da qualidade das ruas e do espaço público e do perigo dos

espaços sem vitalidade urbana: “Nas ruas e espaços urbanos de pouca qualidade só há lugar

para o mínimo de atividade. As pessoas andam depressa para sua casa” (8).

Neste estudo, a legibilidade do espaço urbano é um atributo que amplia a

microacessibilidade ao sistema de transporte, pois a ausência de uma relação harmoniosa

entre usuário e o ambiente urbano pode causar uma desorientação no deslocar.

Uma microacessibilidade sem obstáculos e com clareza no percurso no ambiente

urbano pode contribuir para a valorização do espaço público, da circulação, e na integração

entre os diversos modos de transporte, ampliando assim, as possibilidades de mobilidade

para os cidadãos.

O estudo do papel da microacessibilidade à estação Santo Amaro da CPTM, uma das

mais movimentadas estações da metrópole paulista, nos permitirá visualizar os conflitos

existentes entre a microacessibilidade e a intermodalidade dos diversos modos de

transportes e o espaço público, e demonstrar a importância da questão para melhoria da

mobilidade urbana.

MÉTODO

Para análise da microacessibilidade aos equipamentos de transportes, foi delineada

uma metodologia de caráter exploratório, com abordagens qualitativas baseadas em um

estudo de caso.

A análise da microacessibilidade da estação Santo Amaro ocorreu pela observação da

articulação entre os diferentes modos de transporte com a estação de trem, explorado

exaustivamente em campo com os diagnósticos levantados por meio de registro fotográfico,

mapas e diagramas. Na figura 1, descreve-se a área de influência e as principais vias.

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Quadro 1: Matriz analítica como modelo para análise da microacessibilidade a um equipamento de transporte

MODELO PARA ANÁLISE DA MICROACESSIBILIDADES À UM EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE

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SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

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LEGIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO E INTERMODALIDADE

Fonte: elaborado pela autora, 2012

A intenção da matriz analítica, além de auxiliar na visualização global dos elementos

gerais que foram aplicados na análise da microacessibilidade da estação Santo Amaro

quando pertinente, serve também como um checklist a ser aplicado de forma genérica em

outra estação de trem cujo diagnóstico será descrito a seguir. Reforça-se que no campo do

urbanismo não há modelos rígidos a serem aplicados no território, e sim conceitos que

devem ser analisados unicamente em cada sítio ao projetar intervenções urbanas, já que

cada lócus tem especificidades únicas que devem ser respeitadas para garantir um espaço

urbano de qualidade.

UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA: MICROACESSIBILIDADE DA ESTAÇÃO DE TREM SANTO

AMARO E DIAGNÓSTICOS

A Estação de trem Santo Amaro localiza-se no quadrante sudoeste do território da

cidade de São Paulo, correndo em grande parte ao lado do Rio Pinheiros. É controlada pela

CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Na rede metropolitana sobre trilhos da

RMSP, ela pertence à Linha 9 – Esmeralda (figura 2).

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onforme vis

us Santo Am

ões Unidas;

sé Maria.

ugurada um

Represa Gu

obilidade no

bicicletas sobre

e: Divulgação Ba

gem leste n

sualizado na

maro;

ma ponte m

arapiranga

o lado oeste

e canal Guarapi

ayer, 2012 (10)

no entorno

a figura aba

óvel chama

e o Canal d

e daquela re

iranga na marge

o da Estaçã

ixo:

ada de Fried

do Rio Pinh

egião.

em oeste

ão Santo A

drich Bayer,

heiros, pela

maro pode

,

a

e

aven

metr

const

difíci

preju

colet

resid

Linha

Ama

do pr

O termi

ida de ace

ros, e em f

truída.

A integra

il percepção

udica a con

tivo. Após

dencial; em

a-5 sobre u

ro. À esque

róprio term

Fig

Go

nal de ôni

esso à esta

frente à es

ação entre

o visual e fí

nectividade

a saída da

seguida o

uma praça e

erda, predo

minal (Figura

gura 11: Mapa p

oogle Earth, 2

bus Santo

ção de tre

stação Larg

o Terminal

ísica. O per

(intermod

a rampa da

bserva-se o

e um muro

ominam gra

a 12).

para localização

2004. Tratame

Amaro, in

m, a Av. P

o Treze do

l Santo Am

rcurso é inó

dalidade) en

a estação,

o início do

o em alvena

ades e muro

o da microaces

nto Yara BAIA

augurado e

Padre José

o Metrô, na

aro e a est

óspito e sem

ntre dois im

à direita o

enterrame

aria que lim

os que cerc

sibilidade por ô

ARDI, 2012

em 1987, l

Maria, a a

a Linha 5 -

ação de tre

m nenhuma

mportantes

o uso pred

nto da linh

mita o camp

cam o estac

ônibus

localiza-se

aproximada

- Lilás post

em não é d

a sinalizaçã

s polos de

dominante

ha aérea do

pus da UNI

cionamento

na mesma

mente 500

eriormente

direta, e de

o, fato que

transporte

é por uso

o metrô da

FESP Santo

o de ônibus

a

0

e

e

e

e

o

a

o

s

foram

calça

sobre

da es

de pa

frent

local

de at

Fig

No perím

m instalado

adas mínima

emaneira a

Já o pon

stação, não

assageiros c

te. Destaqu

e expressa

té 70 km/ho

gura 12: Percur

metro da pr

os muros

as e pouca

sensação d

nto de ônib

o conta com

com segura

e nesse tre

, o que sign

ora, não sen

rso final entre a

Fon

rojeção do

que dificul

iluminação

de inseguran

us (abrigo)

m baias para

ança (Figura

echo da ma

nifica que a

ndo coerent

Figura 13: Pon

a saída da estaç

nte: acervo da a

edifício do

ltam a inte

pública, a v

nça do cida

existente n

a paradas de

a 13) e nenh

arginal, a in

velocidade

te e seguro

nto de ônibus s

Fonte: acervo d

ção de trem até

autora, 2012

terminal, à

eração visu

vitalidade u

dão durante

na Av. das N

e ônibus pa

huma sinali

nexistência

neste trech

pontos de

ituado na Av. d

da autora

o Terminal de

à esquerda

ual com te

rbana é peq

e o caminha

Nações Unid

ara embarq

zação indic

da separaçã

ho na época

parada num

as Nações Unid

Ônibus Santo A

do percurs

erminal-cida

quena, o qu

ar.

das, nas pr

ue e/ou de

cando a esta

ão de fluxo

a do levanta

ma via expre

das

Amaro

so, também

adão. Com

ue estimula

oximidades

sembarque

ação logo a

os entre via

amento era

essa.

m

m

a

s

e

a

a

a

em f

ocor

a oc

perce

única

prese

metr

Figura

em d

norte

o dia

da m

parad

Na marg

frente ao Te

rerá para a

correr pera

ebem visua

a avenida

ença do ter

roferroviário

a 14: Terminal d

As parad

dois pontos

e. Nessas vi

agrama da m

microacessib

da existente

gem oeste o

erminal de Ô

queles que

nte os tran

lmente a pr

de acesso

rminal para

o ou buscar

de Ônibus Guidona le

das de ônib

em frente

ias também

microacessi

bilidade por

es e dos ter

o usuário qu

Ônibus Guid

saem do m

nseuntes d

resença do

existente

a aqueles q

r o próprio t

o Caloi situado egibilidade na i

Fon

us específic

à estação,

m não há ba

ibilidade po

esse moda

rminais em

ue sair da es

do Caloi. C

metrô. A ileg

da Av. Guid

terminal, p

nessa mar

que circulam

terminal (Fi

positivamenteintermodalidad

nte: acervo da a

cas das vias

sendo um

aias, mesmo

or ônibus e

al, com a ind

ambas as m

stação de m

Contudo, a p

gibilidade d

do Caloi (fi

pois a impla

gem, preju

m por essa

gura 14).

na saída/entrade entre metrô-

autora, 2012

s na margem

destinado a

o havendo e

m que se v

dicação do

margens.

metrô, se de

presença im

da implantaç

igura 13 -

ntação está

udicando a

via e busc

da ao corpo detrem/ônibus

m oeste estã

ao sentido s

espaço para

visualizam to

sentido das

parará imed

mediata do t

ção do Term

da direita

á recuada em

percepção

cam entrar

e estação do me

ão presente

sul e outro

a a execuçã

odas as pos

s linhas, dos

diatamente

terminal só

minal passa

), que não

m relação à

o direta da

no sistema

etrô auxiliando

es somente

ao sentido

o. A seguir,

ssibilidades

s pontos de

e

ó

a

o

à

a

a

e

o

,

s

e

1.4 M

de m

a pla

único

exclu

tarifa

o de

trans

1,5 q

pont

cruza

Microacessi

A estaçã

metrô. A con

ataforma de

O conjun

o ponto em

usivamente

ada, pois é

esejo for s

sposição nã

quilômetros

Se, mesm

te, poderá o

a com o flux

Ao aden

Fonte

bilidade po

o de trem S

nexão ocorr

e embarque

nto da Esta

m que ocor

para ped

necessário

somente o

ão tarifada p

s ao sul, ou

mo assim,

ocorrer um

xo de passa

trar na Esta

Figura 15: D

e: Elaborado p

or metrô

Santo Amar

re geografic

e desemba

ação de trem

rre a trans

estres. Ent

o pagamen

da transp

para o pede

na ponte Jo

o cidadão

conflito no

geiros da p

ação de trem

Diagrama da m

por Leonardo M

ro foi a prim

camente e u

arque do me

m e metrô

posição da

tretanto, e

nto de bilhe

posição ent

estre ocorr

oão Dias, ap

optar por

os fluxos, u

lataforma d

m Santo Am

microacessibilida

MAIA e Yara BA

meira da Lin

urbanisticam

etrô situa-s

Santo Ama

via expres

ssa transp

ete para ent

tre as mar

e na Ponte

pós a Ponte

transpor as

uma vez qu

de embarqu

maro, logo n

ade por ônibus

AIARDI (2012)

nha-9 a se in

mente de um

e sobre o R

aro, na Linh

ssa e da ba

osição é r

trar na esta

rgens. A ún

do Socorro

Transaméri

s margens

e a circulaç

e e desemb

na entrada

)

ntegrar a u

m modo es

Rio Pinheiros

ha 9 – Esm

arreira nat

realizada d

ação-ponte,

nica possib

o, distante e

ica ao norte

por meio d

ção para tr

barque do m

há uma co

ma estação

pecial, pois

s.

eralda, é o

ural do rio

de maneira

, mesmo se

bilidade de

em torno e

e.

da estação-

ransposição

metrô.

omunicação

o

s

o

o

a

e

e

e

-

o

o

visua

posit

mod

que

metr

exist

mom

inter

trans

1.5 M

moto

ou

exist

al sinalizan

tivamente a

ais é única,

facilitam

roferroviária

Como de

ente em fr

mento algum

rmodalidade

sporte sobre

Microacessi

Pela ma

orizado pod

pela Av. P

ente, no ca

ndo o cam

a integração

, pois ocorr

sobreman

a.

estacado na

rente à ent

m na estaç

e com Te

e pneus na

Figur

bilidade po

rgem leste,

de ocorrer d

adre José

so a Av. Gu

minho par

o modal en

re sem obst

neira a le

a figura 16,

trada do m

ção de met

erminal de

região.

ra 16: Placa de s

Fon

or modo mo

, a microac

diretamente

Maria. Já p

ido Caloi (fi

ra a inter

tre trem e

táculos ou r

egibilidade

, não há in

metrô, mas

trô e trem

ônibus Sa

sinalização para

nte: acervo da a

otorizado in

cessibilidade

e pela Av. d

pela marge

igura 17).

modalidade

metrô. Essa

ruídos no p

entre do

ndicação do

apenas a

haverá a

anto Amaro

a intermodalida

autora, 2012

ndividual - a

e à estação

as Nações U

em oeste, o

e com o

a integração

ercurso. Há

ois nós i

Terminal d

indicação d

informação

o, importan

ade entre trem

automóvel

o por meio

Unidas som

o acesso é

metrô, fa

o em relaçã

á placas de

mportante

de ônibus G

do nome d

o ao cidadã

nte polo n

e metrô

e motocicle

o do veículo

mente no se

viável pela

avorecendo

ão a outros

sinalização

da rede

Guido Caloi

da rua. Em

ão sobre a

na rede de

eta

o particular

ntido norte

a única via

o

s

o

e

i

m

a

e

r

e

a

é a p

parti

senti

estaç

cante

adoç

carac

Figura 17: M

A estrutu

presença do

r da Ponte

ido separad

Sendo as

ção, pois es

eiro centra

ção de bai

cterizada ex

Mapa da localiz

uração viári

o fluxo de ve

Transaméri

do por marg

ssim, os veí

sta via está

l. No sentid

as não é

xpressa e o

ação das possib

Google Earth

ia existente

eículos nos

ca, ou seja

gens.

ículos em s

completam

do norte d

adotada p

estímulo à

bilidades da mi

h, 2004. Trata

e do eixo da

dois sentid

há um biná

sentido sul

mente isolad

a via ocorr

ara o estí

carona, por

croacessibilidad

mento Yara BA

a Av. das Na

dos da marg

ário em cad

não têm ne

da entre os

re o contat

mulo à pa

r exemplo.

de pelo modo m

AIARDI

ações Unida

ginal, situaç

a margem d

enhum cont

muros da e

to com os

arada com

motorizado ind

as em frent

ção esta que

do rio, e nã

tato com a

estação e g

lotes lindei

segurança

ividual

e à estação

e se inicia a

o um único

entrada da

guardrail do

iros, mas a

numa via

o

a

o

a

o

a

a

F

TranMargi

estaç

Trans

oriun

conc

urba

detri

exec

Por f

priva

nove

Figura 18: Primensamérica, ondeinal Pinheiros ta

A Ponte

ção de trem

samérica Ex

ndos da via

ebida calça

no grave em

imento a cir

Na Av. G

utada baias

fim, não há

ado imediat

embro de 20

eira imagem, foe o sentido da mambém no sent

Transamér

m. Contudo

xpo Center,

a expressa

ada para a

m que é ex

rculação de

Guido Caloi,

s para para

estacionam

tamente ao

012 (figura

oto tirada da Mmarginal passa tido norte, mas

Av. Pad

Fon

rica, de con

o, ela tem

na Av. Dou

da margem

circulação

plícita a pri

pedestres.

mesmo ha

da com seg

mentos inte

lado da est

19).

arginal Pinheiro a ser duplo nes onde ocorre cdre José Maria

nte: acervo da a

nstrução re

como funç

utor Mário

m oeste ao

de pedest

ioridade da

avendo amp

gurança par

erligados co

tação de me

os sentido nortsse trecho da a

contato com os na via expressa

autora, 2012

elativament

ção ser um

Vilas Boas

norte da

res. Isso é

ada à circula

plos espaço

ra veículos

m o metrô

etrô com pr

e. Observa-se avenida. Na seglotes lindeiros

a

e recente,

acesso dir

Rodrigues,

estação. De

uma demo

ação de veí

os vazios em

particulares

. Todavia, h

reço único d

ao fundo, saídaunda imagem, da via. Visualiz

é a mais p

reto ao Po

por meio

estaca-se q

onstração d

ículos moto

m seu entor

s e estímul

há um estac

de R$25,00

da Ponte observa-se a a-se a saída da

próxima da

lo Gerador

de veículos

que não foi

de um erro

orizados em

rno, não foi

o à carona.

cionamento

por dia em

a

r

s

i

o

m

i

.

o

m

em cimimacon

inter

moto

incen

o veí

possí

mod

Figura 19:

ma da faixa de pgem, demonstrntudo, no mom

Infelizme

rmodalidade

ocicletas, é

ntivo à caro

ículo ao lad

ível visualiz

o motorizad

Na primeira impedestres, exemra-se que há es

mento, o interes

ente, o cen

e do trem c

é inexistent

ona, bem co

do da esta

zar os senti

do individua

Figura

Fonte

magem, ocorre omplo da caronapaço para a conse ocorre apen

Fon

nário é com

com os veíc

te. Não há

omo um est

ção e aces

ido dos flux

al.

20: Diagrama d

e: Elaborado p

o desembarquea e da intermodnstrução de um

nas no setor privR$25,0

nte: acervo da a

mum em to

culos partic

á espaços

tacionamen

sar a rede

xos possíve

da microacessib

por Leonardo M

e de passageiroalidade entre v

m estacionamenvado, que na ép0

autora, 2012

oda a exten

culares mot

para parad

to integrad

metroferro

eis e as for

bilidade por veí

MAIA e Yara BA

de um veículo veiculo particulanto integrado copoca da pesquis

nsão das es

torizados, c

da com se

o (onde fos

oviária). No

mas de mic

ículo particular

AIARDI (2012)

particular na Aar e metrô/tremom a rede metrsa, cobrava pre

stações da

como os au

egurança (b

sse possível

o diagrama

croacessibi

r

)

Av. Guido Caloi m. Na segundaroferroviária, eço único de

Linha- 9: a

tomóveis e

baias) nem

l estacionar

a seguir, é

lidade pelo

a

e

m

r

é

o

1.6 M

na Av

oeste

RESU

estaç

exist

um c

trans

ter u

ilustr

diret

Microacessi

Com rela

v. Padre Jos

e, não há ne

ULTADOS

O diagra

ção de tre

entes de ac

cidadão pod

Fig

A estaçã

sporte e des

uma conexã

rada na ima

to dos ped

bilidade po

ação à inter

sé Maria, im

enhum pon

ama abaixo

em Santo A

cesso físico

de ter ao se

gura 21: Diagra

Fonte

o de trem f

stacada na

ão direta c

agem do di

estres aos

or motoriza

rmodalidade

mediatamen

to de táxi n

sintetiza t

Amaro. Ele

e direto à

u alcance a

ma de todas m

e: Elaborado p

foi represen

cor verde. O

com a estaç

agrama na

alvos são

do aluguel

e entre táxi

nte em fren

no entorno i

odas as co

e destaca

estação de

o optar por

icroacessibilida

por Leonardo M

ntada nos d

O segundo

ção, repres

cor azul de

representa

táxi

e trem, ela

nte ao acess

imediato da

nexões pos

de maneir

trem, dem

r acessar a e

ades no entorno

MAIA e Yara BA

iagramas co

alvo é a est

sentado à e

e uma linha

dos em lin

a é possível

so à estação

a estação de

ssíveis na m

a clara tod

monstrando

estação.

o da Estação Sa

AIARDI (2012)

omo o alvo

tação de me

esquerda d

a grossa. O

nhas finas e

nos abrigos

o de trem. N

e metrô San

microacessi

das as pos

o amplo un

anto Amaro

)

de todos os

etrô da Linh

do Rio Pinh

Os caminhos

e azuis em

s existentes

Na margem

nto Amaro.

bilidade da

ssibilidades

niverso que

s modos de

ha Lilás, por

heiros, este

s de acesso

m ambas as

s

m

a

s

e

e

r

e

o

s

margens; já as linhas vermelhas representam a única via de acesso por bicicleta até o mês

novembro de 2013; a linha de cor roxa representa o sentido dos caminhos das linhas de

ônibus nas quais também são destacados os pontos de parada no formato de pequenos

círculos e ainda os terminais de ônibus, estes ilustrados de forma retangular na cor branca;

na linha de cor amarela, os fluxos dos veículos particulares; e por último, na linha e círculo de

cor branca, a localização dos pontos de táxi e o primeiro sentido do início de uma corrida de

aluguel.

Foi proposta uma metodologia para análise da microacessibilidade articulada aos

diferentes modos de transporte a um equipamento urbano, cujo estudo de caso foi

explorado exaustivamente em campo, cujas questões conceituais levantadas na análise

podem ser replicadas nas demais estações de trem, em especial às situadas ao longo do Rio

Pinheiros.

Como resultado do estudo, é possível observar que no entorno da Estação Santo

Amaro, há um espaço caracterizado pela fragmentação, competição entre os modais,

resultando na ilegibilidade do território urbano durante a intermodalidade. Do ponto de vista

urbano, não há sinergia entre as entradas das estações de metrô e trem com o usuário, cujos

prédios, no papel de equipamentos públicos de destaque deveriam ter como principal

função atrair, agregar e servir como facilitadores da microacessibilidade. O ambiente urbano

ao redor da Estação Santo Amaro, por ser um espaço público de difícil leitura e sem

identidade, contribui significativamente para o desestímulo do uso do transporte público

pelos cidadãos.

A Estação Santo Amaro é contemplada por uma ciclovia e é beneficiada por ser uma

entrada/saída dessa via. Entretanto, não há bicicletários nem uma malha de ciclofaixa

conectada à ciclovia do Rio Pinheiros, desestimulando a intermodalidade com o trem e seu

uso como meio de transporte diário. Em relação à intermodalidade do trem com o ônibus,

foi observado que os modais são absolutamente segregados. A intermodalidade com

veículos particulares e com a estação de trem, como foi demonstrada, também é inexistente.

Portanto, observou-se no estudo de caso, que há inúmeros obstáculos na

microacessibilidade à estação de trem que desestimulam sobremaneira a integração modal.

O potencial de atração das estações de trem, da intermodalidade e da construção de espaços

públicos de qualidade não é pensado no desenho urbano. A exceção à regra existente foi

apenas com o sistema metroviário com a integração com a Linha-5.

CONCLUSÃO

Na metrópole paulista, os obstáculos atrelados à mobilidade urbana configuram um

dos principais desafios da contemporaneidade, e apontam para um papel desafiador na

agenda das cidades. A cidade sustentável, na qual se opera um novo modelo de

desenvolvimento urbano, que balanceie de forma eficiente os recursos necessários ao seu

pleno funcionamento, exige uma nova concepção do pensar e agir entre os envolvidos na

execução dos planos de mobilidade e planejamento urbano, bem como da mudança de

hábitos por parte da maioria da sociedade.

O estudo apresentado tinha como premissa a pouca articulação das estações de trem

com os demais modos de transporte e, ao mesmo tempo, com o espaço público, interferindo

assim na qualidade da microacessibilidade dos usuários à rede de transporte

metroferroviário, o qual foi comprovada com a análise exaustiva do estudo de caso

apresentado acima, realidade essa que é aplicável na maioria esmagadora das estações da

rede metroferroviária, já que conclui-se que, exceto pela intermodalidade com o metrô, em

nenhum outro momento a microacessibilidade à estação de trem ocorre de maneira legível e

com qualidade no ambiente urbano, já que os modais são absolutamente fragmentados

entre si e da total ausência de desenho urbano da microacessibilidade na inserção urbana

das estações.

É fundamental a mudança de cultura na execução dos projetos no entono das

estações de metrô e trem uma vez que quanto mais possibilidades de intermodalidade, mais

possibilidades de mobilidade urbana são construídas no território, permitindo assim ao

cidadão escolher o melhor meio pertinente a ele naquele momento do circular no território

urbano.

Este estudo busca então contribuir para a discussão da melhoria da

microacessibilidade no entorno de equipamentos públicos de referência na metrópole

paulista, a fim de que possa vir a ocorrer a articulação eficaz entre os sistemas de transporte

e o território, ampliando assim a qualidade do desenho urbano na inserção urbana das

estações metroferroviárias e consequentemente da mobilidade urbana.

Acredita-se que é por meio da multiplicidade do uso dos modais e da ampliação e da

facilidade de conexões que será possível atender com qualidade e eficiência as exigências

crescentes de mobilidade urbana no futuro. Melhorar as condições de microacessibilidade

de modo eficiente e com qualidade para inseri-lo em condições de igualdade aos demais

modos de circular, é quiçá, o maior desafio, se não o mais relevante, a ser enfrentado na

mobilidade da cidade contemporânea.

Referências e Notas

1 Este artigo é parte da pesquisa de dissertação de mestrado da autora, “O papel da microacessibilidade na mobilidade urbana: o caso da estação de trem Santo Amaro na cidade de São Paulo”, desenvolvida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2013

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