artificiais montinho de tijolos e cada recife É um de ... · domingo, 3 de fevereiro de 2013 o...

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A20 Vida DOMINGO, 3 DE FEVEREIRO DE 2013 O ESTADO DE S. PAULO Os recifes artificiais serão feitos com um aglomerado de estruturas (tijolos) de concreto que serão lançadas no fundo do mar Mais de 80% do fundo marinho do Estado do Paraná é formado por sedimento arenoso com pouco hábitat rochoso (e as rochas são necessárias para a formação de recifes). Sem recifes, há poucos peixes 1ª FASE Os “tijolos” são rapidamente colonizados por pequenos animais (microalgas, bactérias e pequenos invertebrados). Isso já cria uma fonte de alimento básica e a atração de peixes é imediata O recife artificial se desenvolve em cinco fases: 2ª FASE Pouco a pouco os espaços disponíveis são ocupados por cracas, ostras, poliquetas e outros invertebrados marinhos de maior porte 3ª FASE Os organismos já estabelecidos se multiplicam, criando uma fonte mais diversificada de alimentos. Espécies maiores são atraídas, incluindo os peixes de valor comercial 4ª FASE Cada vez mais organismos juntam-se à comunidade do coral, aumentando a complexidade do ecossistema e a ampliação das fontes de alimento no ambiente Criado em junho de 2011, o projeto prevê recifes artificiais para a recuperação da biodiversidade marinha O PROJETO 0M - 5M 5M - 10M 10M - 15M 15M - 20M 20M - 25M 25M - 30M 30M - 35M + DE 35M PROFUNDIDADE 0 2 km Ilha do Mel Atami Ilha da Galleta Arquipélago dos Currais Shangri-lá Ipanema Praia do Leste N PONTAL DO PARANÁ Como é feito Ambiente propício para a experiência POR QUE USAR CONCRETO? COM UMA SUPERFÍCIE PLANA E RUGOSA, O BLOCO DE CONCRETO FACILITA A FIXAÇÃO DE ORGANISMOS MARINHOS Os recifes artificiais serão instalados na costa do Pontal do Paraná, entre os balneários de Praia de Leste e Atami ÁREA AMPLIADA O PROJETO PREVÊ A INSTALAÇÃO DE 10 PONTOS OS PONTOS SÃO DISTANTES ENTRE SI 1,2 KM CADA PONTO SE ESPALHA POR UMA ÁREA DE 400 M2 CADA PONTO TEM 120 RECIFES ARTIFICIAIS E CADA RECIFE É UM MONTINHO DE TIJOLOS DE CONCRETO 4,2 KM 12 KM PONTOS ONDE OS RECIFES ARTIFICIAIS SERÃO INSTALADOS CERCA DE 40 CM 5ª FASE Após 2 anos espera-se o estabelecimento de um novo ecossistema, com os processos ambientais e biológicos similares ao de um recife natural. O processo de desenvolvimento dos recifes artificiais continua até alcançar a estabilidade INFOGRÁFICO: RUBENS PAIVA/ESTADÃO RS PESO: 100 QUILOS Recifes artificiais recuperam fauna Populações de peixes ameaçados, como o mero, retornaram ao litoral do Paraná após a instalação das estruturas subaquáticas O primeiro projeto de recifes artificiais no País começou em 2003 e foi realizado em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, com a missão de afastar os pes- cadores de áreas próximas a uma plataforma da Petrobrás no litoral fluminense. Monito- rada durante seis anos, a expe- riência resgatou espécies lo- cais de peixes como a enxada, o cherne e o peroá. Qualquer estrutura coloca- da no mar forma um ecossiste- ma ao seu redor e atrai peixes – e, com eles, os pescadores. O risco provocado pela ativi- dade pesqueira próxima a uma base petrolífera na Bacia de Campos fez a Petrobrás buscar alternativas e propor ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Cop- pe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a instalação dos recifes em uma área afastada de 20 mil me- tros quadrados, a 8 km da cos- ta e a 30 m de profundidade. Com uma estrutura de aço feita de sucata de equipamen- tos da indústria petroleira, de- zenas de tubos de aço e estru- turas de concreto atraíram or- ganismos marinhos, monito- rados pelo Instituto de Estu- dos do Mar Almirante Paulo Moreira. O biólogo Ricardo Couti- nho, pesquisador titular do Instituto, afirma que o proje- to ajudou os pescadores e abriu caminho para novos em- preendimentos. “Começa- mos do zero e quem começa agora tem essa referência, com custo menor”, afirma. Segundo o Ibama, além do projeto no Pontal do Paraná, há dois outros em estágio avançado no País. Em Paraty (RJ), um pequeno recife que aguarda o licenciamento tem como principal função a edu- cação ambiental. Na costa de Vila Velha (ES), um projeto pa- ra pescadores locais está em fase de implementação. / B.D. Projeto pioneiro surgiu há 10 anos, no Estado do Rio ASSOCIAÇÃO MARBRASIL/DIVULGAÇÃO Bruno Deiro O maior projeto de recifes artifi- ciais em atividade no País reto- mou em janeiro o lançamento de blocos de concreto na costa do Paraná. Após atrair espécies ameaçadas de peixes como o me- ro e revigorar a pesca artesanal da região, o Programa de Recupe- ração da Biodiversidade Mari- nha (Rebimar), implementado há um ano e meio, vai dobrar sua estrutura até o fim de março ao lançar no fundo do mar um total de 2.560 blocos, a 4,2 km das praias do Pontal do Paraná. O projeto, da Associação Mar- Brasil, tem como objetivo princi- pal a conservação e o incentivo à reprodução de espécies locais, mas serve também como fonte de estudos para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), cor- responsável pela implantação. São três trabalhos em anda- mento: no local, levantando a po- pulação de peixes e organismos que colonizam os recifes; de con- trole do desembarque pesqueiro da frota na orla para evitar supe- rexploração; e, finalmente, de atuação nas comunidades, com planos de manejo. Em 2011, em uma área de qua- se 12 quilômetros, foram coloca- dos 120 blocos de concreto, ao longo de dez pontos, para a for- mação dos recifes artificiais. Se- gundo o zoólogo Ariel Scheffer, presidente da Associação Mar- Brasil, um dos motivos para o uso do concreto é que, além de não liberar metais pesados, dá a chance de moldar a estrutura conforme as necessidades. “A estrutura dos recifes tem de ser robusta para não se esfare- lar no mar”, explica o pesquisa- dor. “E com seis meses de imer- são ou menos, o pH (potencial hidrogeniônico) fica igual ao da água.” Desde que os primeiros blo- cos foram lançados, cerca de 80 espécies de organismos já se inte- graram às estruturas subaquáti- cas – dessas, 20 são tipos diferen- tes de peixes. O mais raro é o me- ro, cuja proibição de caça no País foi prorrogada no fim do ano pas- sado por mais três anos. “Tivemos o retorno do mero em grande quantidade, a partir da instalação do recife, e hoje é possível ver muitos filhotes em diversos pontos”, diz Scheffer. “A população de garoupas, que também estão sendo bastante impactadas na costa brasileira, é outra que está crescendo.” As estruturas também comba- tem a degradação causada pela pesca de arrasto, inibindo o uso de redes. Com o aumento na quantida- de de peixes, o projeto beneficia diretamente cerca de 200 pesca- dores artesanais que atuam na região próxima à Baía do Parana- guá e tem atraído até mesmo co- munidades vizinhas. Segundo os idealizadores, há possibilida- de de expandir o projeto caso sur- jam novas demandas – há conver- sas com representantes de Mati- nhos, uma cidade próxima. Uma das preocupações dos idealizadores tem sido garantir que os peixes não se fixem no local após fazer a reprodução e buscar alimentos. Além disso, há um rodízio de pesca nos blocos para evitar que algum deles sofra uma superexploração. Legislação. O projeto no Para- ná é o primeiro a ser licenciado pelo Ibama desde a regulamenta- ção, em 2008 – até então, as auto- rizações eram obtidas em cará- ter especial. Segundo o órgão am- biental, estão abertos 13 proces- sos para implementação ou regu- larização de recifes semelhantes ao longo de todo o litoral, mas somente quatro estão efetiva- mente em atividade. “Provocamos a legislação para que ninguém possa jogar uma es- trutura no mar sem planejamen- to adequado. Uma empresa de pneu, por exemplo, poderia jo- gar material e dizer que era um projeto ambiental”, diz Scheffer. Segundo ele, a colocação de re- cifes artificiais com foco na con- servação pode se multiplicar na costa brasileira com a regula- mentação e os exemplos bem-su- cedidos. “O modelo se mostrou bastante viável, pois os recifes atraem a mesma biodiversidade da região e simulam o ambiente natural. É um projeto que pode ser multiplicado.” Conservação. Principal projeto de recifes artificiais do País, iniciativa aumenta nº de peixes ARIEL SCHEFFER ZOÓLOGO “Tivemos o retorno do mero em grande quantidade, a partir da instalação do recife, e hoje é possível ver muitos filhotes em diversos pontos. A população de garoupas, que também estão sendo bastante impactados na costa brasileira, é outra que está crescendo.” Triunfo Rio das Ostras 20 mil metros quadrados é o tamanho da área onde a UFRJ, a pedido da Petrobrás, instalou os recifes; eles estão a 8 quilômetros da costa e a 30 metros de profundidade

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A20 Vida DOMINGO, 3 DE FEVEREIRO DE 2013 O ESTADO DE S. PAULO

Os recifes artificiais serão feitos com um aglomerado de estruturas (tijolos) de concreto que serão lançadas no fundo do mar

Mais de 80% do fundo marinho do Estado do Paraná é formado por sedimento arenoso com pouco hábitat rochoso (e as rochas são necessárias para a formação de recifes). Sem recifes, há poucos peixes

1ª FASEOs “tijolos” são rapidamente colonizados por pequenos animais (microalgas, bactérias e pequenos invertebrados). Isso já cria uma fonte de alimento básica e a atração de peixes é imediata

O recife artificial se desenvolve em cinco fases:

2ª FASEPouco a pouco os espaços disponíveis são ocupados por cracas, ostras, poliquetas e outros invertebrados marinhos de maior porte

3ª FASEOs organismos já estabelecidos se multiplicam, criando uma fonte mais diversificada de alimentos. Espécies maiores são atraídas, incluindo os peixes de valor comercial

4ª FASECada vez mais organismos juntam-se à comunidade do coral, aumentando a complexidade do ecossistema e a ampliação das fontes de alimento no ambiente

● Criado em junho de 2011, o projeto prevê recifes artificiais para a recuperação da biodiversidade marinha

O PROJETO

0M - 5M5M - 10M10M - 15M15M - 20M20M - 25M25M - 30M30M - 35M+ DE 35M

PROFUNDIDADE

0 2km

Ilha do Mel

Atami Ilha da Galleta

Arquipélagodos Currais

Shangri-lá

Ipanema

Praia doLeste

N

PONTAL DOPARANÁ

Como é feito Ambiente propício para a experiência

POR QUE USAR CONCRETO?COM UMA SUPERFÍCIE PLANA E RUGOSA, O BLOCO DE CONCRETO FACILITA A FIXAÇÃO DE ORGANISMOS MARINHOS

Os recifes artificiais serão instalados na

costa do Pontal do Paraná, entre os

balneários de Praia de Leste e Atami

ÁREA AMPLIADA

O PROJETO PREVÊ

A INSTALAÇÃO DE

10 PONTOS

OS PONTOS SÃO

DISTANTES ENTRE SI

1,2 KM

CADA PONTO

SE ESPALHA POR

UMA ÁREA DE

400 M2

CADA PONTO TEM

120 RECIFES ARTIFICIAIS

E CADA RECIFE É UM

MONTINHO DE TIJOLOS

DE CONCRETO

4,2 KM 12 K

M

PONTOS ONDE OS RECIFES ARTIFICIAIS

SERÃO INSTALADOS

CERCA DE 40 CM

5ª FASEApós 2 anos espera-se o estabelecimento de um novo ecossistema, com os processos ambientais e biológicos similares ao de um recife natural. O processo de desenvolvimento dos recifes artificiais continua até alcançar a estabilidade

INFOGRÁFICO: RUBENS PAIVA/ESTADÃO

RS

PESO:100 QUILOS

Recifesartificiaisrecuperam faunaPopulações de peixes ameaçados, como o mero, retornaram aolitoral do Paraná após a instalação das estruturas subaquáticas

O primeiro projeto de recifesartificiais no País começouem 2003 e foi realizado em Riodas Ostras, no Rio de Janeiro,com a missão de afastar os pes-cadores de áreas próximas auma plataforma da Petrobrásno litoral fluminense. Monito-rada durante seis anos, a expe-riência resgatou espécies lo-cais de peixes como a enxada,

o cherne e o peroá.Qualquer estrutura coloca-

da no mar forma um ecossiste-ma ao seu redor e atrai peixes– e, com eles, os pescadores.O risco provocado pela ativi-dade pesqueira próxima auma base petrolífera na Baciade Campos fez a Petrobrásbuscar alternativas e proporao Instituto Alberto Luiz

Coimbra de Pós-Graduação ePesquisa de Engenharia (Cop-pe), da Universidade Federaldo Rio de Janeiro (UFRJ), ainstalação dos recifes em umaárea afastada de 20 mil me-tros quadrados, a 8 km da cos-ta e a 30 m de profundidade.

Com uma estrutura de açofeita de sucata de equipamen-tos da indústria petroleira, de-

zenas de tubos de aço e estru-turas de concreto atraíram or-ganismos marinhos, monito-rados pelo Instituto de Estu-dos do Mar Almirante PauloMoreira.

O biólogo Ricardo Couti-nho, pesquisador titular doInstituto, afirma que o proje-to ajudou os pescadores eabriu caminho para novos em-

preendimentos. “Começa-mos do zero e quem começaagora tem essa referência,com custo menor”, afirma.

Segundo o Ibama, além doprojeto no Pontal do Paraná,há dois outros em estágioavançado no País. Em Paraty(RJ), um pequeno recife queaguarda o licenciamento temcomo principal função a edu-cação ambiental. Na costa deVila Velha (ES), um projeto pa-ra pescadores locais está emfase de implementação. / B.D.

Projeto pioneiro surgiu há 10 anos, no Estado do Rio

ASSOCIAÇÃO MARBRASIL/DIVULGAÇÃO

Bruno Deiro

O maior projeto de recifes artifi-ciais em atividade no País reto-mou em janeiro o lançamento deblocos de concreto na costa doParaná. Após atrair espéciesameaçadas de peixes como o me-ro e revigorar a pesca artesanalda região, o Programa de Recupe-ração da Biodiversidade Mari-nha (Rebimar), implementadohá um ano e meio, vai dobrar suaestrutura até o fim de março aolançar no fundo do mar um totalde 2.560 blocos, a 4,2 km daspraias do Pontal do Paraná.

O projeto, da Associação Mar-Brasil, tem como objetivo princi-pal a conservação e o incentivo àreprodução de espécies locais,mas serve também como fontede estudos para a UniversidadeFederal do Paraná (UFPR), cor-responsável pela implantação.

São três trabalhos em anda-mento: no local, levantando a po-

pulação de peixes e organismosque colonizam os recifes; de con-trole do desembarque pesqueiroda frota na orla para evitar supe-rexploração; e, finalmente, deatuação nas comunidades, complanos de manejo.

Em 2011, em uma área de qua-se 12 quilômetros, foram coloca-dos 120 blocos de concreto, aolongo de dez pontos, para a for-mação dos recifes artificiais. Se-gundo o zoólogo Ariel Scheffer,presidente da Associação Mar-Brasil, um dos motivos para ouso do concreto é que, além denão liberar metais pesados, dá achance de moldar a estruturaconforme as necessidades.

“A estrutura dos recifes temde ser robusta para não se esfare-lar no mar”, explica o pesquisa-dor. “E com seis meses de imer-são ou menos, o pH (potencialhidrogeniônico) fica igual ao daágua.”

Desde que os primeiros blo-

cos foram lançados, cerca de 80espécies de organismos já se inte-graram às estruturas subaquáti-cas – dessas, 20 são tipos diferen-tes de peixes. O mais raro é o me-ro, cuja proibição de caça no Paísfoi prorrogada no fim do ano pas-sado por mais três anos.

“Tivemos o retorno do meroem grande quantidade, a partir

da instalação do recife, e hoje épossível ver muitos filhotes emdiversos pontos”, diz Scheffer.“A população de garoupas, quetambém estão sendo bastanteimpactadas na costa brasileira, éoutra que está crescendo.”

As estruturas também comba-tem a degradação causada pelapesca de arrasto, inibindo o usode redes.

Com o aumento na quantida-de de peixes, o projeto beneficiadiretamente cerca de 200 pesca-dores artesanais que atuam naregião próxima à Baía do Parana-guá e tem atraído até mesmo co-munidades vizinhas. Segundoos idealizadores, há possibilida-de de expandir o projeto caso sur-jam novas demandas – há conver-sas com representantes de Mati-nhos, uma cidade próxima.

Uma das preocupações dosidealizadores tem sido garantirque os peixes não se fixem nolocal após fazer a reprodução ebuscar alimentos. Além disso, háum rodízio de pesca nos blocospara evitar que algum deles sofrauma superexploração.

Legislação. O projeto no Para-ná é o primeiro a ser licenciadopelo Ibama desde a regulamenta-ção, em 2008 – até então, as auto-rizações eram obtidas em cará-ter especial. Segundo o órgão am-biental, estão abertos 13 proces-sos para implementação ou regu-larização de recifes semelhantesao longo de todo o litoral, massomente quatro estão efetiva-mente em atividade.

“Provocamos a legislação paraque ninguém possa jogar uma es-trutura no mar sem planejamen-to adequado. Uma empresa depneu, por exemplo, poderia jo-gar material e dizer que era umprojeto ambiental”, diz Scheffer.

Segundo ele, a colocação de re-cifes artificiais com foco na con-servação pode se multiplicar nacosta brasileira com a regula-mentação e os exemplos bem-su-cedidos. “O modelo se mostroubastante viável, pois os recifesatraem a mesma biodiversidadeda região e simulam o ambientenatural. É um projeto que podeser multiplicado.”

Conservação. Principal projeto de recifes artificiais do País, iniciativa aumenta nº de peixes

ARIEL SCHEFFERZOÓLOGO“Tivemos o retorno domero em grande quantidade,a partir da instalação do recife,e hoje é possível ver muitosfilhotes em diversos pontos.A população de garoupas,que também estão sendobastante impactados na costabrasileira, é outra que estácrescendo.”

● Triunfo

● Rio das Ostras

20 milmetros quadrados é o tamanhoda área onde a UFRJ, a pedidoda Petrobrás, instalou os recifes;eles estão a 8 quilômetrosda costa e a 30 metros deprofundidade