artes 03 gênesis 1º ano mesopotâmia - egito - grécia e roma antiga

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Alguns exemplos de zigurate

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Alguns exemplos de zigurate

Escultura Representavam o corpo humano de forma rgida, sem express o de movimento e í ã

sem detalhes anatmicos; ô

P s, m os e braos ficavam colados ao corpo, coberto com longos mantos; os é ã çolhos eram completados com esmalte brilhante;

As esttuas conservavam sempre uma postura esttica ante a grandiosidade dos á ádeuses.

Cerca de 2.750 a 2.600 a.C.

Friso de pedra de 3.000 a.C.

Descoberto no atual Iraque no templo dedicado a Ninhursag, a deusa do nascimento;

S o figuras em calc rio de sacerdotes sum rios, que parecem estar transformando leite em manteiga. ã á é

As figuras esculpidas em baixo-relevo se caracterizavam por um grande realismo.

Pintura Na pintura, os artistas se utilizavam de cores claras e reproduziam caadas, batalhas e cenas ç

da vida dos reis e dos deuses;

Como era preciso colocar figuras de trs dimens es numa superfcie de apenas duas, a ê õ íimagem sofria processo de distor o: cabe a, pernas e p s eram representados de perfil; o çã ç ébusto, de frente;

Essa dissocia o recebeu o nome de "lei da frontalidade" e marca todas as pocas da arte çã émesopotmica. Um dos raros testemunhos de sua pintura foi encontrado no palcio de Mari, â ádescoberto entre 1933 e 1955.

Pinturas encontradas no

palcio de Mariá- entre 1.800 e 1.700 a.C. -

Os famosos jardins da Babilônia

Hamurabi, o mais importante rei da Babilnia, tornou-se famoso por ter ôelaborado o primeiro c digo de leis escritas de que se tem notcia, o ó í Código de Hamurabi;

As puni es previstas pelos C digo de Hamurabi variavam de acordo com çõ ócondi o social da vtima e do infrator. çã í

Dele se extraiu a Lei de Tali o: “Olho por olho, dente por dente...”ã

Trata-se de um monumento monoltico talhado em írocha de diorito, sobre o qual se disp em 46 colunas õde escrita cuneiforme ac dica, com 281 leis em á3.600 linhas;

Na parte superior do monolito, Hamurabi mostrado éem frente ao trono do rei Sol Schamasch. Logo abaixo esto escritos, em caracteres cuneiformes ãacadianos, os artigos regulando a vida cotidiana.

músicaNas runas das cidades desses povos, foram descobertos harpas de 3 a 20 cordas;í

Na Assria e na Babilnia, a m sica tinha importante significa o social e expressiva atua o í ô ú çã çãno culto religioso;

Foi decifrado por um historiador, um documento musical de Assur, escrito por volta de 800 a.C., em smbolos cuneiformes: era um acompanhamento de harpa, onde se revela uma íforma de escrita a duas e trs vozes, com base num sistema pentatnico. ê ô

O canto tamb m tinha liga es com a magia;é çõ

H cantos a favor ou contra um nascimento feliz, cantos de amor, de dio, de guerra, á ócantos de caa, de evoca o dos mortos, cantos para favorecer, entre os viajantes, o ç çãestado de transe.

Dança A dan a tamb m se apoia na magia;ç é

Ela mmica, aplica-se a todas as coisas: h dan as para fazer chover, para é í á çguerra, de caa, de amor etc;ç

As dan as rituais, reproduzidas em cacos de pinturas, mostram filas de mulheres çnuas, dando-se as m os, cabelos ao vento, executando uma dan a. ã ç

Egito

Arte egípcia: simbólica por excelência A arquitetura, a pintura e as outras artes, no

Egito Antigo, não foram apenas inspiradas pela religião – eram inseparáveis dela.

A arte egípcia era, por isso, profundamente

simbólica. Todas as representações eram repletas de significados que ajudavam a caracterizar as figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a descrever melhor as situações.

A hierarquia social e religiosa traduziu-se, na

representação artística, ao serem atribuídos variados tamanhos às diferentes personagens, conforme sua importância na escala social: o faraó, portanto, era sempre aquele representado com a figura maior, dentro de uma cena.

Na arte egípcia não havia representação de

perspectiva, como concebemos hoje: as figuras eram representadas em duas dimensões e as imagens apareciam em camadas enfileiradas ou então rebatidas para os lados.

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Leis rigorosas usadas na representação

do corpo humano

O corpo humano, especialmente o de figuras importantes, era representado utilizando dois pontos de vista simultâneos, de modo a oferecer maior informação e mostrar a dignidade da personagem: os olhos, ombros e tórax eram colocados vistos de frente; a cabeça e as pernas, vistos de perfil.

Na arte egípcia, a representação por inteiro da figura humana organizava-se segundo a chamada “regra de proporção”, um rígido quadriculado com dezoito unidades, sendo cada quadro com a medida do seu lado igual à do dedo anular, o que garantia uma repetição rigorosa da forma ideal egípcia, em quaisquer escalas e posições.

O artista egípcio apreciava muito as cores. As estátuas, os afrescos, o interior do templos e dos túmulos eram extremamente coloridos. As coresnão cumpriam apenas a sua função primária de decoração, mas encontravam-se carregadas de simbolismo.

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Arquitetura era monumental

Os egípcios foram grandes construtores. Construíram palácios monumentais, templos e túmulos.

Para eles o túmulo era o seu castelo para a eternidade e deveria durar para sempre. Por isso usavam, nessas construções, materiais de extrema duração, como a pedra.

Já o mesmo não acontecia com suas casas, pois

eram feitas de tijolos e precisariam durar apenas uma vida.

Até hoje a arquitetura do Egito Antigo – com suas pirâmides e templos – é admirada, pelas dimensões, engenhosidade, criatividade e beleza.

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A mulher em situação de igualdade com o homem

A civilização egípcia, ao contrário de muitas outras civilizações, não via suas mulheres como cidadãs de segunda classe, seres inferiores, ou meros objetos de propriedade dos pais e maridos.

Na sociedade egípcia a mulher possuía um

status que só foi recuperado muito recentemente na História, sendo tratadas com respeito e igualdade em relação aos homens.

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O artista – s-ankh: o que dá vida Os criadores da Arte egípcia chegam aos dias

atuais, em sua maioria, anônimos. O artista egípcio não impunha um sentido de individualidade em sua obra, pois efetuava o trabalho de acordo com a encomenda, raramente assinava o trabalho final e sempre cumpria com as limitações de criatividade impostas pelas regras estéticas.

Entretanto, o artista era visto como um

indivíduo com uma tarefa divina importante a executar. Para tanto necessitava de contato com o mundo divino para poder receber sua força criadora. Sem isso não seria possível tornar visível, através de sua arte, o conteúdo espiritual, o invisível.

O próprio termo para designar este executor,

s-ankh, significava, para os egípcios, “aquele que dá vida”!

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No Antigo Egito, a música e os músicos gozavam de grande prestígio dentro da comunidade. Tanto na música religiosa, quanto na de guerra , assim como na recreativa, os egípcios davam preferência às expressões elevadas e serenas, dando-lhes destaque no culto aos deuses, nos banquetes e cerimônias.

A música era praticada em coletividade, inclusive,

com a participação feminina. No Egito, a religião exerceu grande influencia na

dança, na música como em todas as demais artes. Vinte séculos antes da era cristã, já se realizavam, danças em homenagem ao deus Osíris, deus da agricultura e da fertilidade.

Música e dança acompanhavam as cerimônias

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No Egito Antigo, a escrita (hieroglífica) tinha grande importância no desenvolvimento de atividades de cunho sagrado e no registro do cotidiano. A figura do escriba ocupava uma posição respeitável ao lado de altos funcionários, sacerdotes e generais.

Os jovens egípcios, bem cedo, eram introduzidos no conhecimento da escrita e da leitura.

Embora se acredite que o povo grego tenha sido o primeiro a praticar e organizar competições físicas, no entanto, as representações de cenas esportivas que aparecem nas paredes das tumbas, templos, obeliscos e vasos, provam que foram os antigos egípcios os precursores de muitos dos esportes praticados atualmente.

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Prática de leitura, escrita e atividade física entre os jovens

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Higiene e cuidado com o corpo

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Tanto os homens quanto as mulheres do Antigo Egito davam grande valor à aparência física. Hábitos de higiene e cuidados com a aparência ocupavam boa parte do tempo de homens e mulheres.

As pinturas nos túmulos mostram o seu cuidado com a moda: perucas, maquilagem e vestuário. Os cosméticos não eram considerados supérfluos, mas uma necessidade do dia a dia e até mesmo profiláticos.

O barbear e o depilar eram cuidados frequentes. As mulheres mantinham os cabelos curtos, muitas vezes raspados como os dos homens. Havia também o hábito do banho, e, apesar de os antigos egípcios não conhecerem o sabão, o substituíam por uma solução sódica.

A hena era utilizada para escurecer o cabelo, tingir as unhas e pintar o corpo. Damas abastadas possuíam servas que auxiliavam nesses cuidados diários.

A nudez não era considerada um tabu, por isso tanto homens quanto mulheres poderiam ser retratados nus, sendo que a nudez parcial revelava nas pinturas, o status social as pessoa.

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Principais deuses

OsrisíDeus do c u e da terra é

sis ÍA deusa mais popular

An bis úDeus dos mortos

H rusóFilho de Osrisí

Julgava as almasR á

Deus do sol

A arte do antigo Egito serve, acima de tudo, a objetivos polticos e religiosos;í

Para compreender a que nvel se expressa a arte egpcia, necess rio ter em í í é áconta a figura do soberano absoluto, o fara; ó

Ele o representante de Deus na Terra e, este seu aspecto divino que vai é évincar profundamente a manifesta o artstica. çã í

EsculturaOs escultores egpcios representavam os faras e os deuses em posi o í ó çã

serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emo o; çã

Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilus o de imortalidade; ã

Com esse objetivo ainda, exageravam freq entemente as propor es do corpo ü çõhumano, dando s figuras representadas uma impress o de fora e de à ã çmajestade;

Os Usciabtis eram figuras funerrias em miniatura, geralmente esmaltadas áde azul e verde, destinadas a substituir o fara morto nos trabalhos mais óingratos no alm, muitas vezes coberto de inscri es.é çõ

Estátua Ka, uma esp cie de alma que os egpcios acreditavam que existia, é ítanto nos homens, como nos deuses.

Rei Qu frené

Esttua de Menkaur e Khamerernebti IIá é

Um casal com o seu filho (IV Dinastia).

A rainha Nefertiti, juntamente com o marido, o fara Akhenaton, ógovernaram o Egito de 1353 a 1336 a. C, durante a XVIII dinastia.

“com seu esbelto colo e peito radiante

tem por cabelos verdadeiro lpis-laz li;á úseus braos superam os da deusa do amorçe seus dedos s o como c lices de l tus.ã á óEla “a de nobres andares” quando pisa

a terra faz com que todos se voltem

para contempl-la e como se á écontemplassem aquela que a nica...”é Ú

Fragmento de um papiro da

XVIII Dinastia

Tutancâmon

Pintura mural no

tmulo de Tutanc mon ú â

Morreu por volta de 18 anos de idade, em 1352 a.C.

Trono de ouro: uma das 5000 pe as encontradas na çtumba do fara Tutanc mon ó â

GRÉCIA ANTIGA

Grécia antiga: Culto ao corpo Entender a corporeidade na Grécia Antiga implica no fazer a leitura

do modo de vida dos gregos.

O homem grego dava grande importância ao corpo forte e sadio, requisito importante tanto para suas atividades de guerra, quanto para os fazeres de subsistência – a agricultura, e, posteriormente, nas atividades do desportista.

Mas o médico grego, Hipócrates (pai da medicina) foi mais além em seus escritos, disseminando a idéia de que os exercícios físicos eram não só benéficos para a saúde dos músculos, mas também para a saúde mental.

Esta idéia foi semeada, primeiro entre os gregos e depois entre os romanos, de onde vem “Mens sana in corpore sano” (Mente sã em corpo são), frase atribuída ao poeta romano Juvenal, que remonta aos primeiros séculos da era cristã e quase sempre é usada em apologia ao corpo.

Figura do atleta - “O discóbolo”

Os deuses

Os gregos eram politeístas (acreditavam em vários deuses). Seus deuses eram poderosos e imortais, embora tivessem a forma e os sentimentos humanos.

Zeus, o filho caçula do Titã Chronos, deus do tempo, destronou o

pai e libertou seus irmãos, os quais Chronos havia devorado.

Montou então seu domínio, dividindo-o em “setores”, com: Hera sua esposa e deusa dos lares; Demeter, deusa da Terra e agricultura; Apolo, o deus do Sol e da saúde; Artemis - deusa da caça e da Lua (irmã gêmea de Apolo); Atena, símbolo da inteligência e da guerra justa; Hermes, mensageiro dos deuses; Afrodite, deusa do amor e da beleza; Hefesto, deus do fogo e das habilidades manuais; Hades - senhor dos infernos e do mundo subterrâneo; Posidon, deus do mar e das águas; Ares, deus da guerra; Dioniso, deus do vinho, do teatro e da fertilidade; Perséfone, filha de Deméter e esposa de Hades, deusa das colheitas.

Zeushttp://www.myastrologybook.com/Zeus-Jupiter-Jove-Wotan-Thor.jpg

Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses. (inscrição do Templo de Delfos)

As musas

A imagem das musas como inspiradoras das artes mostra a força do legado grego à cultura ocidental. Da palavra μο σαῦ (musa), derivam as palavras museu(templo consagrado às musas), música e músico.

Cada musas era ligada a uma das atividades: Clio (à história); Euterpe(música); Tália (Comédia); Melpômene (Tragédia); Terpsícore (dança); Urânia (astronomia); Érato (poesia lírica); Polímnia (retórica); Calíope (poesia épica).

As musas eram filhas de Mnemosine - deusa da memória - e Zeus - deus dos raios e o mais poderoso de todos os deuses gregos. Elas eram representadas como belas e jovens, com vestes esvoaçantes e, cada qual, com um atributo característico nas mãos: uma máscara de tragédia e da comédia (Melpômene e Tália), um instrumento musical (Calíope, Erato ou Terpsícore), um pergaminho (Clio), um globo (Urânia).

A música e a dança Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que

qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Ele acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.

Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos gregos até hoje são usados pelos músicos: Jônico ou Jônio; Dórico; Frígio, Lídeo, Mixolídeo; Eólio; Lócrio.

A Grécia representou, na dança, um meio caminho entre as primitivas danças da Pré-história e as da Roma Imperial.

A dança coral era parte integrante do teatro, na tragédia e do drama satírico, e se mostrava em filas. Provavelmente, na transição para o espetáculo de dança tenha-se desenhado em uma ligeira marcação circular.

O teatro O teatro surgiu na Grécia como decorrência das manifestações

que aconteciam a cada nova safra de uva, em forma de procissões, conhecidas na época com o nome de ditirambos, em homenagem ao deus do vinho, Dioniso.

Téspis, um dos primeiros organizadores desses ditirambos,

introduziu o uso de máscaras nessas manifestações para que, através delas, todas os espectadores pudessem “visualizar” a emoção da cena. Os gregos usavam dois tipos de máscaras em seu teatro: uma para representar a comédia e outra, a tragédia.

Os teatros aconteciam em grandes anfiteatros ao ar livre e sempre aconteciam ao amanhecer. O teatro fazia parte da educação de um grego e tinha, para eles, também um efeito catártico (purificação da alma através da arte).

Foram os gregos que criaram, no teatro, a Tragédia Grega, que descreve realidades e mitos: histórias de heróis em luta contra o próprio destino e histórias dos deuses, sempre prontos a recompensar a coragem e punir a rebeldia.

Máscaras gregas da comédia e da tragédia

Os trabalhos do herói Perseu com a cabeça da Medusa

A arquitetura

Parthenon, o mais emblemático dos templos da Acrópole, dedicado à deusa Atena. Ictino e Calícrates foram seus arquitetos e Fídias, escultor e diretor da obra.

O período considerado mais importante da cultura e da arquitetura grega é aquele que se desenvolve entre o séculos VII a.C. e IV a.C.

Concentra-se na arquitetura religiosa – construção de templos – com grande rigor nas proporções matematicamente precisas, baseadas no número de ouro estudado pelos pitagóricos.

As construções foram feitas de mármore. O Parthenon, templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de Atenas, erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., no governo de Péricles, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período.

Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas, estabelecendo as "ordens" características: dórica, jônica e coríntia.A razão entre a largura e o comprimento do

retângulo de ouro foi considerada a proporção mais agradável à visão Esta razão recebeu o nome Número de Ouro dos Gregos, mais especificamente do escultor grego Fidias.

Arquitetura como escultura

• O templo possui valores escultóricos, preocupação como o exterior.

• Ordens clássicas – dórica, jônica e coríntia.

• Templos – templos construídos em pedras mas buscando leveza de ornamentos.

O fato de serem politeístas e de acreditarem na semelhança entre deuses e homens,

criou uma expressão religiosa singular no Mundo Grego, sendo que os templos dos

mais variados deuses se espalharam por todas as cidades gregas.

• Os edifícios públicos também têm importância arquitetônica e refletem as

transformações políticas vividas pelas principais cidades gregas, como Atenas.

• A utilização de colunas de pedra é uma das características marcantes da

arquitetrua grega, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções.

Templo de Atena Niké. Fins do século V a.C. Atenas.

É de certa forma a antítese do Partenon.

Em seu tamanho diminuto, impõem-se as formas do delicado jônico, a elegância de suas colunas, o primoroso acabamento dos elementos arquitetônicos e de sua ornamentação escultórica.

A ordem jônica representa a graça e o feminino.

Paternon de Atenas

-Os templos gregos eram sempre construídos sobre uma base de 4 degraus.- Simetria entre o pórtico de entrada e dos fundos.- Totalmente em mármore – séc. V a.C.

A ordem dórica traduz a

forma do homem – o masculino

Coluna Dórica

ColunaJônica

ColunaCoríntia

Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens

O teatro grego surgiu a partir da

evolução das artes e cerimônias

gregas como, por exemplo, a festa

em homenagem ao deus Dionísio

(deus do vinho e das festas). Nesta

festa, os jovens dançavam e

cantavam dentro do templo deste

deus, oferecendo-lhe vinho. Com o

tempo, esta festa começou a

ganhar uma certa organização,

sendo representada para diversas

pessoas.

A tragédia e a comédia. Ésquilo e

Sófocles são os dramaturgos de

maior importância desta época. A

ação, diversos personagens e temas

cotidianos foram representados nos

teatros gregos desta época.

Ginásios, edifícios destinados à cultura física – culto ao corpo

Olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo.

Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia – democracia.

O que mais sobressai da arquitetura grega é: a ordem (a que cada edifício pertence);

a harmonia das suas proporções: os edifícios não são excessivamente grandes; são construídos à dimensão humana;

o equilíbrio do conjunto apesar da natureza geométrica da planta;

a delicadeza da decoração: presente no canelado das colunas, no adorno dos capitéis, nos relevos dos frisos e do frontão, assim como na utilização de cores garridas que dão luz, brilho e alegria ao conjunto.

A escultura

Os gregos introduziram o nu na escultura. As proporções ideais das estátuas representavam também a perfeição do corpo humano: a cabeça deveria medir 1/8 da altura do corpo todo.

Os gregos buscaram na vida estabelecer um equilíbrio entre dois pólos do comportamento humano – emoção e razão. Os artistas, por sua vez, procuraram reproduzir em suas obras toda a beleza e o vigor do corpo humano.

As estátuas gregas eram policromadas (pintadas com várias cores). Entretanto, hoje, as conhecemos sem suas cores originais, que não resistiram à ação do tempo.

E ainda, muitas das estátuas que existem hoje, são apenas réplicas das originais, feitas pelos romanos.

Afrodite de Milo (130 - 100 d.C,)http://bohemianalien.files.wordpress.com/2007/11/venus_de_milo.jpg

“Essa era a maneira de entender daquele povo; eles só puderam conceber o invisível através do visível, sentir e criar a beleza a partir daquela que viam ao redor de si e que abstraíam mediante a luz da mente”.

Os períodos da Escultura

Período Arcaico

Período Helenístico

• Período Arcaico - quando a estatuária ainda mostra muita semelhança com o estilo da estatuária egípcia, com figuras estáticas(sem movimento), geometrizadas, rígidas, e simétricas em relação a um eixo central.

• Período Clássico - quando a estatuária grega alcança o máximo de sua exuberância e beleza, com figuras apresentando mais movimento, assimetria e maior equilíbrio no conjunto, embora seguindo leis rigorosas deproporção.

• Período Helenístico - quando a estatuária demonstra mais movimento na representação do corpo, aliando efeitos de panejamento (movimento dos panos da roupa) que dão idéia de transparência e leveza, com o objetivo de despertar emoção no observador.

A Escultura Grega

• O apogeu da escultura também ocorreu no período clássico – século V a.C.• As obras ganharam mais realismo• A escultura foi largamente desenvolvida na período clássico tanto que posteriormente os romanos dedicaram-se a reproduzí-las.

• Naturalismo e organicidade – não se trata de realismo – não reproduz totalmente a natureza mas parte dela procurando enobrecê-la, “aperfeiçoá-la”.

• Mobilidade – suprimindo a rígida frontalidade inicial corpo em repouso com uma virtual mobilidade.

Em mármore eram coloridas “sorriso arcaico”. Ponto de Partida de uma cuidadosa investigação sobre a conformação do nu, a postura, as proporções, as relações entre os diferentes membros e entre a estátua e o ambiente.

Inicialmente – Kouros (homem jovem) – influencia da escultura egípcia.

Discóbulo de Miron – século V a.C.

Evoluindo para a liberdade total de representação do corpo e da anatomia.

Escultura Feminina

• Estilo dos “panos molhados.”

Representação do homem forte – poderCorpo quenteCorpo em movimento

Krítios e Nesiotes:

Grupo dos Tiranicidas.

Cerca de 477-476 a.C.

Cópia romana. Nápoles.

Museu Nacional

Afrodite

Grupos escultóricos e relevos

• ornamentação de templos e outros edifícios religiosos. • No Paternon – decoração escultórica.

A pintura

Os gregos tinham amplo conhecimento de pintura. E, com ela, os artistas atingiram o ápice dos efeitos realistas, os chamados tromp l’oeil.

Entretanto as habilidades gregas na pintura chegaram aos dias de

hoje apenas através dos escritos e das pinturas em vasos e objetos domésticos, pois as obras não suportaram os efeitos do tempo e das invasões.

Os gregos, através das pinturas nas cerâmicas contaram a história dos seus deuses e heróis e registraram eventos do cotidiano, como as festas, as danças, as conquistas, as guerras, e seus costumes.

A vida é breve, a arte é perene.

Hipócrates

O vestuário As roupas usadas pelos gregos eram simples e confeccionadas com linho

(para o verão) e lã (para o inverno). Geralmente eram as esposas, filhas ou escravas quem as faziam, quase sempre mantendo a cor original dos fios, mas já adotavam um processo de tingimento dos tecidos.

A vestimenta principal dos gregos - o quiton - era um retângulo de tecido semelhante a uma túnica, colocada sobre o corpo, presa nos ombros com broches ou agulhas – fíbulas - e debaixo dos braços, por um cordão. Nos adultos essa vestimenta era longa, até a altura dos tornozelos; já nos jovens, o quiton cobria apenas os joelhos.

A vestimenta feminina era ligeiramente diferente da masculina,

apresentando cordões e correntes na altura da cintura, e decote acentuado. As mulheres usavam também uma outra roupa como proteção contra o frio - o himation - que cobria o corpo todo. Os filósofos gregos usavam o himation como traje básico.

Ornamentos que simbolizavam a cidade-estado de origem, eram aplicados nas roupas das pessoas para identificá-los. O uso de brincos, anéis, correntes, gargantilhas ou outra jóia era restrito às famílias mais ricas.

Vestido da mulher grega

Os cuidados com o corpo A beleza e o asseio do corpo eram, para os gregos antigos, dois

requisitos importantes, mesmo a água sendo escassa e os banhos, públicos.

As mulheres usavam óleos perfumados e evitavam expor-se ao sol, visto o bronzeado não ser considerado belo na época. Tanto os homens quanto as mulheres gostavam de usar perfumes feitos à base de flores e ervas.

É possível que os gregos não tenham conhecido o sabão, e então

limpavam os seus corpos com blocos de barro, areia, pedra pomes e cinzas e, em seguida, os untavam com óleo, raspando seguidamente com um instrumento de metal, chamado strigil, para tirar a sujeira e o suor.

Os penteados eram bem diferenciados, com destaque para os cabelos encaracolados e arranjos feitos com ceras e loções. As mulheres mantinham os cabelos longos, adornados com presilhas de metal ou fitas coloridas. Já os homens mantinham os cabelos curtos e conservavam as barbas e os bigodes, se não pertencessem ao exército.

A arte romana, referente à época artística do Império romano do ocidente, foi muito influenciada pela cultura da grécia antiga e estende-se do século VIII a.C ao século IV d.C. difundindo-se por diversas expressões artísticas desde a construção de diversas tipologias de edifícios públicos, pintura afresco à escultura, etc

Representação de uma batalha em uma fonte romana

ARQUITETURA

As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções:1) Religião2) Comércio e civismo3) Higiene

4) Divertimentos5) Monumentos decorativos

RELIGIÃO:TEMPLOS

Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter , o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.

Templos de Júpiter e de Saturno

Panteão Romano

COMÉRCIO E CIVISMO: BASÍLICA

A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a “BASÍLICA”servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.

Basílica Júlia

Higiene: Termas

Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.

Termas Termas romanas em Bath (palavra inglesa para

banhos), Inglaterra. E ruínas de Termas na cidade de Roma.

Divertimentos:

Circo Teatro Anfiteatro

Circus Maximus

Teatro Romano

Anfiteatro: Coliseu

ELEMENTOS DECORATIVOS

Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.

b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiralque possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.

Arco do Triunfo Romano

PINTURA O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da

arquitetura em geral.A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.

Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.

Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.

ESCULTURA Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas

por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.

Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.

MOSAICO Partidários de um profundo respeito pelo

ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os mosaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecer sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs.