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ARTE MS “AS OBRAS DE ARTE SÃO ESPELHOS NOS QUAIS É POSSÍVEL LER O DESLIZAR DA VIDA, SUAS IDAS E VINDAS EM DIREÇÃO AO MAR DA ETERNIDADE. SÃO ELAS QUE NOS FALAM DA PRECARIEDADE DAS COISAS, DAS HISTÓRIAS DE VIDA DE CIVILIZAÇÕES QUE NASCERAM,CRESCERAM E MORRERAM, ENQUANTO A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA SOBREVIVEU EM SEU CARÁTER DE PERMANÊNCIA E DE RENOVAÇÃO.” (MARIA GISLENE ATRAVÉS DO SITE ESCOLABR.ORG )

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ARTE MS

“AS OBRAS DE ARTE SÃO ESPELHOS NOS QUAIS É POSSÍVEL LER O DESLIZAR DA

VIDA, SUAS IDAS E VINDAS EM DIREÇÃO AO MAR DA ETERNIDADE. SÃO ELAS QUE

NOS FALAM DA PRECARIEDADE DAS COISAS, DAS HISTÓRIAS DE VIDA DE

CIVILIZAÇÕES QUE NASCERAM,CRESCERAM E MORRERAM, ENQUANTO A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA

SOBREVIVEU EM SEU CARÁTER DE PERMANÊNCIA E DE RENOVAÇÃO.” (MARIA

GISLENE ATRAVÉS DO SITE ESCOLABR.ORG )

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ARTES PLÁSTICAS MS- O COMEÇO.

Em 1977, com a divisão do Estado de Mato Grosso e criação do estado de Mato Grosso do Sul,   inicia-se um movimento cultural idealizado por Henrique Spengler para buscar-se uma identidade para o Mato Grosso do Sul.

A partir deste movimento aparecem nomes como: Jonir Figueiredo, Miska, Lúcia Barbosa, Nelly Martins, Teresinha Neder, Áurea, Ana Ruas, Ana Carla Zahran, Thetis Sellingardi, Lu Sant’ana, Genésio Fernandes, Carlos Nunes, Vânia Pereira, Neide Ono, José Nantes, Fernando Marson, Roberto Marson, Juracy, Cecílio Veria, Isaac de Oliveira, Elis Regina Nogueira, Irani Brum, Bucker, Heron Zanata e Ovini Rosmarinus, Jorapimo, Humberto Espindola, Ilton Silva, Wega Nery, Ignês Costa, Conceição dos Bugres, etc, que buscaram a afirmação da arte sul-mato-grossense em diversos salões de arte brasileiros.

Lídia Baís, é principal ícone da arte sul-mato-grossense, pintou cerca de 100 quadros.  

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LÍDIA BAÍS (1900-1985)

A artista nasceu em Campo Grande no dia 22 de abril de 1900, Uma das pioneiras das artes plásticas na região de Mato Grosso do Sul, Lídia Baís ainda é um ícone com suas produções contemporâneas criadas entre as décadas de 1920 e 1940, época em que a artista estabeleceu relações com outros artistas, colegas e intelectuais modernistas.

Lídia  inicia seus estudos em pintura com Henrique Bernardelli em 1926. Passa o ano seguinte em viagem pela Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde tem contato com Ismael Nery. De volta ao Brasil, em 1928, retoma seus estudos sob orientação de Henrique Bernardelli. Em 1950, funda o Museu Baís em Campo Grande, que não chega a ser aberto ao público, e ingressa na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade. A partir daí, passa a dedicar-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos. Por volta de 1960 publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís.

Dedicou-se cada vez mais à clausura religiosa. Com isso, Lídia se tornou a artista biruta de Campo Grande. Todos sabiam que um dia havia pintado, mas nunca viam seus quadros.

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ESTILO DE OBRAS

O estilo de Lídia pode ser dividido em dois períodos. A maior parte dos quadros segue o acadêmico-realista, a fórmula antiga a que se referia Murilo Mendes, como os retratos que ela fez de todos os irmãos, por exemplo. Mas o que impressiona e a diferencia é a fase modernista, em que flerta com o surrealismo.

Temas nacionalistas; quadro Dr. Getúlio Vargas após dos anos 30.

Temas religiosos; no ousado quadro Última Ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo, em que se põe como o apóstolo preferido de Cristo.

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IGNEZ CORRÊA DA COSTA (1907-1985)

Ignez Corrêa da Costa nasceu em Cuiabá, de família tradicional e política.

Passou a infância em Cuiabá e depois residiu no Rio de Janeiro, em Petrópolis, na Europa e fixando-se em Campo Grande- MS.

Aperfeiçoou-se na adolescência em desenho e na pintura a óleo sobre tela, guache e pastel.

Ingressou na Escola de Belas Artes, onde frequentou o ateliê de Cândido Portinari, seu mestre e amigo.

Portinari a introduziu no Cubismo e no Impressionismo. Em sua companhia participou da execução de inúmeros painéis de arte pública, entre o quais os do Ministério da Educação e Saúde ( atual Palácio Gustavo Capanema) no Rio de Janeiro, e os da Igreja da Pampulha em Belo Horizonte MG.

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Exprimia-se com desenvoltura na pintura a óleo, têmpera,guache em cambraia e em cerâmica.

Grande parte de seu trabalho é ligado à realidade mato-grossense, onde as cidades, principalmente

Cuiabá.De Campo Grande, retratou cenas e tipos de rua

como o quadro Pipoqueiro, que foi rapidamente adquirido.

Sua última aventura artística era pintar cavalos, fascinada pela elegância e a dinâmica dos animais. As flores adquiriram novo brilho em suas telas, como se a matéria surgisse mais vivia nos domínios da arte.

PINCELADAS DE IGNEZ

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Conceição Freitas da Silva: A trajetória para Conceição Freitas da Silva se tornar Conceição dos Bugres foi longa. Passou o final da infância e a adolescência em Ponta Porã, onde se casou com Abílio Antunes, que era natural de Amambai. Em meados dos anos de 1940, Conceição teve os filhos Wilson e Ilton. Até então, ela se dedicava basicamente aos afazeres de casa. Em 1957, com 43 anos, mudou-se para Campo Grande com o marido. Conceição era de família espírita. Desde os 15 anos – quando teve um problema em sua perna, foi levada pelo pai a um Centro Espírita e curada – praticou a religião. Foi com seu pai também que Conceição aprendeu a fazer remédios com as mais variadas raízes e ervas. Ela também era benzedeira e dava “passes”. Se gabava de até os 60 anos jamais ter ido ao médico. Dona de uma saúde de ferro e uma espiritualidade desenvolvida, a verdade é que Conceição deixou a sua terra natal para criar o principal artefato da iconografia de Mato Grosso do Sul: o bugre.

CONCEIÇÃO DOS BUGRES – VOZ DO ARTESANATO (1914-1984)

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Antes de ela se tornar uma escultora, seu filho Ilton Silva – nascido em 1943 – se transformaria em um dos primeiros destaques das artes plásticas do Sul de Mato Grosso. Ele começa a se interessar por pintura aos 14 anos. Autodidata, deixa Ponta Porã e se transfere para Campo Grande em 1966. Sua obra já é tão convincente que um ano depois, em 1967, ganha a primeira exposição individual na promoção de estreia da Associação Matogrossense de Artes (AMA). Conceição começa, nesse mesmo período, a produzir os imagéticos “bugrinhos”. Os “descobridores” e primeiros divulgadores de Conceição são justamente o artista plástico Humberto Espíndola e a escritora, crítica de arte e produtora cultural, Aline Figueiredo, fundadores da AMA. Foram eles que deram palpites estéticos e práticos para que Conceição aprimorasse seus bugres. Tanto que as três primeiras exposições da escultora, entre 1970 e 1971, foram organizadas pela AMA.

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O modo com que surgiu o bugre da Conceição é envolto em misticismo. Assim como a própria história do desenvolvimento do artefato. No entanto, no livro “Artes Plásticas no Centro-Oeste”, de Aline Figueiredo, publicado em 1979, a escultora dá a sua própria versão em uma rara entrevista realizada pela autora no ano de 1974. “Um dia, me pus sentada embaixo de uma árvore. Perto de mim tinha uma cepa de mandioca. A cepa de mandioca tinha cara de gente. Pensei em fazer uma pessoa e fiz. Aí a mandioca foi secando e foi ficando parecida com uma cara de velha. Gostei muito, depois eu passei para a madeira.”

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O certo é que os bugres da Conceição são todos parecidos, mas nenhum idêntico. Apesar da mesma posição de sentido, da cabeça reta e a pintura preta imitando os cabelos, os bugrinhos sempre cultivaram a diferença.

Outro fato marcante foi a maneira que a cera de mel de abelha acabou sendo incorporada ao modo de Conceição fazer o bugre. “Uma vez sonhei que o Abílio (seu marido) foi ao mato e trouxe bastante mel. Logo pensei em tirar cera. Espremi ligeiro e pus no fogo a ferver. A cera ficou bonita, amarelinha e então eu peguei um pincel e comecei a passar cera nos bugres. No dia seguinte, mandei o Ilton (seu filho) comprar cera. Eu já sabia do efeito através do sonho, já havia gostado. Achei que ficou igual ao sonho e não deixei mais de usar. A cera não deixa a madeira trincar com o vento. E para mim a cera representa a roupa. Antes o bugre andava nu, agora anda vestido”, descreveu Conceição na mesma entrevista a Aline Figueiredo.

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Quem acompanhou de perto o dia a dia de Conceição foi seu neto Mariano.

Conceição produziu centenas de bugres e nas décadas de 1970 e 1980.

Antes de Conceição falecer em 1984, seu marido Abílio começou a fazer também os “próprios” bugres.

Mariano

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JORAPIMO (1937-2009)

• José Ramão Pinto de Moraes artista plástico autodidata reconhecido pela crítica como um dos principais artistas plásticos de Mato Grosso do Sul e do Centro –Oeste brasileiro.•Jorapimo levou a tendência modernista na arte corumbaense, até pelo fato de ter vivido em Campinas com pintores representantes do movimento vanguardista, como: Thomaz Perina, Francisco Biojone, Mário Bueno, Geraldo Jurgensen e outros.

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José Ramão Pinto Moraes expôs em Munique, Japão, Recife, São Paulo. Rio de Janeiro e Brasília. 

E, sua longa vida dedicada à pintura, conservou-se fiel aos princípios que lhe norteiam os caminhos artísticos.

Autêntico pioneiro das artes sul mato-grossense, foi um dos primeiros a abriu um ateliê de pintura, no Estado. Também participou da Primeira Exposição das Artes Mato-grossenses, em 1964 e da criação da AMA, em 1967.

As figuras de Jorapino pertencem a um mundo virtual de luta pela sobrevivência são lavadeiras, pescadores, canoeiros, gente humilde que desconhece a importância do seu próprio viver na paisagem de Mato Grosso do Sul.

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Suas telas escrevem a narrativa de homens e mulheres perdidos num mundo distante e inacessível. Por elas cruzam barcos debaixo de um céu de rubra luz, enquanto garças sobrevoam águas silenciosas, nas quais o verde dos camalotes forma um tapete cintilante, embaixo do qual dormitam jacarés. 

A simplicidade dos traços é uma de suas características. O contraste de cores outro dos aspectos marcantes. 

Como escultor, Jorapino construiu em pedra cerâmica, na Nhecolândia um monumento denominado São Francisco de Assis e os bichos do Pantanal. Situada numa área de 42 metros, a escultura é um hino à natureza repleta de beleza do Pantanal de MS.

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WEGA NERY (1912-2007)

Wega nasceu em Corumbá em 10 de março de 1912. Parte de sua infância foi vivida na Fazenda Campo Leda, no pantanal.

Ainda menina foi enviada ao internato do Colégio Sion, em São Paulo. Em 1924 sua família mudou-se para Campinas e Wega começou a estudar na Escola “Culto às Ciências”, onde concluiu o ginásio em 1932.

Em 1946 incentivada pelo marido Wega passa a se dedicar a pintura, “ a pintura tem muito de poesia e muito de música.(Wega)”.

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Meados de 1960 Wega começa a chamar cada vez mais suas telas abstratas de “Paisagens imaginárias”.

Em uma entrevista para uma coluna Tavares de Miranda Wega explica o por quê de paisagens imaginárias: “Certo dia pintei São Paulo de longe e a paisagem saiu intimista e irreal-imaginária. Não presenciei mais do modelo. A criação vem do espírito, que sonha”.

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A ÚLTIMA TELA

Wega pinta sua última tela um quadro em flores, de 1994, foi feita em homenagem ao bisneto Rafael, depois disto afastou-se definitivamente.

Wega Nery Gomes Pinto faleceu por falência múltipla de órgãos em 21 de maio de 2007, no Guarujá, aos 95 anos de idade.

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HUMBERTO ESPÍNDOLA(1943)

Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.

Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.

Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. 

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Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. 

Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte.

Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.

Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São 

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ILTON SILVA (1944)

Nascido em Ponta Porã e consagrado em Campo Grande.

Ilton nasceu da união de Conceição dos Bugres e Abílio Antunes.

Autodidata fez seu primeiro desenho aos 13 anos, numa escola em Ponta Porã. Decidiu ser pintor, sofreu oposição da família. Quando sua mãe Conceição Freitas, começou a esculpir seus bonecos, passou a estimular a vocação do filho para os caminhos das artes. As noções de perspectiva de jogo de cores, aprendeu-as com os artistas mais experientes e por meio de sucessivas leituras.

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Os primeiros quadros foram paisagens e rostos humanos mais autênticos do que os referentes porque impregnados de contestações sociais. Na primeira fase, que vai 1960 a 1980, não há uma linha definidora dos trabalhos em pintura de Ilton. A maioria das telas oscilam entre o claro e o escuro, o místico e o real, o metafísico e o terrestre.

Desenhista competente entalha em madeira os motivos de fase alegre da pintura, dali resultado portas, janelas, que são autênticas obras de arte. Recebeu prêmios em quase todos os salões de que participou. Em 1980 deu início à obra marcada pela preocupação social.

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Não satisfeito em pintar, fabrica moldura dos quadros com entalhes que ampliam o conteúdo da tela.

Pioneiro em MS da arte nas ruas, criou painéis em muros e tapumes para levar a arte às massas.

Ilton tem mais de 40 anos de pintura nos quais trabalhou constantemente dia e noite, porque, segundo ele “sou apaixonado pela pintura, como por tudo que realizo”

Fez exposição na Alemanha, em Portugal (Grândola) e no Estados Unidos da América, nos quais vendeu todos os quadros.

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JONIR FIGUEIREDO(1951)

Para representar os mistérios do Pantanal, mundo ambivalente onde vida e morte, beleza e horror se confundem, Jonir escolheu o jacaré, que em suas telas surge como ícone atemporal, investido de característica metafísica o que o transforma em vítima indefesa da ganância de predadores e animal enraivecido, boca aberta, dentes pontiagudos, peles recortadas em grossa aspereza.

Jonir é dono de obra em constante processo de mudança na qual as soluções são sempre surpreendentes, sempre em busca de novas linguagens capazes de expressar o diálogo permanente com o meio em que acha inserido. Sempre buscando uma linguagem que refletisse a marca da regionalidade sul-mato-grossense.

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Em 1994, comemorou 20 anos dedicação à arte com uma exposição de papel artesanal na qual utilizou o recurso da “sampleagem”.

O índio importante motivo de uma série de composições, índio dessacralizado, perdido numa sociedade voltada para o lucro fácil.

A última de suas descobertas teve como base o computador que lhe permitiu apropriar-se de obras de outros artistas.

Deu nova dimensão ao processo criativo, que é uma de suas marcas. Pelo poder da arte, a infância revive em indiozinhos dizimados pela idade, pela doença e pelo descaso social, dão lições de sabedoria às novas gerações.

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EXPOSIÇÃO

LÍDIA BAÍS No acervo a tela é conhecida pelo título "Iracema", uma confusão que, na verdade, é comum, por tratar-se de duas personagens comuns a uma mesma temática, a das mártires nativas que representariam a colônia brasileira: Iracema, do romance homônimo de José de Alencar, e Moema, do poema Caramuru, de Santa Rita Durão. Os temas indígenas do século 19 fizeram parte das questões históricas de discussão da colonização e da República brasileira; é possível que Lídia Baís tivesse alguma aproximação com ideólogos e pintores que participaram dos respectivos movimentos.

Iracema. (Estudo de reprodução: Moema, de Vítor Meireles). T. Lídia Baís. Óleo s/tela 64 x 95 cm. Acervo MARCO, Campo Grande, MS. Foto MARCO.

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Micróbio da Fuzarca. T. Lídia Baís.Óleo s/tela 69,5 x 53cm, s/d.Acervo MARCO, Campo Grande, MS. Foto MARCO 

 A tela Micróbio da Fuzarca está em relação ao demoníaco na obra da pintora. Aqui está localizada na sequência que observa as relações com a História da Arte que orientaram o trabalho da pintora brasileira.

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Joana D´Arc. T. Lídia Baís. Afresco 127x225cm, s.d. Acervo Museu Lídia Baís.

Santa Joana D´Arc, óleo s/tela, 32x23cm, s/d. T. Lídia Baís. 

 Os tópicos Os temas religiosos e a hipótese Joana D´Arc, As composições para Joana D´Arc e Joana D´Arc - o mito pessoal de Lídia Baís desenvolvem a argumentação que aproxima a pintora e a santa, a partir do estudo do historiador Jules Michelet

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TELAS RELACIONADAS AO MARTÍRIO, IDENTIFICADO COMO TEMA CENTRAL DA QUESTÃO RELIGIOSA QUE ENVOLVE A OBRA DA PINTORA. 

A Virgem Com a Cruz. T. Lídia Baís, óleo s/ tela, 94 x 36 cm.

São Sebastião.T. Lídia Baís, óleo s/ tela, 101,5 x 77 cm

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MITOLOGIA

Apresenta obras que associam passagens bíblicas e consagradas cenas históricas. Depois de observar O rapto das Sabinas, estudo, e Alegoria, composição, não há como não relacionar a temática que a pintora constrói exemplarmente, à luz de releituras do Novo Testamento, focalizando também a Crucificação, na tela Mitologia.

Mitologia. Composição. T. Lídia Baís. Óleo s/tela, 63 x 83 cm, s/d.

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Alegoria

Alegoria Profética

O rapto das SABINAS

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Composição quadro profético

Nossa Senhora

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A obra mais polêmica, se não a mais importante, da pintora: Última Ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Composição. T. Lídia Baís.Óleo s/ tela, 45 x 135cm

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Lavadeiras.1980Óleo sobre tela. 50x40cm. Acervo MARCO

Mulher na janela. 1947Óleo sobre tela104x68 cm. Acervo MARCO

IGNEZ CORRÊA

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Família. 1945 Retrato de Felipa

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Casario de Cuiabá. Sem data (imagem da déc. 1950.)Óleo sobre tela. 40x50.

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Arredores de Corumbá. 1952 Óleo sobre tela32x41 cm

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CONCEIÇÃO DOS BUGRES

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JORAPIMO

DOMINGO NO PANRQUE1978ACRÍLICA SOBRE TELA33 X 46 CM

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BARCO NO CAMALOTE1986ACRÍLICO SOBRE TELA88,5 X 120 CM

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TRAVESSIA2000ACRÍLICA SOBRE TELA30 X 45 CM

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CASARIO DO PORTO DE CORUMBÁ1989ACRÍLICA SOBRE TELA50 X 70 CM

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VIOLEIROS2004ACRÍLICA SOBRE TELA120 X 90 CM

José Ramão de Moraes ; JORAPIMO

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WEGA NERY

DIA DO MAR NO MAR1978ÓLEO SOBRE TELA100 X 80 CM

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LEMBRANDO BORGES1984ÓLEO SOBRE TELA50 X 40 CM

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MURALHA DO SONHO1963ÓLEO SOBRE TELA65 X 80 CM

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ACAMPAMENTO1966ÓLEO SOBRE TELA 50 X 65 CM

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FRASE1957NANQUIM SOBRE PAPEL

Wega Nery Gomes Pinto

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HUMBERTO ESPÍNDOLA

O SOPRO (DIVISÃO DO ESTADO ) 1978

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METALÚRGICO -1978

BOVINOCULTURA- 1968

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ILTON SILVA

SEM TÍTULO SÉRIE CORES E MITOS1978ÓLEO SOBRE TELA COM MOLDURA PIROGRAFADA

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SEM TÍTULOSÉRIE CORES E MITOS 1978ÓLEO SOBRE TELA COM MOLDURA PIROGRAFADA

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AUTORETRATOSÉRIE SERES EXTRAORDINÁRIOS2005ÓLEO SOBRE TELA

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JONIR FIGUEIREDO

PANTANEIRO GUAICURU-MEMÓRIASÉRIE ALTOS RETRATOS2009METALINGUAGEM

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JOCHÊ 2009SÉRIE ALTOS RETRATOS METALINGUAGEM

OBRA MONA LÍDIA 1999MISTO SOBRE TELA

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COLETE DE JACARÉ I – EXPORT BRAZIL1984PASTEL SECO SOBRE PAPEL

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FIGUEIREDO, Aline. Artes Plásticas no Centro-Oeste. Cuiabá, Edições UFMT/MACP, 1979

COUTO, Alda Maria Quadros do. Lídia Baís: uma pintora nos territórios do assombro.São Paulo, Annablume, 2011.

Vozes das Artes Plásticas- Fundação de Cultura, Governo de Mato Grosso do Sul.

Sites: www.itaucultural.com.br www.iltonsilva.org