arte e sociedade.pptx

8/17/2019 Arte e sociedade.pptx

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Arte e sociedade

Sentidos e contextos das

práticas artísticas


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Matheus Boni Bittencourt

Bacharel e Licenciado em

Ciências Sociais, Especialistaem História Cultural, Mestreem Sociologia


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•Como ! notório, ! di"ícil "alar de arte#$ois a arte parece existir num mundo

próprio, %ue o discurso n&o podealcan'ar# (sso acontece mesmo %uandoela ! composta de pala)ras, como no

caso das artes literárias, mas adi*culdade ! ainda maior %uando secomp+e de pigmentos, ou sons, oupedras, como no caso das artes n&oliterárias# $oderíamos dier %ue a arte"ala por si mesma- um poema n&o de)esigni*car e sim ser, e ningu!m nos dará

uma resposta exata se %uisermos sa.er


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$lano de curso

• : %ue ! cultura;• : %ue ! arte;

• :s mundos das artes•


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O QUE É CULTURA?


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: %ue ! cultura;

•=o latim cultura, %ue signi*ca)aculti)o, agricultura#•>roe.er e >luc?hohn 145@89

identi*caram 46 de*ni'+es di"erentesde cultura#•m todo complexo %ue incluiconhecimento, cren'a, arte, moral, lei,costume e %uais%uer outrascapacidades e há.itos ad%uiridos pelohomem como mem.ro da sociedade0

1Edard Dalor9


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: %ue ! cultura;

•Como termo geral, cultura signi*ca aheran'a social e total da HumanidadeFcomo termo especí*co, uma culturasigni*ca determinada )ariante daheran'a social# Assim, cultura, comoum todo, comp+eGse de grande

nmero de culturas, cada uma das%uais ! característica de um certogrupo de indi)íduos 1


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: %ue ! cultura;

a cultura denota um es%uemahistoricamente transmitido designi*ca'+es representadas emsím.olos, um sistema de concep'+esherdadas e expressas em "ormassim.ólicas atra)!s das %uais os

homens comunicam, perpetuam edesen)ol)em o seu conhecimento eas suas atitudes "ace I )ida0 13eert,

8JJJ- KK9


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: %ue ! cultura;

• As experiências %uotidianas est&omoldadas pela cultura, isto !, por normas,)alores, signi*cados e costumes próprios

de uma determinada comunidade da %ual"aemos parte# Como as culturas s&opadr+es sim.ólicos e estruturados deac'&o, esta ac'&o humana, no processo

artístico, ! regulada por %uadros de sentidoe padr+es sim.ólicos /á pre)iamentedeterminados01Barroso, sd-K89


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: %ue ! cultura;

• A de*ni'&o teórica de cultura utiliadaneste curso ! mais a.rangente %ue oconceito do senso comum da cultura como

)alor intelectual superior0#• $artimos da de*ni'&o de cultura antes %ue

de arte por entendermos %ue a segunda !um elemento importante e uni)ersal da

primeira#• Sendo a cultura práxis, a arte tam.!m o !#


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O QUE É ARTE?


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ue ! arte;

•Arte, do latim ars•a9 No geral, con/unto deprocedimentos %ue ser)e para ad%uirir

certo resultado 1###9# A arte op+eGseneste sentido- 4O I ciência conce.idacomo puro conhecimento

independente das aplica'+esF 8O Inaturea, conce.ida como potência%ue produ sem rePex&o###


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###A este sentido ligamGse duas

express+es- artes mecQnicas-marcenaria, arte do engenheiroF BelasGartes, a%uelas nas %uais o o./eti)oprincipal ! a produ'&o do .elo e

especialmente do .elo plástico-pintura, escultura, gra)ura,ar%uitetura, arte decorati)aF artes

li.erais 1ou as sete artes9, di)is&o dosestudos nas "aculdades de *loso*a da(dade M!dia, compreendendo o

tri)ium- gramática, lógica, retóricaF e o


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Liber ethicorum des Henricus de Alemannia

Laurentius de Roltolina 1segunda metade do s!culo (R9


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ue ! arte;

•###B9 Sem epíteto a Arte ou as Artesdesignam toda produ'&o da .eleaatra)!s das o.ras de um ser

consciente# No plural, esta express&oaplicaGse so.retudo aos meios deexecu'&oF no singular, Is

características comuns das o.ras dearte###0


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ue ! arte;

•###Neste sentido, a arte op+eGse aindaI ciência e as artes Is ciências, masde um outro ponto de )ista- en%uanto

%ue umas dimanam da *nalidadeest!tica, outras dimanam da *nalidadelógica0 1LALAN=E, # Roca.ulário da

*loso*a9#


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ue ! arte;

•A produ'&o e o consumo da artepodem de pronto ser colocados numcontexto político e econTmico# Antes

da ascens&o de um mercado para asartes, mais perceptí)el na Europa doss!culos R(( e R(((, muito do %ue ho/e

! )isto como arte tinha uma "un'&osocial clara e sem pro.lemas###0


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ue ! arte;

•###A msica, por exemplo, podiaser)ir para estruturar os mo)imentosrituais de um ser)i'o religioso ou

manter a coordena'&o de um grupo detra.alhadores# As artes )isuais, maisindiretamente, podiam ser)ir como

ostentatórias mostras da ri%uea e dopoder dos seus patronos###0


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ue ! arte;

•###Com a ascens&o de um mercadode classe m!dia nas artes, a artetornaGse por )ees aparentemente

intil# Ela n&o tem a utilidadeinstrumental de outras mercadorias# Ae)olu'&o contemporQnea da est!tica

"oi, portanto, interpretada como umaresposta a essa %uest&o###0


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ue ! arte;

•###A atri.ui'&o de )alor est!ticoser)e, por um lado, para /usti*car oconsumo de algo %ue, de outra "orma,

! intil, e por outro lado, promo)e o)alor econTmico da o.ra de arte,con"orme Bourdieu###0


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ue ! arte;

•###Mais sutilmente, e alinhada com asociologia do conhecimento, a o.ra dearte pode ser )ista como articuladora

de )alores e )is+es de mundo degrupos sociais especí*cos0 1=icionáriode teoria cultural9


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: %ue ! arte;

• uadros %ue tam.!m s&orepresenta'+es sociais doscomportamentos est!ticos mani"estados

coleti)amente, .em como rela'+es decomunica'&o e rela'+es de poder socialsim.ólico# As o.ras de arte s&o produ'+essim.ólicas %ue representam e expressam

os )alores culturais enraiados ede"endidos por uma determinadacomunidade0 1Barroso, sd-K89


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: %ue ! arte;

• En)ol)em elementos sim.ólicos epautamGse por constru'+es tam.!msim.ólicas, na medida em %ue s&o

realiadas a partir da realidadeconcreta representada pelossím.olos e s&o dotadas de )alores a

manter e a exterioriar#0 1Barroso,sd-K89


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: %ue ! arte;

A cria'&o artística como express&o socialestá patente na )ariedade de estilos,"ormas, mat!rias e temas %ue marcam as

!pocas das o.ras de arte# Ao longo dahistória, a arte tem conseguido expressar adi)ersidade religiosa- os templos gregos emhonra dos deuses, as pirQmides egípcias, as

mes%uitas ára.es, os mosaicos .iantinosou os )itrais góticos e os capit!is romQnicosdas catedrais ocidentais#0 1Barroso, sd- KU9


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ue ! arte;

•=e todas as "ormas de consciência, aarte ! a nica %ue se op+e desde logoe "rontalmente a cada a.stra'&o e %ue

está empenhada em se li.ertar detudo o %ue se/a apenas pensado,sistemático e generaliante, tudo o

%ue se/a puramente ideal e inteligí)ele em se tornar no o./eto de )is+esespontQneas, impress+es Vsensí)eisW

puras e de experiências concretas0


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: %ue ! arte;

•A capacidade de uma pintura "aersentido 1ou de poemas, melodias,edi"ícios, )asos, pe'as teatrais ou

estátuas9, %ue )aria de um po)o paraoutro, .em assim como de umindi)íduo para outro, !, como todas as

outras capacidade plenamentehumanas, um produto da experiênciacoleti)a %ue )ai .em mais al!m dessa

própria experiência0 13eert, 4556-


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: %ue ! arte;

•: mesmo se aplica I capacidadeainda mais rara de criar essasensi.ilidade onde n&o existia# A

participa'&o no sistema peculiar %uechamamos de arte só se torna possí)elatra)!s da participa'&o no sistema

geral de "ormas sim.ólicas %uechamamos de cultura, pois o primeirosistema nada mais ! %ue um setor do

segundo0 13eert, 4556- 4@9


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ue ! arte;

•Am.icionamos desco.rir na arte, talcomo na práxis cotidiana e nasdi)ersas ciências, o modo como o

mundo ! em %ue )i)emos e comomelhor o podemos acompanhar# Aso.ras de arte s&o sedimentos de

experiência, e est&o orientadas, comotodas as express+es culturais, para*ns práticos###0


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ue ! arte;

•###X só com grande es"or'o e so.condi'+es históricoGsociais especiais%ue a arte se deixa arrancar do

contexto da )ida em %ue tem suasraíes, da práxis e noese, Is %uais estáligada para sempre, e se deixa /ulgar e

mo)imentar como ati)idadeautTnoma, com leis próprias e com seupróprio )alor0 1Arnold Hauser9


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ue ! arte;

•###Na medida em %ue am.os, a arte eo sa.er, se preocupam em resol)erpro.lemas %ue surgem das tare"as,

preocupa'+es e necessidades da )idae giram em torno da luta pelaexistência, constituem

"undamentalmente uma unidade muito"orte e, em ltima instQncia,indissociá)el0 1Arnold Hauser9


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ue ! arte;

•As primeiras cria'+es artísticasconhecidas, as pinturas rupestres da(dade da $edra, s&o os originais e

padr+es de toda ati)idade artística#


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Animais pintados na Gruta deLascaux


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ue ! arte;

•###:s seus produtos artísticos "aiamparte dos instrumentos de uma t!cnicapouco desen)ol)ida, com um o./eti)o

racional, e representa)am umaarmadilha, na %ual o animal sel)agem%ue pretendiam matar teria %ue cair,

se o desenho mágico "ossesu*cientemente *el I naturea###0


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Bisão na Caverna de Altamira


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ue ! arte;

•A .elea pode ter sido, %uandomuito, um produto deri)ado da práxismágica, orientado para a utilidade0

1Arnold Hauser9•:s períodos mais longos da históriaapenas conheceram uma ati)idade

artística de interesse prático e dirigidapara o sucesso imediatoF n&o teriasentido "alar em a"astamento e perda

da realidade em rela'&o a essa0


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Animais representados na Cavernade Cauvet


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: %ue ! arte;

•No come'o, era o culto %ue exprimiaa incorpora'&o da o.ra de arte numcon/unto de rela'+es tradicionais#

Sa.eGse %ue as o.ras de arte maisantigas nasceram a ser)i'o de umritual, primeiro mágico, depois

religioso0 1Ben/amin, 45KJ-4J9


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ue ! arte;

•X o romantismo %ue, pela primeira)e, "a da ultrapassagem da realidadea %ue estamos ha.ituados, um

pressuposto da cria'&o artística, e dasua nega'&o, uma condi'&o dosucesso artístico0 1Arnold Hauser9


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O pere!rino so"re o mar de n#voa

Caspar =a)id Yriedrich 14K4K9


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O $ltimo !ranadeiro de %aterloo

Horace Rernet 14KU9


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ue ! arte;

•Separar o tra.alho produti)o damagia, a ciência da religi&o, o direitodos costumes, a in)en'&o artística da

mera in)oca'&o com *ns mágicos,animistas e de culto "oi, sem d)ida,um processo %ue se estendeu pela

maior parte da pr!Ghistória da cultura01Arnold Hauser9


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: %ue ! arte;

• X di"ícil identi*car uma de*ni'&ouni)ersal do %ue se/a arte# Ao in)!s,identi*camos a existência

generaliada de práticas artísticasnas di)ersas culturas#

• Entretanto, o conceito da arte como

ati)idade autTnoma ! uma in)en'&omoderna, produto de um longoprocesso histórico e condi'+es

sócioeconTmicas muito particulares#


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: %ue ! arte;

• As práticas artísticas se encontra)amintimamente integradas I religi&o,em sociedades tradicionais, com

.aixa di)is&o social do tra.alho e"orte coes&o comunitária#

• :riginalmente associada a práticas

rituais mágicas e religiosas, e ainda Idemonstra'&o de poder político, aspráticas artísticas s&o emancipadas

num processo de longo prao#


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: %ue ! arte;

• Com a crescente di)is&o social dotra.alho, expans&o dos mercados esecularia'&o das institui'+es, as práticas

artísticas )&o sendo li.ertadas da tutelareligiosa# E distinguindoGse cada )e maisdo artesanato, este cada )e maissuplantado pela concorrência do

desen)ol)imento industrial# As maiorespress+es so.re o tra.alho artísticopassam a )ir dos mercados culturais#


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: %ue ! arte;

• Há todo um es"or'o desen)ol)ido porartistas modernos para resistir Ipress&o dos mercados 1orientados

pelas pre"erências de consumidorese in)estidores muitas )ees comatitudes est!ticas e morais

conser)adoras09, le)ando Iconstitui'&o de um campo artístico"undamentado no princípio da

autonomia do produtor indi)idual em


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Leituras recomendadas

•A arte e a sociedade0, de ArnoldHauser•A arte como sistema cultural0 de

Cli2ord 3eert•Sociologia da arte0, coletQneaorganiada por 3il.erto Relho

•So.re arte e literatura0, coletQnea detextos de >arl Marx e Yriedrich Engels•Literatura e sociedade0, de Antonio

CQndido


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•:s "undamentos sociais e racionaisda msica0, de Max Ze.er•A necessidade da arte0, de Ernst

Yischer


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O& 'U()O& )A& ARTE&


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: mundo da arte

•=eterminados tra.alhos modernos,notadamente de =uchamp1especialmente A "onte09, e a arte

conceitual colocam pro.lemas para as)is+es tradicionais da est!tica, a pontode exigirem o status de o.ras de arte,

ainda %ue aparentemente n&o tenhampropriedades inerentes a um o./eto%ue sir)a para a sua determina'&o

como arte###0


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*A +onte,

Marcel =uchamp 145469


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: mundo da arte

•###: mundo da arte ! de*nido por=ic?ie como [desordenadamenteorganiado, mas mesmo assim

relacionado, lugar de pessoasincluindo artistas, produtores, diretoresde museus, )isitantes de museus###,

críticos###, *lóso"os da arte e outros\#0


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: mundo da arte

•###


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: mundo da arte

•=e acordo com a teoriainstitucionaliada, os produtos %ue n&otenham sido originalmente criados

como o.ras de arte 1por exemplo,tra.alhos medie)ais ou antigos criadosantes %ue o conceito moderno de arte

tenha sido "ormulado9, podem estar deacordo com o status de arte agora e,da mesma "orma, o./etosanteriormente considerados arte

0


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: mundo da arte

•=e*naGse um mundo como atotalidade de pessoas e organia'+escu/a a'&o ! necessária I produ'&o do

tipo de acontecimento e o./etoscaracteristicamente produidos pora%uele mundo# Assim, um mundo

artístico será constituído do con/untode pessoas e organia'+es %ueproduem os acontecimentos e o./etosde*nidos por esse mesmo mundo

0


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: mundo da arte

•Em.ora, con)encionalmente seselecione uma ou algumas destaspessoas como sendo o [artista\, a

%uem atri.uímos a responsa.ilidadepelo tra.alho, pareceGnos ao mesmotempo mais /usto e mais produti)o###

ConsideráGlo como a cria'&o con/untade todas elas0 1Bec?er, 4566-4J9


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: mundo da arte

• Numa experiência est!tica, asensi.ilidade ou gosto indi)idual peranteuma o.ra de arte ! o resultado de um

processo de socialia'&o# Esse gosto !condicionado pelo tipo de sociedade,pela !poca, ra'a, classe social oupadr+es culturais# uando exprime o seu

gosto, o indi)íduo re)ela a cultura em%ue "oi "ormado#0 1Barroso, sd- K79


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: mundo da arte

• Em cada !poca existem "atores %uedeterminam a "orma'&o de padr+esou crit!rios de .elea aos %uais o

indi)íduo, inserido num determinadocontexto sociocultural, se su.mete%uer para produir o.ras de arte,

en%uanto artista, %uer para a)aliáGlas, en%uanto espectador#0 1Barroso,sd- K@9


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: mundo da arte

• Ao longo da história surgiram di"erentesideais de .elea %ue solidi*caramGse no seiosocial e %ue os artistas ora imortaliaramcom o.ras de arte ora trans"ormaram comoutros estilos, crit!rios e "ormas deexpress&o artística# : gosto ou os cQnonesdominantes de uma determinada sociedade

numa certa !poca tende a condicionare)entuais no)as "ormas de express&oest!tica#0 1Barroso, sd- K@9


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: mundo da arte

•###as categorias utiliadas paraperce.er e apreciar a o.ra de arte s&oduplamente ligadas ao contexto

histórico- associadas a um uni)ersosocial situado e datado, elas s&oo./eto de usos tam.!m eles marcados

socialmente pela posi'&o social dosutiliadores %ue en)ol)em, nas op'+esest!ticas por elas permitidas, asatitudes constituti)as do seu habitus0

G


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: mundo da arte

•No'+es %ue se tornaram t&oe)identes e t&o .anais como as deartista e de [criador\, assim como as

próprias pala)ras %ue as designam eas constituem s&o produto de umlongo e lento tra.alho histórico0

1Bourdieu, sd- 8KK9


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: mundo da arte

•A in)en'&o do olhar puro produGseno próprio mo)imento do campo1artístico9 para a autonomia# =e "ato,

n&o podendo relem.rar a%ui ademonstra'&o, podemos dier %ue aa*rma'&o da autonomia dos princípios

de produ'&o e de a)alia'&o da o.ra dearte ! insepará)el da a*rma'&o deautonomia do produtor, %uer dier, docampo de produ'&o0 1Bourdieu, sd-

G


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: mundo da arte

•: %ue acontece no campo 1artístico9está cada )e mais ligado I históriaespecí*ca do campo, e só a ela, e !,

pois, cada )e mais di"ícil de deduir apartir do estado do mundo social nomomento considerado0 1Bourdieu, sd-

85K9


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: mundo da arte

• A o.ra de arte, o./eto da experiênciaest!tica, ! produto de uma a'&o coleti)a,da cola.ora'&o de di"erentes agentes

para a produ'&o da o.ra de arte#• Modernamente, um destes agentes, a%uem chamamos de artista0, !selecionado como o autor0 da o.ra por

ser a%uele %ue lhe empresta um estilo0pessoal#


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: mundo da arte

• N&o necessariamente o mundo daarte ! unitário# Com e"eito, podemexistir )ários mundos numa mesma

!poca e lugar, com crit!rios dea)alia'&o .astante di)ergentes entresi#

• A no'&o de autoria0 do artistaindi)idual "oi desen)ol)idaparalelamente I relati)a

autonomia'&o das práticas


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: mundo da arte

• Em muitos contextos o mundo daarte0 n&o ! distinguí)el claramentedo mundo da religi&o0, por exemplo#

• m mundo ou campo artísticorelati)amente autTnomo ! )eri*cá)elsomente em sociedades modernas# E

n&o só por causa da complexadi)is&o social do tra.alho#


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: mundo da arte

• A autonomia'&o de um campoartístico tem a )er n&o só com aindependência0 do tra.alho artístico

em rela'&o a press+es externas, dareligi&o ou do mercado# Mas tam.!mcom a "ormula'&o coleti)a de

crit!rios de a)alia'&o especí*cos,uma atitude %ue )aloria, porexemplo, a originalidade ou aaten'&o Is "ormas de express&o em


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Dipos de ati)idade artística

•(ntegrada

•(ncon"ormista

•(ngênua

•Comunitária

so de tipologias segundo Max


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so de tipologias, segundo MaxZe.er

• m conceito ideal ! normalmente umasimpli*ca'&o e generalia'&o da realidade#$artindo desse modelo, ! possí)el analisardi)ersos "atos reais como des)ios do ideal- Dais

constru'+es 1###9 permitemGnos )er se, em tra'osparticulares ou em seu caráter total, os"enTmenos se aproximam de uma de nossasconstru'+es, determinar o grau de aproxima'&o

do "enTmeno histórico e o tipo construídoteoricamente# So. esse aspecto, a constru'&o !simplesmente um recurso t!cnico %ue "acilita umadisposi'&o e terminologia mais lcidas0

Dipos de ati)idades


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Dipos de ati)idadesartísticas- integrados

•Em %ual%uer mundo artísticoorganiado, a maioria dos artistas seránecessariamente constituída de

pro*ssionais integrados# Como essesartistas conhecem, entendem eha.itualmente usam as con)en'+es

%ue regulam o "uncionamento de seumundo, eles se adaptam "acilmente atodas as ati)idades padroniadas poreles desen)ol)idas0 1Be?cer, 4566- 489

Dipos de ati)idades


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•Eles permanecem, portanto, restritosaos limites do %ue os p.licospotenciais e a situa'&o consideram

respeitá)eis0 1###9 : "ato de ospro*ssionais integrados usarem ascon)en'+es e se con"ormarem com as

mesmas no %ue di respeito a todosestes itens "a com %ue as o.ras dearte possam ser realiadas comrelati)a e*ciência e "acilidade0

Dipos de ati)idades


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•m mundo artístico inteiramentepro*ssionaliado pode tornarGseescra)o das suas próprias con)en'+es

%ue lhe d&o existência, passando aproduir o %ue poderíamos chamar 1sele)ássemos a s!rio as conse%uências9

de tra.alho de rotina0 1Bec?er, 4566-4U9


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Carlos X distribuindo os prêmios noSalão de 1824

Yran'oisG^oseph Heim 14K869


73/200

O carangueo -./012

ZilliamGAdolphe Bouguereau


74/200

A primeira missa no !rasil

Rictor Meirelles 14K49


75/200

As 3lores en+eitam a!ora a triste4ado a"andono

Le)ino YQneres


76/200

(apoleão o Grande

^ac%uesGLouis =a)id

Retrato de Louis-François Bertin


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Retrato de Louis-François Bertin,

Jean Auguste Dominique Ingres,

1832

A ninfa e o esor!i"o Loren#o


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A ninfa e o esor!i"o, Loren#o

Barto$ini, 1%%%


79/200

Est5tua de 'ao 6edon!


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Exemplo de Realismo &ocialistasovi#tico


81/200


82/200

7oll89ood=istrito de Los Angeles, cidade do Estado da Cali"órnia,E##A#, %ue concentra grande parte da produ'&ocinematográ*ca mundial

&istema de g'neros do fi$me


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&istema de g'neros do fi$me

(o$$)*oodiano +segundo JamesonDramaom.dia&us!ense

Aç"o A/entura0error

esterno$iia$uerra

Fiç"o ient4fiaFantasia


84/200

:RO;AC

Estdio da


85/200

Dipos de ati)idadesartísticas- incon"ormistas

•:s incon"ormistas s&o artistas %ue,tendo pertencido ao mundo artísticocon)encional próprio de sua !poca,

lugar e meio social, acharamGno t&oinaceita)elmente restrito %ueaca.aram por n&o %uerer mais

con"ormarGse com as suascon)en'+es0 1Bec?er, 4566- 479

Dipos de ati)idade artística-


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Dipos de ati)idade artística-incon"ormistas

•Ao contrário do pro*ssionalintegrado, %ue aceita %uasetotalmente as con)en'+es do mundo

artístico a %ue pertence, oincon"ormista, em.ora mantenha comesse mundo uma liga'&o a"astada,

recusa a su/ei'&o Is suas normas,impossi.ilitandoGse com isso departicipar de suas ati)idadesorganiadas0 1Bec?er, 4566-47G4@9



87/200

Dipos de ati)idade artística-incon"ormistas

•: tra.alho desses ino)adores aca.amuitas )ees sendo totalmenteincorporado ao corpo histórico da

produ'&o da%uele mundo artísticoesta.elecido, cu/os mem.rosconsideram as ino)a'+es teis para

gerar a )aria'&o necessária paraimpedir %ue a arte se trans"orme emritual0 1Bec?er, 4566- 469



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pos de a dade a s caincon"ormistas

•=a mesma "orma %ue nem todotra.alho produido por pro*ssionaisintegrados ! considerado de alta

%ualidade, s&o poucos osincon"ormistas %ue merecem orespeito do mundo artístico com o %ual

est&o .rigando0 1Bec?er, 4566- 469


89/200

Les


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Le &pleen de :aris= petis po>ms emprose: spleen de $aris- pe%uenos poemas em prosa0, deCharles Baudelaire


91/200

A la recerce du temps [email protected]

Marcel $roust

Yran >a"?a, )ie er9andlun! A


92/200

, ! metamor+ose

^ames ^oce Ul8sses


93/200

^ames ^oce, Ul8sses


94/200

Dmpressão nascer do sol -./2

Claude Monet


95/200

C#u estrelado

Rincent Ran 3ogh


96/200

, p Dara


97/200

Corte com a +aca de +ran!o atrav#s da $ltima #pocacultural da cerveFa Bell8@Beer de %eimar na Alemana

Hannah H_ch 145459

O pensador Auguste Rodin 1885


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O pensador , Auguste Rodin, 1885

A.aporu, Darsila do Amaral,


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p458K


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'emrias sentimentais de ;oão'iramar -.1H2


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4587


102/200

'acunaIma= o eri sem nenumcar5ter -.1/2

Mário de Andrade


103/200

&emana de Arte 'oderna de &ão:aulo em .1


104/200

Billo Box

And Zarhol 14579


105/200

Busto de 'uler -.112 e 3i!uradormindo -.1J2

=ionísio =el Santo


106/200

)D66DE GDLLE&:DE

$recursor do /a .e.op


107/200

HKKK

Composi'&o de ^ohn Cage, per"ormance por Zilliam Marx



108/200

ingênuos•Se os artistas ingênuos chegam aoseu estilo idiossincrático e criam"ormas e gêneros nicos e peculiares !

por%ue nunca ad%uiriram neminternaliaram os há.itos de )is&o e depensamento %ue os artistas

pro*ssionais necessariamentead%uirem no decorrer de sua"orma'&o0 1Bec?er, 4566- 45G8J9



109/200

ingênuos•En%uanto um incon"ormista precisalutar para se li)rar dos há.itosdeixados pela "orma'&o pro*ssional, o

artista ingênuo nunca chegou a possuíGlos0 1Bec?er, 4566- 8J9



110/200

ingênuos•Sem ter rece.ido "orma'&opro*ssional e n&o mantendo nenhumcontato com o mundo artístico

con)encional, os artistas ingênuostampouco ad%uiriram o )oca.uláriocon)encional com o %ual pudessem

expor os moti)os e "ormular asexplica'+es de seu tra.alho0 1Bec?er,4566- 8J9



111/200

ingênuos•Assim como o caráter incon"ormistade certas o.ras de arte, o caráterprimiti)o da arte ingênua encontraGse

na rela'&o com o mundo artísticocon)encional# N&o ! o caráter dotra.alho em si, mas so.retudo o "ato

de ter sido realiado sem re"erência Isimposi'+es das con)en'+es do seutempo %ue distingue a arte ingênuadas demais "ormas de express&o

0


112/200

A encantadora de serpentes

Henri


113/200

AutoGretrato de Henr


114/200

Auto retrato de Henr


115/200

@7

A ca.allo0, ^os!


116/200

Yuster


117/200

Nice Nascimento A)ana ` :.ra do acer)o MAES#


118/200

Arara "eio me# por$ura para nos"iargar

Elpídio Mala%uias da Sil)a ` Acer)o da 3HM#


119/200


120/200

:elada na praia de Dtapoã


121/200

AnTnimo

Dipos de ati)idade artística-l


122/200

populares•:s artistas populares 1se ! %ue, emgeral, se pode "alar dos mem.ros dacomunidade %ue se dedicam a este

tipo de ati)idade como artistas9 seassemelham aos artistas canTnicospelo "ato de estarem .em integrados

num mundo em %ue as con)en'+es desua arte s&o .em conhecidas e ser)em"acilmente de .ase para a a'&ocoleti)a0 1Bec?er, 4566- 889



123/200

populares•Na medida em %ue o artista constróia sua o.ra de arte com a a/uda deoutras pessoas %ue sa.em tanto a

respeito dela %uanto ele próprio,podendo, cada uma delas,desempenhar %uais%uer dos pap!isnecessários I sua execu'&o, acoopera'&o se dá "acilmente e semnenhuma "ric'&o al!m da %ue ! normalem toda rela'&o humana0 1Bec?er,



124/200

populares•Está claro %ue estas comunidadespopulares n&o s&o comunidadesartísticas, apesar da semelhan'a de

todos os aspectos acima descritos como %ue "oi dito acerca do mundoartístico con)encional no %ual,igualmente, todos conhecem o seulugar e sa.em como desempenhar aati)idade pre)ista0 1Bec?er, 4566- 879

Dipos de ati)idadestí ti l


125/200

artísticas- populares•As comunidades populares sedistinguem das artísticas pelo "ato dea ati)idade em si mesma ter outra

"un'&o al!m da est!tica e de nenhumadas pessoas en)ol)idas ser um [artistapro*ssional\0 1Bec?er, 4566- 879


126/200

'5scara a+ricana do s#culo D

, Nig!ria, Edo, Corte de Benin, mar*m,

Urna +uner5ria'araFoara pr#@


127/200

F pca"ralina

&"o 6igue$, 6useu rist"o e

Bi antino Atenas


128/200

Bi#antino, Atenas7

:pon ("á, ta.uleiro esculpido emmadeira


129/200

madeira

Escultura oru.a, sec# R(( =#C#,Nig!ria


130/200

Nig!ria

Est5tua 'am"ila


131/200

-(i!#ria2

Decelagem DirióG>axuana#


132/200

g


133/200

Cocar MauaN


134/200

(eide da Costa

tecel& do terreiro deCandom.l! (lê Ax! :pT A"on/á,Sal)ador, Bahia#


135/200

Tatua!em adi9#uN

bndia ?adieu 14K689


136/200


137/200

Con!o P EspIrito &anto


138/200

%or :ra8= istoric ne!ro spiritualand 9or son!s +rom %est ir!iniaA origem do negro espiritual, /a e do .lues ! atri.uídaaos cantos de tra.alho de negros escra)iados ouencarcerados no sul dos Estados nidos#



139/200

p

• Na tipologia o conceito central emtorno do %ual s&o construídos ostipos de ati)idade artística ! o de

con)en'&o# A partir das normascon)encionais esta.elecidas, se/a nat!cnica de produ'&o, se/a noscrit!rios de a)alia'&o e temasreconhecidos como legítimos, s&ode*nidos os tipos pela con"orma'&oou des)io da norma, de maneira



140/200

• A tipologia ! um recurso lógico para"ormar uma representa'&o coerenteda realidade social, sem se con"undir

com uma descri'&o exata darealidade#• :utra "un'&o ! esclarecer os

mecanismos sociais %ue produemos "enTmenos o.ser)ados# No casoem tela, o mecanismo "undamental !o de norma con)encional0



141/200

• X importante o.ser)ar %ue atipologia de Bec?er tem como temacentral a agência- o importante !

so.retudo a atitude !tica e est!ticados produtores em rela'&o Is normascon)encionais do mundo da arte, esua rela'&o com os outros produtoresna consecu'&o da a'&o coleti)a %uedá origem Is o.ras de arte#



142/200

• (n)ersamente, as condi'+es o./eti)as,principalmente econTmicoGsociais, s&ocolocadas em segundo plano, o %ue

re)ela um certo su./eti)ismo0#• Sem es%uecer o lado su./eti)o, !muito importante ter em mente %ueningu!m escapa do aspecto o./eti)oda realidade social# Am.os de)em serconsiderados#

Mercado Cultural


143/200

•A cultura ! uma mercadoriaparadoxal# X de tal modo su/eita I leida troca %ue n&o ! nem mesmo

trocá)elF resol)eGse t&o cegamente nouso %ue n&o ! mais possí)el utiliáGla#01Adorno, 8JJ8, p# @G9

Mercado cultural


144/200

•A o.ra de arte, por princípio, sempre"oi suscetí)el de reprodu'&o 1###9 Ast!cnicas de reprodu'&o s&o, toda)ia,

um "enTmeno no)o, de "ato, %uenasceu e se desen)ol)eu no curso dahistória, mediante saltos sucessi)os,separados por longos inter)alos, masnum ritmo cada )e mais rápido01Ben/amin, 45KJ-@9###"undi'&o###cunhagem###gra)ura###tip


145/200

Gravura de .0/

: processo de impress&o com madeira podia produir 87Jimpress+es por hora


146/200

BI"lia de Gutem"er! -.HJ@2

$rimeiro li)ro impresso por ^ohannes 3utem.erg,


147/200

Tipos de metalDhe %uic? .ron "ox /umps o)er the la dog and "eels asi" he ere in the se)enth hea)en o" tpograph, togetherith Herman ap", the most "amous artist o" the0


148/200

:rensa usada na lito!raSa


149/200

:edra lito!r5Sca na prensa

Mercado Cultural


150/200

•Com o ad)ento do s!culo , ast!cnicas de reprodu'&o atingiram talní)el %ue, em decorrência, *caram em

condi'+es n&o apenas de se dedicar atodas as o.ras de arte do passado e demodi*car de modo .em pro"undo osseus meios de inPuência, mas de elaspróprias se imporem como "ormasoriginais de arte0 1Ben/amin, 45KJ-9#


151/200

isão da Fanela -./02

Yotogra*a mais antiga conhecida, "eita por Nic!phoreNi!pce


152/200

:rimeira +oto!raSa colorida

(nício do s!culo


153/200

Rounda8 Garden &cene -.///2

Yeita por Louis Le $rince, a mais antigo *lmeso.re)i)ente0#

Mercado Cultural


154/200

•:riginalmente, a preponderQnciaa.soluta do )alor de culto "e ` antesde tudo ` um instrumento mágico dao.ra de arte, a %ual só )iria a ser ` at!determinado ponto ` reconhecida maistarde como tal# =o mesmo modo, ho/ea preponderQncia a.soluta do seu )alor

de exi.i'&o con"ereGlhe "un'+esinteiramente no)as, entre as %uaisa%uela de %ue termos consciência ` a

" & tí ti d i

Mercado Cultural


155/200

•As t!cnicas de reprodu'&o aplicadasI o.ra de arte modi*cam a atitude damassa com rela'&o I arte# Muito

retrógrada "ace a um $icasso, essamassa tornaGse .astante progressistadiante de um Chaplin 1###9 Na medidaem %ue diminui a signi*ca'&o social deuma arte, assisteGse, no p.lico, a umdi)órcio crescente entre o espíritocrítico e o sentimento de "rui'&o


156/200

Les demoiselles dKAvi!on -.1J2

$a.lo $icasso


157/200

Carlie Caplin

Caracteriado como Carlitos

Mercado Cultural


158/200

•Mais do %ue em %ual%uer outraparte, o elemento decisi)o a%ui ! %ueas rea'+es indi)iduais, cu/o con/unto

constitui a rea'&o maci'a do p.lico,*cam determinadas desde o come'opela )irtualidade imediata de seucaráter coleti)o# Ao mesmo tempo em%ue se mani"estam, essas rea'+es secontrolam mutuamente0 1Ben/amin,45KJ- 849

Mercado cultural


159/200

• :s interessados adoram explicar aindstria cultural em termostecnológicos# A participa'&o demilh+es em tal indstria imporiam!todos de reprodu'&o %ue, por seuturno, "aem com %ue ine)ita)elmente,em numerosos locais, necessidades

locais se/am satis"eitas com produtosestandardiados#0 1Adorno, 8JJ6, p# K9

Mercado Cultural


160/200

• : contraste t!cnico entre poucos centros deprodu'&o e uma recep'&o di"usa exigiria, por"or'a das coisas, organia'&o e plani*ca'&opor parte dos detentores# :s clichês seriam

causados pelas necessidades dosconsumidores### : %ue n&o di ! %ue oam.iente em %ue a t!cnica ad%uire tantopoder so.re a sociedade encarna o próprio

poder dos economicamente mais "ortes so.rea mesma sociedade0 1Adorno, 8JJ6, p# 59

Mercado cultural


161/200

• a indstria cultural, os meios decomunica'&o, de massa e a cultura demassa surgem como "un'+es do "enTmeno daindustrialia'&o# X esta, atra)!s das

altera'+es %ue produ no modo de produ'&oe na "orma do tra.alho humano, %uedetermina um tipo particular de indstria 1acultural9 e de cultura 1a de massa9,

implantando numa e noutra os mesmosprincípios em )igor na produ'&o econTmicaem geral0 1Coelho, 45KJ, p# 9

Mercado Cultural


162/200

• s di"erentes posi'+es no espa'osocial correspondem estilos de )ida,sistemas de des)ios di"erenciais %ue

s&o a retradu'&o sim.ólica dedi"eren'as o./eti)amente inscritasnas condi'+es de existência01Bourdieu, 4557, p# K89

Mercado Cultural


163/200

• "alar de ascetismo aristocrático dospro"essores ou da pretens&o dape%uena .urguesia n&o ! somente

descre)er esses grupos por uma desuas propriedades, ainda %ue setrate da mais importante, ! tentarnomear o princípio gerador de todasas propriedades0 1Bourdieu, 4557, p#KU9


164/200

Mercado Cultural


165/200

• ###cada dimens&o do estilo de )idasim.olia todas as outrasF asoposi'+es entre as classes se

exprimem tanto no uso da "otogra*aou na %uantidade e %ualidade das.e.idas consumidas %uanto naspre"erências em mat!ria de pintura emsica0 1Bourdieu, 4557, p# K79

Mercado Cultural


166/200

• ### A cada ní)el de distri.ui'&o, o%ue ! raro e constitui um luxoinacessí)el ou uma "antasia a.surda

para os ocupantes do ní)el anteriorou in"erior, tornaGse .anal oucomum, e se encontra relegado Iordem do necessário, do e)idente,pelo aparecimento de no)osconsumos, mais raros e, portanto,mais distinti)os0 1Bourdieu, 4557, p#

Mercado Cultural


167/200

• : mais importante das di"eren'as naordem de estilo de )ida e, mais ainda, da[estilia'&o da )ida\, reside nas )aria'+esda distQncia com o mundo ` suas press+es

materiais e suas urgências temporais `distQncia %ue depende, ao mesmo tempo,da urgência o./eti)a da situa'&o nomomento considerado e da disposi'&opara tomar suas distQncias em rela'&o aessa situa'&o0 1Bourdieu, 4557,p#K@9

Mercado Cultural


168/200

• A própria disposi'&o est!tica, %ue,com a competência especí*cacorrespondente, constitui a condi'&o

de apropria'&o legítima da o.ra dearte, e uma dimens&o de um estilode )ida no %ual se exprimem, so.uma "orma irreconhecí)el, ascaracterísticas especí*cas de umacondi'&o0 1Bourdieu, 4557, p# K69

Mercado Cultural


169/200

• : consumo material ou sim.ólico dao.ra de arte constitui uma dasmani"esta'+es supremas do

desem.ara'o### $roduto paradoxal deum condicionamento econTmiconegati)o %ue engendra a distQnciaem rela'&o I necessidade01Bourdieu, 4557, p# K69

Mercado Cultural


170/200

• Somente uma minoria 1"eita deprodutores artísticos, de pro"essoresde ensino superior e intermediários

culturais9 /ulga, como o %uer ade*ni'&o legítima da disposi'&olegítima, %ue %ual%uer coisa pode sero./eti)o de uma .ela o.ra de arte01Bourdieu, 4557, p# 5J9


171/200

Mercado Cultural


172/200

• As di"erentes classes sociais sedistinguem menos pelo grau em %uereconhecem a cultura legítima do

%ue pelo grau em %ue elas aconhecem0 1Bourdieu, 4557, p# 579

Mercado Cultural


173/200

• $oderíamos dier %ue a distQnciaem rela'&o Is o.ras legítimas semede pela distQncia em rela'&o ao

sistema escolar se a educa'&o"amiliar n&o ti)esse papel t&oinsu.stituí)el, em ra&o da suaprioridade e da sua precocidade, natransmiss&o dos instrumentos deapropria'&o e do modo deapropria'&o legítimo0 1Bourdieu,

Mercado Cultural


174/200

• ### : %ue a ideologia do gostonatural op+e, atra)!s de duasmodalidades de competência cultural

e de sua utilia'&o, s&o dois modosde a%uisi'&o da cultura- oaprendiado total, precoce einsensí)el, e"etuado desde a primeirain"Qncia no seio da "amília, e oaprendiado tardio, metódico,acelerado, %ue uma a'&o pedagógica

0

Mercado Cultural


175/200

• : estilo de )ida das classespopulares de)e suas características"undamentais, compreendendo

a%ueles %ue podem parecer comosendo as mais positi)as, ao "ato de%ue ele representa uma "orma deadapta'&o I posi'&o ocupada naestrutura social###

Mercado Cultural


176/200

• ####: %ue separa as classespopulares das outras classes !menos 1e, sem d)ida, cada )e

menos9 a inten'&o o./eti)a do seuestilo %ue os meios econTmicos eculturais %ue elas podem colocar ema'&o para realiáGla0 1Bourdieu,4557, p# 4JJ9

Mercado Cultural


177/200

• =ominados pelas má%uinas a %ueeles ser)em e por a%ueles %uedetêm os meios legítimos, isto !,

teóricos, de domináGlos, elesVoperáriosW reencontram na cultura1na "á.rica como na escola, %ueensina o respeito pelos sa.eresinteis e desinteressados9 como umprincípio de ordem %ue n&o têmnecessidade de demonstrar sua

0

Mercado Cultural


178/200

• X preciso, assim, ter presente noespírito o "ato de %ue, ainda %ue semani"este como uni)ersal, a

disposi'&o est!tica se enraía nassuas condi'+es de existênciaparticulares e de %ue ela constituiuma dimens&o, a mais rara, a maisdistinti)a, a mais distinguida, de umestilo de )ida###

Mercado Cultural


179/200

• ### , para compreender %ue só sepode descre)er a rela'&o %ue asdi"erentes classes mantêm com a

o.ra de arte, ou, mais exatamente, arela'&o entre as classes sociais comrespeito I o.ra de arte nalinguagem### [da distQncia em rela'&oao "oco dos )alores culturais\# 1Bourdieu, 4557, p# 48J9

Mercado Cultural


180/200

•


181/200

•Mundos artísticos de tipos sociais0,de H#S# Bec?er•A história social da arte e da

literatura0, de Arnold Hauser•Magia e t!cnica, arte e política0 eoutras coletQneas de Zalter Ben/amin•(ndstria cultural e sociedade0 e

$rismas0, de Dheodor Adorno•Apocalípticos de integrados0, dem.erto Eco



182/200

•: mercado de .ens sim.ólicos0, Adistin'&o0, 3ênese histórica de umaest!tica pura0, So.re a tele)is&oF :

/ornalismo0, de $ierre Bourdieu

Considera'+es *nais


183/200

• As práticas artísticas consistem naprodu'&o dos o./etos da experiênciaest!tica, isto !, das o.ras de arte#

•Est&o inseridas em um nichoparticular da di)is&o social do tra.alho#•N&o s&o puramente indi)iduais, masparte de uma coopera'&o entre

mltiplos agentes, um dos %uais !reconhecido como artista0#

Considera'+es *nais


184/200

•A produ'&o dos o./etos daexperiência est!tica tem pressupostost!cnicos, mas %ue de maneira alguma

esgotam os pro.lemas#•$elo contrário, ! necessário consideraras institui'+es existentes na%uelecontexto especí*co e sua inPuência

so.re a produ'&o e recep'&o dos .ensculturais#

Considera'+es *nais


185/200

•A complexa di"erencia'&o de "un'+eseconTmicas %ue separa o tra.alhomanual do tra.alho intelectual !

condi'&o necessária, mas n&osu*ciente, da autonomia da arte#•X necessário ainda %ue o produtorimediato, o artista, se emancipe do

controle religioso e político so.re a suaati)idade artística, pela %ual ele seconstitui como um autor0#

Considera'+es *nais


186/200

•$#ex#, as con)en'+es relati)as I "ormae ao contedo, os principais o./eti)osda produ'&o, a existência de censura

ou imposi'&o de %ual%uer esp!cie, arecepti)idade dos consumidores epatrocinadores aos des)ios em rela'&oIs normas con)encionais, as condi'+es

o./eti)as de educa'&o e de tra.alhoartísticos, etc#

Considera'+es *nais


187/200

•A o.ra de arte pode ser estudadainternamente, como um o./eto simesmo, com uma estrutura e

signi*cado próprios#•:u externamente, como um produtode práticas artísticas so. condi'+essociais, econTmicas e políticas

particulares#•As perspecti)as internalista0 eexternalista0 s&o complementares#

Considera'+es *nais


188/200

•Al!m do contexto históricoGsocial daprodu'&o de o.ras artísticas, !possí)el estudar tam.!m a sua

recep'&o# As mltiplas maneiras pelas%uais a ilimitada di)ersidade de o.rasartísticas ! rece.ida por gruposdi"erentes, em di)ersos contextos

sociais# ma mesma o.ra pode sero./eto de experiências, a)alia'+es einterpreta'+es díspares entre grupos,

Considera'+es *nais


189/200

•As práticas artísticas se inserem nocon/unto das rela'+es sociais,econTmicas e políticas, %ue "ormam o

seu contexto social0#•S&o elementos centrais do imagináriosocial, contri.uindo para expressar econstituir o sentido sim.ólico da

experiência )i)ida#•Sendo assim, a arte nos a/uda aentender a sociedade, e )iceG)ersa#

Considera'+es *nais


190/200

•A "orma social %ue os mundos da arteassumem na sociedade capitalistamoderna ! de um imenso mercado, em

%uê atuam di)ersos indi)íduos eorgania'+es, se/am como produtoresmais ou menos autTnomos ouempregados, consumidores,

in)estidores, empregadores, críticos,educadores, teóricos, administradores,t!cnicos, etc#

Considera'+es *nais


191/200

• : tra.alho artístico moderno !condicionado por um contextoo./eti)o relati)amente autTnomo e

estruturado principalmente como ummercado cultural no %ual s&oproduidos, distri.uídos econsumidos produtos sim.ólicos em

"un'&o das expectati)as de lucro dosin)estidores e satis"a'&o dasnecessidades dos consumidores#

Considera'+es *nais


192/200

•Sendo a cultura0 moderna, nosentido restrito de .ens culturais, umamercadoria, está su/eita aos

mecanismos econTmicos da o"erta eda demanda, do grau de concentra'&odo controle dos instrumentos t!cnicos,do ní)el de instru'&o e renda dos

di"erentes consumidores, dosincenti)os estatais, de independênciapro*ssional dos produtores, etc#

Considera'+es *nais


193/200

•: mercado cultural moderno !segmentado por categoriasdi"erenciadas de produ'&o, distri.ui'&o

e consumo culturais#•A mercantilia'&o da arte le)a a ummo)imento am.íguo, %ue de um ladoacentua a indi)idualia'&o estilística, e

pelo outro re"or'a a homogeneia'&oem "un'&o de um gosto m!dio#


194/200

Considera'+es *nais


195/200

• As t!cnicas de reprodu'&opermitiram a expans&o econTmicados mercados culturais, ao mesmotempo em %ue "a)oreceram aconcentra'&o do controle so.re aprodu'&o cultural nas m&os dealguns poucos grupos econTmicos

1oligopólios pri)ados9 ou .urocraciasestatais#

Considera'+es *nais


196/200

•A chamada indstria cultural0 ! umaconse%uência da "orma'&o deoligopólios pri)ados no mercadocultural do capitalismo tardio, possí)elpor causa do desen)ol)imento datecnologia de reprodu'&o edaconcentra'&o do capital *nanceiro#

Se a primeira amplia o acesso aos.ens culturais, a segunda restringeeconomicamente a autonomia da

Considera'+es *nais


197/200

•Como o lucro *nanceiro ou políticodos in)estidores e gestores comandaeconomicamente o processo deprodu'&o cultural, os produtoresdiretos seus empregados s&o coagidosa a/ustar os produtos ao %ue se a/ustamais ao gosto m!dio0 dos segmentos

do mercado consumidor, "a)orecendoum certo conser)adorismo est!tico,moral e at! mesmo político#

Considera'+es *nais


198/200

• Muitos dos mo)imentos artísticos domodernismo cultural podem serparcialmente explicados1considerando %ue há outros "atores9pela tentati)a, por parte dosprodutores culturais imediatos, depreser)ar ou ampliar a sua

autonomia, de"endendo a ati)idadeartística contra a sua redu'&o a meraindstria de entretenimento#

Considera'+es *nais


199/200

• $or outro lado, no consumo culturalas desigualdades sociais s&oreproduidas, pois as condi'+eseconTmicas e educacionais deacesso I arte s&o um pri)il!gio,integrado a um estilo de )ida0pri)ilegiado do %ual uma parcela

considerá)el da sociedade estápri)ado a.soluta ou relati)amente#

Considera'+es *nais


200/200

• As di"erencia'+es do consumocultural s&o relati)amente correlatasI segmenta'&o do mercado detra.alho pelo acesso I escolaria'&oe patrimTnio# uanto mais po.res,maior ! o princípio da necessidade, e%uanto mais pri)ilegiados, mais

arte e sociedade.pptx

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