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Gramado RS De 30 de setembro a 2 de outubro de 2014 ARROIO DILÚVIO: PASSADO, PRESENTE E FUTURO Thays Obando Brito [email protected] Andresa Richetti [email protected] Florence Endres [email protected] Luis Henrique Alves Cândido [email protected] Liane Roldo [email protected] Wilson Kindlein Júnior [email protected] Joyson Luiz Pacheco [email protected] Programa de Pós-Graduação em Design, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Resumo: A sub-bacia hidrográfica do Arroio Dilúvio é a mais importante de Porto Alegre, pois através dela escoam as águas de uma área com 83,74 Km² densamente habitada, representando cerca de 1/3 da população total dessa cidade. O Dilúvio, de águas límpidas, passava entre chácaras de produção de leite, plantações e nos fundos das casas, cercado por abundante vegetação. No final da década de 1950 o arroio fazia jus ao seu nome, a cada chuva mais forte, os moradores dos bairros às suas margens, vivenciavam inundações por essas águas. Com intuito de resolver tais problemas o Arroio Dilúvio foi canalizado e teve seu curso natural retificado, quando alguns afluentes desapareceram sob a cidade e seus canais passaram a integrar o sistema de esgotamento pluvial. A construção da Avenida Ipiranga e o fim das inundações inverteram alguns dos valores ambientais da cidade. Assim, surgiu o problema da preservação do riacho canalizado, tornando-o cada vez mais poluído. Ao longo do mês de maio de 2013 foram retirados, pela Prefeitura de Porto Alegre, 230 toneladas de lixo no decorrer do percurso do Dilúvio. Esta limpeza trouxe a tona uma realidade alarmante. Com base em tais informações, esse trabalho visou desenvolver

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Page 1: ARROIO DILÚVIO: PASSADO, PRESENTE E FUTURO · dividido em presente, passado e futuro, bem como folder, adesivo, sacolas de papel e camisa. O material esclarece a atual situação

Gramado – RS

De 30 de setembro a 2 de outubro de 2014

ARROIO DILÚVIO: PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Thays Obando Brito [email protected]

Andresa Richetti

[email protected]

Florence Endres [email protected]

Luis Henrique Alves Cândido

[email protected]

Liane Roldo [email protected]

Wilson Kindlein Júnior

[email protected]

Joyson Luiz Pacheco [email protected]

Programa de Pós-Graduação em Design, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo: A sub-bacia hidrográfica do Arroio Dilúvio é a mais importante de Porto Alegre, pois através dela escoam as águas de uma área com 83,74 Km² densamente habitada, representando cerca de 1/3 da população total dessa cidade. O Dilúvio, de águas límpidas, passava entre chácaras de produção de leite, plantações e nos fundos das casas, cercado por abundante vegetação. No final da década de 1950 o arroio fazia jus ao seu nome, a cada chuva mais forte, os moradores dos bairros às suas margens, vivenciavam inundações por essas águas. Com intuito de resolver tais problemas o Arroio Dilúvio foi canalizado e teve seu curso natural retificado, quando alguns afluentes desapareceram sob a cidade e seus canais passaram a integrar o sistema de esgotamento pluvial. A construção da Avenida Ipiranga e o fim das inundações inverteram alguns dos valores ambientais da cidade. Assim, surgiu o problema da preservação do riacho canalizado, tornando-o cada vez mais poluído. Ao longo do mês de maio de 2013 foram retirados, pela Prefeitura de Porto Alegre, 230 toneladas de lixo no decorrer do percurso do Dilúvio. Esta limpeza trouxe a tona uma realidade alarmante. Com base em tais informações, esse trabalho visou desenvolver

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materiais gráficos a fim de informar e conscientizar a população sobre a atual situação de poluição ambiental do arroio, demonstrando a possibilidade de soluções. Foi desenvolvido primeiramente um livro sobre o Arroio Dilúvio, dividido em presente, passado e futuro, bem como folder, adesivo, sacolas de papel e camisa. O material esclarece a atual situação da bacia quanto à poluição, permitindo que a sociedade reflita sobre o arroio, encorajando a participação das pessoas e criando a sensação de pertencimento e posse do Dilúvio, contribuindo para transformação e melhoria dessa realidade social indesejada. Palavras-chave: Arroio Dilúvio, Poluição Ambiental, Material Gráfico, Divulgação e Conscientização.

Abstract: The watershed of the Arroio Dilúvio is The Most Important Porto Alegre , because it seeps through waters at a distance of 83.74 sq km thickly inhabited , representing about one third of the total city population of the city . The Arroio , limpid waters , passing between farms Milk Production and Plantations , surrounded by abundant vegetation . At the end of the 1950s the Stronger Every rain hit the residents of nearby neighborhoods . In order to solve the problems , the Arroio dilúvio had been channeled and rectified Your Course , The construction of Avenida Ipiranga was the end of the flooding . Then came the problem of preservation of the creek , making -o Increasingly polluted. Along the Month of May 2013 were removed by the city of Porto Alegre , 230 tons of garbage during the stream. Cleaning Brought An alarming reality . Based on this information this work aimed to develop an End to inform and educate the Current Population on the situation of environmental pollution of the stream , demonstrating the possibility of Graphics Solutions materials . Was first developed a Book About Arroio dilúvio , divided in the Present , Past and Future , also , adhesives, paper bags and t-shirts . The material explains the current situation of the basin with respect to pollution by encouraging the participation of individuals and creating a sense of belonging and ownership of the Deluge , contributing pair Transformation and Improvement This unwelcome reality . Keywords: Arroio dilúvio , Environmental Pollution , Graphic Material , Dissemination and Awareness

1. INTRODUÇÃO Como argumenta Menegat et al. (2006), na capital Porto Alegre podem ser delimitadas vinte e sete sub-bacias hidrográficas. Sendo a sub-bacia do Arroio Dilúvio a mais importante, pois através dela escoam as águas de uma área com 83,74 Km² densamente habitada, representando cerca de 1/3 da população total. O seu curso principal tem uma extensão de 17.605m e importantes afluentes, como os arroios Mato Grosso, Moinho, Cascata e Águas Mortas. Segundo Souza (2008), por volta de 1740, havia uma relação entre o arroio e seu povoado, sendo possível navegar, tomar banho e pescar. O Dilúvio, de águas límpidas, passava entre produção de chácaras de leite, plantações e nos fundos das casas, cercado por abundante vegetação. No final da década de 1950, esse fazia jus ao

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seu nome, a cada chuva mais forte, os moradores dos bairros às suas margens, principalmente os bairros Menino Deus, Azenha, Cidade Baixa e Santana, vivenciavam inundações por essas águas. Com intuito de resolver tais problemas o Arroio Dilúvio foi canalizado e teve seu curso natural retificado, a partir do ano de 1940, quando alguns afluentes desapareceram sob a cidade e seus canais passaram a integrar o sistema de esgotamento pluvial. As edificações produziram diferentes índices de impermeabilização da superfície, mudando o escoamento e a infiltração natural das águas das chuvas (MENEGAT et al., 2006; CÉ, 2008). O fim das inundações e a construção da Avenida Ipiranga inverteram alguns dos valores ambientais da cidade. A larga avenida passou a ser uma importantíssima via de integração, cruzando vários bairros e facilitando o deslocamento entre diversas regiões. Toda a área se tornou valorizada, acolhendo inúmeros investidores e novas construções, resultando em um progresso local. Em contrapartida, surgiu o problema da preservação do riacho canalizado, tornando-o cada vez mais poluído (SOUZA, 2008; CÉ, 2006). Assim, ao longo do mês de maio de 2013 foram retirados, pela Prefeitura de Porto Alegre, 230 toneladas de lixo no decorrer do percurso do Arroio Dilúvio. Essa limpeza trouxe a tona uma realidade alarmante (DMLU, 2013). Mediante a tais informações, esse projeto visa desenvolver materiais gráficos a fim de informar e conscientizar sobre a atual situação da poluição ambiental do arroio, demonstrando a possibilidade de melhorias.

2. DESENVOLVIMENTO O programa de retirada do lixo no Dilúvio pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana - DMLU é realizado através de ação conjunta entre diversos órgãos municipais, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SMAM, Departamento Municipal de Água e Esgotos – DMAE, Departamento Municipal de Esgoto - DEP e o Comitê Gestor de Educação Ambiental da Prefeitura de Porto Alegre. A Figura 1 demonstra a atividade de limpeza do arroio pelos profissionais do DMLU.

Figura 1 – Retirada de objetos considerados de pequeno porte (a), retirada de objetos de grande porte como sofá (b) e piscina plástica (c).

Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada

Dessa forma, ao longo do mês de maio de 2013 foram retirados pela Prefeitura de Porto Alegre 230 toneladas de lixo no decorrer do percurso do Arroio Dilúvio, sendo encontrados 625 pneus, 8 sofás, 5 bicicletas, 3 piscinas plásticas entre outros

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relativamente volumosos, além dos considerados de pequeno porte como as embalagens, etc. Esta limpeza demonstrou também a ausência da conscientização ambiental por parte dos cidadãos em relação ao arroio (DMLU, 2013). A partir desse contexto foram desenvolvidos materiais gráficos a fim de informar e conscientizar a população sobre a atual situação de poluição ambiental no Dilúvio, divulgando a situação do arroio que um dia foi completamente despoluído. Foi desenvolvido primeiramente um livro sobre o Arroio Dilúvio, sendo dividido em etapas: passado, presente e futuro. O primeiro retoma momentos históricos, apontando as principais mudanças urbanísticas do arroio em questão. O segundo esclarece o presente, informando a situação da bacia quanto aos seus problemas ambientais, identificados por zonas de baixo, médio e alto impacto. Além de informar dados quantitativos referentes ao lixo retirado do arroio por departamentos competentes. Já no futuro, foi baseado no Programa de Revitalização da Bacia Arroio Dilúvio (plano de ação existente), iniciado a partir do exemplo da recuperação do arroio Cheonggyecheon na Coréia do Sul. No entender de Anzolch (2011), esse arroio é um bom exemplo a ser citado, pois foi bem sucedido, requalificando uma extensa área do centro da cidade sem entrar em conflito com a natureza destas obras e preservando toda sua funcionalidade. Finalizando a etapa do livro “futuro” com estratégias que envolvam tanto a população como a administração pública na melhoria da despoluição do Dilúvio em Porto Alegre. Contribuindo para uma reflexão sobre nosso papel na sociedade quanto à preservação do meio ambiente. Além do livro, foram desenvolvidos sobre o tema: sacolas, adesivos, folder e camisas. Esse projeto foi elaborado durante a disciplina de Ecodesign, pertencente ao Programa de Pós - Graduação em Design e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, ministrada pelo Professor Dr. Luis Henrique Cândido. 3. CONCLUSÃO Com base nas principais questões levantadas sobre a poluição do Arroio Dilúvio, verificou-se que as causas estão diretamente ligadas ao papel da administração pública e da sociedade com meio ambiente. Sendo que as ações da população, quanto à despoluição, são dependentes das ações da administração pública, conforme esquema da pirâmide na Figura 2. As ações da sociedade podem definir ou gerar através da demonstração de descontentamento um efeito sobre a administração pública.

Figura 2 – Pirâmide exemplificando que as ações da população/sociedade dependem das ações da administração pública para

despoluição do Arroio Dilúvio. Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.

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Para que a população consiga além de se conscientizar (momento que recebe a informação) e efetivamente contribuir para despoluição do Arroio Dilúvio, é necessário que se tenha ajuda dos órgãos públicos, pois esse precisa oferecer estrutura, dar suporte e ao mesmo tempo exigir o retorno da sociedade. O problema não será solucionado se não existir uma cobrança, forçando a população a mudar ou melhorar seus hábitos da vida cotidiana. Por outro lado, a população também necessita exigir do governo a revitalização do Dilúvio, através de investimentos no processo de limpeza urbana, que engloba desde a coleta até a destinação final dos resíduos. Assim, através da execução do Programa de Revitalização da Bacia do Arroio Dilúvio, já existente, seria a solução para a despoluição do arroio. A alternativa de cobrança da população seria através de campanhas contra poluição do Arroio Dilúvio, pois essas ampliam as atuais estratégias de sensibilização com intuito de informar e envolver a sociedade, promovendo a educação ambiental de forma intensiva e sistemática, buscando criar, além da consciência, a atitude pró-ambiente. Ainda pode buscar delineamento de grupos de interesse nos problemas de bacias hidrográficas, no âmbito da administração pública. Este trabalho propôs uma campanha com material publicitário que informasse a população sobre o Dilúvio, quanto ao passado, presente e futuro. Contudo, foi proposto um livro sobre o Arroio Dilúvio, dividido em capítulos: Presente, Passado e Futuro. A Figura 3 ilustra a capa do livro com suas respectivas subdivisões.

Figura 3 – Capa do livro Arroio Dilúvio (a) e a página do livro com a divisão dos capítulos: Presente, Passado e Futuro (b)

Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada

O Capítulo I: Passado aborda a história da bacia para assim esclarecer sobre a problemática do presente, informando o público sobre as primeiras intervenções no Dilúvio que por um lado trouxe o progresso, mas acarretou na difícil situação sobre a questão ambiental. Ao fim desse capítulo, existe uma linha de tempo sobre o assunto abordado e a introdução ao presente. A linha do tempo esclarece os acontecimentos do passado saudável da bacia e evidencia a problemática do presente, informando ao público as primeiras intervenções no Dilúvio que, por um lado trouxeram progresso, mas por outro agravou a questão ambiental. A Figura 4 ilustra a linha do tempo sobre a história do arroio de 1740 até 2013.

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Figura 4 – Linha de tempo de 1740 até 2013, sobre o passado do Arroio Dilúvio até o presente.

Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.

Já o Capítulo II: Presente enfatiza a atual situação de poluição do arroio, identificando as zonas consideradas de baixo, médio e alto impacto ambiental, bem como dados quantitativos do lixo retirado pelo DMLU em maio de 2013. Ao final desse capítulo apresenta um esquema identificando o lixo, considerado volumoso, retirado do percurso do Dilúvio, além de principais informações sobre a bacia, a Figura 5 exemplifica esse esquema. Neste capítulo, também foi discursado sobre o tema embalagens e sua coleta seletiva, orientando (como destacado na matéria da Zero Hora, 2013) a correta separação do lixo seco e orgânico, dicas fundamentais para máximo aproveitamento dos resíduos recicláveis que envolvem a ação dos moradores.

Figura 5 – Esquema de identificação do lixo, volumoso, retirado do percurso do arroio, bem como principais informações sobre essa temática.

Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada

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Ao final, o Capítulo III: Futuro enfatiza o Programa de Revitalização da Bacia Arroio Dilúvio (plano de ação existente desde 2012), iniciado a partir do exemplo da recuperação do arroio Cheonggyecheon que deu certo, transformado em um moderno espaço público de recreação localizado no centro Seul, Coréia do Sul. Além da proposta de material gráfico como folder, adesivos, sacolas de papel e camisas. A Figura 6 demonstra o folder frente e verso.

Figura 6 – Modelo do folder da campanha Arroio Dilúvio, (a) frente e (b) verso. Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada

O material gráfico de adesivos e sacolas podem ser visualizados na Figura 7. A outra alternativa de material gráfico sobre o Arroio Dilúvio são as camisas, atendendo o público feminino e masculino, conforme representado na Figura 8.

Figura 7 – Modelo de adesivo (a) e sacola de papel (b). Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.

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Figura 8 – Modelo da camisa frente (a) e costas (b) para campanha do Arroio Dilúvio Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.

Os materiais propostos para divulgação apresentam esquemas e dados atualizados sobre a retirada de lixo e através de imagens que mostram a situação da bacia na atualidade. Além disso, a proposta também poderá ser divulgada através de mobiliário urbano (Figura 9), outdoors, anúncios na internet e outros. Visando aproximar a prática de conscientização e a replicação dessas ações pela sociedade.

Figura 09 – Divulgação sobre a problemática do Arroio Dilúvio

através de mobiliários urbanos Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada

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Os materiais gráficos propostos visaram esclarecer sobre a realidade do Arroio de Dilúvio, informando a sociedade sobre a problemática e sua possível recuperação através do plano de ação, podendo atingir o governo, já que permitirá a população entender o problema e assim questionar e exigir da administração pública melhorias para tal situação. O desenvolvimento desses materiais gráficos bem como a produção foram elaborados durante a disciplina de Ecodesign, resultando na impressão do livro, adesivos, sacola de papel, folder e confecção de camisa sobre o tema abordado. Possibilitando uma melhor divulgação sobre o assunto, conforme ilustrado na Figura 10.

Figura 10 – Material gráfico produzido como sacola de papel, livro, folder, adesivo e camisa.

Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada

Este trabalho visa atender, através da impressão de cópias do livro, as bibliotecas de universidades e escolas públicas. Além disso, pretende-se realizar palestras utilizando o material gráfico (camisas, folder e adesivos) desenvolvido para informar a problemática e conscientizar a população, principalmente aos que residem entorno da zona considerada de alto impacto ambiental no Dilúvio. Encorajando a participação das pessoas e criando a sensação de pertencimento e posse sobre o arroio, contribuindo para transformação e melhoria dessa realidade social indesejada.

AGRADECIMENTOS Devido á colaboração, agradecemos o Laboratório de Design e Seleção de

Materiais – LdSM da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS pela disponibilidade dos equipamentos, bem como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científica e Tecnologia – CNPq, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM pelo auxílio financeiro.

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REFERÊNCIAS ANZOLCH, Roni. Saneamento e Paisagem Urbana: o caso do Arroio Dilúvio em Porto Alegre. 1˚Congresso de Arquitectura Del Paisaje: El Paisaje de La Cidad, Realidade Contemporánea, Desafio Futuro. Facultad de Arquitectura Urbanismo y Diseno (UNC), Colégio de Arquitectos de La Provincia de Córdoba. Córdoba, Argentina, set. 2011. CÉ, A. R. S. Arroio Dilúvio e Paisagem Urbana. Arquitetura e Urbanismo: posturas, tendências e reflexões. Porto Alegre, Vol. 1, 2006. CÉ, A. R. S. A Forma da Cidade e o Planejamento Urbano de Porto Alegre. Arquitetura e Urbanismo: posturas, tendências e reflexões. Porto Alegre, Vol. 2, 2008. DMLU. Portal de Departamento Municipal de Limpeza Urbana. Disponível em: <www.portoalegre.rs.gov.br/d lu Acesso e 16 jun., 2013. MENEGAT, Rualdo et al. Atlas Ambiental de Porto Alegre. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 3ª ed., 2006. NUNES, Júlia Schiedeck; CÉ SULZBACH, Ana Rosa. Avenida Ipiranga: Processo Evolutivo ao Longo do Século XX. Anal para X Salão de Iniciação Científica da PUCRS. Porto Alegre, 2009. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, PREFEITURA MUNICIPAL DE VIAMÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL - PUCRS . Programa de Revitalização da Bacia do Arroio Dilúvio. Plano de Ação. 2012. SOUZA, Célia Ferras de. Plano Geral de Melhoramentos de Porto Alegre: o plano que orientou a modernização da cidade. Porto Alegre: Armazém Digital, 1˚ ed., 2008. ZERO HORA. Guia de Reciclagem. 02 jun., 2013.