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LIBRAS LIBRAS Paulo Roberto de A. Santos Paulo Roberto de A. Santos Disciplina: LIBRAS Disciplina: LIBRAS

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Libras, 4na, letras

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  • 1. Disciplina: LIBRASLIBRAS Paulo Roberto de A. Santos

2. LIBRAS como lngua A LIBRAS reconhecida pela lei N. 10.436 de2002. Entende-se como lngua brasileira de sinais: A forma de comunicao e expresso, em que os sistemas lingusticos de natureza visual-motora apresenta, uma estrutura gramatical prpria, constituindo um sistema lingustico de transmisso de ideias e fatos, oriundos de comunidade de pessoas surdas do 3. Funcionalidade da LIBRAS A LIBRAS pode ser comparada as demais lnguas orais pois podem expressar ideias sutis, complexas e abstratas, que possibilitam aos seus usurios discutir, filosofia, literatura, poltica, esporte, trabalho e tambm utiliz-las em funes mais especificas como: construo de poesia, contar histrias citar peas teatrais e etc... 4. Surgimento da lngua de sinais O registro iconogrfico mais antigo que se temencontrado do ano de 1579, com representao de um alfabeto digital, numa gravura em madeira extrada da obra de Cosmas Rosselius em Veneza. Os monges que utilizavam esse tipo de comunicao nos mosteiros, devido ao voto de silncio, passaram a ensinar o alfabeto aos surdos. 5. Surgimento da lngua de sinais Na Frana, o Abade de L'Epe, ao fundaruma classe para pessoas surdas, criou uma linguagem de gestos denominada LINGUAGEM DE SINAIS METDICOS. Era diferente do Alfabeto Manual dos monges por utilizar cdigos com significados, na qual cada gesto representava uma palavra ou at uma frase. 6. Surgimento da LIBRAS A Lngua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir das Lnguas de Sinais francesa. As lnguas de sinais no so universais, cada pas possui a sua, e a partir do Instituto imperial dos Surdos-Mudos , fundado em 1857 como primeira escola para surdos no Brasil, atualmente denominado Instituto Nacional da Educao de Surdos (INES)surgiu a Lngua Brasileira de Sinais. Ela o resultado da mistura da lngua de sinais francesa (com a chegada de Ernest Huet em 1856) com a Lngua de Sinais brasileira antiga, j usada pelos surdos das vrias regies do Brasil. 7. A comunidade surda no Brasil 8. A comunidade surda no Brasil H pessoas surdas em todos os estadosBrasileiros e muitas destas pessoas vm se organizando e formando associaes pelo pas, que so as comunidades surdas Brasileiras. Em Natal temos a ASNAT. 9. A comunidade surda no Brasil Dentro da comunidade surda temos vriostipos de grau de surdez, o que faz com que existam surdos com caractersticas bem distintas. 10. Audiograma 11. Audiograma 12. Na Famlia Ainda realidade famlias de ouvintes que nodominam LIBRAS e terminam se comunicando com os filhos atravs de sinais caseiros e leitura labial, quando isto possvel. 13. LIBRAS e o ensino regular do surdo Felizmente as leis de incluso, atualmentedeixam bastante claro o direito do surdo de ter um intrprete de LIBRAS em sala de aula o que vem facilitando o aproveitamento de sua vida acadmica. 14. Lei de LIBRAS Decreto n 5.626, de 22 de dezembrode 2005 Regulamenta a Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei n 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 15. Lei de LIBRAS DA INCLUSO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 3 A Libras deve ser inserida como disciplinacurricular obrigatria nos cursos de formao de professores para o exerccio do magistrio, em nvel mdio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituies de ensino, pblicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. 1 Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes reas do conhecimento, o curso normal de nvel mdio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educao Especial so considerados cursos de formao de professores e profissionais da 16. Lei de LIBRAS 2 A Libras constituir-se- em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educao superior e na educao profissional, a partir de um ano da publicao deste Decreto. 17. Lei de LIBRAS DA FORMAO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS Art. 4 A formao de docentes para o ensino de Libras nas sries finais do ensino fundamental, no ensino mdio e na educao superior deve ser realizada em nvel superior, em curso de graduao de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Lngua Portuguesa como segunda lngua. 18. Lei de LIBRAS Art. 6 A formao de instrutor de Libras, em nvel mdio, deve ser realizada por meio de: I - cursos de educao profissional; II - cursos de formao continuada promovidos por instituies de ensino superior; e III - cursos de formao continuada promovidos por instituies credenciadas por secretarias de educao. 19. Lei de LIBRAS Art. 7 Nos prximos dez anos, a partir da publicao deste Decreto, caso no haja docente com ttulo de ps-graduao ou de graduao em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de educao superior, ela poder ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis: I - professor de Libras, usurio dessa lngua com curso de ps-graduao ou com formao superior e certificado de proficincia em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministrio da Educao; II - instrutor de Libras, usurio dessa lngua com formao de nvel mdio e com certificado obtido por meio de exame de proficincia em Libras, promovido pelo Ministrio da Educao; 20. LIBRAS Esta lngua considerada pelossurdos como sua 1 lngua, foi introduzida no Brasil em 1857. Apresenta duas formas distintas dese comunicar, so elas: os sinais propriamente ditos e a datilologia (alfabeto manual). 21. Alfabeto ManualFonte: www.dicionariodelibras.com.br 22. SinaisFonte: www.dicionariodelibras .com.br 23. Iconicidade e Arbitrariedade Como a LIBRAS utiliza a modalidade gestual-visual-espacial, muitas pessoas pensam que os sinais so apenas reproduo de gestos parecidos com os objetos, o que no verdade, os sinais no so desenhos no ar. Claro que alguns sinais so bem parecidos com os objetos, isso utilizado at como uma forma de facilitar o aprendizado, mas lembrese isso no regra e a maioria dos casos os sinais so arbitrrios. 24. Sinais Icnicos Para um sinal ser considerado icnico eledeve apresentar uma configurao manual parecida com um objeto. Ex: TELEFONEBORBOLETA 25. Sinais arbitrrios So aqueles que no apresentam semelhana entre o sinal representado e o objeto real. O fato de a LIBRAS mostrar arbitrariedade demonstraque essa lngua apresenta uma das propriedades bsicas para ser de fato considerada como uma lngua. Durante muito tempo afirmou-se que as lnguas de sinais no eram lnguas por serem icnicas, no representando, portanto, conceitos abstratos. O que um engano pois em libras podemos representar toda a complexidade de uma lngua inclusive conceitos abstratos. 26. Sinais arbitrrios Exemplo de sinais arbitrrios: 27. Ao contrrio do que muitas pessoasimaginam, a lngua de sinais no so simplesmente mmicas e gestos soltos, sendo utilizada pelos surdos para facilitar a comunicao.uma lngua que apresenta estruturas gramaticais prprias. 28. Portugus (Regras) Fonolgico Morfolgico Sinttico Semntico PragmticoxLIBRAS (Parmetros) Configurao de Mos Ponto de Articulao Movimento Orientao Expresso Facial / Corporal 29. Configurao das Mos Ex: Desculpa, Brincar e idade. 30. Ponto de Articulao Local onde o sinal feito. Pode ser tocando alguma parte do corpo ou estar em um lugar neutro . 31. Movimento Os sinais podem ter movimentos ou no. Os sinais PENSAR e AJOELHAR no apresentam movimento; J os sinais TRABALHAR e BRINCAR possuem movimento. 32. Orientao / Direo Ex: os verbos IR e VIRFonte: www.dicionariodelibras.com.br 33. Expresso Facial e/ou Corporal Fundamental para o entendimento real do sinal. considerada como a entonao em Lngua de sinais. 34. Convenes de LIBRAS Datilologia: Usada para expressar nomes prprios ou palavras que no possuem sinais. Verbos: So apresentados no infinitivo. Ex: EU QUERER CURSO. Frases: Obedecem estrutura da LIBRAS, e no do portugus. Ex: VOC GOSTAR CURSO? 35. Convenes de LIBRAS Grafia: Os sinais em LIBRAS, so representados em lngua portuguesa com letras maisculas. Ex: CASA, AULA. Pronomes Pessoais: So representados pelo sistema de apontamento. Apontar em LIBRAS culturalmente e gramaticalmente aceito. 36. Para conversar em LIBRAS , no basta apenas conhecer os sinais de forma solta, necessrio conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases. Felipe(2004) 37. Referncias Bibliogrficas FELIPE, T.A. LIBRAS em contexto: curso Bsico: livro do estudante 5 edio RJ. Libras Editora Grfica, 2005DICIONRIO DE LIBRAS. Brasil [ acesso em Dezembro 2007]. Disponvel em .QUADROS, R. M. O Tradutor e Intrprete de Lngua Brasileira de Sinais e Lngua Portuguesa / Secretaria de Educao Especial; Programa Nacional de Apoio Educao de Surdos Braslia: MEC; SEESP, 2003.