arquitectos | boletim 156

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www.ordemdosarquitectos.pt www.oasrs.org www.oasrn.org nº 156 JANEIRO 2006 ARQUITECTOS PRIMEIRO ANO DE MANDATO EM BALANÇO

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Arquitectos | Boletim 156

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Page 1: Arquitectos | Boletim 156

www.ordemdosarquitectos.ptwww.oasrs.orgwww.oasrn.org

nº 156JANEIRO 2006ARQUITECTOS

PRIMEIRO ANO DE MANDATOEM BALANÇO

Page 2: Arquitectos | Boletim 156

03 ARQUITECTOS

JANEIRO 2006

02 ARQUITECTOS

JANEIRO 2006

CONVOCATÓRIASELEIÇÕES PARA A DIRECÇÃO DA DELEGAÇÃO DO ALGARVE E SECRETARIADO DO NÚCLEO DO MÉDIO TEJOAPRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS NA SEDE NACIONAL ATÉ13 DE JANEIRO DE 2006. INFORMAÇÕES EM WWW.OASRS.ORG

Eleições para a Delegação do AlgarveNo sentido de consolidar a actividade associativa da Delegação doAlgarve da Ordem dos Arquitectos, que tem vindo a ser desenvolvida pelarespectiva Comissão Instaladora, são por este meio convocados todos osmembros da respectiva área geográfica, para participar no Acto Eleitoralcom vista à eleição da direcção. A eleição decorrerá no dia 17 de Fevereirode 2006, entre as 15 e as 21 horas, na sede da Delegação, sita na Rua daTrindade, n.º 1 B, em Faro. O voto pode ser presencial ou porcorrespondência devendo, neste último caso, ser recebido até à hora defecho do acto eleitoral. O processo eleitoral decorrerá de acordo com ocalendário abaixo anunciado e o regulamento eleitoral para o efeitoaprovado. As candidaturas deverão ser apresentadas nos termosreferidos no regulamento eleitoral e enviadas ou entregues em mão naOA-SRS, dentro dos prazos estipulados. Uma vez aceites, as candidaturascom o respectivo programa e composição de lista ficarão disponíveis paraconsulta na sede da Secção Regional do Sul da Ordem e no sitewww.oasrs.org

Calendário Eleitoralz apresentação de candidaturas (data-limite): 13-01-2006 (17h)

z verificação de candidaturas pela Comissão Eleitoral

(data-limite): 17-01-2006

z prazo para eventual correcção de candidaturas (data-limite): 25-01-2006

z período de campanha eleitoral (último dia): 15-02-2006

z acto eleitoral: 17-02-2006

z prazo para apresentação de reclamações (data-limite): 22-02-2006

z prazo para análise e resposta às reclamações (data-limite): 24-02-2006

Eleições para o Núcleo do Médio TejoNo sentido de consolidar a actividade associativa da Delegação doAlgarve da Ordem dos Arquitectos, que tem vindo a ser desenvolvida pelarespectiva Comissão Instaladora, são por este meio convocados todos osmembros da respectiva área geográfica, para participar no Acto Eleitoralcom vista à eleição da direcção. A eleição decorrerá no dia 17 de Fevereirode 2006, entre as 15 e as 21 horas, na sede da Delegação, sita na Rua D.João V, nº 47- 49, em Abrantes. O voto pode ser presencial ou porcorrespondência devendo, neste último caso, ser recepcionado até à horade fecho do acto eleitoral. O processo eleitoral decorrerá de acordo com ocalendário abaixo anunciado e o regulamento eleitoral para o efeitoaprovado. As candidaturas deverão ser apresentadas nos termosreferidos no regulamento eleitoral e enviadas ou entregues em mão naOA-SRS, dentro dos prazos estipulados. Uma vez aceites, as candidaturascom o respectivo programa e composição de lista ficarão disponíveis paraconsulta na sede da Secção Regional do Sul da OA e no sitewww.oasrs.org

Calendário Eleitoralz apresentação de candidaturas (data-limite): 13-01-2006 (17h)

z verificação de candidaturas pela Comissão Eleitoral

(data-limite): 17-01-2006

z prazo para eventual correcção de candidaturas (data-limite): 25-01-2006

z período de campanha eleitoral (último dia): 15-02-2006

z acto eleitoral: 17-02-2006

z prazo para apresentação de reclamações (data-limite): 22-02-2006

z prazo para análise e resposta às reclamações (data-limite): 24-02-2006

Lisboa, 7 de Dezembro de 2005

A Presidente do Conselho Directivo Regional do Sul

LEONOR CINTRA GOMES

COM DUAS EMISSÕES ESPECIAISTEMPO & TRAÇO TERMINOUA EXIBIÇÃO DE DUAS EMISSÕES ESPECIAIS, A 17 E 24 DEDEZEMBRO, MARCOU O FIM DO MAGAZINE CULTURAL «TEMPO& TRAÇO», DA AUTORIA DE JOSÉ MATEUS/ARX, COM ALGUNSDOS MELHORES MOMENTOS DOS 26 PROGRAMAS, EXIBIDOSNA SIC NOTÍCIAS. A 17 de Dezembro, o programa foi dedicado ao Cemitério de Guimarães,dos arquitectos Maria Manuel Oliveira e Pedro Mendo e do arquitectopaisagista Daniel Monteiro; à Casa em Alvite de Álvaro Siza, e à Casa emÉvora, de João Trindade; as artes plásticas estiveram a cargo de JorgeMolder. A 24 de Dezembro, revisitou-se a Casa das Mudas, de Paulo David; CristinaReis falou sobre cenografias para o Teatro da Cornucópia; a loja Linha daVizinha e a fabricante Iduna, ambas de design português, estiveram emdestaque; e José Pedro Serra, professor de literatura clássica, falou sobreviagens de Ulisses e a nostalgia do regresso a casa. «Tempo & Traço», dedicado à arquitectura, paisagem, cenografia, artesplásticas e design, visitou mais de 50 obras de arquitectura, escolhendo oregisto da divulgação e uma linguagem acessível aos espectadores quequerem saber de arquitectura e outras artes sem terem,necessariamente, alguma coisa a ver com elas. O programa terminavacom um depoimento de figuras da vida portuguesa que não tinhamligação à arquitectura. José Mateus, actual vice-presidente da Secção Regional Sul (SRS) daOrdem dos Arquitectos, conta que foi desafiado, em 2002, pelo jornalistada SIC, Paulo Camacho, depois de lhe ter feito notar que «não havia umprograma sobre arquitectura» e que esta arte «era sempre noticiada pelanegativa». A primeira série de programas iniciou-se em Outubro de 2002,a segunda foi exibida ao longo de 2005. Com uma produtora externa a assegurar a realização, «Tempo & Traço»foi da exclusiva responsabilidade de José Mateus em todos os aspectosdo guião, angariação de patrocínios ou selecção musical. A relação com aarquitectura passava por «explicar alguns fundamentos da concepção doprojecto, ou seja, ‘desmontava’ o projecto para que os espectadores seapercebessem de como o arquitecto tinha tentado resolver as questõesparticulares que se lhe colocavam». José Mateus destaca a possibilidade de ter visitado «obrasextraordinárias» e ter conhecido colegas de profissão de quem ficouadmirador e amigo, além de ter aprendido os fundamentos da linguagemtelevisiva. «Foi fantástico interpelar o arquitecto em questão e, em doisminutos, articular o meu discurso com o dele. Houve programas em quese atingiu uma clareza de escrita muito interessante». A aproximação à obra tinha de responder a uma pergunta muito clara:«porque é que estamos a ver este edifício?». Se ela tinha de ser clara parao espectador, também tinha se de tornar óbvia para o repórter deimagem. «Antes de começarmos a filmar, eu mostrava-lhe o edifício, nocontexto do sítio onde ele se situava e tentava explicar por que eraimportante um determinado pormenor». A receptividade, refere José Mateus, foi outra excelente experiência:«Muitas pessoas vieram ter comigo dizendo que descobriram obras muitobelas no país e que, inesperadamente, puderam conhecer e compreenderconceitos de arquitectura». Além da vice-presidência da SRS, José Mateus dirige o ateliê ARXPortugal, é editor da revista «Linha» (distribuída com o semanário«Expresso») e é comissário-geral da Trienal de Arquitectura (2007),ocupações que o «impedem de prosseguir o Tempo & Traço». Mas, no pensamento, estão já duas novas ideias para televisão. Umprograma sobre o que pode visitar-se em dois ou três dias em capitaiscosmopolitas, não necessariamente só em termos de arquitectura; epequenos programas de arquitectura ibérica, de oito minutos cada, emque se visita uma obra (espanhola, por exemplo) e se faz a antevisão deum edifício português (a visitar no programa seguinte). «Uma vitaminadiária sobre arquitectura», diz José Mateus.

ANTÓNIO HENRIQUES

A REVISÃO DO REGULAMENTOCONFORME DELIBERADO PELO CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL (CDN),FOI DADO INÍCIO AO PROCESSO DE REVISÃO DO REGULAMENTO DEADMISSÃO (RA) À ORDEM, A CONCLUIR EM OUTUBRO DE 2006.No passado dia 2 de Novembro reuniu o Grupo de Trabalho para Revisãodo RA, constituído por representantes do CDN, Conselho Nacional deAdmissão (CNA), Conselho Nacional de Delegados, Conselhos DirectivosRegionais e Conselhos Regionais de Admissão, cujo objectivo é proceder auma primeira avaliação da aplicação do actual Regulamento e elaborarum Documento de Princípios Gerais para Revisão do RA, que apósauscultação dos diversos órgãos e aprovação pelo CDN será colocado emdiscussão pública. De acordo com o calendário, pretende-se que o novo Regulamento deAdmissão seja aprovado antes do final de 2006 após amplo debate entreos membros da Ordem e todos os interessados.Após elaboração de todos os normativos necessários para a suaimplementação, a aplicação do futuro regulamento deverá ocorrer aolongo de 2007.No final de Outubro a Ordem recebeu o Parecer n.º 10/ B/ 2005 doProvedor de Justiça relativo ao processo de admissão à Ordem, o qual, talcomo outros documentos, nomeadamente a Moção de Orientação do 10.ºCongresso dos Arquitectos Portugueses, o Relatório sobre a

Implementação da Declaração de Bolonha, a anterior proposta da APELAe diversos documentos elaborados pela Ordem, será tido emconsideração na revisão do Regulamento.

Calendário do processoaprovado no CDN, em 7 Novembro 200502 Nov 05 Primeira reunião do Grupo de Trabalho;16 Dez 05 Aprovação de documento de trabalho para apresentação aosórgãos da Ordem;> 20 Jan 06 Debate interno e envio de contribuições para o CNA paraelaboração de documento base;> 24 Fev 06 Aprovação pelo CDN do documento base;Mar 06 Envio do documento base para Instituições e realização dereuniões com grupos focais (anteriores intervenientes, convidados,escolas e estudantes);Abr 06 Publicação no boletim e página web da Ordem; convocatória parasessões de esclarecimento e debate;> até 30 Abr 06 Envio de contributos para endereço electrónico daOrdem;> 16 Jun 06 Aprovação pelo CNA da proposta de Regulamento a enviar aoCDN;Jul 06 Aprovação da proposta de Regulamento pelo CDN;Ago 06 Publicação no boletim e página web da Ordem;Out 06 Aprovação do Regulamento pelo CDN.

EX-DIRECTIVAARQUITECTOS

A DIRECTIVA2005/36/CENo Conselho de Estocolmo (Março2001), os órgãos da União Europeia(Parlamento, Conselho e Comissão),tendo sobretudo em conta oprevisto alargamento da UE(entretanto concretizado),consideraram ser necessária umarevisão do sistema dereconhecimento das qualificaçõesprofissionais, de modo a podersimplificar procedimentos, reduzirencargos e aligeirar sistemas derepresentação dos Estados-membros em estruturas da União.Com essa revisão pretendeu-seeliminar, entre outras, todas asDirectivas sectoriais (abrangendo ados Arquitectos – 85/384/CEE) parapassar a existir uma Directiva únicaque regule o reconhecimentomútuo de cerca de 400 profissõesno espaço europeu.A Ordem participou neste processode revisão, procurandocorresponder às preocupaçõesenunciadas mas diligenciandosalvaguardar os benefíciosreconhecidamente alcançados coma aplicação da Directiva 85/384/CEEe que não estavam asseguradosnuma proposta inicial apresentadapela Comissão Europeia.Entre as principais preocupaçõesdas organizações profissionais dearquitectos quanto a essaproposta são de referir:

z a intenção de que os 11 pontos

do Artigo 3.º da Directiva

Arquitectos (que definem os

requisitos da formação e cujo

enunciado tem sido fundamental

no controlo da aplicação da

mesma) fossem transferidos do

corpo do articulado para um

anexo, sabendo-se ser isso uma

estratégia para vir a facilitar a

possibilidade da sua posterior

alteração (desejada por alguns

representantes, com posições de

pendor mais mercantilista, no

sentido de redução do nível das

exigências; esta matéria já tinha,

aliás, sido objecto de importante

discussão quando da preparação

da Directiva Arquitectos;

z a eliminação do Comité Consultivo

para a Formação em Arquitectura

(CCFA), então previsto ser

substituído por uma estrutura que

praticamente apenas

proporcionaria uma representação

formal aos Estados-membros,

deixando de se poder contar com a

competência profissional no

controlo dos cursos e no contributo

que aquele Comité tem dado

relativamente à formação dos

arquitectos em geral.

z A tentativa de manter ou mesmo

ampliar a possibilidade do

exercício profissional por pessoas

sem qualificação adequada

(nomeadamente topógrafos).As organizações de arquitectosacompanharam o processo de

revisão e, em coordenação com oConselho dos Arquitectos daEuropa, participaram activamenteem vários momentos;nomeadamente apresentaram, emconjunto com outras profissõestambém regidas por Directivassectoriais, uma contra-propostaao documento base da CE, que foiconsiderada para discussão.Com o trabalho desenvolvido foipossível ir melhorando a propostainicial, quer no que respeita ànossa profissão, quer também emcritérios gerais aplicáveis a váriasoutras.Assim a nova Directiva inclui:

z nos considerandos, uma

referência específica ao interesse

público da arquitectura e

apontando os critérios gerais em

que se deve basear o

reconhecimento dos títulos para o

seu exercício;

z a definição dos requisitos de

formação do arquitecto com o

mesmo conteúdo com que

constam na Directiva anterior e

mantendo-os no corpo do

articulado; a possibilidade de

modificações fica limitada às

adaptações ao progresso

científico;

z a criação de um Comité para o

reconhecimento das qualificações

profissionais, em cujos trabalhos é

assegurada a consulta de peritos

dos grupos profissionais

interessados;

z a orientação de que o exercício

da arquitectura por profissionais

sem qualificação específica não

seja alargada em relação ao que

estipulava a Directiva Arquitectos

(a manter para situações

decorrentes de direitos

adquiridos).São agora dadas definições paraos conceitos de «experiênciaprofissional», «estágio deadaptação» e «prova de aptidão»,o que vem facilitar a decisão sobreprocedimentos a considerar emvárias situações de candidaturas. Para a formulação final terácontribuído a sensibilização que seprocurou desenvolver junto dediversas entidades nacionais e anível europeu cujas atribuiçõesjustificam ou permitem a suaintervenção; a Ordem deu aconhecer os problemas que sepunham e a sua posição aoGoverno e Assembleia daRepública, assim como a membrosdo Parlamento Europeu, Comissãoe ao importante ComitéEconómico e Social.A nova Directiva tem a referência2005/36/CE e foi publicada noJornal Oficial da União EuropeiaL255 de 30 de Setembro de 2005com indicação de entrar em vigor20 dias após a sua publicaçãooficial; por ela é revogada aDirectiva 85/384/CEE e afins, comefeitos a partir de 20 de Outubrode 2007, que será a data limitepara entrarem em vigor os novosdiplomas de transposição.

HÉLDER ALMEIDA

Doze meses de trabalho, a consciência do dever cumprido; o que já sefez estimula-nos a continuar, sem esquecer o que falta fazer. A ideia de que Arquitectura é um bem público tem guiado as nossasopções, quer no campo das ideias, quer no da prática. Nos doze mesesdecorridos iniciámos inúmeros processos para cumprir os setedesafios incluídos no nosso programa eleitoral: fazer das CâmarasMunicipais o principal interlocutor, afirmar a arquitectura como umcluster da construção, promover a educação para a arquitectura,realizar o «direito à arquitectura», aumentar a visibilidade daarquitectura por via de iniciativas e reorganizar os serviços da Ordem.Aos desafios não correspondia um programa de acções pré-determinado, sendo apenas elencadas medidas emblemáticas, depoisdetalhadas no Plano Estratégico 2005-2007. A análise, ponto porponto, permite, creio eu, chegar a um saldo positivo.Foram entregues mais de 35 000 assinaturas pedindo a revogação dodecreto 73/73 e participámos no processo de elaboração da novalegislação; está em discussão uma proposta de referência para asparcerias/protocolos a efectuar com os municípios; o IAPXX está emfinalização; foi lançado o inquérito à profissão; a questão dos honoráriosde referência foi abordada no âmbito da Directiva Europeia de Serviçose do Conselho Nacional de Profissões Liberais; foi iniciado o processo derevisão do Regulamento de Admissão; foram estabelecidos protocolos eoutros processos de colaboração com universidades e outrasinstituições; foram efectuados contactos com vista ao FórumArquitectura e Cidade; foi lançado o Concurso editorial do JA ereformulado o site da Ordem, tendo-se iniciado o processo do portal;iniciou-se o debate para a revisão do Regulamento de Deontologia; e intensificou-se a actividade em termos de politica externa.A reforma do sistema de organização é a consequência natural docrescimento exponencial do número de membros. Um dos passos commais dificuldades de articulação tem sido a constituição da base dedados nacional dos membros. Existindo registos a «Norte» e a «Sul», asua conjugação num único sistema possibilitará, entre muitas outrasvantagens, a certificação digital da qualidade de membro da Ordem,uma medida fundamental de desburocratização. Mas um projectocomo este exige a colaboração de todos os órgãos, em especial dosConselhos Directivos Regionais, pois o CDN não o pode implementarisoladamente. É isso que temos vindo a fazer.Ainda umas notas finais de um ano passado, olhando para 2006: oprocesso de admissão continuou a suscitar polémica, com base emfactos por vezes verdadeiros, por vezes deturpados, mas justificando adefinição de um sistema mais objectivo – o CDN acaba de aprovar odocumento base para o debate alargado que se impõe e que será feitono próximo ano. A activa participação na discussão prévia do PNPOT levouao reconhecimento da importância da arquitectura no ordenamento doterritório, posição que esperamos ver reforçada na versão final a aprovarpela Assembleia da República. A preparação do Encontro «Cidade para oCidadão» deverá permitir a aprovação pela Ordem de uma DeclaraçãoPolitica de Arquitectura sobre o Planeamento de Pormenor. O enormetrabalho de levantamento do património arquitectónico no âmbito doIAPXX irá estar disponível em meados do ano. O site, com uma novaorganização, novos serviços e nova imagem, associado ao novo projectoeditorial do JA, revela a vontade de uma melhor comunicação, com osarquitectos e não só. E o Inquérito à Profissão, cuja preparação ocupouos últimos meses deste ano, irá decorrer ao longo do ano que vem epeço desde já a colaboração de todos. Todas estas iniciativas e muitasoutras, que o espaço não me permite detalhar, irão servir de base aostrabalhos do 12.º Congresso dos Arquitectos, a ter lugar no últimotrimestre do ano que vem. Faço votos para que 2006 seja, por tudo isto e pelo trabalho que todosos arquitectos desenvolvem nas mais diversas instâncias, um ano deintensa afirmação da arquitectura na sociedade portuguesa e de umacada vez mais exigente maturidade organizativa da nossa associaçãoprofissional. HELENA ROSETA

EXECUÇÃO POR PELOUROSPARTICIPAÇÃO INSTITUCIONAL Obedeceu aos objectivosestratégicos: defender uma política pública de arquitectura e alargar oquadro de parcerias para a requalificação do sector da construção emPortugal. As principais acções de relacionamento institucionalcompreenderam audiências com: Ministro das Obras Públicas,Transportes e Comunicações; Secretário de Estado do Ordenamento doTerritório e Cidades; Secretário de Estado Adjunto e da AdministraçãoLocal. Nessas audiências foi feita uma apresentação da MatrizEstratégica da Ordem e salientada a importância da Formação para aArquitectura e de uma Política Nacional da Arquitectura.No âmbito da valorização da arquitectura na construção do quadro devida das populações e da necessidade de uma política pública dearquitectura, houve uma intervenção primordial da Ordem na «Reflexãorelativa ao PNPOT» e na elaboração do Parecer, enquanto representanteda sociedade civil na Comissão Consultiva do PNPOT, assim como nadiscussão do Novo Regime do Arrendamento Urbano, e outras matériaslegislativas.O sucesso da campanha de recolha de assinaturas para a IniciativaLegislativa de Cidadãos «Arquitectura: Um direito dos cidadãos, um actopróprio dos arquitectos» permitiram a entrega, na Assembleia daRepública, de 36 783 assinaturas. Em simultâneo, e mesmo antes doresultado da Iniciativa, o IMOPPI por solicitação do MOP iniciou oprocesso de revisão do 73/73, tendo reunido com a Ordem, Ordem dosEngenheiros e ANET.Com vista à implementação de uma Plataforma Tecnológica Nacional paraa Construção a Ordem reuniu com o IMOPPI/ OE/ INETI/ INH/ APAP. A participação no Conselho Nacional das Profissões Liberais visou definiruma estratégia conjunta de defesa da regulação profissional pelasorganizações profissionais.RELAÇÕES INTERNACIONAIS A Ordem marcou presença nas diversasorganizações internacionais de arquitectos que integra assumindo papelactivo. Esteve presente no Congresso da UIA em Istambul com umaexposição sobre o IAPXX e apresentou 5 candidaturas aos prémios UIA;Nuno Portas foi galardoado com o prémio para o urbanismo. Na XXIIIAssembleia Geral a Ordem defendeu o princípio da participação, contrauma visão economicista que exclui todos os países sem possibilidades depagar quotas, assim como se opôs à tentativa de imposição de umsistema de Formação Contínua padronizado; entretanto já participou emduas reuniões em torno do mesmo tema, defendendo uma estratégia dequalificação exigente mas baseada em especificidades e necessidadesdos diversos países. A Ordem participou no Fórum Europeu para asPolíticas de Arquitectura, tendo Helena Roseta, no Luxemburgo,apresentado o IAPXX e promovido a ideia de uma rede europeia deinventários de arquitectura. No Conselho de Arquitectos da Europa,participou nos trabalhos em defesa dos profissionais no que respeita àsDirectivas de Qualificações Profissionais e Serviços (Bolkenstein). Emtermos internos, defendeu a alteração estatutária que levou ao processode eleição democrática do presidente, ao mesmo tempo assegurando aparticipação cíclica de todos os países na direcção. O Conselho Executivoda União dos Arquitectos do Mediterrâneo (UMAR), de que a Ordem fazparte, teve a sua 34.ª Reunião em Coimbra, aprofundando assim o nossoempenho no trabalho desenvolvido por esta organização.Na Fundação Docomomo Ibérico, Carlos Guimarães terminou o seumandato como presidente, tendo assumido papel decisivo naconsolidação da organização. Assinala-se o 5.º Congresso DocomomoIbérico e a publicação, em português, do registo da arquitectura daindústria.CULTURA Iniciativas como os Debates Metaflux, as Candidaturas aosPrémios UIA e respectivas conferências, a itinerância de exposições:Habitar Portugal 2000.2002 (Aveiro, Faro, Paredes de Coura, SalãoImobiliário de Lisboa/FIL_AIP) e Prémio Secil 2004 (Sede da OA, Tavira,Angra do Heroísmo), revestiram-se da maior importância para a Ordempor aproximar todos os que, de alguma forma, se interessam porarquitectura. A estas iniciativas associaram-se Municípios, a Faro CapitalNacional da Cultura 2005, Instituto das Artes, IAC, IPPAR, entre muitosoutros. As comemorações do Dia Mundial foram assinaladas com sessãosolene onde foi apresentado o projecto do Serviço Educativo para aArquitectura e entregues os títulos de Membro Honorário a PanchoGuedes e Charles Correa. A actividade editorial foi marcada pelolançamento da «Antologia J-A» e pela edição do DVD «O Arquitecto e aCidade Velha» com Siza Vieira e Helena Albuquerque, da autoria deCatarina Alves Costa.PRÉMIOS Este foi um ano de organização, promoção e divulgação devários Prémios de Arquitectura. Desde os “consagrados” SecilUniversidades 2005 e Tecktónica’05 ao recém lançado Prémio Mobilidade2005, a Ordem tem procurado criar oportunidades para discussão deprojectos e ideias, assegurando as respectivas visibilidades a todos osque neles participam, sejam arquitectos com vasta experiênciaprofissional ou profissionais em início de actividade.COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO O ano fica marcado pelo concursopara a equipa editorial do Jornal Arquitectos (J-A), a renovação daimagem do site, pela reorganização do boletim Arquitectos informação epor uma consolidação do trabalho de Assessoria de Imprensa.Sendo uma intenção já antes enunciada, foi lançado em Maio umconcurso aberto a todos os membros para a equipa editorial do JA; oprimeiro número da nova direcção já está pronto e a chegar a casa detodos os membros. Não menos importante, é de assinalar o terminar deum ciclo do Jornal Arquitectos, iniciado em Março de 2000 e concluído emDezembro de 2004, sob a direcção de Manuel Graça Dias.O renovado site da Ordem foi para o ar no Dia Mundial da Arquitectura,tendo até à data registado cerca de 1 500 visitas. Com a nova imagem foicriado um sistema de gestão de conteúdos que permite a actualização atodo o instante. O site permitiu ainda colocar on line as publicações daOrdem, designadamente o boletim e o J-A. O boletim iniciou um novo períodode trabalho, na sequência de reuniões mensais de coordenação eplaneamento entre CDN, SRS e SRN, resultando em mais informação,

dossiers temáticos e o cumprimento de uma calendarização que permite asua entrega nos primeiros dias do mês. A Assessoria de Imprensa reforçou oseu trabalho de divulgação da arquitectura junto dos media, tendo registadoum aumento considerável do número de notícias especificamentereferentes à Ordem produzidas em 2004 (410) e 2005 (730), ao ritmo de 60notícias publicadas por mês em média durante este ano.INQUÉRITO À ARQUITECTURA DO SÉCULO XX EM PORTUGALO levantamento de campo, já finalizado, decorreu essencialmente aolongo deste ano, trabalho que se caracterizou por uma permanenteinteracção com diferentes entidades, nomeadamente CâmarasMunicipais, e por uma coordenação – diária – com os diferentes membrose coordenadores das equipas, bem como com as estruturas de gestão daIniciativa Comunitária Interreg Sudoe. Realizaram-se dois seminários, umpara avaliação intercalar do trabalho desenvolvido, e o III SeminárioInternacional IAPXX, para apresentação preliminar dos resultados, quedecorreu em Novembro com mais de 20 oradores e cerca de 400participantes. A exposição «Em Busca da Arquitectura do Século XX emPortugal», que sintetiza os objectivos e características da iniciativa, foiapresentada no Congresso da UIA em Istambul, assim como em Lisboa eCoimbra.

CONSELHO NACIONAL DE ADMISSÃOForam realizados 3 processos de reconhecimento assim como 12processos de acreditação, dos quais 9 obtiveram parecer positivo, O Grupo de Trabalho “Prova de Admissão”, que integrou membros dediversos órgãos da Ordem, definiu um novo modelo de prova que serviu de base para a Comissão Nacional de Provas elaborar o enunciado, oscritérios de avaliação e a respectiva calendarização. Com o objectivo deestar em funcionamento em 2007, teve início o processo de revisão doRegulamento de Admissão, tendo já sido elaborado um documento deprincípios gerais do mesmo. Entre os documentos que foram consideradosneste debate encontra-se a Recomendação n.º 10/B/2005 do Provedor deJustiça relativa à admissão à Ordem. Durante este ano, o CNA acompanhouo debate em torno da nova Directiva Europeia 2005/36/CEE(reconhecimento das qualificações profissionais, que substitui a Directiva85/384/CEE «Arquitectos»), tendo, com o CDN, elaborado diversadocumentação para informação ao Governo e aos deputados portuguesesno Parlamento Europeu. A polémica provocada por um grupo delicenciados que reclama não poder aceder à Ordem, embora apenastenham de fazer prova de admissão, teve o mérito de despertar a atençãodo poder politico para a não inclusão dos cursos portugueses na «DirectivaArquitectos». A pressão mediática revelou-se mais eficaz do que assucessivas chamadas de atenção efectuadas pela Ordem para o problema.Assim, finalmente, o Governo solicitou à Ordem a indicação da lista decursos nacionais que respeitam a Directiva. NUNO SIMÕES

CONSELHO NACIONAL DE DISCIPLINAO CNDis foi “forçado” a centrar os seus trabalhos em duas vias de acção: a tramitação de processos disciplinares e a revisão do Regulamento deDeontologia. A impossibilidade de concretizar acções junto da formação, nodesenvolvimento e na divulgação dos princípios de ética e deontologia ficaa dever-se ao inexorável e crescente número de processos disciplinares quesão abertos e aos quais tem de ser dada resposta. Evolução do número de processos a tratar 1999/2001 – 7; 2002 – 3; 2003 – 6; 2004 – 3; 2005 – 10REVISÃO DO REGULAMENTO DE DEONTOLOGIA As mudanças que severificam na classe dos arquitectos impõem uma observação cuidada àqualidade da resposta que o actual Regulamento oferece. Com vista auma boa sustentação deste processo, o CNDis norteou os seus estudospromovendo debates alargados, dos quais se prevê a continuidade. Poroutro lado, com vista à melhor caracterização das situações que dãoorigem a processos disciplinares, está em curso a realização de uminquérito junto dos CRDis, de que se revelam alguns dados, todavia,provisórios.Motivo da queixaQuebra do dever de competência e isenção – 62%; Quebra dos deveresrecíprocos dos arquitectos e concorrência – 8%; Direito de Autor – 6%;Outros – 24%Origem da queixaArquitectos – 32%; Clientes – 31%; Outros – 37%

PEDRO PARTIDÁRIO (MEMBRO DO CNDIS)

CONSELHO NACIONAL DE DELEGADOSReuniu-se três vezes; nestas reuniões perspectivou-se a actuação centraldo Conselho nos próximos dois anos, no âmbito da prévia programaçãomensal de reuniões e agendamento de assuntos fundamentais. Por umlado, no quadro das respectivas competências estatutárias, continuará aacompanhar a actividade do CDN e demais órgãos sociais, estando jáconstituídos grupos de trabalho de acordo com os pelouros do CDN. Poroutro, grande parte do respectivo trabalho incidirá sobre os múltiplosrecursos enviados ao CND, nomeadamente os que dizem respeito aquestões ligadas à Admissão. Por outro, ainda, serão agendados edebatidos assuntos e temas considerados relevantes para o presentemandato e para o devir da Ordem. Procurar-se-á, também, descentralizaras reuniões do Conselho Nacional de Delegados, de forma a aproximá-lodas estruturas regionais e locais da Ordem. O CND deseja-se aberto àparticipação dos associados da Ordem, nomeadamente através do [email protected]. JOÃO BELO RODEIA

RELATÓRIO 2005 NACIONAL

Um ano de PÁGINAS BRANCASNo final de Janeiro está disponível, nas secretarias de Lisboa e Porto, um ano de páginas brancas, conjuntode 12 blocos para os arquitectosutilizarem ao longo de 2006.A edição conta com o patrocínio da MAPEI e da TECHNAL.Design: Alessandro EsteriMarca: NAVADimensões: 12x9cm

A SUL

ADMISSÃO

TENDO EM CONTA AS DIFICULDADES QUE O PAÍS ATRAVESSA,

QUE ATINGEM DIRECTAMENTE O EXERCÍCIO DA PRÁTICA PROFIS-

SIONAL, ENTENDE O CDN MANTER OS VALORES DE 2005 DAS

QUOTAS, JÓIAS E TODAS AS TAXAS EM VIGOR.

JOÃO

AFO

NSO

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04 ARQUITECTOS

JANEIRO 2006

O Plano de Actividades teve por base o Programa de Candidatura,apresentado em 2004, e os objectivos estratégicos acordados comtodos os órgãos da Ordem no Encontro da Cúria de 2005. Terminado oano de 2005 podemos considerar terem sido cumpridos os objectivosque nos propusemos, ainda que algumas das iniciativas previstas nãotenham sido realizadas. Na realidade o Plano de Actividades só foiaprovado em finais de Março, tratou-se do primeiro ano de uma novadirecção e foi necessário fazer uma avaliação ao funcionamento dosserviços. Destacam-se algumas das iniciativas realizadas que, nãotendo visibilidade, são fundamentais para a prossecução dos objecti-vos estabelecidos:n a elaboração de um documento com a Organização dos Serviços daSRSul clarificando a orgânica, hierarquia e funcionamento dos órgãossociais, departamentos e serviços;n a preparação da formação dos funcionários com organização deacções e incentivando a participação em cursos promovidos por outrasentidades; n a consolidação da descentralização da Ordem, privilegiando a reali-zação de iniciativas fora da área metropolitana de Lisboa e promoven-do o debate sobre a actuação das Delegações e Núcleos constituídos eem formação;n a avaliação do processo de formação contínua e complementar, rees-truturação dos serviços de formação e de admissão e organização doprograma para 2006 em novos moldes;n a criação de um documento sobre o papel do arquitecto que se pre-tende difundir amplamente, clarificando o exercício da profissão;n o levantamento dos protocolos celebrados com instituições eempresas, cancelamento de alguns e estabelecimento de novos, visan-do alargar a oferta de benefícios aos arquitectos.Plano para 2006No programa de candidatura propusemos que o ano de 2006 fossededicado à prática profissional e à construção do território. Na elabo-ração do Plano de Actividades para 2006 foram estes temas que ori-entaram as diversas iniciativas e terão certamente reflexo noCongresso da Ordem a realizar em Novembro. 2006 será também oano da organização da Trienal de Arquitectura que ocorrerá em 2007.A PRESIDENTE, LEONOR CINTRA GOMES

EXECUÇÃO POR PELOUROSO exercício de 2005 permitiu a execução da primeira fase da estratégiadefinida pela direcção para o triénio. Num contexto de balanço, é clara acontinuidade de inúmeras acções no plano de actividades de 2006, peloque serão discriminadas no âmbito das áreas em desenvolvimento.DEFESA DA ARQUITECTURA E DO TERRITÓRIO Na sequência dainiciativa «Obra Aberta», o ciclo «Reunião de Obra» completou 4exposições e conferências que precederam as visitas à obra. O primeiroSeminário Internacional «Territórios da Raia» (Setembro, Idanha-a-Nova;a que se refere a fotografia) abriu o precedente para a realização deiniciativas descentralizadas e articuladas com autarquias locais. Deu-seainda a primeira das visitas guiadas no âmbito da «Baixa depois da Baixa»,evocação aos 250 anos do terramoto de Lisboa. Estas acções construíramuma orgânica e geraram a dinâmica para o projecto agregador da Trienalde Arquitectura, prevista para 2007. Encontra-se em fase de pré-impressão uma edição sobre as exposições dos Arquitectos da GeraçãoModerna; nesta área estão em plano edições de apoio à prática epublicações de registos vídeo das iniciativas.PRÁTICA PROFISSIONAL Um projecto em curso consiste na criação debases de dados de pareceres técnicos e jurídicos, formulários eregulamentos municipais, de forma a facilitar o contacto dos membroscom as múltiplas faces da administração pública. Foram definidoscritérios de selecção de membros para júris e consequentemente seráconstituída uma base de jurados. A escassez de concursos públicos deconcepção tem suscitado um empenho suplementar por parte dosserviços no apoio às entidades que recorrem à SRSul e um constantecontacto com outras entidades privadas, cativando outros universos parauma forma de adjudicação de projecto pela excelência. Deste mesmopropósito têm sido instituídos prémios municipais em que se participouem parceria.Integrada em acções conjuntas com o CDN e SRNorte, a participação nosgrupos de trabalho de discussão dos honorários e composição doInquérito à Profissão.A par da aquisição de livros e assinatura de revistas, cujas existências sãodivulgadas on-line, a Biblioteca tem em curso um projecto deremodelação da iluminação e do mobiliário.DEONTOLOGIA E DISCIPLINA Como apoio às regulares acções doConselho Regional de Disciplina, está a ser criada uma Bolsa de RelatoresExternos. É intenção clara deste pelouro o enquadramento em mediaçãoe arbitragem de conflitos e acções de divulgação sobre o papel doarquitecto e o Regulamento de Deontologia, de forma a evitar o númerode processos que transitam para o Conselho.INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO A gestão dos três órgãos deinformação (site, boletim e newsletter electrónica) em que existeparticipação foi centralizada, o que garante uma total partilha deinformação e coerência dos conteúdos produzidos. A crescente consultada informação on-line (cerca de um milhar de visitas diárias ao site)levará a uma maior aproximação dos membros estagiários e do públicoem geral, em apoio às actividades dos serviços.FORMAÇÃO E ADMISSÃO Paralela à implementação do Regulamentode Admissão foi criada uma Bolsa de Elementos para as Comissões deAvaliação. No ano de 2005 foram admitidos 631 novos membros: 285homens e 346 senhoras, sendo o número de estágios em curso de 886.Procedeu-se a uma reorganização na área da formação, alternando oenfoque da formação informática com a formação complementar econtínua. Neste sentido, organizaram-se workshops em apoio ainiciativas como o Seminário Internacional «Territórios da Raia» ou oSeminário «Participação Pública», a par acções de formação em moldesmais tradicionais, como foi o caso da acção sobre «Introdução àPerequação». O Seminário «Sustentabilidade e Eficiência Energética naArquitectura e Constução», em 2006, começa por ser um exemplo estanova perspectiva.Numa continuidade da colaboração com universidades, reeditou-se oformato do ciclo de debates «Encontros 2» sobre teses de mestrado edoutoramento. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS A par das regulares tomadas de posiçãopública, relações com restantes órgãos da Ordem e relaçõesinternacionais, excepcionalmente a nível nacional é dado ênfase àcelebração de protocolos com Câmaras Municipais, sendo também postoem prática um serviço de guias arquitectónicos, muito solicitado porentidades estrangeiras.MODERNIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO Foi elaborado um esquemado funcionamento dos serviços que decorre de uma clarificação da suaorgânica. Este documento, a par de um manual de competências eprocedimentos dos serviços, tem como um dos objectivos finais a maioreficiência no atendimento aos membros. Deu-se apoio à descentralizaçãopela participação regular e coordenação das iniciativas dos Núcleos eDelegações. Mais pontualmente, apoiou-se a realização das eleições dasdirecções ou a criação de novas estruturas deste carácter. É um objectivoa médio prazo a instrução de processos de admissão junto destasentidades.Contabilizam-se em 8 088 o número de membros inscritos na SecçãoRegional Sul, 78,5% dos quais residentes na área metropolitana de Lisboae península de Setúbal.

CONSELHO REGIONAL DE ADMISSÃODIVULGAÇÃO/DESCENTRALIZAÇÃO DO PROCESSO DEADMISSÃO (RA) Iniciou-se o processo de descentralização daAdmissão, através dos Núcleos e Delegações, realizando-se uma sessãode formação com a presença de funcionários de três Delegações (Faro,Madeira e Açores) que passam a poder prestar apoio aos candidatos aEstágio.ESTÁGIOS No ano em que foi implementado o Regulamento de Admissão,verificou-se um ligeiro decréscimo das inscrições para estágio. Apósconcurso público, exclusivo para arquitectos, criaram-se novas Comissõespara apreciação dos estágios.FORMAÇÃO COMPLEMENTAR Presença na abertura de todas asacções de formação no âmbito dos estágios, prestando informações aosarquitectos estagiários. PROVAS DE ADMISSÃO Colaboração com o Conselho DirectivoRegional na organização da logística da Prova que se realiza no início de2006.GABINETE DE APOIO Desenvolvimento de uma Bolsa de Patronos eEntidades Acolhedoras; apoio a candidatos, estagiários e outrosinteressados nos mais diversos esclarecimentos; centralização da difusãode informação sobre o processo de Admissão e processamento de toda adocumentação relativa às várias acções que compõem as fases previstasno processo de Admissão.

CONSELHO REGIONAL DE DELEGADOS Nas quatro reuniões realizadas neste 1.º ano de mandato, deucumprimento às competências estatutárias mas também inaugurou umpapel mais alargado junto da Direcção, a seu pedido ou por iniciativaprópria.Assim, ao pronunciar-se sobre o Orçamento, fê-lo questionando o Planode Actividades subjacente, sugerindo aperfeiçoamentos face àsimplicações orçamentais.Nessa perspectiva apoiou a Direcção na reorganização dos Serviços parauma maior eficiência, tendo em vista o Programa para este mandato e aexecução do Plano de Actividades. Contribuiu na consolidação do papel dos Núcleos e Delegações, dada aparticularidade de alguns delegados terem também responsabilidades aesse nível. Foi activo na discussão sobre o formato herdado da Formação, apoiando asua reformulação numa relação mais estreita com a Admissão,consonante com actividades culturais que visam a prática profissional,tema de fundo programático deste mandato. O estado da Comunicação e Divulgação encontrado foi criticado, uma vezque o único meio da SRSul é o site. Apesar desta situação, aconselhou-seuma participação efectiva na edição do boletim, competência do CDN.Finalmente e pela 1.ª vez, foram definidos critérios para a selecção derepresentantes nos júris dos concursos e prémios de arquitectura. Porconsequência, a organização de uma base de dados para aplicação destescritérios.Relativamente ao acompanhamento da actividade da Direcção destaca-sea iniciativa de convidar arquitectos a criticarem e ajudarem a definirlinhas de actuação. J. L. Carrilho da Graça, M. Graça Dias, F. Gonçalves, M.Tainha e M. Toussaint foram os convidados.

CONSELHO REGIONAL DE DISCIPLINAAo longo de 2005, funcionou de forma regular, procurando exercer comzelo e competência as funções que lhe são atribuídas pelo Estatuto etambém as previstas em Plano de Actividades. DEONTOLOGIA E DISCIPLINA (04)DEFESA DO ARTIGO 42.º DO ESTATUTO DA ORDEMTRAMITAÇÃO DE PROCESSOS. análise; recolha de elementos; inquiriçãode testemunhas e outras diligências que se mostrem necessárias aoapuramento da verdade dos factos, emissão de peças processuais taiscomo Pareceres, Despachos de Acusação e Acórdãos. Análise de 60 processos – (Triénio 2002-2004).Análise de 29 processos que deram entrada no ano de 2005.Do conjunto foram concluídos 28 processos.Criação de Bolsa de Relatores Externos (selecção em preparação).Preparação de Acções de Formação para os Membros Eleitos, Juristas e Relatores Externos.RECURSOS HUMANOS. Melhoria dos meios jurídicos de apoio aoConselho através de reforço do serviço prestado pelos seus juristas.

No contexto do programa eleitoral proposto por esta direcção para otriénio que decorre, algumas das acções previstas e já iniciadas duran-te este ano que termina, tiveram ou terão já no próximo ano algunsresultados visíveis. As duas maiores áreas de intervenção eleitas, adivulgação cultural e o apoio profissional, são duas frentes que possu-em tempos diferentes de execução, tempos diferentes na obtenção deresultados e visibilidade distinta. Ambas concorrem no objectivo daampliação da área de influência da arquitectura, conquista importantepara o aumento da qualidade do ambiente construído e territorial emque vivemos. A acção cultural, que tem tido uma grande visibilidade eum sucesso inegável, é, portanto, uma estratégia que manteremos. Aacção cultural também divulgou e divulgará a actividade da nossaarquitectura em outras áreas geográficas, promovendo a nossa com-petência noutros mercados, a que não devemos estar alheios. No apoioà actividade profissional interessa também referir, além do esforço econtribuição realizada pela SRNorte na recolha de assinaturas noâmbito da iniciativa legislativa de cidadãos com vista à revisão parcialdo Decreto 73/73, a intervenção crítica e a proposta de protocolos comas câmaras da nossa área, que visam conseguir uma participação com aSRNorte que contribua para a divulgação profissional e cultural dopapel do arquitecto. Visam também, encontrar modos de agilizaçãoburocrática nas questões relacionadas com a aprovação de projectos.Apesar de uma interrupção estratégica da nossa intervenção durante operíodo eleitoral autárquico, as relações e as propostas de protocoloscom as câmaras foi agora reiniciada e teve na generalidade uma res-posta muito positiva, pelo que parece justificar-se algum optimismo.O PRESIDENTE, JOÃO PEDRO SERÔDIO

EXECUÇÃO POR PELOUROSPRESIDÊNCIA Merecem destaque as competências que já provocaramou seguramente irão originar impacto, a nível regional, na vida associativaou no quotidiano profissional dos membros da SRNorte. No campo das relações institucionais com entidades externas,nomeadamente com a administração pública local, foi efectuadarecentemente uma abordagem a todas as câmaras recém-eleitas, afectasà SRNorte, da qual resultou uma reacção estimulante, que permite seroptimista quanto ao estabelecimento, em 2006, de parcerias ouprotocolos-piloto com algumas delas. Importa ainda destacar, nesteâmbito, o estreitamento das relações com a Secção Regional do Norte daOrdem dos Engenheiros, traduzida em encontros regulares, do qual járesultaram interessantes sinergias em vários campos, esperando-se queem 2006 resulte a promoção conjunta de certas actividades de interessecomum. No contexto da intervenção pública sobre questões de interessepara a arquitectura e o urbanismo, foi promovido o debate «À minhaporta não!», no âmbito da polémica questão do Túnel de Ceuta. Com vistaao incremento de actividade dos núcleos, foram lançados os actoseleitorais para os secretariados dos núcleos de Braga e Aveiro, tendodestes já resultado o emposse do novo secretariado do primeiro,aguardando-se a apresentação de listas para o segundo. Encontra-se empreparação a elaboração de uma proposta para as normas deenquadramento da actividade dos núcleos e delegações da SRN, afinalizar e aprovar no primeiro semestre de 2006, após discussãoconjunta com os secretariados dos núcleos eleitos. No quadro daimprescindível reforma administrativa e organizativa da SRN, encontra-seem elaboração um manual interno de procedimentos, bem como umlevantamento tipológico dos actos de expediente mais frequentes, comvista à implementação em 2006 de uma plataforma digital deworkflow/gestão documental, em complemento ao actual sistemaoperativo interno. Por último, no âmbito da reforma estatutária e daregulamentação interna, foi apresentada ao CDN uma proposta deprofunda revisão do actual Regulamento de Quotas, que actualmente seencontra em fase de apreciação superior. O CDRNorte está aindaactivamente presente nos processos de revisão em curso dosRegulamento de Deontologia e de Admissão. Na defesa do campo deactuação do arquitecto, o Conselho interveio empenhadamente narecolha de assinaturas no âmbito da iniciativa legislativa de cidadãos;para o efeito, esteve presente em vários palcos, tais como o Festival deParedes de Coura e na CONCRETA 2005 (com stand institucionalpróprio),logrando recolher, respectivamente, 550 e 3 500 assinaturas, quese traduziram num passo decisivo para a conclusão do processo desubscrição pública, tendo permitido, entretanto, a entrega da iniciativa noParlamento.

GESTÃO ADMINISTRATIVA O trabalho de expediente desenvolvido em2005 com recurso à base de dados de membros da SRNorte permitiudetectar um conjunto de incorrecções nos dados registados, a corrigir em2006, através de um processo de revalidação dirigido aos própriosmembros. Relativamente ao «Anuário Arquitectos SRN», e naimpossibilidade de um novo acordo com a empresa que até agora vinhaproduzindo este directório sócio-profissional, o CDRNorte viu-se obrigadoa prescindir dos respectivos serviços, resultando na suspensão da suaedição. No campo da credenciação, têm sido emitidas as declaraçõesgratuitas semestrais, esperando que em 2006 se possam dar passossignificativos no sentido da emissão das cédulas profissionais.GESTÃO DOS RECURSOS OPERACIONAIS Dado o impacto doscondicionalismos espaciais das actuais instalações sobre o eficazdesempenho do mandato, foi dada, em 2005, particular atenção aoprojecto da nova sede regional. O estudo prévio recentementeapresentado pelos projectistas indicia, contudo, preocupantes sinais decrescimento orçamental, que importa agora contornar. A par de algunsinvestimentos em mobiliário visando uma mais intensiva utilização dosespaços existentes, foram ainda efectuados investimentos no sistemainformático de suporte, com vista à sua actualização. Encontra-seprevista, para 2006, a implementação de uma nova plataforma detrabalho informática, da qual, estamos certos, resultará uma acrescidaeficácia nos múltiplos serviços prestados pela SRNorte aos membros e àcomunidade.GESTÃO FINANCEIRA Em complemento a uma rigorosa gestão detesouraria, o pelouro viabilizou em 2005 a introdução de um novo sistemade pagamento de quotas – o pagamento por SDD (sistema de débitodirecto em conta) – que estará plenamente disponível a partir do primeirotrimestre de 2006 e que irá permitir uma maior facilidade nocumprimento dessa obrigação estatutária por parte dos membros. Comvista à redução do montante dos créditos vencidos de quotas demembros, o CDRNorte fez aprovar em CDN um plano de recuperação dequotas em atraso, que irá divulgar proximamente e implementar em 2006.No campo da contabilidade, foi ainda efectuado um grande esforço porparte das três esferas organizativas da Ordem (CDN, SRNorte e SRSul) nauniformização tanto dos softwares de contabilidade utilizados, como daclassificação dos movimentos de receita e despesa, e respectivosdocumentos contabilísticos, o que já em 2006 irá facilitar não só aelaboração do orçamento global da Ordem e o seu controle de execuçãoorçamental, mas também uma melhor comparação do desempenho dosvários órgãos.COMUNICAÇÃO De criação relativamente recente, tem como objectivoprincipal a comunicação entre a instituição, os seus associados e asociedade. Neste primeiro ano de mandato, foram mantidos e melhoradosos actuais canais de comunicação prevendo-se desde já a integração dealgumas destas ferramentas no sentido de proporcionar mais serviçosaos membros inscritos na SRNorte. É importante referir que os meiospróprios de comunicação existentes, com destaque para o mensageiro,abrangem um cada vez maior número de pessoas, arquitectos ou não,interessados nos assuntos e temas expostos neste canal. Para além dosactuais meios de comunicação deverão ser acrescentados, no futuropróximo, uma revista de imprensa diária, a ser distribuída por e-mail e porsubscrição, resumindo as notícias relacionadas com o universo temáticoda arquitectura/urbanismo. Simultaneamente desenvolver-se-ão oscanais de comunicação directos com os principais meios de comunicaçãosocial, com vista a uma maior divulgação das actividades da SRNorte, deforma a permitir assumir um papel cada vez mais presente na actualsociedade.CULTURA Com o objectivo de alargar a comunicação da arquitecturacom a sociedade, cruzando públicos e dividindo custos, foi desenvolvidauma política de cooperação com outras instituições, realizandoprogramas em parcerias com: CM Matosinhos, Centro de DocumentaçãoÁlvaro Siza, FAUP, Faculdade de Ciências UP, Fundação da Juventude,Fundação de Serralves, Museu Grão Vasco, Museu Nacional Soares dosReis, Museu dos Transportes e Comunicações, Passos Manuel,Universidade Católica Portuguesa ESCT Viseu, Universidade do Porto. n Instituiu a política de registo de eventos em vídeo e sua transcrição;tradução das publicações em inglês como estratégia deinternacionalização da arquitectura portuguesa. n Deu continuidade ao projecto de bolsas de investigação Cidade eDemocracia com a preparação da sua publicação para 25 de Abril de 2006. n Fórum de Debate À minha porta não!, Túnel de Ceuta.n Ciclo de Arquitectura e Video Álvaro Siza, Um projecto Teu, Um projectoMeu, com Álvaro Leite Siza Vieira, Boyd Cody architects, João PedroFalcão de Campos, as*, José Adrião, Jorge Figueira e Luís Diaz-Mauriño.n Simpósio Internacional de Arquitectura Museus de Arte com Sejima eNishizawa, Paulo David, Morger & Degelo, Diller & Scofidio, Mendes daRocha, Aires Mateus, Lacaton & Vassal, Stephane Beel, Tony Fretton,Álvaro Siza, Nuno Grande e Diogo Seixas Lopes.n Serralves em Festa com Peter Testa, Álvaro Siza e João Fernandes.n Conferências em trânsito com Nikolaus Hirsch e Florian Nagler; MarcelMeili; Juan Ignacio Intxausti; Beatriz Colomina e Mark Wigley, JoãoFernandes e Nuno Grande.n Comemorações do Dia Mundial da Arquitectura I Love Távora: ciclo deconferências e vídeo, Aulas de TGOE, Fernando Távora, FAUP, 93/94, comÁlvaro Siza, António Lousa, Manuel Graça Dias, Rui Lobo, João MendesRibeiro, Nuno Tasso de Sousa, Rui Tavares, Carlos Machado e Paulo VarelaGomes; conferências com Alexandre Alves Costa, Joaquim Vieira; EduardoSouto Moura e Manuel Mendes. n Instituição do Prémio Fernando Távora, lançamento da 1.ª edição.n Ciclo de exposição, conferência e visita à obra Reunião de Obra Norte,com «Recuperação do Palácio do Freixo, Porto», Fernando Távora e JoséBernardo Távora.n Em conjunto com o CDN, levou a exposição Habitar Portugal e a recolhade assinaturas 73/73 à Concreta e ao Festival de Paredes de Coura, parauma audiência de 25 000 pessoas.n Deu apoio institucional a iniciativas exteriores, nomeadamente a POR-LITH, Museu de Fão, e AEP que levou ao Brasil o evento «Des-

Continuidade», uma embaixada da arquitectura do Norte de Portugal;elaboração da brochura promocional «Export, Arquitectura do Norte dePortugal no Mundo”.n Deu início a projectos visando a promoção da leitura e da crítica dearquitectura estando em elaboração protocolo com as Universidades dePrinceton e de Columbia, nos EUA para o efeito; visando a educação dasnovas gerações para a arquitectura, no âmbito do ensino básico, estandoem elaboração protocolos com a DREN e o «Proxeto Terra» do COAG.APOIO À PRÁTICA PROFISSIONAL O ano de 2005 representou, paraalém do reforço do conjunto de serviços que a SRNorte disponibiliza aosseus membros, nomeadamente nas áreas de consultadoria técnicagratuita, com destaque para o serviço telefónico contínuo, bem como naconsultadoria jurídica, que se assumem como departamentos cada vezmais solicitados. A elaboração de um grupo de trabalho que promoveactualmente a elaboração do guia de apoio ao cliente e o guia de apoio aoarquitecto, tendo participado na construção do documento Trabalhar comum arquitecto em colaboração com a SRSul. Iniciou a prática da celebraçãode protocolos com um número alargado de empresas, em variadosdomínios, visando, não só, a obtenção de condições comerciais maisvantajosas, como a promoção de parcerias que visam uma colaboraçãomais estreita entre a SRNorte com variadas empresas e instituições,nomeadamente no estímulo das actividades culturais e nodesenvolvimento de acções de formação em diversas áreas, destacando-seas parcerias com empresas de software na área da gestão e coordenaçãode projectos, estando já em avançado estado de negociação interessantesparcerias com as maiores empresas de software na área de CAAD.FORMAÇÃO Desenvolveu a sua actividade em duas vertentes principais:a organização de acções de Formação Complementar de Apoio ao Estágioe a realização de Formação Contínua que permita o aprofundamento ereciclagem de conhecimentos úteis para a prática profissional.No âmbito da Formação Complementar e de Apoio ao Estágio foramrealizadas 6 acções para um total de 516 formandos. No âmbito daFormação Contínua realizaram-se as seguintes acções: Jornada de«Segurança contra Incêndios», Sessões de «Legislação na PráticaProfissional», Seminário de «Construção em Madeira», Curso de«Coordenação de Especialidades», Curso de «Contabilidade na RealidadeEmpresarial para Arquitectos», Ciclo de Conferências e workshop«Construção Sustentável e Energeticamente Eficiente», Seminário«Conceber e Construir em Aço» e Sessão de Esclarecimento «Gestão deProjectos». Foram realizadas parcerias com a Alquimia da Cor para osCursos de Informática; com a Dynargie para os Seminários InterPro; ecom a APPLA para o workshop «Sociedades de Reabilitação Urbana».ENCOMENDA E EMPREGOn Reestruturação dos procedimentos internos, na sua relação com asentidades promotoras.n Proposta de reformulação de conteúdos do menu CONCURSOS dapágina do site da OA-SRN, elegendo-a como principal veículo deinformação actualizada e completa.n Fecho de contas/processos relativos a concursos com intervenção daOA-SRN em anos anteriores.n Formalização da assessoria à Delegação Regional da Cultura do Norte,para a organização e realização do Concurso Internacional para o Museudo Douro.n Apreciação de processos de concursos sem intervenção da Ordem,destacando-se a anulação de 2 procedimentos após intervenção dopelouro, num universo total de 12 concursos.n Concretização do regulamento do “Prémio Fernando Távora”.n Designação de jurados em concursos e prémios com intervenção daOrdem.n Assessoria directa aos membros.Em 2006 irá agilizar as formas de comunicação interna, na sequência dotrabalho já iniciado, e potenciar a comunicação externa, de modo apromover um contacto mais directo e claro com as potenciais entidadespromotoras, públicas e privadas.RESOLUÇÃO ALTERNATIVA DE CONFLITOS Tratando-se de umpelouro novo, a sua actividade iniciou-se com um processo deauscultação de disponibilidades lançado aos arquitectos para odesempenho das funções de mediador de conflito e de perito. Nestecontexto foram estabelecidas relações institucionais com a Associação deMediadores de Conflito, com vista à possível colaboração efectiva numcentro regional de mediação de conflitos. Em 2006 espera-se poderdesenvolver acções de formação específicas, com vista à qualificação doselementos constantes das bolsas de colaboradores.

RELATÓRIO 2005 SUL RELATÓRIO 2005 NORTE

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Page 4: Arquitectos | Boletim 156

RESULTADOSPRÉMIO SECIL UNIVERSIDADES 2005O Pequeno Auditório do CentroCultural de Belém é, no próximodia 11 de Janeiro, o cenário para aentrega dos Prémios deEngenharia e Secil Universidades(Arquitectura) 2005.

URBANISMOPROJECTO Cerca do Convento doGrilo, Quinta das Pintoras AUTOR Carlos Alberto LemosClaro de Sequeira(Universidade Autónoma deLisboa)

EQUIPAMENTOPROJECTO Piscinas do Beato AUTOR Miguel Marcelino(Universidade Autónoma deLisboa)

HABITAÇÃOPROJECTO Projecto deUrbanização sobre a Área deexpansão de Aveiro AUTOR José Miguel Lobo Almeida(FCT_Coimbra)

MENÇÃO ESPECIAL DO JÚRIPROJECTO Museu de ArteContemporânea de Lisboa AUTOR Inês Catarino Cabrita(Universidade Lusíada de Lisboa)

Tel. 213 241 118

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E O PRÉMIO EUROPEU PHILIPPE ROTHIER VAI PARA… EMIR KUSTURICA O célebre músico e realizador decinema sérvio Emir Kusturica,recebeu o Prémio Europeu deArquitectura Philippe Rothier pelareconstrução da aldeia deKustendorf, na Sérvia, no âmbitodo seu filme “La Vie est unMiracle”. O júri do galardão, reunido nopassado mês de Junho emBruxelas, na Fondation pourL’Architecture, entendeu que orealizador utilizou a “reproduçãoda arquitectura original do seupaís como um factor depacificação, fonte de conforto e um estímulo para a economiaturística do seu país”.

A DECORRERPRÉMIO FERNANDO TÁVORAOASRN

O regulamento encontra-sedisponível nas secções regionaisNorte e Sul da Ordem e no sitewww.oasrn.orgData limite de entrega dascandidaturas ao Prémio: 17 horasde 6 de Março de 2006

[email protected]

[email protected]

CELEBRAÇÃO DAS CIDADES IIAdiamento dos prazos por decisãoda UIA.

www.ordemdosarquitectos.pt

EUROPAN74 CIDADES E 17 PAÍSESEUROPEUS DISCUTEMESTRATÉGIAS O Fórum das Cidades e dos JúrisEuropan reúne entre 12 e 15 deJaneiro e é organizadoconjuntamente entre a EuropanPortugal e a Câmara Municipal deSintra, que acolhe as sessões noCentro Cultural Olga Cadaval. Aívão encontrar-se representantesdas 74 cidades europeiasenvolvidas no Concurso Europan8, que oferece a jovensarquitectos e outros profissionaisa oportunidade de intercâmbio, eno caso dos premiados, no final doconcurso, de realizar os trabalhos.Embora os concorrentes e opúblico em geral estejamausentes das sessões, o Fórum éoportunidade para a reflexão, àescala da Europa, sobre aspropostas de 320 projectos pré-seleccionados pelos 17 júrisinternacionais. Membros docomité científico europeuencontram-se para conhecer osprojectos, ainda sob a forma deanonimato, e em conjunto com umgrupo de peritos estabelecem umaclassificação temática tendo emconta paralelismos entre osproblemas e ideias propostas paraas diferentes situações aconcurso. Os projectos commelhor qualidade conceptual,seleccionados de entre mais de 2000 equipas participantes, devempermitir o aprofundamento dacultura de avaliação da Europan,sendo a premiação finalestabelecida numa segundareunião dos júris. O “método” daEuropan constitui um apelo àinovação e um exigente processode estímulo à qualidade, que seforja no interior de um “clube” decidades europeias para as quais asestratégias urbanas devem passarpor intervenções modelares deestruturação do território e deencomenda de projectos dequalidade. De Portugal, participam nestasessão as cidades de Coimbra,Figueira da Foz, Funchal, Palmelae Sintra que, no conjunto, têm 21propostas pré seleccionadas,prevendo-se o anúncio deresultados em Fevereiro seguidoda entrega de prémios.Um programa de visitas de estudoestá a ser preparado, incluindonomeadamente a visita ao POLISdo Cacém, de Manuel Salgado, aoSintra Museu de Arte Moderna eao parque de Monserrate. Noúltimo dia, um debate alargado éantecedido de um série de 4conferências, a primeira das quaisdo professor arquitecto NunoPortas.Entre outros apoios, como o daComissão Europeia e da ÁreaMetropolitana de Lisboa, aMercedes e a RECER juntam-se àorganização deste importanteevento que pela primeira vez serealiza em Portugal.

“NEXT GENERATION” Uma ideia que torne o mundomelhor, mais seguro e sustentávelé o mote para este concurso dedesign promovido pela revistaMetropolis, com sede em NovaIorque. As propostas de designerse arquitectos podem serentregues até ao dia 15 deJaneiro, depois de umalargamento do prazo inicial quese concluía em 12 de Dezembro.Os vencedores são conhecidos a20 de Fevereiro.

www.metropolismag.com/nextgen

07 ARQUITECTOS

JANEIRO 2006

06 ARQUITECTOS

JANEIRO 2006

CONCURSOS CONCURSOS E PRÉMIOS INTERNACIONAIS

PORTUGUESES PREMIADOS ARQUITECTA PAULA SANTOS

Classificada em 3.º lugar no Concurso Internacional organizado pelaFederação dos Arquitectos Suíços, denominado Genéve 2020 - Concourspour l'avenir du Quartier Praille-AcaciasClassificada em 5.º lugar no Concurso Internacional na Suíça, emTroistorrents, designado Coeur du Village.

ANTÓNIO PORTUGAL & MANUEL M. REIS, ARQUITECTOS

Galardoados com a Silver Medal na Bienal Miami+Beach 2005 -Architecture, Landscape Architecture, Interior Design na categoria "Lessthan 10 000 sf",e com a distinção de Highly Commended atribuída pela AR Awards forEmerging Architecture 2005, pela sua obra Restaurante na Aldeia deBrufe.

Bienal Miami Beach 2005 - Architecture www.fiu.edu/~bienal/miamibeach2005/

Architectural Review Awards for Emerging Architecture www.arplusd.com/winners2005.htm

JOSÉ LUÍS DE MELO CADILHE

Classificado em 2.º lugar no Concurso Internacional The Phoenix AwardsDesign Competition 2005, com o trabalho Parque Fúnebre da Póvoa deVarzim desenvolvido no âmbito académico para a disciplina de Trabalhode Projecto VI do Curso Superior de Arquitectura (ano lectivo 2003/04),na Escola Superior Artística do Porto (ESAP), sob a orientação doarquitecto David Leite Viana, docente nesta instituição.

Association of Burial Authorities www.buildingconservation.com/directory/ad089.htm

MANUEL VICENTE, RUI LEÃO E CARLOTA BRUNI

A Medalha de Ouro de 2005 da Arcasia – Conselho Regional dos Arquitectosda Ásia – na categoria de melhor espaço público da Ásia reconheceu omérito da rotunda dos Lagos Nam Van. O prémio foi atribuído exaequo como monumento aos mortos da bomba atómica de Nagasaki, da autoria doarquitecto Akiru Kuryu. Esta é a segunda vez que a medalha de ouro éatribuída a Macau depois de, em 1994, também Manuel Vicente ter sidodistinguido pela particularidade de um edifício no Fai Chi Kei.

www.arcasia2005.com

www.arcasia.org

Luís

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SECRETARIADO DO NÚCLEODO BAIXO ALENTEJO TOMOU POSSEA 18 de Novembro, realizou-se oacto eleitoral para a eleição doSecretariado do Núcleo do BaixoAlentejo da Ordem dos Arquitectos.A única lista candidata aosecretariado do Núcleo do BaixoAlentejo (intitulada «PelaArquitectura e pelo Território») foieleita com 19 votos, tendo-seregistado um voto em branco.Registaram-se 12 votos porcorrespondência e 8 eleitoresvotaram presencialmente. A eleiçãodecorreu na sede do Núcleo doBaixo Alentejo, em Beja, entre as 15e as 21h. A tomada de possedecorreu a 12 de Dezembro de 2005.

SECRETARIADO DO NÚCLEOPRESIDENTE Nuno JorgeBernardes MoquencoVOGAIS Ágata de Sousa NavarroLobo de Oliveira, Silvestre JoséFerro Peliça, Manuel Carlos Assisde Sousa Faião, Fernando ManuelVentura CandeiasSUPLENTES Luís Miguel AlinhoBatista, Ana Paula Águas Félix(O Delegado da lista foi José LuísAlves Gomes Fernandes)

Rua D. Manuel I, 30 – 7800-306 Beja

Tel. (Arq. Nuno Moquenco) 966 054 443

[email protected]

MANIFESTO ISTO É ARQUITECTURASENSIBILIZAR PARA OPATRIMÓNIO EDIFICADO Uma acção de sensibilização paraa protecção do patrimónioarquitectónico do século XX,intitulada «Manifesto Isto éArquitectura», realizou-se naCidade de Abrantes no dia 1 deDezembro. A iniciativa integrouuma visita guiada a vários edifíciosde referência no panoramaedificado de Abrantes e odescerramento de painéisinformativos junto dos mesmos.Organizada pelo Núcleo do MédioTejo da Ordem dos Arquitectos, aacção integrou-se nas actividadesde comemoração do Dia Mundialda Arquitectura e contou com aparticipação de cerca de sessentapessoas, entre os quais umaturma do segundo ano do curso dearquitectura do Instituto SuperiorTécnico. A visita aos edifícios daBiblioteca Municipal António Bottoe do antigo Grémio da Lavoura foiconduzida pelo Prof Arq. DuarteCastel-Branco, autor dosrespectivos projectos, que faloudos princípios e dificuldades queatravessaram o processo deconceber e realizar estas obras.Prosseguiu com a passagem peloedifício da Assembleia deAbrantes, da autoria do arquitectoRaul Lino, e o Cine-Teatro de SãoPedro, com projecto final doarquitecto Ruy Athouguia. Seguiu-se uma mesa redonda quecontou com as intervenções doArq. Albano Santos, vereador daCâmara Municipal de Abrantes, doArq. Duarte Castel-Branco, do Arq.Bernardino Ramalhete (naqualidade de autor do texto doManifesto), e do Arq. Miguel Judas,em representação da equipa queconduziu os trabalhos do IAP-XXna Região de Lisboa e Vale do Tejo. Debateram-se questões sobre osdiversos papéis do arquitecto nasociedade e na protecção evalorização do património. Numainversão da orientação normaldestes eventos, a mesa e aassistência foram colocadas nopalco, funcionando a sala daplateia como cenário de fundo, oque por si também constituiu umaexperiência singular nesteacontecimento. A jornada terminou com a visita aoHotel de Turismo Abrantes,projectado pelo Arq. LacerdaMarques, onde decorreu um jantarconvívio.

I ENCONTRO DE NÚCLEOS E DELEGAÇÕES DA SECÇÃO REGIONAL SULA sede do Núcleo do Médio Tejo,em Abrantes, foi o palco para arealização, no dia 3 de Dezembro,do I Encontro de Núcleos eDelegações da Ordem dosArquitectos – Secção Regional Sul.Participaram os Núcleos do MédioTejo e do Litoral Alentejano e asDelegações de Castelo Branco,Madeira, Leiria e Alto Alentejo,este último ainda em formação.Tratou-se do primeiro encontro comobjectivos clarificadores dasactividades desenvolvidas no âmbitodas estruturas descentralizadas daOrdem dos Arquitectos. Foiabordada a importância dadescentralização da Ordem noterritório, a visão da arquitecturaenquanto factor fundamental dedesenvolvimento local bem como aafirmação dos arquitectos nasregiões como técnicos deintervenção no território. Em cimada mesa esteve também a discussãosobre a participação conjunta eefectiva em iniciativas no âmbito dadivulgação bem como asensibilização e promoção daarquitectura e do ordenamento doterritório. Os participantesabordaram ainda a articulaçãoestratégica e concertada entreNúcleos e Delegações com a SecçãoRegional Sul bem como a afirmaçãodessas estruturas nas suas áreas deinfluência, através da celebração deprotocolos ao nível institucional ecom câmaras municipais. No finaldos trabalhos foi elaborado umdocumentos com noverecomendações que seráapresentado à Direcção da SecçãoRegional Sul para uma maior emelhor Arquitectura nos nossosterritórios.

NÚCLEO DO MÉDIO TEJO Rua D. João IV 47-49 2200-406 Abrantes

[email protected]

www.oamediotejo.org

CLEFA XXIARQUITECTURA EDESENVOLVIMENTONo final de Novembro realizou-se, naEscuela de Arquitectura daUniversidad Técnica Particular deLoja (Equador), a XXI ConferênciaLatinoamericana de Escolas eFaculdades de Arquitectura, sob otema «O Papel das Escolas deArquitectura no Contexto Regional» ecom a presença de mais de 800participantes de países da Américado Sul, Central e Caraíbas, entredocentes, investigadores eestudantes. As inúmerascomunicações reuniram-se emquatro eixos fundamentais: O Papelda Docência de Arquitectura noDesenvolvimento Regional,Investigação e Experiências dasEscolas de Arquitectura face aoDesenvolvimento Local, Processos deIntegração das Escolas deArquitectura no seu Contexto Local eRegional e Responsabilidade dasEscolas de Arquitectura face aosDesafios Económicos, Sociais e Éticosdo novo Contexto Mundial. Entre osconferencistas convidados,destacam-se alguns dos mais jovensprotagonistas da arquitecturalatinoamericana, nomeadamenteMathias Klotz (Chile), Angelo Bucci(Brasil) e Solano Benítez (Paraguay).A convite da organização, Portugalesteve representado por João BeloRodeia com a conferência «14 ObrasRecentes em Portugal: o Projecto deArquitectura como Processo deResposta», também apresentada naFacultad de Arquitectura daUniversidad de Cuenca, na Facultadde Arquitectura y Diseño da PontificiaUniversidad Católica de Quito e noColegio de Arquitectura y DiseñoInterior da Universidad de SanFrancisco de Quito.

www.xxiclefa2005.com.ec;

www.xxiclefa2005.org.ec;

www.utpl.edu.ec/clefa2005

5 > 27 #05. REUNIÃO DE OBRA [SUL]MANUEL GRAÇA DIAS +EGAS JOSÉ VIEIRA COMGONÇALO AFONSO DIASSobre Teatro Azul em Almada Galeria da Sede da Ordem dosArquitectos, das 10 às 19 horas05 Jan, 21h Inauguração daExposição + Conferência 07 Jan, 15h Visita guiada pelosautores à obraLocal de encontro: entrada doTeatroInscrições: máximo 60 pessoas

Tel. 213 241 167

cultura2@org

8 > 29 I LOVE TÁVORACOMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA ARQUITECTURA2. Obra Pedagógicaciclo de Vídeo (domingos)AULAS DE TEORIA GERAL DAORGANIZAÇÃO DO ESPAÇOFERNANDO TÁVORA, FAUP, 92/93Salão Nobre da Faculdade Ciênciasda Universidade do Porto (junto àPraça dos Leões), 21h3008 Jan Orador: João Mendes Ribeiro15 JanOrador: Nuno Tasso de Sousa22 JanOrador: Rui Tavares29 JanOrador: Carlos Machado

www.oasrn.org/cultura.php

11 cerimónia

PRÉMIO SECIL ENGENHARIA2005/SECIL UNIVERSIDADESCentro Cultural de Belém,Pequeno Auditório, Praça doImpério, 18h00

Tel. 213 241 118

[email protected]

19 > 28 seminário e oficina de trabalho

SUSTENTABILIDADE EEFICIÊNCIA ENERGÉTICANA ARQUITECTURA ECONSTRUÇÃO19 > 21 Seminárioa partir das 21h Mostra deDocumentários, debates comarquitectos e artistas26 > 28 Oficina de TrabalhoFaculdade de Arquitectura deUniversidade Técnica de LisboaNúmero limitado de participantes

Sílvia Leiria Viegas. Tel. 213 241 179.

[email protected]

Inscrições – Tel. 213 241 140.

[email protected]

28 visita guiada

BAIXA DEPOIS DA BAIXAA BAIXA E O SÉCULO XIXPOR DRA MARIA CALADOLocal de encontro: Café Martinhoda Arcada, 10 horas

Tel. 213 241 167

[email protected]

31 apresentação de teses demestrado e doutoramento

ENCONTROS2 URBANETS. THE ROLE OF TEMPORAL SPACES INTODAY´S DIGITAL SOCIETYPOR LUIS PEREIRA MIGUEL Auditório da sede nacional daOrdem, 19h00

Tel. 213 241 167

[email protected]

2 FEVEREIROcerimónia

PRÉMIO CERÂMICA VALE DAGÂNDARAAuditório da sede nacional daOrdem, 21h30

21 FEVEREIROUIA – conferência e publicação

ALEXANDRE ALVES COSTA – CANDIDATURA PORTUGUESAAO PRÉMIO JEAN TSCHUMIcom Alexandre Alves CostaAuditório da sede nacional daOrdem, 19h00Patrocinador da candidatura aoPrémio Jean Tschumi: CORTALSELDEXPatrocinador da Ordem no XXICongresso UIA: LEGRAND

Tel. 213 241 118

[email protected]

> 12 MARÇO exposição

#001 REUNIÃO DE OBRA[NORTE]RECUPERAÇÃO PALÁCIO DO FREIXO PORTO 1995-2003, ARQ. FERNANDOTÁVORA E ARQ. JOSÉBERNARDO TÁVORAMuseu dos Transportes eComunicações, Alfândega, Porto(Consulte horário na nota ao lado)Entrada Livre

Tel. 222 074 250.

[email protected]

A BAIXA DEPOIS DA BAIXAVISITAS GUIADAS À BAIXA POMBALINANo âmbito da evocação dos 250anos do terramoto de Lisboa, a OA– SRS organiza um conjunto devisitas guiadas à Baixa Pombalinae à Sétima Colina. A «Baixa depois da Baixa» procuraevidenciar a nova Lisboa após oterramoto, não tanto comomodelo cristalino e fechado sobresi mesmo, mas antes como matrizcentenária aberta a sucessivostempos que são hoje, também,razão do respectivo valorpatrimonial. A primeira destas visitas realizou-se a 17 de Dezembro e foi guiadapelo arquitecto João Belo Rodeia.Seguem-se visitas mensais comoutros convidados até Novembrode 2006. O ponto de encontro é noCafé Martinho da Arcada, às 10h.

REVOGAÇÃO(PARCIAL) DO 73/73CALENDÁRIOEntrega de assinaturas: 23 de Nov.Parecer da Comissão Parlamentar:Jan 2006Votação na generalidade emreunião plenária: até Mar 2006Votação na especialidade: Abr 2006Votação final: Mai 2006

SEMINÁRIO SOBREORDENAMENTO DO TERRITÓRIOA Secção Regional Sul organizaum seminário sobre Ordenamentodo Território no Algarve com umpainel de convidados diversificado,durante o mês de Janeiro. O objectivo é trazer à discussão as questões de ordenamento e planeamento numa zona doterritório marcada pela fortepressão urbanística e onde a inevitabilidade de pensar oterritório no futuro se apresentacomo inquestionável.

Actualizações em www.oasrs.org

LIVROS COM DESCONTO NA LIVRARIA A+AAs novidades editoriais daGustavo Gili (GG) são vendidas, na Livraria A+A (sede nacional daOrdem, Travessa do Carvalho, 25)com 20% de desconto aosmembros da Ordem e aosestudantes. Esta tabela resulta de um acordoque prevê, igualmente, a oferta deum exemplar de cada nova ediçãoda GG à Biblioteca. A Livraria A+A passou, também, a fazer 10% de desconto paramembros e estudantes em todosos livros à venda.

ENCONTROS2:LUÍS PEREIRAMIGUEL 31 Janeiro, 19hAuditório da sede nacionalO arquitecto Luís Pereira Miguelvai apresentar o trabalho«Urbanets – The role of temporalspaces in today’s digital society», a31 de Janeiro (19h, auditório dasede nacional da Ordem). Estaconferência insere-se no ciclo deapresentação de teses demestrado e de doutoramentoorganizado pela Secção RegionalSul (Encontros2).As apresentações dos trabalhosde investigação terão umaperiodicidade bimestral,acontecendo na última terça-feirade cada mês, sempre às 19h.Urbanets – The role of temporalspaces in today’s digital societyA tecnologia transformou asfronteiras do espaçoarquitectónico convencional,abolindo o espaço e o tempo nanossa vida quotidiana.«Urbanets» é um trabalho deinvestigação sobre mobilidade,tempo e redes urbanas, cujoobjectivo foi identificar e projectarespaços relevantes querespondam aos novos estilos devida contemporâneos.A contínua reestruturação socio-económica envolve grandesalterações nos padrõesorganizacionais que descrevem asrelações laborais actuais, onde oimpacto das novas tecnologiasveio permitir um aceleramento natroca de informação e mobilidadedas pessoas.O ambiente urbano funciona comogerador e cenário destasmudanças criando as condiçõesideais para o aparecimento denovos estilos de vida e diferentesocupações da cidade.Este projecto investigou os novosmeios de comunicação, o modocomo trabalhamos e nos reunimosuns com os outros e como issoafecta o ambiente urbano e anossa percepção dele.O estudo incidiu sobre umaavaliação estatística ediagramática do terreno, queserviu de base para um trabalhode desenho que tinha comoobjectivo projectar cenários denovas estruturas urbanas.Através do uso de novasferramentas e metodologias deprojecto foi possível apresentarum trabalho que investigatambém a própria forma comodesenhamos o espaço. Londres foio local de investigação,transformada num modelo deestudo pela sua adaptabilidade anovos fenómenos e como grandecultura metropolitana.

AGENDAJANEIROORDEM DOS ARQUITECTOS

ABERTAS AS INSCRIÇÕES

SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ARQUITECTURA E CONSTRUÇÃOEncontram-se abertas as inscrições para o evento de âmbito nacionalpromovido pela OA-SRS com o tema «Sustentabilidade e EficiênciaEnergética na Arquitectura e Construção». Com programação econteúdos do Arq. Miguel Veríssimo, a iniciativa será composta por umciclo de Conferências e Documentários ligados ao tema«Sustentabilidade, Ecologia e Arquitectura» bem como por uma «Oficinade Trabalho», onde se integra, paralelamente, a apresentação livre detrabalhos de Arquitectos ligados à referida temática.Tendo como cenário o Espaço Cubo da FA-UTL (120 lugares máx.), oseminário realizar-se-á nos dias 19, 20 e 21 de Janeiro, e a oficina detrabalho nos dias 26, 27 e 28 do mesmo mês.

SEMINÁRIO 19, 20 e 21 de Janeiro

PAINEL 1 – DA ÉTICA À ECOLOGIA, ENVOLVENTE SÓCIO-ECONÓMICA9h00 Introdução do painel (moderador a definir) 9h30 Dr. Hélder Spínola, «Habitat humano: das cavernas à urbe»10h30 (pausa)10h45 Prof. Dr. Miguel Pires Amado, «Planeamento urbano sustentável»12h00 Debate15h00 Mestre Arq. Mariana Correia*, «O Habitar e a Sustentabilidade –Contexto Português» «O Habitar e a Sustentabilidade – ContextoPortuguês»16h00 (pausa)16h15 Eng. Carlos Nascimento, «Sustentabilidade e eficiência energéticanos edifícios em Portugal – nova regulamentação»17h45 Arq. Aline Delgado, «Projecto Eco-Casa»18h30 Debate21h30 Documentário «Transformer: Joseph Beuys»Conversa com Delfim Sardo e Diogo Seixas Lopes

PAINEL 2 – DA TEORIA À PRÁTICA. METODOLOGIAS DE PROJECTO,FENÓMENOS FÍSICOS E SUA AVALIAÇÃO9h00 Introdução do painel (moderador a definir)9h30 Arq. Jorge Carvalho, «O Projecto de arquitectura sustentável –equipas e metodologia»10h30 (pausa)10h45 Prof. Dr. António Heleno Moret Rodrigues, «Transferência de calorem edifícios: Física dos fenómenos e desempenho térmico»12h00 Debate14h30 Eng. Ricardo Sá, «Edifícios saudáveis: uma vertente incontornávelda sustentabilidade»15h30 Prof. Dr. Guilherme Carrilho da Graça, «A simulação comoferramenta de projecto. Relações entre arquitectura, engenharia eenergia»16h30 (pausa)16h45 Prof. Dr. Jacinto Rodrigues, «Padre Himalaya e o desenvolvimentoecologicamente sustentável». Documentário, «A Conspiração solar doPadre Himalaya»18h00 Debate21h30 Documentário «Buckminster Fuller: Thinking out loud»Conversa com Miguel Palma e Pedro Bandeira

PAINEL 3 – PRÁTICA, MATERIAIS E FERRAMENTAS9h00 Introdução do painel (moderador a definir)9h30 Arq. Francisco Moita, «Arquitectura energeticamente eficiente –regras de projecto»10h30 (pausa)10h45 Dr. António Santos, «A iluminação natural nos edifícios. Umaabordagem no contexto da sustentabilidade e eficiência energética»12h00 Debate14h30 Prof. Dr. Albert Cuchi, «Que materiais, que propriedades e quecomportamentos. Eco-materiais»15h30 Prof. Dr. Said Jalali, «Gestão e Minimização e Aproveitamento deResíduos da Construção e Demolição»16h30 (pausa)16h45 Debate17h30 Prof. Arq. Manuel Vicente, vídeo «Pavilhão da Europa – Expo’98»21h00 «Viajem pela América: Donald Judd, Walter De Maria e outros»Conversa com Cláudia Taborda, José Adrião e Pedro Pacheco

OFICINA DE TRABALHO 26, 27 e 28 de Janeiro (9h30)FA-UTL (quatro grupos de 12 pessoas máx.)Coordenação científica e conteúdos: Arq. José Gigante; Arq. Inês Lobo; Prof. Dr. Guilherme Carrilho da Graça e Arq. Miguel VeríssimoAPRESENTAÇÃO LIVRE DE TRABALHOS 26, 27 e 28 de Janeiro (21h30)Atelier Plano B (arquitectos Eduardo Carvalho, Francisco Friere e LuísGama); Arq. Filipa Mourão e Arq. João Santa Rita; Arq. Nadir Bonaccorso e e-studio (Arquitectos João Costa Ribeiro e João Ferrão)

* a confirmar

INSCRIÇÕESMembros (incluindo membros estagiários) da Ordem:Seminário: 150 euros; Seminário e Oficina de Trabalho: 250 eurosOutros técnicos:Seminário: 200 euros; Seminário e Oficina de Trabalho: 300 euros

download da ficha de inscrição em www.oasrs.orgArq. Sílvia Leiria Viegas, OA-SRS – Coordenação de Formação

Tel. 213 241 179. [email protected]

Nota: os horários estão sujeitos a alterações. Mais informações em www.oasrs.org.

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Page 5: Arquitectos | Boletim 156

08 ARQUITECTOS

JANEIRO 2006

PRESIDENTE DA ORDEM Helena Roseta EDIÇÃO João Afonso e Pedro Milharadas (CDN), João Miguel Braga (CDRNorte) e João Costa Ribeiro (CDRSul) COORDENAÇÃO Cristina Meneses, António Henriques (CDRSul) e Carlos Faustino (CDRNorte) PUBLICIDADE Maria Miguel e Sofia Marques

DIRECÇÃO DE ARTE E PAGINAÇÃO Silva!designers ADMINISTRAÇÃO Travessa do Carvalho 23, 1249-003 Lisboa - tel.: 213241110, fax: 213241101, e-mail: [email protected] IMPRESSÃO Ligrate, atelier gráfico, Lda, Rua Augusto Gil 21, Moinhos da Funcheira, 2700-098 Amadora

tel.: 214986550, fax 214986555 TIRAGEM 15.000 exemplares DEPÓSITO LEGAL 63720/93 PERIODICIDADE Mensal ISSN 0872-4415 O título “Arquitectos Informação” é propriedade do Centro Editor Livreiro da Ordem dos Arquitectos PREÇO 0,50€ Distribuição gratuita a todos os membros.

PONTO DE SITUAÇÃOSOBRE A PREPARAÇÃODO ENCONTRORealizou-se a segunda reuniãopreparatória do Encontro da OAsubordinado ao tema “A Cidade parao Cidadão. O Planeamento dePormenor em Questão”. Estiverampresentes cerca de duas dezenas deentidades. Depois de saudar osrepresentantes das entidades, oarquitecto Fernando Gonçalves, doCDN, destacou os objectivos destainiciativa da OA. O Comissariado começou porrelembrar os traços essenciais doprocesso preparatório e apresentouseguidamente um “mapa do tema”,concretizado em dois quadros desíntese. O primeiro identifica seisâmbitos de actuação doplaneamento de pormenor, noespaço urbano e no espaço rural. Osegundo subdivide o tema em novesub-temas, fornecendo um leque deperspectivas de abordagem de cadaum deles. Os documentosencontram-se disponíveis na páginaweb do Encontro(http://projectos.ordemdosarquitectos.pt/cidadecidadao/). A importância do tema e aoportunidade da iniciativa forammais uma vez realçados pelasentidades convidadas, durante odebate que se seguiu. Uma primeira comparação doscontributos das entidades (29 textosde opinião, dos quais 18 já seencontram disponíveis na páginaweb do Encontro) com o “mapa dotema”, leva a concluir que todos ossub-temas são abordados. Umaanálise mais fina mostra todavia queessa cobertura não é homogénea,pelo que são desejáveis mais textosde opinião (ver texto abaixo).A terminar, o Comissariado informouos presentes sobre os passossubsequentes do processo depreparação e sobre o programa doEncontro (ver programa preliminaranexo). Está em curso a recolha dedepoimentos junto de um lequediversificado de personalidades(arquitectos, mas tambémescritores, jornalistas, sociólogos,geógrafos, etc.), que foramconvidadas a exprimirem-se a títulopessoal. Proximamente, irão serfeitos convites para relatores dossub-temas, que irão preparar ostextos de enquadramento do debateem cada uma das sessões doEncontro.Consulte a página web do Encontroe envie o seu texto de opiniãoAté agora, apenas foram recebidosno Comissariado, dois textos deopinião enviados por associados daOA. O que é contrastante, não apenascom a adesão pronta das entidadesconvidadas e nomeadamente deoutras associações profissionais, mastambém com a reivindicação de que otema constitui matéria do foro daactuação disciplinar dos arquitectos ede que estes têm opinião qualificadasobre os problemas da cidade e doterritório e sobre a sua vivência.Eis finalmente um fórum quepermite tornar essas opiniões maisaudíveis e mais consequentes. Ficapois o apelo para que se passe dodiscurso oral e de circunstância aodiscurso escrito e concreto. Tantomais que o que está em causa é apreparação de uma Declaração dePolítica de Arquitectura pelaorganização representativa dosarquitectos. VITOR CAMPOS

REUNIÃO DE OBRA [NORTE]Museu dos Transportes e das Comunicações, Alfândega / Porto

15 DEZEMBRO > 12 MARÇO 2006

REUNIÃO DE OBRAAo longo de um ano, seis exposições no espaço dos antigos escritórios doMuseu dos Transportes, projectados pelo arq. Eduardo Souto Moura, focarãosobre diferentes temas de projecto, procurando pôr à vista de todos, colegas,estudantes de arquitectura, colaboradores de equipas multidisciplinares,clientes, e público em geral, o trabalho da arquitectura, como um trabalho degrande investimento na definição da forma e dos seus elementosconstrutivos, de coordenação de equipas e integração de infra-estruturas, denegociação com clientes, empreiteiros e demais intervenientes em obra, comvista à sua construção de acordo com o Projecto. Cada exposição procurará caracterizar, de forma eloquente e ilustrativa,três momentos complementares: o trabalho no atelier, a lenta procura daforma, incluindo ensaios de materiais e amostras, apoio técnico deespecialistas, estudo de versões alternativas, maquetes, etc,caracterizado com os elementos de estudo do projecto que integram estafase; a ‘reunião de obra’ propriamente dita, com o projecto de execução,elementos de procedimentos operacionais, mapas de medições,cronogramas de trabalhos, e outros, incluindo desenhos de preparaçãode obra do construtor, ou desenhos de especialidades; fases da ‘Obra’descritas através de registos múltiplos, com especial ênfase nafotografia, procurando documentar a sua evolução e aspecto final.

#001 EXPOSIÇÃO-RECUPERAÇÃOPALÁCIO DO FREIXO, PORTO 1995-2003ARQ. FERNANDO TÁVORA E ARQ. JOSÉ BERNARDO TÁVORAMuseu dos Transportes e Comunicações, Alfândega, Porto3.ª a 6.ª , das 10 às 12 e das 14 às 18 horasSábado e domingo, das 15 às 19 horas

A recuperação do Palácio do Freixo é uma obra exemplar no campo darecuperação e restauro, promovida pela Câmara Municipal do Portoatravés da Agência para a Modernização do Porto SA, APOR. Ao longo dosanos de projecto e obra (1995-2003), intervém no conjunto das áreasenvolventes numa estratégia global, incluindo o Desvio da EstradaNacional 108, a criação de um Parque Público (concluídos em 2003) e aconstrução do designado Pavilhão das Descobertas e Parque deEstacionamento, ainda não executados. Em particular, enquanto obra de arte projectada por Nicolau Nasoni,interessou aos arquitectos «não apenas a sua situação e forma física mastambém o seu significado de valor cultural, a presença do tempo e do usocomo definidores e criadores da sua forma actual, isto é, a consideraçãodo seu espaço em termos do seu tempo.» Desta forma, «a salvaguarda domaterial histórico e a manutenção da autenticidade do edifício, foi feitacom o objectivo de permitir a adequada reintegração dos elementos jáexistentes no seio da nova situação estrutural e projectual, garantindo auniformização das leituras que o edifício pode transportar, fundamental àcompreensão do mesmo e às suas épocas históricas.»

Organização

Pelouro Cultura – OA SRN

Comissariado

Filipa Guerreiro, Luís Tavares Pereira e Teresa Novais

Produção

Ana Maio e Carlos Alberto Faustino

Tel. 222 074 250. [email protected]

AMTC – Dra Suzana Faro

Tel. 223 403 000. [email protected]

FOTO-LEGENDASO ARQUITECTO E A CIDADE VELHAUM DOCUMENTÁRIO DECATARINA ALVES COSTA com Álvaro Siza, HelenaAlbuquerque e os habitantes daCidade Velha, edição em DVD daOrdem dos Arquitectos, comprodução Laranja Azul e opatrocínio exclusivo VIROC.

O filme conta a história doencontro entre Álvaro Siza e a suaequipa, chamados a coordenar oprojecto de recuperação da CidadeVelha (Santiago, Cabo Verde) como objectivo de uma candidatura dacidade a Património Mundial daUNESCO, e a população local, quenutre grandes expectativasquanto à melhoria das suascondições de vida (72mn).

«O desenhar, mesmo comoeducação da visão, da percepçãode escala, é necessário» disse (em1975, a Bernardo Pinto deAlmeida) Siza. Catarina Alves Costa, porsugestão/desafio do próprioarquitecto, olhou para esteprocesso com a objectividade quea câmara foi capaz de lhe dar.

As imagens fixadas pela Catarinasão autênticas, partilhamos umolhar mediado, portanto distante e geral, e simultaneamente tãopróximo e pormenorizado.«Aprender a ver é fundamental.Não só a olhar, mas a ver emprofundidade, em detalhe, naglobalidade», recomendou Siza(1975, BPA).José Manuel Costa apresentou otrabalho do ponto de vista técnico,integrando-o no «cinemadocumentário» que Catarinaactualizou no espaço nacional.

O lançamento aconteceu em 22 deNovembro, na sede nacional. ODVD inclui como extra umaentrevista oferecida por ÁlvaroSiza e colaboradores no escritóriodo Porto em 2004 (41mn).

MUDANÇAHÍBRIDO. QUANDO NÃO SE RECONHECE A MATRIZJORNAL ARQUITECTOS220/221 – DEZEMBRO 2005José Adrião e Ricardo Carvalho sãoos directores da nova equipa doJornal Arquitectos, que conta comPedro Cortesão Monteiro (editorprincipal), Joana Vilhena (editorade projecto), Pedro Falcão(projecto gráfico), Daniel Malhão(edição de fotografia), AnaTostões, Inês Lobo, FranciscoAires Mateus, Jorge Carvalho,Manuel Aires Mateus, NunoGrande e Ricardo Bak Gordon(Conselho Editorial).

O novo formato da revistaestrutura-se segundo uma «mão»de secções: Crítica, Persona, Vírus,Dossier fotográfico e Projecto. Eassim será nesta nova série de deznúmeros que agora se inicia.

Manuel Graça Dias, ClaraGonçalves, Ana Vaz Milheiro eJorge Nunes asseguraram a sérieanterior. O seu projecto foireferência para os novosdirectores, como comentam noeditorial. O Conselho Directivo Nacionalaprovou por unanimidade um votode louvor e agradecimento pelotrabalho que desenvolveram aolongo de cinco anos de publicação.

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HABITAR PORTUGAL 2003 – 2005Na primeira newsletter do AnoNacional da Arquitectura 2003, emMarço daquele ano, foi apresentadoo regulamento da «HabitarPortugal», iniciativa trianual, com oobjectivo de dar a conhecer asmelhores obras concluídas nos trêsanos transactos.Após dificuldades várias deorganização, devidamenteregistradas no catálogo, a primeiraapresentação da exposição iráencerrar o Ano Nacional daArquitectura, em Fevereiro de 2004.Na Cordoaria Nacional, em Lisboa, aapresentação da obrasseleccionadas foi inaugurada com apresença do Ministro da Cultura, Dr.Pedro Roseta. E as 76 obrasseleccionadas flutuaram e ficaramretidas na memória de quem visitoua exposição.

Cumprindo o objectivo de dar aconhecer a arquitectura portuguesacontemporânea, a exposiçãopercorreu o país, o que exigiu adefinição de um novo dispositivo deapresentação adaptado a cada novoespaço. No Porto, nascomemorações do Dia Mundial daArquitectura de 2004 foiapresentado na Casa das Artes; emAveiro, integrou a Mostra deArquitectura e Urbanismo e expostana Casa Municipal da CulturaFernando Távora; em Faro, integroua programação da Capital Nacionalda Cultura e instalou-se na Escola deHotelaria; em Paredes de Coura,protagonizou os intervalos entreconcertos dos espectáculos doFestival; na «Concreta 2005» serviude fundo à recolha de assinaturaspara revogação do 73/73 efinalmente regressou a Lisboa,exigindo a qualidade da arquitecturano imobiliário.A selecção, exposição, catálogo,folheto e demais divulgaçãodemonstraram a capacidade dainiciativa, o interesse que podesuscitar, provando ser um veículopara a promoção de arquitectura.

Os erros, problemas, dificuldades,facilidades e sucessos foram a basepara a decisão do CDN de repetir ainiciativa, com o carácter cíclicodefinido em 2003, ou seja, este anoteremos uma selecção das melhoresobras de arquitectura concluídasnos anos de 2003 a 2005, quetambém por candidatura dosautores serão seleccionadas por umconjunto de comissários, resultandonuma exposição e catálogo «HabitarPortugal 2003.2005». Em breve será publicado o regulamento; participe!

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