arqueologia arca da alianÇa

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FACULDADE BBLICA CENTRAL DO BRASIL

ARQUEOLOGIA BBLICA

Lagoa Santa/MG Julho / 2010

FACULDADE BBLICA CENTRAL DO BRASIL

ARQUEOLOGIA BBLICA

Objetivo descrever

deste sobre

trabalho

Arqueologia Bentes para contedo Aluno:

Bblica, atendendo a solicitao do Prof / Pr. avaliao pesquisado do pelo

Raimundo Milton

Lagoa Santa/MG Julho / 2010

ARQUEOLOGIA BBLICA

A arqueologia bblica uma cincia social[1] que faz parte da arqueologia especializada em estudos dos restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bblicos e com a histria das religies judaico-crists. A regio mais estudada pela arqueologia bblica, na perspectiva ocidental, a denominada Terra Santa,[2] localizada no Mdio Oriente. Os principais elementos desta cincia arqueolgica so, em sua maioria, referncias teolgicas e religiosas, sendo considerada uma cincia em toda a sua dimenso metodolgica. Assim como se d com os registros histricos de outras civilizaes, os manuscritos descobertos devem ser comparados com outras sociedades contemporneas da Europa, Mesopotmia e frica. As tcnicas cientficas empregadas so as mesmas da arqueologia em geral, com escavaes[3] e datao radiomtrica,,[4] entre outras. Em contraste, a arqueologia do antigo Mdio Oriente mais ampla e generalizada, tratando simplesmente do Antigo Oriente sem tentar estabelecer uma relao especfica entre as descobertas e a Bblia A historicidade e autenticidade dos registros bblicos tem sido alvo de controvrsia por parte de estudiosos crticos, cuja forma de pensar usualmente chamada de alta crtica.[5] Nestes estudos junto com a crtica textual, vrias vezes so proferidas declaraes polmicas sobre o que a autoridade escriturstica exige e o que ela implica. Este cepticismo em relao confiabilidade das Escrituras iniciou-se no Sculo XIX e subsiste em muitos crculos acadmicos. Esta alta crtica acabou por incentivar pesquisas arqueolgicas mais extensas por parte de muitos historiadores e arquelogos. O principal objetivo da cincia arqueolgica no provar ou desacreditar a Bblia em sentido teolgico. Neste sentido, o artigo arqueologia bblica se concentra primariamente em pesquisas e descobertas arqueolgicas relacionadas com os relatos bblicos. Ainda assim, a arqueologia bblica uma matria de estudo polmica, com vrias perspectivas sobre qual o seu propsito e as suas metas. Analisando os comentrios de historiadores e de destacados arquelogos,[6] podem encontrar-se os mais variados pontos de vista

A Arca da Aliana - Perdida ou Escondida?

De acordo com a Bblia, a arca da aliana possua fortes poderes e continha os dez mandamentos e outros artefatos, como o cajado de Aro que floreceu e o man que caia dos cus. Poderia uma tribo de refugiados do Egito, vagando pelo deserto, ter construdo uma arca to elaborada com seus lindos trabalhos em ouro e madeira? E quanto aos seus poderes, porque os Israelitas sempre a levava em combate? E se essa arca poderosa existiu, onde ela est agora? Se ela foi encontrada, o que nos espera quando sua tampa for aberta? Sua idade de pelo menos 3.500 anos.

Os Prs e os Contras Segundo o Dr. Michael Chandler, "ela uma fico, como a sua busca em Indiana- Jones e os caadores da Arca Perdida.", porm, j o Doutor, Escritor e Arquelogo Grant Jeffrey "existem provas arqueolgicas e histricas, que a Arca da Aliana existe examente como descritas no xodo e na Bblia." O professor de Cincias Antigas Jordan Maxwell diz que "A arca de No (no seria a 'Arca da Aliana'?), se que ela existiu, que estava no templo de Salomo em Jesrusalm, em 586 a.C. quando o templo foi destrudo, tenha sobrevivido de alguma forma. E se existiu, j est perdida a muito tempo, e pelo fato de ter ouro ela deve ter sido desmontada". A Arca, ela existiu? Segudo o Dr. J. Randall Price, autor do livro "Ready to Rebuild the Temple" diz que "existem evidncias documentadas apoiando a existncia do Rei Salomo e da renomada arca da Aliana de Israel." Mas ser que havia a tecnologia necessria para a construo da arca? Certamente sim. A Bblia nos diz que o povo de Israel quando saiu do Egito, levou consigo os pertences, dolos de ouro, do Egito, pois at hoje, o ouro vale muito. Mas de onde saiu a idia de uma arca para colocar os objetos sagrados? Na minha viagem ao Egito, que aconteceu em Julho de 2008, fui ao Museu Egpcio do Cairo, e vi a arca de Anbis, que era quase igual a arca bblica da aliana, transportada por varais e quase sempre recoberta por ouro por dentro e por fora. A nica diferena que em vez de dois querubins em cima da arca, ficava uma esttua do deus egpcio Anbis. A funo era quase a mesma levar e guardar em seu interior objetos sagrados de seu deus. Essa arca foi descoberta anos depois de Moiss no Egito. Na tumba de Tucancmon. Provavelmente, pela estadia dos judeus por mais de 300 anos no egito como escravos tenham influenciado a cultura do Pas. Onde ela est? Com a recente descoberta do palcio da rainha de sab em Aksum, norte da Etipia, um antigo tpico arqueolgico voltou tona: Onde est a arca da alina? Para Helmut Ziegert, arquelogo alemo responsvel pela descoberta, h grande probabilidade de esse edifcio ter abrigado o utenslio mais sagrado do santurio israelita.

Uma tradio entre os etopes afirma que devido a seu valor sentimental com a rainha de Sab, Salomo a teria presenteado com o objeto. Ziegert encontrou um altar no palcio que o levou a supor que a arca deve ter ficado um tempo por ali. Essa informao no recebe nenhum apoio bblico. Toda a hiptese repousa apenas na suposta credibilidade da tradio etope. Agora segundo os Etopes, ela est na igreja de Santa Maria, onde s os poderosos entram, como a rainha Elizabeth II. Provavelmente seja um objeto parecido com a arca da alina, mas provavelmente no .Outra probabilidade sugerida no filme "Indiana-Jones e os caadores da Arca Perdida" e que segundo Steven Spielberg, ela estaria em Tnis. Ela teria chegado l graas ao fara Sheshonk, o Sisaque de 2 Crnicas 12:2), que numa campanha para encher os cofres egpcios que estavam vazios foi at Jerusalm e saqueou a cidade por volta de 925 a. C. Porm, se a arca estivesse de fato em mos estrangeiras, seramos informados pelo texto bblico, como o caso em 1 Samuel 4, quando ela foi capturada pelos filisteus. Agora a ltima de que esteja na Babilnia, com o seu desaparecimento durante a destruio de Jerusalm pelos exrcitos de Nabucodonosor, em 586 a.C. curiosamente, uma tradio apcrifa registrada em 2 Macabeus 2:5 apresenta o profeta Jeremias, na poca dessa destruio, retirando a arca do seu lugar sagrado com alguns homens e a transportando para o monte nebo. pouco provvel que ela esteja escondida nesse monte, mas a tradio nos leva a cloncluir que a arca esteve em jerusalm e no na Etipia ou egito at o 6 sculo a.C. Parte Final So muito fortes as evidncias de que a arca seja realidade. Podemos esperar que pelo menos algum dia em nossa vida, a probio dos muulmanos seja suspensa e que a arca e seus contedos possam ser revelados ao mundo que a espera. Como ser se, quando a arca for recuperada, o que ser encontrado dentro quando for aberta, quem ser escolhido para retirar as tbuas da lei, nas quais a Bblia diz que Deus escreveu? A idia quase estonteante demais para ser real, e de que forma o que for encontrado dentro mudar todos ns? Essa histria mais do que se a arca da Alinaa est perdida ou escondida, na cmara de uma igreja na Etipia, ou sob o templo de Jerusalm. A Arca e foi o objeto mais sagrado que Deus mandou que os Israelitas fizessem. Nos dias de Davi e Salomo a Arca era uma lembrana visvel de que Deus habitava entra seu povo. Hoje Deus fala conosco atravs da Bblia, que nos diz que Deus no s habita entre as pessoas mas vive de fato dentro dos que nele creem. Devemos pensar se ns levamos a Bblia srio, se ns sempre agimos como pessoas nas

quais Deus habita? H algo a se pensar. Wesley Alfredo G. de Arruda estudante da 7 srie do Ensino Fundamental II e se interessa por arqueologia desde os seus quatro anos. Fontes: Grandes Mistrios da Bblia A Arca da Aliana - Perdida ou Escondida? Werner Keller E a Bblia Tinha Razo - A caminho do Sinai Luiz Gustavo de Assis

Arquelogos Renomados Kathleen Kenyon | Yohanan Aharoni George E Wright | Rudolf K Bultmann William F Albright | Bryant G. Wood | William Dever Georg Ebers | Ron Wyatt | Jan Assmann Howard Carter | T. Young Lord Elgin | August Mau Zahi Hawass | Karl R Lepsius | H Schubart Jacques Champollion | Salomon Reinach Ernest Wallis Budge | Rodolphe Kasser Jean-Franois Champollion | Ippolito Rosellini O Herodium (Hebreu: ) uma colina a 12 km ao sul de Jerusalm, no deserto da Judia. Tem 758 m de altura. Ali Herodes, o Grande, construiu uma fortaleza, a mais proeminente dentre as suas edificaes. Este o nico local que leva seu nome, e foi o local que escolheu para ser enterrado e eternizado.

Herodium Flavius Josephus fala a respeito da fortaleza: "Esta fortaleza, que fica a sessenta estdios de Jerusalm, naturalmente forte e muito bem construda, ficando razoavelmente prxima a um monte levantado a grande altura pela mo do homem e arredondado na forma de um peito. Tem torres em volta, e um acesso ngreme. Dentro dela esto os apartamentos reais, ao mesmo tempo bem defesos e bem decorados. Na base do monte existem reas para desfrute construdas de tal maneira que vale a pena ver, entre outras coisas, a maneira em que a gua, que falta no lugar, trazida de grande distncia e com grandes trabalhos. Na plancie circunvizinha foi construda uma cidade sem paralelo, com o monte servindo como uma acrpole para as outras moradias" (Flavius Josephus, Guerra, I, 21, 10; Antigidades, XIV, captulo 13, 9). O Herodium foi conquistado e destrudo pelos Romanos em 71 A.D., quando Lucilius Bassus e Fretensis estavam a caminho de Massada. Aqueduto do sculo 14 descoberto em Jerusalm

Arquologos anunciaram nesta tera-feira (11) a descoberta de uma aqueduto do sculo 14 que forneceu gua para Jerusalm por quase 600 anos. Diferentemente de outras descobertas, porm, os arquelogos nesse caso j sabiam onde o aqueduto se encontrava. Fotografias do sculo 19 mostravam que o aqueduto era usado na cidade, na poca sob comando otomano. A foto tambm possua uma inscrio datando a obra, construda em 1320. O aqueduto foi descoberto durante reparos no sistema de guas da cidade. Obras pblicas em Jerusalm (e

outras cidades antigas) so executadas sob superviso de arquelogos e outros profissionais. O objetivo evitar que potenciais achados sejam destrudos no processo de modernizao. A equipe encontrou duas das novas sees de uma ponte de cerca de 3 metros de altura na parte oeste da Cidade Velha de Jerusalm.

Embora os arquelogos j soubessem que o aqueduto estava l, essa a primeira vez que eles puderam visualizar diretamente o engenhoso sistema, usado por sculos para combater a gravidade e transportar gua a longas distncias.

Nos tempos bblicos, o crescimento da populaao de Jerusalm levou os lderes locais a buscar fontes de gua em locais cada vez mais distantes. Uma fonte de gua foi encontrada prximo a Belm, seguindo uma rota tortuosa distante 22 quilmetros. O aqueduto encontrado hoje em Jerusalm segue a mesma rota do primeiro aqueduto construdo na regio, h 2.000 anos. Os Dinossauros A Extino - Por qu a cincia s aceita as teorias mais recentes e no a mais antiga, documentada pelas civilizaes milenares da mesopotmia? At os anos 70, os cientistas achavam que os dinossauros eram lagartos enormes, lentos, tolos e de sangue frio. Mas nos primeiros anos daquela dcada, os paleontlogos John Ostrom e Bob Bakker afirmaram que os dinossauros eram ativos, inteligentes e de sangue quente. Os primeiros esqueletos de dinossauros oficialmente registrados foram descobertos nos primrdios do sculo XIX, ou seja, menos de duas dcadas. Durante os ltimos 150 anos surgiram cerca de 55 teorias sobre o seu desaparecimento como por exemplo a de uma epidemia generalizada pelo planeta ou como sugere um grupo de cientistas, a exploso de uma atividade vulcnica do Deccan Traps na ndia. Mas segundo Dale Russell, o curador snior de paleontologia do Museu de Cincias Naturais do Estado da Carolina do Norte (EUA), a recente teoria de 1981 da extino dos dinossauros por uma causa extraterrestre (impacto de um asteride ou cometa) se tornou a mais popular, principalmente quando foi descoberta em 1991 uma cratera de cerca de 300 km na pennsula de Yucatan, no Golfo do Mxico. Assim, a teoria de que viveram entre 65 e 200 milhes de anos tambm se tornou mais popular. No entanto a cada dcada surgem novas teorias e a crena popular tambm muda ao longo dos anos. Essas mudanas constantes geram dvidas sobre a verdadeira poca (ou tempos variados) dos dinossauros e o que realmente teria provocado o seu desaparecimento. A mais recente (7/1/2008) teoria noticiada pela imprensa diz que "os dinossauros sofreram muito com doenas provocadas pela picada de mosquitos e outros insetos". Segundo a pesquisa dos cientistas George e Roberta Poinar, da Oregon State University (EUA),

publicada no livro What Bugged the Dinosaurs? Insects, Disease and Death in the Cretaceous ("O que incomodou os dinossauros? Doenas e Morte no Cretceo"), sugere que os insetos auxiliaram na disseminao rpida de plantas com flores, esgotando as fontes de alimentao dos dinossauros vegetarianos. Inicialmente, essa mudana teria dificultado a vida deles e posteriormente, dos seus predadores e que foram extintos de maneira gradual e teria levado milhes de anos. Teoria no significa verdade, mas possibilidade. No entanto, muitos tratam-na como verdade excluindo a possibilidade da extino ter ocorrido ao longo dos sculos e no de uma s vez, como defendida na teoria mais aceita, a do impacto de um objeto extraterrestre em Yucatan. Mas milnios atrs foram registrados fatos sobre a extino de animais durante a mais famosa catstrofe universal cuja descrio encontrada esculpida em paredes, objetos de cermica e de pedras em stios arqueolgicos das mais antigas culturas mesopotmicas: o dilvio! Evidncias de Dinossauros ainda vivos ou recentemente extintos Alguns animais pr-histricos considerados extintos foram capturados vivos como o Ocapi em 1901, o Celacanto em 1938, o Pecari em 1975 entre outros. Assim como estes existem evidncias que outros podem ainda estar vivos em regies de difcil acesso como o fundo de lagos e oceanos e pntanos. Alm disso, o custo para pesquisas nas profundezas ocenicas, que envolvem embarcaes com equipamentos cientficos remotamente controlados como cmeras, sonares e robs, giram em torno de 50 mil dlares por dia. Os cientistas acreditam que ainda existam mais de 1 milho de espcies marinhas desconhecidas. Animais Aquticos naturalmente aceitvel que os dinossauros aquticos tenham sido extintos por ltimo. As descobertas de evidncias de corpos de Plesiossauro no ltimo sculo sugerem que este animal no foi extinto h milhes de anos mas que alguns podem ainda co-existir com o homem, como o "monstro do Lago Ness" visto por cerca de 11000 pessoas na Esccia ao longo de 14 sculos sendo mais procurado nos ltimos 70 anos, e cuja descrio idntica a do Plesiossauro. Infelizmente, dcadas atrs alguns "fabricaram" fotos do animal sendo que um deles, o jornalista Marmaduke Wetherell, confessou em 1994 a sua falsificao, levando muitos a duvidarem do depoimento das milhares de testemunhas. Segundo a imprensa, as ltimas notcias sobre o monstro foi entre agosto e outubro de 2005, quando algumas pessoas disseram t-lo visto, descrevendo a sua cabea e pescoo. O mistrio continua... Ainda hoje, h uma monitorao no lago com a utilizao de cmeras controladas por sonar instaladas numa embarcao devidamente preparada para pesquisas de profundidade. Algumas fotos foram liberadas pelos pesquisadores como a foto abaixo publicada na famosa Selees do Reader's Digest e as demais, todas tiradas por Robert Rines um dos maiores pesquisadores do lago, em outubro de 1972. Fica aqui a pergunta: Que animal ser este?

Uma

grande

"barbatana"

captada

pela

cmera!

Uma das fotos mais ntidas e controversas foi tirada pelo membro das Organizaes Naturalistas do Norte, Peter O'Connor, em 27/05/1960 por volta das 6h da manh.

Os obstculos para as pesquisas so as caractersticas do lago. Ele tem 37 Km de comprimento, 1,6 Km de largura, profundidade de at 226 m e visibilidade muito reduzida por causa da grande quantidade de turfa, mais comum em regies pantanosas do que em lagos. Tambm tem sadas por canais para o Atlntico e para o Mar do Norte. Em 16 de julho de 2003, o escocs aposentado Gerald McSorley de 67 anos (foto abaixo), encontrou um fssil de quatro vrtebras com 29 cm de comprimento e muito bem conservadas (partes da espinha dorsal e marcas de veia) de um Plesiossauro adulto de cerca de dez metros de comprimento, quando passeava pela beira do Lago Ness, ao norte de Drumnadrochit, na Esccia. Isso prova que no passado o lago foi ambiente de Plesiossauros. Assim, surgem perguntas: Quantos anos vivia um Plesiossauro? Haver ainda algum "filhote" sobrevivente no lago? A mdia internacional exibiu recentemente imagens de "uma coisa" de 15 metros nadando a uma velocidade de 10 km/h, filmada por Gordon Holmes em 27/05/2007: TV Britnica - TV Chinesa - Resumo de 25 segundos.

Mas no s no famoso Lago Ness que se viu um animal semelhante ao Plesiossauro. So vrias notcias documentadas na imprensa e algumas at com fotos. Um dos casos mais antigos e que vem se repetindo at os dias atuais o do Monstro do Lago Champlain. Localizado entre os estados de Nova Iorque e Vermont, o lago bastante profundo e tem acesso para o mar atravs do canal de Saint Lawrence. As aparies da criatura so registradas desde a poca do ndios Abenaqi sendo a primeira em julho de 1609, durante a expedio do explorador francs Samuel de Champlain quando notou "uma serpente de 6 metros, com uma cabea semelhante a de um cavalo e um corpo to grosso quanto um barril". O animal ganhou o apelido de "Champ" (obtido do nome Champlain) e desde ento, aparies foram testemunhadas por mais de 300 pessoas, muitas documentadas no livro Champ--Beyond the Legend de Joseph Zarzynski, escrito em 1984. Zarzynski, acredita que

Champ um plesiossauro, mas Roy Mackal, co-fundador da Sociedade Internacional de Criptozoologia acredita ser um Basilosauro, uma proto-baleia parecida com uma cobra extinta. John Kirk, autor do livro In the Domain of the Lake Monsters, nas pginas 132 e 133 relata as aventuras de Dennis Hall, que encontrou a criatura em vrias ocasies fotografando-a e filmando-a, podendo ser a nica pessoa que algum dia capturou uma espcime de "Champ". Na dcada de 70, Dennis viu um rptil de cerca de 30 centmetros perdido numa rea pantanosa que limita o lago. Os cientistas da Universidade de Vermont no encontraram o animal no catlogo de rpteis ainda vivos. Dennis ento percebeu que num livro de rpteis pr-histricos a criatura era parecida com o Tanistrofeus que consideravelmente maior e com um pescoo bastante longo. A fotografia abaixo foi tirada por Sandra Mansi, residente em Connecticut. Ela, seu marido e duas crianas assistiram "Champ" durante 10 minutos em 1977 na rea prxima da cidade de Saint Albans e calculou que a cabea e o pescoo fora da gua mediam juntos quase 2 metros. Temendo ser ridicularizado, o casal Mansi no divulgou a foto colocando-a no lbum de famlia, sendo divulgada 4 anos mais tarde no jornal The New York Times.

Em abril de 1998, um artigo da revista Discover Magazine (Volume 19 Nmero 4) sobre o Lago Champlain afirmou que 58 passageiros a bordo do barco Ethan Allan viram uma criatura de uns 10 metros e com 3 a 5 corcundas durante aproximadamente 5 minutos. Nadou junto ao barco a uma distncia aproximadamente de 60 metros. Outros fatos documentados: 1925 - Baa de Monterey, 1977, Abril - Costa da Nova Califrnia Esta cabea com Zelndia 1992 - Lago Erie, Ohio

longo Esta carcaa no identificada Este filhote de 80 cm foi encontrado numa praia do lago pescoo foi encontrada na encontrada presa na rede do e empalhado por Pete Peterson. praia Natural Bridges State e barco pesqueiro japons Atualmente est em exposio no Museu de Evidncias da media cerca de 51 cm. No Zuiyo-Maru pesava cerca de Criao em Glen Rose, Texas. mundo marinho s se duas toneladas. O grande lago Eire est

assemelha

ao

Plesiossauro. Apenas uma barbatana foi localizado na fronteira leste dos EUA com o Canad e retirada antes de ser devolvida banha alguns estados ao mar. As caractersticas americanos. O animal no est catalogado entre nenhuma das apontam ser algum tipo de espcies vivas atualmente a Plesiossauro mas alguns dizem no ser com o Plesiossauro. ser o resto de um tubaro. Assista o vdeo.

Esqueleto em exposio em museu

Reconstituio do corpo

Provvel movimento natatrio

Uma carcaa de 35 toneladas de um animal marinho no identificado foi encontrado numa praia de Tecoluta no Mxico em Maro de 1969. O corpo parecido com o de uma serpente era coberto com uma rgida armadura articulada e um osso de 3 metros de cerca de 1 tonelada em sua cabea. Os bilogos chegaram a pensar na possibilidade de ser um tipo de baleia porm o osso da cabea incomodava-lhes o conhecimento cientfico. A imprensa internacional informara que um monstro pr-histrico de algum tipo havia encalhado no Mxico e o mundo esperava uma resposta cientfica. Uma comisso de 7 cientistas informou no dia 20 de abril de 1969 que o monstro de Tecoluta poderia ser uma baleia de Rorqual mas novamente, como os primeiros bilogos que tentaram identific-lo, no conseguiram explicar o pesado osso de 3 metros na cabea!

Um fato curioso ocorreu em 1962 em Pensacola, estado da Florida nos EUA, quando cinco adolescentes foram mergulhar nadando at um navio afundado cerca de duas milhas da costa. O nico sobrevivente do mergulho era Edward Brian McCleary. Eles viram um animal e ele descreveu como era: "O longo pescoo tinha aproximadamente 3,5 metros, verde-acastanhado e liso. A cabea

era igual a de uma tartaruga marinha, mais prolongada e com dentes... Apareceu uma barbatana dorsal quando mergulhou para o fundo na ltima vez. Tambm, como melhor me recordo, os olhos eram verdes com pupilas ovais." Ele viu seus amigos sendo comidos pelo animal e at mesmo os ouviu gritando. Finalmente aps assistir tudo isso, passou a noite na parte do navio que estava acima do nvel da gua. Pela manh nadou at a costa onde foi encontrado por uma equipe de resgate. Imagens exibidas na CNN sobre um animal desconhecido nadando no Lago Van, na Turquia: Monstro Marinho. Pssaros O explorador africano Melland tomou conhecimento atravs de nativos que vivem prximo aos pntanos do Congo, perto da Rodsia, de pssaros de aproximadamente 1,2 metro de asa o qual chamam de Kongomato. Descreveram o animal no exatamente como um pssaro mas como um lagarto com asas de pele semelhante a de um morcego e o identificaram ao verem um quadro com o desenho de um Pterodtilo. Segundo eles, o animal sai noite e come carne em fase de apodrecimento (como o urubu e o abutre) mesmo que esteja um pouco enterrada no solo. H relatrios sobre criaturas semelhantes na ilha Seram, ao largo da costa da Nova Guin. Pterodtilos capturados vivos no sculo XVII foram documentados no livro The Illustrated Encyclopedia of Dinosaurs dos doutores David Norman e Peter Wellnhofer. As fotografias abaixo foram tiradas na poca da Guerra Civil americana onde o animal foi abatido pelos Confederados. Os pssaros se assemelham aos abutres mas com diferena na forma da cauda cujo final tem o formato de uma ponta de lana ou flecha.

Um pssaro semelhante foi morto por volta de 1860 tambm nos EUA. Por ser uma foto antiga e de baixa definio no h como identific-lo. H vrios registros de aves gigantes vistas ou caadas naquele sculo.

Remanescentes do Diplodoco? Alguns animais semelhantes ao Diplodoco foram vistos nos ltimos sculos na frica, na floresta Amaznica (Bolvia e Peru) e no Mxico. Em sua edio de 7 de julho de 1883, a revista cientfica Scientific American (foto abaixo) publicou um artigo com o ttulo: "Surio Boliviano: Rptil de mais de 12 metros abatido em floresta tropical!". Na reportagem afirma que o animal morreu na regio de Beni ao levar 36 tiros sendo levado para a cidade boliviana de Asncion onde foi conservado e depois para a capital La Paz, a mando do presidente General Narciso Campero Leyes. O animal chegou ressecado e foram feitos desenhos, alguns fotografados e remetidos ao ministro das relaes exteriores no Brasil por outro ministro brasileiro que estava na Bolvia na poca da Guerra do Pacfico. Scientific American, 7/7/1883

Nesta mesma regio, 24 anos depois, em 1907, o Coronel Percy Fawcett do exrcito britnico foi verificar os limites de fronteira entre o Brasil e Peru. Era um oficial dos Engenheiros Reais e conhecido por registrar os fatos meticulosamente. Nos pntanos de Beni do Rio Madre de Dios (floresta Amaznica), ele viu um animal parecido com o Diplodoco. Ao mostrar um desenho do animal pr-histrico aos nativos da regio estes disseram, "Sim, ns temos um vivendo l fora no pntano". Fawcett tambm soube da existncia de animais de pescoo

comprido ainda no identificados nos pntanos prximos ao Rio Madidi encontrados alguns anos antes. Norte da Bolvia e vista area de satlite dos 3 rios, cujas extenses somam cerca de 2700 km.

A foto abaixo foi tirada durante um vo sobre uma regio pantanosa no sul do Mxico em 1956. Segundo o piloto parecia ser um grande animal mas mesmo na foto, bastante "tremida" decorrente da velocidade do avio, no h detalhes suficientes para identific-lo. Algumas pessoas acreditam ser um elefante com apenas uma parte da cabea e a tromba fora da gua porm no existem elefantes selvagens no Mxico. A silhueta do animal perfeitamente semelhante a do Diplodoco. At hoje o fato no foi desvendado e o animal j deve estar morto.

De todos o fato mais curioso o que nos ltimos anos tem levado pesquisadores e equipes de reportagem aos escondidos pntanos do continente africano. No Congo, regio centro-oeste da frica, h pntanos infestados de mosquitos onde a temperatura do ar extremamente alta e a umidade do ar chega a 95%. Em 1980, um grupo liderado pelo Dr. Roy Mackal da Universidade de Chicago, visitou estes pntanos. Os nativos ao verem uma figura de um Diplodoco em um livro infantil para colorir imediatamente o chamaram de "Mokele Mbembe". Eles disseram que aquele animal vive no pntano e o descreveram como tendo aproximadamente 6 metros de comprimento, a maior parte sendo pescoo e cauda, com um corpo do tamanho de um hipoptamo. Ele vive principalmente debaixo da gua e apenas ressalta o pescoo para pegar as plantas. A sua planta favorita o Malombo que tem uma fruta dura como uma ma. As suas pegadas tm marcas de garra, de tamanho prximo a do elefante e do hipoptamo, embora diferentes. Marcellin Agnagna, um bilogo do Congo, foi em uma das expedies ao pntano e diz ter visto um. Infelizmente a umidade elevada do ambiente dificulta extremamente a fotografia, assim ainda no h fotos. No outono de 2000 uma expedio conduzida pelo pessoal do site Genesis Park realizou pesquisas no sudeste da Repblica dos Camares trabalhando em pntanos srdidos, em rios de selva flutuantes, viajando pelas virgens florestas tropicais e entrevistando pigmeus da floresta que nunca haviam falado anteriormente com um explorador. De aldeia em aldeia os informantes reconheceram a criatura (desenho abaixo) entre figuras de vrios animais. O nome era sempre o mesmo: "Likela-bembe", cuja pronncia parecida com a dos nativos do Congo: "Mokele Mbembe". Testemunhas oculares os conduziram para lugares onde tinha sido visto, em alguns casos bem recentemente. Suas aes foram descritas em detalhes em fascinante harmonia com a informao do Dr. Roy Mackal no Congo. Recentemente, o desassossego poltico parou as expedies para o Congo.

Em "No rastro de um dinossauro dos dias atuais", histria originalmente publicada no The Concord Monitor por Sarah Earl em 2/3/2001, relatada as pesquisas de David Woetzel, presidente e CEO da CCR Datasystems. Em novembro de 2000, Woetzel entrou nas florestas virgens da Repblica dos Camares atrs do "Likela-bembe". Colheu dzias de depoimentos de testemunhas oculares de nativos acima e abaixo dos rios Boumba e Loponji, com muitas evidncias da existncia do animal enviadas para a BBC e para um grupo de cientistas de uma expedio para a misteriosa regio. Woetzel manteve a sua viagem em segredo at o fim de fevereiro de 2001, quando a equipe da BBC foi para Camares. "Porque este verdadeiramente um mundo perdido", diz Woetzel. Estes nativos nunca foram incitados por reprteres ou foram oferecidas promessas de fama e dinheiro. Na realidade, foi dito para Woetzel e seu companheiro, William Gibbons, que eles foram os primeiros brancos a entrar na floresta e nos pntanos ao longo dos rios Boumba e Loponji. Woetzel e Gibbons, com suas prprias finanas, voaram Repblica de Camares, ultrapassaram a fronteira at um povoado chamado Welele onde guias pigmeus foram ento contratados para conduzi-los. Dormindo em barracas e cabanas, Woetzel e Gibbons andaram por pntanos fundos at a cintura e por densa vegetao para chegar ao rio. Eles comeram bananas, lutaram contra toda sorte de estranhos insetos sem beber a gua local. Conheceram os Baka, nativos familiarizados intimamente com o aquele ambiente e totalmente fascinados pelos homens brancos. "Era como se uma nave aliengena tivesse pousado", disse Woetzel. O que no pegou de surpresa os aldeos foi o esboo do dinossauro que Woetzel havia levado. Para testar a sua credibilidade, Woetzel lhes mostrou primeiro esboos de animais conhecidos naquela regio, como crocodilos e hipoptamos. Depois lhes mostrou esboos de animais com que eles no estariam familiarizados, como os ursos pardos. Finalmente, ele lhes mostrou o esboo do longo herbvoro pr-histrico descrito anteriormente pelos outros nativos como "Likela-bembe". Os aldeos passaram em todos os testes, identificando as criaturas familiares, deixando passar os animais estrangeiros e pronunciando "Likela-bembe" ao verem o desenho do brontossauro. Era aproximadamente to grande quanto um elefante, eles disseram, com uma cobra "como cabea" e um rabo longo e poderoso. Os nativos temiam-no por causa da sua ferocidade para

com as outras criaturas, e contaram histrias do animal destruindo canoas procura de comida. "No havia dvidas em suas mentes sobre a existncia desta criatura", disse. "Constantemente, de aldeia em aldeia, eles escolhiam o 'Likela-bembe', chamando-o e descrevendo-o do mesmo modo". Woetzel acredita que a existncia de um dinossauro vivo, se provado, foraria mudanas nos principais parques nacionais, museus prestigiosos e praticamente todo livro e artigo sobre dinossauros. Isso causaria uma grande polmica no mundo cientfico! Em breve disponibilizaremos um vdeo de uma expedio recente.

As Estatuetas de Acambaro Eis a descoberta que incomodou alguns arquelogos e laboratoristas e que ficou "esquecida" por mais de 40 anos. Ela foi feita acidentalmente em 1944 por Waldemar Julsrud na localidade de Acambaro, no Mxico e tem sido uma "pedra no sapato" para todas as teorias da extino dos dinossauros at agora registradas! At hoje esta descoberta tem sido evitada por contrariar as 3 principais hipteses tericas apresentadas pela maioria dos cientistas. Aqui comea a impressionante histria dos dinossauros de Acambaro! Acambaro atualmente

Acambaro localiza-se no sul do Estado de Guanajuato, cerca de 280 Km da Cidade do Mxico

e

prximo

da

Represa

de

Solis.

Acambaro (ponto vermelho no mapa abaixo) est centralizada entre os oceanos Pacfico e Atlntico a uma altitude de 1864 metros no incio de uma regio de montanhas (planaltos) que se estende at os EUA. Certamente, subir para esta regio (toda a parte cor de areia no mapa) seria a nica opo de refgio no caso de uma grande inundao resultante da elevao dos nveis de gua dos oceanos.

Nas montanhas de El Toro e El Chivo foram encontrados mais de 33.500 objetos de cermica, pedras, facas (mais afiadas do que as de ao utilizadas em cirurgia do corao!) entre outros, sem duplicatas! Os artefatos so semelhantes aos achados na rea com a Cultura de Chupicuaro Pr-clssica (entre 800 AC 200 DC). As montanhas de El Toro e El Chivo. Segundo gelogos, no passado a regio foi um grande lago.

Waldemar Julsrud, comerciante de ferragens e imigrante alemo, estava descendo com seu cavalo no mais baixo declive da montanha de El Toro em uma manh ensolarada de julho de 1944. De repente ele avistou algumas pedras cortadas parcialmente expostas e um objeto cermico enterrado pela metade na lama. Desmontou e cavando o solo retirou as pedras como tambm algumas peas cermicas. Julsrud tinha noes de arqueologia e imediatamente percebeu que essas peas eram diferente de tudo que j havia visto. Ele estava familiarizado com as culturas Tarascan, Asteca, Toltec, Maia, Chupicauro, Inca e civilizaes de ndios princas. Em 1923 Julsrud e Jose Marie Martinez foram os descobridores da cultura Chupicauro a 13 Km do local mas os objetos agora eram distintamente diferentes de qualquer outra cultura indgena conhecida na regio. Waldemar Julsrud e sua loja

Ele tambm achou esttuas que variavam de 2 centmetros a 1,8 metros de comprimento de grandes rpteis, alguma delas em associao ativa com humanos - geralmente os comendo (mordendo), mas em algumas estatuetas estranhas foi indicada uma associao ertica. Cerca de 10% destas criaturas se assemelham a dinossauros e foram encontradas protegidas por areia em grupos de 20 a 30 peas. Vrias espcies de dinossauros moldadas com perfeio.

Julsrud tinha 69 anos e estava na beira de fazer uma descoberta arqueolgica que poderia ser a maior j feita. Contratou o fazendeiro mexicano Odilon Tinajero para escavar na rea onde as estatuetas cermicas foram achadas e trazer qualquer outro objeto semelhante para ele. Logo Tinajero teve um carrinho de mo cheio de peas cermicas. Tinajero teve muito cuidado com o processo de escavao para no quebrar as peas, mas colou as quebradas antes de entreglas. Julsrud encheu os doze cmodos de sua manso com esta coleo de cerca de 33.500 peas onde esto includos instrumentos musicais, mscaras, dolos, ferramentas e utenslios que tiveram conexes culturais com os egpcios, sumerianos entre outros, bem como estatuetas esculpidas em barro e em vrias cores de humanos de vrias raas como esquims, asiticos, africanos, barbudos caucasianos, Mongis, polinsios, como tambm de criaturas monstruosas, aquticas, misturas estranhas de humanos com animais, e muitas outras criaes inexplicveis.

Parte

da

coleo.

Muitas

estatuetas

desapareceram.

Tambm foram encontrados dentes de Equus Conversidans Owen (um cavalo americano da Era do Gelo) bem como sua imagem gravada em panelas de cermica e suas duas estatuetas, o esqueleto de um mamute, e vrios crnios humanos foram achados no mesmo local com os artefatos cermicos. Figuras inconfundveis do camelo curvado americano da Era do Gelo, como tambm de animais que se assemelham a rinocerontes de espcies extintas. H muitas estatuetas de macacos gigantescos de fato como existiram na Amrica do Sul no perodo Pleistoceno. A banheira foi o nico local que sobrou para ele dormir, enquanto no tivesse tudo devidamente organizado.

Eqinos

Os objetos eram feitos de barro e pedra que variam em tamanho de alguns centmetros, para esttuas de 90 centmetros de altura e dinossauros de at 1,5 metros de comprimento. Haviam algumas duplicatas na coleo. Cada das peas de barro tinha sido feita individualmente, sem moldes, habilmente esculpida, e cuidadosamente decorada. Eram centenas de esttuas de dinossauros onde foram identificadas cientificamente muitas espcies. Dinossauros como o de bico de pato Tracodonte, Gorgossauro, Monoclonio de chifre, Ornitolestes, Titanossauro, Triceratopes, Estegossauro, Diplodoco, Podocossauro, Estrutiomimos, Plesiossauro, Maiassaura, Ramforinco, Iguanodonte, Braquiossauro, Pteranodonte, Dimetrodonte, Ictiorne, Tiranossauro Rex, Rinococefalia e outros desconhecidos ou espcies ainda no identificadas. Incluso estava o Leviat, a serpente semelhante ao drago das culturas antigas como a da China. Muitas dessas figuras demonstram um bom nvel de inteligncia nesses animais, concordando com a teoria dos paleontlogos John Ostrom e Bob Bakker.

Essas fantsticas estatuetas de dinossauros ameaavam os conceitos ortodoxos e escalas de tempo em muitos campos de estudos. O Dr. Ivan T. Sanderson estava pasmo em 1955 ao achar que existia uma representao precisa de seu dinossauro americano, o Braquiossauro, quase totalmente desconhecido quele tempo pelo pblico geral. Sanderson escreveu sobre este dinossauro na coleo de Julsrud. "Esta uma estatueta muito delicada, de cor preto-

carvo e cautelosamente polida. o ltimo de uma srie alta. O principal ser uma representao absolutamente perfeita de Braquiossauro, s conhecida da frica Oriental e da Amrica do Norte. H vrios esboos dos esqueletos na literatura padro mas h apenas um com a sua carne reconstituda que eu tenha visto. Esta exatamente como ele!". Barossauro

Foram realizadas dataes por rdio-Carbono nos laboratrios da Universidade da Pennsylvania (EUA) e testes adicionais que usam o mtodo de termoluminescncia para datar a cermica para determinar a idade dos objetos. Resultados indicaram que os objetos foram feitos h aproximadamente 6.500 anos atrs, ao redor de 4.500 AC, ou seja, poca anterior ao dilvio universal. Um grupo de peritos de outra universidade selecionou algumas das amostras de Julsrud, mas no provou as suas origens, acreditando na possibilidade de terem sido produzidas recentemente. Porm, eles no responderam sobre a fonte de sua controvrsia.

De 1945 a 1946, Carlos Perea era o Diretor de Arqueologia do Museu Nacional de Antropologia da Cidade do Mxico. Em uma entrevista gravada ele alegou que as escavaes de Julsrud eram sem autorizao, e como eram muitas descobertas semelhantes feitas por fazendeiros locais ele no teve nenhuma dvida que os achados eram autnticos. Ele reconheceu ao examinar as estatuetas, inclusive dinossauros, de muitos locais diferentes. Ele estava presente quando as escavaes oficiais foram administradas pelo Museu Nacional e pelo Museu de Histria Natural americano. Eles acharam muitas estatuetas, inclusive dinossauros que ele descreveu em detalhes!

Em 1947 Julsrud tentou ganhar a ateno da comunidade cientfica mas ficou conhecido com indiferena e silncio acadmico. Considerando que os arquelogos, paleontlogos, historiadores, e antroplogos escolheram o ignorar, Julsrud publicou seu prprio livro "Spanish Enigmas Del Pasado" (Enigmas Espanhis Do Passado). Teorizou que a coleo

colossal de cermica e artefatos de pedra tinham sido enterrados por pessoas com algum conhecimento de catstrofes. Mas ele foi ridicularizado pelas autoridades quando seu livro foi publicado.

Em 1950 o jornalista americano Lowel Harmer se aventurou a inspecionar a coleo. Foi para o local da montanha El Toro e fotografou Julsrud escavando enquanto algumas estatuetas de dinossauro estavam sendo retiradas debaixo das razes de uma rvore em uma nova escavao. Ele afirmou "Qualquer um perceberia que esses grandes surios s puderam ser criados por artistas que os conheceram bem".

William W. Russell, um jornalista de Los Angeles fotografou as escavaes e notou que os objetos deviam ter estado por muitos anos no cho para que as razes da rvore se desenvolvessem ao redor deles a uma profundidade de cerca de 1,5 metros. Russell afirmou que isso era uma evidncia que os objetos eram muito velhos.

Plesiossauro

Em junho de 1952, em um esforo para desmascarar essa estranha coleo que estava ganhando fama, o arquelogo americano Charles C. DiPeso da Fundao Amerind alegou ter examinado minuciosamente as 32.000 peas em cerca de 4 horas na casa de Julsrud. Afirmou que alguma famlia que vive na rea de Acambaro fez as estatuetas durante "os meses de inverno enquanto os campos estavam improdutivos". As estatuetas no podiam ser falsificadas somente por causa das formas de vida que representam rpteis do Mesozico. Pterodactil

Dipeso acreditou que a coleo de Julsrud era uma fraude. Antes dele voltar Amrica para escrever os artigos que denunciariam a coleo, Julsrud declarou: "O Sr. Dipeso declarou que lhe tinham convencido completamente da autenticidade de minha descoberta. Ele quis comprar para o seu museu uma certa quantia de peas de origem Tarascana". Julsrud no vendeu nenhum dos artefatos mas indicou outro homem que negociava antiguidades. Aquele negociante contou para Dipeso que as cermicas de Julsrud vieram de um homem e de suas trs crianas que viviam a trinta minutos da cidade perto das "Mquinas de Irrigao de Solis". Juisrud disse, "Por que ento Dipeso no foi l para descobrir a verdade? A obrigao de um cientista srio de investigar e no de crer no primeiro que lhe conta algo". Em primeiro lugar, era contra o cdigo de tica arqueolgica e ilegal adquirir artefatos indgenas para tir-los do pas. Em segundo, o negociante do mercado negro de antigidades que vendeu os artefatos teve motivos bvios para no querer que ele comprasse de Julsrud, por isso fcil entender porque inventara a histria da famlia.

Humanos

(orientais?)

com

animais

(filhotes?)

de

estimao

Francisco Aguitar Sanchaz, o Superintendente das "Mquinas de Irrigao Nacional de Solis" disse, "Em quatro anos de conhecimento amistoso dos habitantes da rea de atividade arqueolgica posso negar haver qualquer produo cermica na redondeza". O Presidente Municipal de Acambaro, Juan Terrazaz Carranza, emitiu no dia 23 de julho de 1952, a declarao oficial No.1109 que refuta a alegao de Dipeso: "Esta Presidncia sob a minha direo ordenou uma investigao sobre o assunto, e chegou concluso que nesta rea municipal no existe qualquer pessoa que faz esses tipos de objetos". H muitos outros problemas associados com as alegaes esprias de Dipeso. Ele no menciona que os artefatos cermicos variam na composio do barro e dos estilos e que tinham sido feitos individualmente e no em moldes. No s haviam peas cermicas mas tambm de pedra. A coleo cermica tem variedade e beleza que ganha a admirao de artistas profissionais. Nenhuma famlia de campons poderia fazer milhares e milhares de esculturas no duplicadas possivelmente com tal habilidade e sutileza artstica.

O famoso Earle Stanley Gardner era patologista forense e advogado de distrito na cidade de Los Angeles h mais de 20 anos. Sr. Gardner examinou a coleo e disse que se um grupo de falsificadores tivesse feito todas as peas, o seu estilo seria reconhecvel na coleo: "Todo criminoso, toda gangue criminal tem seu prprio mtodo de operaes. A polcia pode identificar freqentemente um criminoso ou gangue pelo mtodo de um crime. bvio que ningum individualmente ou em grupo poderia ter feito as peas". Charles DiPeso insistiu que a coleo fosse uma brincadeira elaborada com os escavadores fazendo covas, enterrando os objetos, e os desenterrando depois. Dipeso terminou seu relatrio em 1953 confiante: "Nossa investigao provou conclusivamente que as estatuetas no so pr-histricas e no foram feitas por uma raa pr-histrica superior associada com dinossauros". O relatrio de Dipeso era absolutamente infundado ou mera conjetura. Qual seria o motivo para falsificar os objetos? Economicamente, a 12 centavos uma figura, para algum fabricar os objetos, no dizer nada dos custos adicionais, os enterrar e desenterrar novamente, Tinajero, um pobre fazendeiro mexicano, nunca poderia estar disposto a fazer 33500 figuras nestas circunstncias! A coleo no s feita habilmente mas contm espcies de dinossauro que s uma pessoa altamente estudada que tivesse escavado profundamente durante as frias do curso de literatura paleontolgica poderia ter conhecido as raras formas de vida. Odilon Tinajero no teve a competncia artstica nem base educacional para falsificar. Tinajero deixou a escola na quarta srie e apenas poderia ler ou escrever. Acambaro uma rea seca, rida, e relativamente desarborizada, contudo todos os objetos cermicos tinham sido assados em fogo aberto. Isto requereria muitos carregamentos de lenha o que muito caro em Acambaro. Teria sido consumido constantemente. A fumaa no poderia ter deixada de ser notada pela comunidade.

O

Estegossauro

crescia

at

4

m

de

altura!

O Professor Ramon Rivera da Faculdade de Histria de Escola Secundria de Acambaro fez um ms de longa investigao, entrevistando pessoas de todas as idades e ocupaes. Professor Rivera teve um conhecimento vasto da histria da rea e contatos com os habitantes de Acambaro. Rivera arquivou este relato: "A verdade que no h a suspeita de idia mais remota de quem tem vivido em Acambaro, ou prximo ou longe daqui, qualquer um que fez em quantidade ou pouco a pouco tais peas. Este fato foi investigado por todos os meios, cobrindo mais de um sculo atrs at agora. H pessoas idosas que vivem aqui que ainda podem dar detalhes no registrados da data da independncia deste pas". Outra considerao que ignorada freqentemente no debate sobre a autenticidade dos artefatos que muitos deles so feitos de pedras duras e no de cermica. Estes objetos de pedra mostram todos os efeitos da eroso e so do mesmo estilo dos objetos de cermica e o fator eroso praticamente impossvel falsificar. Mais tarde em um livro, continuando a investigao de DiPeso, o investigador arqueolgico John H. Tierney que estudou o caso durante dcadas afirmou que DiPeso teria que ter inspecionado 133 peas por minuto durante quatro horas continuamente, considerando que na realidade, seria necessrio semanas somente para separar e organizar corretamente o conjunto de peas para fazer uma avaliao vlida. Tierney, que colaborou mais tarde com o Professor Hapgood, William N. Russell e outros na investigao, acusa a Instituio Smithsonian e outras autoridades arqueolgicas de administrarem uma campanha de desinformao contra as descobertas. O Smithsonian abandonou a coleo de Acambaro afirmando ser uma brincadeira. Tierney tambm descobriu que praticamente todos os documentos sobre o caso esto sendo perdidos.

As

figuras

de

animais

com

humanos

causaram

polmicas

Em 1954 o governo mexicano enviou ao local quatro arquelogos reconhecidos. Dr Eduardo Noquera, diretor de Monumentos Pr-hispnicos do Instituto Nacional de Antropologia e Histria, era o investigador lder. Dr. Noquera foi acompanhado por Rafael Orellana, Ponciano Salazar e Antnio Pompa y Pompa. Eles inspecionaram a coleo e foram para El Toro para selecionar locais ainda no escavados. Um local diferente mas prximo foi selecionado e uma escavao meticulosa foi iniciada. Foram encontradas estatuetas que segundo os arquelogos tinham sinais que comprovam que foram enterradas h muito tempo, isso na presena de vrias testemunhas como o pessoal das escolas locais e membros da Cmara do Comrcio. Imediatamente os arquelogos felicitaram Juisrud pelas suas descobertas notveis. Dois dos arquelogos prometeram escrever sobre a descoberta em um dirio cientfico. Noquera percebeu que as estatuetas de dinossauro fixaram um problema que poderia arruinar a sua carreira profissional. Os arquelogos enfrentaram um dilema: contar a verdade que qualquer um poderia pensar que eles tinham escolhido um local e tinham desenterrado figuras de dinossauro ou esconder a verdade em alguma explicao alternativa. Noquera voltou para a Cidade do Mxico e trs semanas depois fez um relatrio com os seus subordinados afirmando que a coleo deveria ser uma brincadeira por causa das formas de vida envolvendo dinossauros. Dr. Noquera escreveu: "De fato apesar da legalidade cientfica aparente com que estes objetos foram achados, um caso de reproduo e dizer falsificao, feito em uma poca relativamente recente. Em minha opinio est composto de trs tipos de objetos e um deles so de estatuetas que imitam animais extintos h milhes de anos; possivelmente o fabricante destes objetos foi inspirado por alguns livros de paleontologia que estava em moda ao trmino do ltimo sculo ou o comeo do presente".

No vero de 1955 Charles Hapgood, o professor de histria e antropologia da Universidade de New Hampshire, chegou em Acambaro e depois de vrios meses gastos administrou uma investigao muito detalhada da coleo. Charles Hapgood se destacou como o autor de vrios livros incluindo "A Terra est Trocando a Crosta" (1958), "Mapas dos Reis do Mar Antigo" (1966), e "O Caminho do Polons" (1970). Hapgood escavou vrios locais e acharam muitos pedaos de estatuetas cermicas como as de Julsrud. Para eliminar qualquer possibilidade de fraude de Tinajero ou qualquer um que tivesse fabricado a cermica, Hapgood obteve permisso para escavar em baixo de uma casa construda em 1930, cujo proprietrio era o chefe de polcia. Eles cavaram uns 1,8 metro de concreto duro da sala de estar, encontrando dzias dos controversos objetos! Considerando que a casa tinha sido construda vinte cinco anos antes de Julsrud ter chegado no Mxico, eliminou-se a hiptese de falsificao e o relatrio de Dipeso foi negado como tambm os relatrios de Noquera em todos os pontos importantes. Em 1968 Charles Hapgood voltou a Acambaro acompanhado por Earle Stanley Gardner. O Sr. Gardner no s foi treinado em criminologia mas tambm era investigador de casos arqueolgicos. Ele ficou impressionado supremamente com a imensidade e a variedade da coleo. O mtodo de datao do Carbono 14 ainda estava em seu incio, mas Hapgood adquiriu espcimes para testar o C14. Gardner e Andrew Young (o inventor do Helicptero Bell) financiou o teste. Trs testes de radiocarbono foram executados pela empresa Isotopes Incorporated de Nova Jersey que resultou nas datas de 1640 AC, 4530 AC e 1110 AC. Datas at 4500 AC para Carbono faz a coleo de cermicas ser a mais antiga do ocidente! Depois das duas expedies ao local em 1955 e 1968, Professor Charles Hapgood, registrou os resultados da investigao de 18 anos em Acambaro em um livro privadamente impresso intitulado MYSTERY IN ACAMBARO (MISTRIO EM ACAMBARO). Em 1972, Arthur Young enviou duas estatuetas ao Dr. Froelich Rainey, diretor do Museu da Pensilvnia, para a datao por termoluminescncia. O Masca Lab. tinha obtido datas de at 2700 AC. Em uma carta datada de 13 de setembro de 1972, encaminhada ao Sr. Young, Dr Rainey disse que este mtodo apresentava erros de 5 a 10% da data absoluta mas estava preocupado sobre as datas extraordinariamente antigas das figuras, que levou o laboratrio a fazer uma mdia de 18 testes em cada uma das quatro amostras! Mas quando o labotatrio da Universidade da Pensilvnia descobriu que os dinossauros eram parte da coleo, eles retrataram a termoluminescncia. Afirmaram que as cermicas emitiram sinais claros regenerados e poderiam ter no mximo 30 anos. Um tcnico em termoluminescncia admitiu que nenhuma outra cermica existiu, em sua experincia que tenha produzido sinais claros regenerados e nenhuma outra datao de cermica por termoluminescncia que alguma vez tenha sido terminada por utilizao de um sinal claro regenerado. Em resumo, a prova era um "hocus pocus", truque de laboratrio para evitar a concluso bvia que dinossauros e homens viveram juntos. Por causa da incredulidade dos cientistas que dataram as peas, John Tierney decidiu enviar

para datao, ao invs das figuras de dinossauros, apenas dois fragmentos das peas de cermica ao Dr. Victor J. Bortolet, Diretor de Pesquisa do Daybreak Nucleari Archaeometrics Laboratory Services. O Dr. Bortulot calculou o limite superior das peas em 2000 anos! Do mesmo modo enviou meia dzia de amostras das cermicas com composies de barro diferentes para uma equipe da Universidade do Estado de Ohio. A equipe de peritos consistia no Dr. J.O. Everhart (o Presidente do Departamento de Engenharia Cermica), Dr Earle R Caley, (um dos arquelogos qumicos mais respeitados do mundo) e Dr Ernest G Ehlers (o mineralogista no departamento de geologia da universidade). Eles informaram que os artefatos no foram feitos em tempos modernos e que no foram feitos por algum amador. Ao serem notificados que tinham autenticado os artefatos de Julsrud permaneceram em profundo silncio. Numa noite de 1978, escavaes ilegais estavam sendo realizadas por Jaime Aquirre e Raul Hernandez na montanha de El Chivo. Eles encontraram mais de 3000 artefatos parecidos com os de Julsrud e estavam sendo trocados por pistolas, rifles, metralhadoras e outras armas no mercado negro e levados para a fronteira com os EUA na regio de Laredo, Texas. O chefe de Polcia Federal local, Ernesto Narrvete Marines os prendeu com cerca de 3300 peas entregando-as ao prefeito Dr. Luis Moto. O Tribunal Federal do Mxico comprovou que os artefatos eram genunos, condenando os acusados. Em 1997 a empresa B.C. Vdeo realizou o programa Jurassic Art (Arte Jurssica) com um segmento sobre Acambaro, que originalmente parece ter sido o especial da rede de TV NBC "The Mysterious Origins of Man" (As Origens Misteriosas do Homem). O programa foi apresentado por Neil Steede, Presidente do Early Sites Research Society West e da Sociedade Epigrfica Mexicana, tentando desmascarar a coleo, dizendo ser de fabricao recente. No fim do programa, foi revelado que ele enviara duas amostras das cermicas de Juisrud (uma figura humana e uma de dinossauro) para um laboratrio particular de Carbono 14, sem nenhum vnculo com cientistas. Os resultados foram surpreendentes: A figura humana foi datada em 4000 anos atrs e a do dinossauro em 1500 anos! Steede ficou embaraado dizendo que para a estatueta humana poderia ser aceita mas o laboratrio deveria ter errado com relao a do dinossauro! Na realidade a do dinossauro cria uma "perturbao" para a cincia ortodoxa e Steede teve que "achar uma sada", descartando a sua datao. A companhia japonesa, Nissi, patrocinou uma equipe de TV para ir a Acambaro e produzir um programa para a TV japonesa relativo s estatuetas. O programa "Os antigos viram os Dinossauros?" foi ao ar no dia 2/2/1997 no Japo. H um momento em que o narrador japons aparece examinando uma figura de uma das estatuetas, e diz ser parecida com uma no livro dos dinossauros japoneses. Incrivelmente, a figura semelhante ao desenho colorido no livro de um Amargasaurus cazaai. O narrador apanha outra figura que bem parecida com o Sauraloplus osborni tambm no livro. O narrador afirma perplexo que os antigos devem ter visto dinossauros h aproximadamente 4500 anos atrs porque no poderiam imagin-los vendo somente os esqueletos no solo. O narrador afirmou que quando o homem moderno achou esqueletos de dinossauro, como o Sr. Richard Owen, os tamanhos de Megalossauro, Iguanodonte e Hilaeossauro eram ridiculamente inexatos. Aps a morte de Julsrud, sua casa foi vendida e a coleo foi guardada e no ficou disponvel ao pblico. Mas em 1999 o Dr. Dennis Swift e Dr. Don R. Patton viajaram para Acambaro para explorarem seu mistrio pessoalmente. A coleo de Julsrud estava trancada em um depsito. Depois de uns dois dias negociando com o prefeito, o Secretrio de Turismo e o

Diretor do Museu de Acambaro foi dada permisso para ver uma parte da coleo. Dois policiais mexicanos em p vigiavam armados com rifles AK-47 e pistolas enquanto o Dr. Swift desembrulhava as estatuetas que estavam envolvidas com jornais e o Dr. Patton as fotografava. Um pouco mais de oitocentas estatuetas cermicas foram desembrulhadas. Tinham sido esvaziadas quatorze caixas e entre os artigos estavam aproximadamente 75 primorosas peas de dinossauro. Ao desembrulharem uma estatueta de Iguanodonte, que foi um dos primeiros esqueletos de dinossauro descobertos, os Drs. Swift e Patton ficaram admirados pois s se tomou conhecimento da sua forma na posio natural dos quadrpedes nos ltimos anos! Ningum poderia ter feito este modelo na dcada de 40 pois na poca os paleontlogos achavam que o Iguanodonte vivia em posio ereta, com apenas as patas traseiras no solo! A caracterstica mais surpreendente da coleo era a de dinossauros com humanos. Infelizmente parte dos objetos desapareceram aps a morte de Julsrud. Iguanodonte na sua postura real com detalhes no dorso

Diplodoco

A coleo evidencia a existncia de uma vasta cultura na antigidade. Os objetos apontam para um bosque e que a regio de Acambaro j foi uma rea fortemente arborizada em vez de um vale seco como hoje. Gelogos acreditam que o vale esteve cheio de gua como um grande lago, at aproximadamente cinco ou seis mil anos atrs. O local dos esconderijos dos objetos de cermica seria como uma praia do lago. Originalmente os objetos foram enterrados na areia. Os Drs. Swift e Patton conheceram o Dr. J. Antonio Villia Hennejon, praticante de medicina em Guadalajara e Acambaro, que escavou nas montanhas durante o perodo de 1950 a 1955. Ele relatou que durante a dcada de 40 e nos primeiros anos da dcada de 50 nada era conhecido sobre dinossauros no Mxico. No haviam livros, folhetos, desenhos em caixas de fsforos, filmes ou qualquer outra informao sobre dinossauros. Herrejon afirmou que o nico esqueleto de dinossauro no Mxico nos anos 40 era de um brontossauro prximo da estao ferroviria de Chupa, na Cidade do Mxico. Alm disso, Acambaro era uma pequena cidade interiorana. Hennejon viu as estatuetas e ficou surpreso ao notar que no haviam duplicatas entre elas. Eram todas individualmente distintas! Outros que examinaram a coleo de perto tambm observaram este fato. Hennejon comentou, "Se havia uma fabricao, quem foi o artista?". Um nico artista no poderia fazer 33.700 estatuetas diferentes! Se era uma brincadeira deveria ter havido muitos artistas. Como tal conspirao poderia ser mantida em silncio todos esses anos? Seguramente algum teria tomado conhecimento sobre tais atividades. Hoje, graas aos arquelogos Dr. Dennis Swift e Dr. Don R. Patton, as estatuetas esto em exposio ao pblico no novo Museu Julsrud de Acambaro. Sugesto para consulta: "O Livro do Inexplicvel" - Jacques Bergier - Editora Hemus. Vdeos disponveis no YouTube: Clipe 1, Clipe 2, Clipe 3, Clipe 4.

Comparao das estatuetas de 1944 com a reconstituio cientfica em 1991 e 2000

"Pereceu toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domsticos e animais selvticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e de todo homem." Gnesis 7.21 "Eu era jovem com idias sem base. Lanava dvidas, sugestes, sempre questionando tudo. Para meu espanto, as idias pegaram como fogo no mato seco. Fizeram delas uma

religio." Charles Darwin nos ltimos dias de sua vida, falando sobre evoluo com a sua amiga Lady Hope Notcias na mdia impressa:

Cientistas questionam teoria de Darwin sobre origem da vida Estudo contesta ligao entre fim de dinossauros e evoluo de mamferos Fim dos dinossauros ainda mistrio para cientistas Dinossauro no oprimia mamfero, diz estudo

Os Gigantes "Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigidade." Gnesis 6.4 "Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles tambm so considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins." Deuteronmio 2.10-11 "Porque s Ogue, rei de Bas, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, no est porventura em Rab dos amonitas? O seu comprimento de nove cvados [4 metros], e de quatro cvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o cvado em uso." Deutoronmio 3.11 "Tambm vimos ali os nefilins, isto , os filhos de Anaque, que so descendentes dos nefilins; ramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim tambm ramos aos seus olhos." Nmeros 13.33 H cerca de 5.500 anos, a estatura humana era sobremodo elevada. Existiam homens na Mesopotmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa "cados" ou "desertores") poderiam ser ainda mais altos. Nos finais dos anos 50 durante a construo de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, regio prxima de onde viveu No aps o dilvio, foram encontradas vrias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fmur humano) medindo cerca de 120 centmetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e ps de 53 centmetros. Uma cpia do osso (fotos abaixo) est sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preo de 450 dlares.

"No foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode." Josu 11.22 "Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra." Josu 14.15 Outros grupos de gigantes chamados de Anaquins e Refains (ou Emins) se instalaram na Palestina entre o Mar Morto e a faixa de Gaza. Os israelitas mataram todos os gigantes desta regio sobrando apenas o rei Ogue (na regio norte da atual Jordnia) e alguns que foram para a faixa de Gaza (regio entre o Mar Mediterrneo e a cidade de Gaza). "Ento saiu do arraial dos filisteus um campeo, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis cvados e um palmo [2,89 metros]." 1 Samuel 17.4 Golias o gigante mais famoso da histria. No entanto no chegava a 3 metros de altura. No Parque do Dinossauro, prximo de Glen Rose no estado do Texas, EUA, nos arredores do Rio Paluxy existem vrias pegadas de dinossauros e humanos juntas. A foto abaixo da

pegada de uma mulher, segundo estudos feitos em cortes da seo transversal. Tem 45 cm e pela estimativa a mulher possua cerca de 3,05 m de altura e 454 kg de peso.

Gigantes de 24 dedos "Houve ainda outra guerra em Gate, onde havia um homem de grande estatura, que tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mo e seis em cada p, e que tambm era filho do gigante." 1 Crnicas 20.6 Pela narrativa, os israelitas se surpreenderam com esse gigante. Embora seja bastante curiosa, a anomalia dos 24 dedos encontrada em humanos at hoje (fotos abaixo).

Em 1876 chegou em Londres um gigante fossilizado de 3,65 metros com 6 dedos no p direito. Ele foi desenterrado por Mr. Dyer durante uma operao mineira em County Antrim, Irlanda. Em seguida foi levado para exposio em Dublin, Liverpool e Manchester. Numa edio de dezembro de 1895, a revista British Strand Magazine publicou uma foto do fssil tirada no depsito de mercadorias da Broad Street da Companhia de Estrada de Ferro North-

Western, sendo mais tarde reimpressa no livro Traces of the Elder Faiths of Ireland de W. G. Wood-Martin (abaixo).

Gigantes com Dinossauros

Na foto acima, uma pegada de gigante encontrada junto com outra de Acrocantossauro. Comparando os tamanhos, calcula-se que a altura do humano era bem prxima a do animal

(pouco acima dos 4 metros). Na foto abaixo, uma comparao do tamanho de um Acrocantossauro com humanos normais.

Gigantes Recentes Um pouco menores do que o famoso Golias, o filisteu que desafiou o exrcito de Israel, os gigantes mais recentes registrados tm altura entre 2,50 e 2,80 metros. Nas fotos abaixo esto alguns dos mais famosos: O russo Machnov (1882-1905) visitando o Hipdromo de Londres

Johann

Petursson

(1913-1984)

de

2,63

m

Robert Wadlow (1918-1940) de 2,71 m usando um sapato tamanho 37 (EUA) ou 52 (Brasil)

Fatos Registrados

Gigantes ancestrais americanos. Abaixo esto alguns achados de esqueletos nos ltimos dois sculos nos EUA:

Em seu livro The Natural and Aboriginal History of Tennessee, John Haywood descreve "ossos muito grandes" encontrados em sepulturas de pedra no municpio de Williamson, no estado de Tennessee, em 1821. Na metade do sculo XIX esqueletos gigantes foram encontrados prximo de Rutland e Rodman, no estado de Nova Iorque. O Dr. J.N. DeHart achou vrtebras de tamanhos incomuns em morros de Wisconsin em 1876. W.H.R. Lykins descobriu crnios de grande tamanho e densidade em morros da cidade de Kansas em 1877. O Dr. George W. Hill, achou um esqueleto de tamanho incomum em um morro do municpio de Ashland, no estado de Ohio. Em 1879, um esqueleto de 2,94 metros foi encontrado num morro perto de Brewersville, estado de Indiana (Indianapolis News, 10/11/1975). Um esqueleto enorme foi achado em um caixo de barro, com laje de arenito contendo hieroglficos, durante exploraes do Dr Everhart num morro perto de Zanesville, estado de Ohio. (American Antiquarian, volume 3, 1880, pgina 61) Dez esqueletos de ambos os sexos e de tamanhos gigantescos foram encontrados num morro em Warren, estado de Minnesota, 1883. (St. Paul Pioneer Press, 23/5/1883) Restos de 7 esqueletos de alturas estimadas em torno dos 2,3 metros foram encontrados em Minnesota, 1888 (St. Paul Pioneer Press, 29/6/1888) Num morro perto de Toledo, no estado de Ohio, foram encontrados 20 esqueletos, sentados com a face virada para o leste, com mandbulas e dentes duas vezes maior do que o normal, e ao lado de cada esqueleto havia uma tigela grande com figuras hieroglficas curiosamente ornamentadas. (Chicago Record, 24/10/1895, citado por Ron G. Dobbins, NEARA Journal, volume 13, outono de 1978) No estado de Minnesota foram encontrados um esqueleto de um homem enorme na Fazenda Beckley, em Lake Koronis, e outros ossos gigantes em Moose Island e em Pine City (St. Paul Globe, 12/8/1896). Em 1911, mineiros descobriram vrias mmias de cabelos ruivos com altura que varia de 2 a 2,4 metros junto com artefatos em uma caverna em Lovelock, no estado de Nevada (The Unexplained: An Illustrated Guide to the World's Natural and Paranormal Mysteries, Dr. Karl Shuker, 1996). Obs: Uma antiga lenda local diz que havia um grupo de gigantes chamados "Si-Te-Cah" que foram exterminados pelos ndios Paiutes (ou Piutes), alguns sculos antes da colonizao americana. Sarah Winnemucca Hopkins, filha do Chefe indgena Paiute Winnemucca, na pgina 75 do seu livro Life Among the Paiutes, confirma o fato afirmando que o seu povo guardou os cabelos ruivos daquele povo durante sculos..

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Lovelock

Dr.

Karl

Shuker:

"O

Inexplicado"

Prximo de Lovelock, foram achados 2 grandes esqueletos no leito do lago Humboldt em fevereiro e junho de 1931. O primeiro media 2,6 metros de altura e parecia ter sido embrulhado em um tecido coberto com goma como as mmias egpcias. O segundo esqueleto tinha quase 3 metros (Review - Miner, 19/6/1931). Samuel Hubbard, Curador Honorrio de Arqueologia do Museu de Oakland, descobriu dois corpos petrificados sendo um de 4,6 e o outro de 5,5 metros, no Grand Canyon do Arizona. Prximo ao local foi encontrado um grande nmero de pegadas de 43 a 50 centmetros de comprimento (The Hubbard Discovery, Setembro de 1923). Em Julho de 1877, na regio de Spring Valley prximo de Eureka, estado de Nevada, foram encontrados um joelho e um osso de perna humana tendo esta a medida de 99 centmetros, equivalente a altura de uma pessoa de aproximadamente 3,5 metros. Os ossos estavam bastante carbonizados devido a sua idade (Strange Relics from the Depths of the Earth, J.R. Jochmans, 1979).

Breve, mais registros de gigantes nos EUA, na Europa, sia e frica.

A tumba vazia

Lanar livros e produzir filmes sobre teorias que apresentam um Jesus Cristo diferente do relato bblico j virou moda. A ltima tentativa foi um documentrio produzido pelo aclamado diretor do Titanic, James Cameron, exibido no Brasil no ltimo dia 18 de maro, num canal de TV a cabo. A obra sugere, semelhantemente s polmicas anteriores, que Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido um filho com ela, por nome Judas. O documentrio conta com a direo tambm do cineasta Simcha Jacobovici, que no ano passado veiculou um programa sobre as possveis provas do xodo bblico. O site do canal que exibiu o documentrio diz que o programa se baseia em pesquisas arqueolgicas, cincia forense, anlise de DNA e estatsticas. Entrevistamos o professor de Arqueologia Bblica da Faculdade Adventista da Bahia, que recentemente concluiu o seu Ph.D. em Arqueologia Clssica pela Universidade do Texas, em Austin (EUA). O professor Milton justifica por que v esse documentrio como mais uma produo sensacionalista sobre a biografia de Cristo, explica o b-a-b da Arqueologia Bblica, e como essa cincia tem esclarecido a compreenso do relato bblico.

No ltimo fim de semana, foi veiculado um documentrio sobre o suposto tmulo perdido da famlia de Jesus. Segundo os produtores do vdeo, a descoberta apontaria para um relacionamento amoroso entre Jesus e Maria Madalena, do qual teria nascido um filho. Por que estudiosos da rea tm tachado essa teoria como sem fundamento?

Dr. Milton Torres - H algumas razes muito fortes para se duvidar de que o assim chamado tmulo de Talpiot ou Tumba da Famlia de Jesus tenha, de fato, pertencido a Jesus e Sua famlia. Em primeiro lugar, a alegao dos responsveis pelo documentrio de que uma

anlise estatstica prova que a combinao de tantos nomes associados com o relato evanglico s seria possvel caso a tumba pertencesse famlia de Jesus ou a algum rico patrono que pudesse pagar pelo tmulo. Foram encontrados, no tmulo, os seguintes nomes: (1) Jesus, filho de Jos; (2) Mateus; (3) um apelido para o nome Jos; (4) Maria, em aramaico; (5) Mariane, em grego; e (6) Judas, filho de Jesus. A estatstica um procedimento vlido e costumeiramente usado na arqueologia, mas fazer toda uma interpretao depender principalmente de suas quantificaes um processo arriscado. O problema que o nome de Jesus era to comum em sua poca que ele ocorre em 98 outras tumbas e 21 outros ossurios. Alm disso, no h evidncia alguma de que a Mariane identificada na tumba seja Maria Madalena, nem tampouco de que os seguidores de Jesus jamais o houvessem chamado de Jesus, filho de Jos. Seria muito improvvel que os discpulos ou familiares de Jesus pusessem essa inscrio na tumba, desrespeitando, assim, sua memria, quando o prprio Jesus, diversas vezes, j havia se identificado como o Filho de Deus.

, alm disso, bastante estranho que o escavador original da tumba, o Dr. Amos Kloner, professor da Universidade Bar-Ilam, em Jerusalm, no tenha chegado a concluses semelhantes quando escavou a tumba pela primeira vez em 1980. O documentrio sobre o suposto tmulo da famlia de Jesus parece mais um episdio do que se chama arqueologia fantstica, ou seja, atividade arqueolgica empreendida por quem tem mais imaginao do que objetividade cientfica. No admira que o documentrio tenha sido produzido por James Cameron, diretor hollywoodiano acostumado fico de filmes como "Titanic", "Exterminador do Futuro", "Alien, o Oitavo Passageiro" e "Piranha", todos dirigidos por ele. A teoria por trs do documentrio emana, de fato, de um livro gnstico do sculo IV A.D., intitulado Atos de Filipe que apresenta os feitos apostlicos de Maria Madalena e seu relacionamento com Jesus. De acordo com Chris Rosebrough, h demasiadas especulaes necessrias para que a proposta de Cameron seja verdadeira. O tmulo de Talpiot ser a tumba da famlia de Jesus se e somente se: (1) Jesus for irmo de Jos; (2) Mariane for mesmo Maria Madalena; (3) Judas for filho de Jesus com Maria Madalena; e (4) Mateus for parente de Maria, me de Jesus, mas no seu filho. Alm disso, para explicar a ausncia dos restos mortais dos outros irmos de Jesus, os produtores do documentrio ressuscitam a j descartada hiptese de que o ossurio de Tiago seja, de fato, o ossurio pertencente ao irmo

de Jesus conhecido por esse nome, mas que teria sido furtado da tumba quando esta foi escavada em 1980. O problema que existe uma foto daquele ossurio, tirada em 1970, antes das escavaes do tmulo de Talpiot.

Alm disso, acreditar na acuracidade de um documento gnstico do sculo IV, que identifica Maria Madalena com Mariane, em detrimento do relato bblico contemporneo ao sepultamento de Jesus no parece muito razovel, especialmente quando esse documento gnstico descreve que Mariane gostava de pregar o evangelho para os animais, tendo sido responsvel pela converso de um bode falante e pela morte de um drago. Finalmente, os peritos ainda levantam dvidas quanto presena do nome de Jesus na tumba. As letras no so claras e, por isso, h uma proposta alternativa de que o nome seja Hanum e no Jesus. Quando se trata da validade histrica da Bblia, costuma-se recorrer s descobertas arqueolgicas. Quais so as grandes contribuies que essa cincia tem dado para a confirmao do relato bblico?

Dr. Torres - A arqueologia tem iluminado o texto bblico de diversas formas, algumas delas at surpreendentes. A descoberta do evangelho de Judas e dos textos da Biblioteca de Nadi Hammadi, por exemplo, foi importantssima, pois os escritores do Novo Testamento demonstravam certa preocupao quanto influncia dos gnsticos sobre a comunidade crist, mas nada tnhamos conservado dos escritos gnsticos. Encontrar textos escritos por pessoas daquela persuaso nos ajudou a ter uma idia bem clara das razes por que os escritores do Novo Testamento estavam to apreensivos em relao aos ensinamentos gnsticos. Outra descoberta fantstica ocorreu em 1845. O arquelogo Henry Layard encontrou, na antiga cidade de Nnive, o assim chamado Obelisco Negro de Salmaneser III, um dos mais antigos artefatos arqueolgicos a se referir a um personagem bblico: o rei hebreu Je, que viveu cerca de nove sculos antes de Cristo. Este artefato encontra-se preservado, agora, no Museu Britnico, em Londres. Um artefato semelhante o assim chamado Prisma de Taylor, um prisma hexagonal de argila queimada que faz referncia batalha travada entre Senaqueribe e o rei hebreu Ezequias, no incio do sculo VII antes de Cristo, uma batalha to importante que foi narrada em trs lugares diferentes da Bblia: 2 Reis 19, 2 Crnicas 32 e Isaas 37:38. Este artefato tambm se encontra depositado no Museu Britnico.

O arquelogo Walter Kaiser enumera as seguintes descobertas como sendo as dez mais importantes da arqueologia bblica:

1. Os amuletos de Ketef Hinnon, contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (sc. VII a.C.).

2. O Papiro John Rylands, contendo o mais antigo texto do Novo Testamento (125 A.D.). 3. Os Manuscritos do Mar Morto.

4. A pintura de Beni Hasan, revelando como era a cultura patriarcal 19 sculos antes de Cristo. 5. A estela de basalto de D, descoberta em 1993, que provou, sem sombra de dvidas, a existncia do rei Davi.

6. O tablete 11 do pico de Gilgams, descoberto em 1872, por George Smith, que provou a antigidade do relato do dilvio.

7. O tanque de Gibeo (mencionado em II Samuel 2:13 e Jeremias 41:12), descoberto em 1833, por Edward Robinson.

8. O selo de Baruque, descoberto em 1975, provando a existncia do secretrio e confidente do profeta Jeremias.

9. O palcio de Sargo II, rei da Assria mencionado em Isaas 20:1, descoberto em 1843, por Paul Emile Botta, de cuja existncia os historiadores seculares duvidavam at essa descoberta.

10.

O

obelisco

negro

de

Salmaneser.

Os arquelogos pesquisam mais por motivao cientifica ou religiosa? O fato de um pesquisador ser religioso ou no, compromete o resultado do prprio estudo?

Dr. Torres - Independentemente de escavar ou no, nenhum arquelogo pesquisa de forma totalmente objetiva. Quando ele sai para seu campo de trabalho, j tem uma boa idia sobre o que quer achar. E isso fator determinante para sua pesquisa. Por isso, arquelogos capitalistas vo encontrar provas de economias bem ajustadas mesmo em pocas antigas. O fato de existir certa tendncia para achar um tipo especfico de prova no invalida, contudo, as contribuies da arqueologia, uma vez que tais descobertas precisam ser trazidas diante da comunidade acadmica. S quando h certo grau de consenso sobre o que uma descoberta significa que isso aceito pela comunidade como verdade. H poucos anos, por exemplo, a descoberta de um suposto ossurio pertencente a Tiago, irmo de Jesus, causou entusiasmo em todo o mundo, mas logo se percebeu que se tratava de uma fraude. Ou seja, a comunidade arqueolgica suficientemente madura para detectar o que h por trs das intenes de arquelogos Vamos que voltar um se deixam pouco. O levar que por sua ideologia.

Arqueologia?

Dr. Torres - A arqueologia uma aventura. A arqueologia curiosidade intelectual e uma forma de satisfazer essa curiosidade. A imaginao arqueolgica foi refinada nos ltimos duzentos anos de tal forma que hoje temos uma disciplina acadmica com esse nome. A arqueologia , de fato, a cincia que escava, cataloga, mede, descreve e analisa artefatos e objetos do passado. Segundo o arquelogo Clive Gamble, descobrir uma tumba intocada emocionante, porm mais importante do que isso explorar nossa capacidade de pensar alm das circunstncias do quotidiano e absorver em nossa vida o conhecimento sobre os objetos e as atividades do homem em tempos passados.

Quando ela surgiu e se consolidou como rea do conhecimento humano? Dr. Torres - A arqueologia surgiu, a princpio, como um conjunto de crnicas escritas por homens excntricos acerca de suas descobertas sobre o passado. Mas logo esses homens descobriram que era possvel analisar o estilo dos artefatos e propor esquemas classificatrios para eles. Descobriram tambm que a estratigrafia, isto , a disposio dos artefatos nas trincheiras cavadas para descobri-los, podia ser correlacionada com a idade relativa de cada artefato. Ou seja, um artefato descoberto no fundo da trincheira podia ser imaginado como sendo mais antigo do que um artefato descoberto pouco abaixo da superfcie. Com isso, surgiram os primeiros mtodos arqueolgicos. Em 1819, Christian Thomsen props um

sistema para classificar artefatos pr-histricos que ele distribuiu em trs idades: idade da pedra, do bronze e do ferro. Assim, nasceu a arqueologia como cincia.

A Arqueologia Bblica uma especialidade dessa rea. O que ela estuda? Dr. Torres - A disciplina acadmica da Arqueologia se subdivide em reas que permitem ao especialista se concentrar em campos especficos de seu interesse. Assim, existem ramos da arqueologia como, por exemplo, a arqueologia antropolgica, a arqueologia clssica (que se interessa pela Antigidade greco-romana) e a arqueologia bblica ou crist. Essa distino entre arqueologia bblica e crist importante, pois os pesquisadores que se dizem arquelogos bblicos esto geralmente interessados em ver como essa cincia pode confirmar o relato bblico, enquanto que o interesse da arqueologia crist desvendar a histria do Cristianismo, independentemente de suas descobertas confirmarem ou no o relato bblico. Por que o Brasil no tem tradio no estudo da Arqueologia Bblica? Quais so os grandes centros de pesquisa dessa cincia?

Dr. Torres - Acredito que o Brasil no seja um centro de estudos da arqueologia bblica pela razo bvia de no ser um pas onde existam stios arqueolgicos relacionados com a Bblia e porque, alm disso, o Brasil no investe suficientemente na rea acadmica. Isto , no temos tradio na rea da arqueologia bblica nem tampouco em outras reas. admirvel ver um programa ativo de arqueologia em universidades como a USP, por exemplo, quando to pouco incentivo h para isso no Pas. Por outro lado, os melhores programas de arqueologia bblica so aqueles desenvolvidos por pases do primeiro mundo, como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Frana, e por pases pertencentes s terras bblicas, como Israel, Egito, Grcia e Itlia, por exemplo.

O nico museu de Arqueologia Bblica da Amrica Latina est localizado no Centro Universitrio Adventista de So Paulo (Unasp), na regio de Campinas, SP. Qual a importncia dele para a popularizao dessa rea no Brasil?

Dr. Torres - Uma visita a um museu arqueolgico sempre uma experincia impactante. J tive a oportunidade de visitar vrios museus no mundo, sendo que quatro deles me encantaram: o Museu do Vaticano, o Museu Capitolino de Roma, o Museu Arqueolgico de

Atenas e o Museu Arqueolgico da Universidade de Andrews nos Estados Unidos. claro que existem museus maiores e mais sofisticados do que esses, mas o que me impressionou em tais museus foi a importncia dos artefatos por eles conservados em relao histria da Igreja Crist e do texto bblico. No entanto, apesar de os museus serem to teis e necessrios para a divulgao da histria da arqueologia e da histria da humanidade, deve-se conservar em mente que o melhor para a arqueologia conservar os artefatos o mais prximo que for possvel dos locais onde foram encontrados. Um artefato depositado em um museu nos d um vislumbre do passado, mas um museu estabelecido perto de um stio arqueolgico nos revela dimenses extraordinrias do passado arqueolgico. Infelizmente, porm, nem todos ns podemos viajar o mundo para conhecer esses artefatos. Da a necessidade de termos tambm no Brasil um museu de arqueologia bblica que supra essa deficincia.

Como se d o trabalho do arquelogo no campo de escavao, quais so as ferramentas usadas, os passos dados, e os cuidados tomados?

Dr. Torres - Nem todo arquelogo escava. Se todo arquelogo escavasse, o mudo seria, provavelmente, um buraco. H arquelogos que so especialistas em decifrar textos antigos, outros so especialistas em datar os artefatos. H at arquelogos cuja especialidade o plen (os assim chamados palinlogos), uma das mais teis substncias para a datao de stios arqueolgicos. Hoje, a principal preocupao dos arquelogos fazer descobertas sem a utilizao de mtodos invasivos de escavao. Um stio arqueolgico um recurso no renovvel. Isto , uma vez escavado, perde muito de sua utilidade. Por isso, h certo interesse, hoje, em descobrir os artefatos no subsolo antes de escavar. H aparelhos como o magnetrmetro, por exemplo, que nos possibilitam enxergar o subsolo e, assim, direcionar precisamente a escavao a fim de fazer o menor dano possvel ao stio arqueolgico. No caso da escavao, primeiramente se obtm permisso das autoridades competentes, depois se faz um levantamento topogrfico do stio, ento se marca a trincheira e, finalmente, se escava. No passado recente, as trincheiras eram marcadas sob a forma de grade, mas atualmente a preferncia marcar simplesmente um quadrado ou retngulo. A escavao um processo delicado, O pois ningum o quer danificar a o fazer artefato no processo de escav-lo. rea?

que

levou

doutorado

nessa

Dr. Torres - O meu doutorado no bem na rea de arqueologia bblica, mas arqueologia

clssica; embora tenha tentado fazer um estudo interdisciplinar voltado tanto para a arqueologia de Roma e Grcia quanto para a arqueologia crist. A motivao principal foi minha paixo pela lngua em que foi escrito o Novo Testamento e meu desejo de ter um conhecimento de primeira mo da histria da Igreja Crist primitiva. Roma era a metrpole do mundo naquela poca e exerceu profunda influncia sobre o desenvolvimento do Cristianismo. Eu quis voltar no tempo, at o Imprio Romano, a fim de verificar em que sentidos esse poder secular exerceu impacto sobre a f dos primeiros cristos. Minha tese de doutorado diz respeito s razes por que a baslica, um edifcio secular comumente usado pelos gregos e romanos muito antes da fundao do Cristianismo, foi adotada como principal edifcio de culto dos cristos. Minha hiptese que esse edifcio, ocasionalmente usado para os velrios dos romanos (inclusive o velrio de Augusto, primeiro e mais famoso dos imperadores), foi, por isso, a escolha lgica da comunidade crist, que aderira a uma religio considerada ilcita pelas autoridades romanas e que usava os sepultamentos de seus membros como uma desculpa para a realizao de cultos religiosos. Alm disso, havia muitas semelhanas entre a cerimnia fnebre realizada pelo adepto das religies tradicionais de Roma no mbito do tmulo-casa romano e os velrios realizados pelos cristos na baslica cemiterial, inclusive a propenso tanto de pagos quanto de cristos para a realizao de banquetes fnebres nesse contexto. A Igreja Crist nasceu, em Roma, no contexto dos cemitrios, inclusive as catacumbas, nada mais apropriado do que escolher um edifcio que lhe Teria facilitasse alguma as escavao em reunies especial nesse que o ambiente. marcou?

Dr. Torres - Participei de trs escavaes at hoje, todas como requisitos para a obteno do Ph.D. em arqueologia clssica. A que mais me chamou a ateno foi a escavao de uma sinagoga, talvez pertencente ao primeiro sculo A.D., localizada em Ostia Antica, o antigo porto da cidade de Roma. De fato, no escavamos toda a sinagoga, que j havia sido escavada na dcada de 1960, mas fizemos sondagens em pontos estratgicos do solo da sinagoga a fim de confirmar algumas hipteses levantadas pelo Dr. Michael White, professor de Arqueologia Crist na Universidade do Texas em Austin e diretor do Institute for the Study of Antiquity and Christianity (ISAC). Como se tratava de um edifcio de tamanho considervel, o grupo de arquelogos foi dividido em equipes e coube a minha turma medir e desenhar o prdio medida que o limpvamos e perfurvamos. Foi uma experincia fantstica.

(Wendel

Lima,

para

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Paran

Online)