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O Brasão de Armas do Brasil foi desenhado pelo engenheiro Artur Zauer, por encomenda do Presidente Manuel Deodoro da Fonseca. É um escudo azul-celeste, apoiado sobre uma estrela de cinco pontas, com uma espada em riste. Ao seu redor, está uma coroa formada de um ramo de café frutificado e outro de fumo florido sobre um resplendor de ouro. O uso do brasão é obrigatório pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pelas Forças Armadas. Também estão presentes em todos os prédios públicos. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do novo mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais amores”. Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Portugal, até o século XVIII, só cantava o Hino do Rei, que era mudado toda vez que morria um monarca. O Brasil, mesmo depois de sua independência, viveu sem hino por nove anos. Durante quase um século, o Hino Nacional Brasileiro foi executado sem ter, oficialmente, uma letra. As muitas tentativas de acrescentar um texto à música não vingaram. Assim, a composição de Francisco Manuel da Silva – uma marcha destinada à consagração do Hino – recebeu uma letra definitiva em 1909. A letra do Hino Nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1º de setembro de 1971, por meio da Lei nº 5.700. Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do Hino. Isso ocorrerá sempre que a situação exigir a continência à Bandeira Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. Como exemplos de atividades em que a continência ocorre, é possível citar cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais. Hino Nacional Hino Nacional Armas Nacionais Selo Nacional O Selo Nacional do Brasil é baseado na esfera da Bandeira Nacional. Nele há um círculo com os dizeres “República Federativa do Brasil”. É usado para autenticar os atos de Governo, os diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas. Poema: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva EXÉRCITO BRASILEIRO Braço Forte - Mão Amiga www.eb.mil.br Projeto Gráfico: Centro de Comunicação Social do Exército/2017 (ST Martins)

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O Brasão de Armas do Brasil foi desenhado pelo engenheiro Artur Zauer, por encomenda do Presidente Manuel Deodoro da Fonseca. É um escudo azul-celeste, apoiado sobre uma estrela de cinco pontas, com uma espada em riste. Ao seu redor, está uma coroa formada de um ramo de café frutificado e outro de fumo florido sobre um resplendor de ouro. O uso do brasão é obrigatório pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pelas Forças Armadas. Também estão presentes em todos os prédios públicos.

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heroico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garridaTeus risonhos, lindos campos têm mais flores;“Nossos bosques têm mais vida”,“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.

Ó pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adoradaEntre outras mil,És tu, Brasil,Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Portugal, até o século XVIII, só cantava o Hino do Rei, que era mudado toda vez que morria um monarca. O Brasil, mesmo depois de sua independência, viveu sem hino por nove anos.

Durante quase um século, o Hino Nacional Brasileiro foi executado sem ter, oficialmente, uma letra. As muitas tentativas de acrescentar um texto à música não vingaram. Assim, a composição de Francisco Manuel da Silva – uma marcha destinada à consagração do Hino – recebeu uma letra definitiva em 1909.

A letra do Hino Nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1º de setembro de 1971, por meio da Lei nº 5.700. Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do Hino. Isso ocorrerá sempre que a situação exigir a continência à Bandeira Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. Como exemplos de atividades em que a continência ocorre, é possível citar cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.

Hino Nacional

Hino NacionalArmas Nacionais

Selo Nacional

O Selo Nacional do Brasil é baseado na esfera da Bandeira Nacional. Nele há um círculo com os dizeres “República Federativa do Brasil”. É usado para autenticar os atos de Governo, os diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.

Poema: Joaquim Osório Duque EstradaMúsica: Francisco Manuel da Silva

EXÉRCITO BRASILEIROBraço Forte - Mão Amiga

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Após a proclamação da República, em 1889, uma nova bandeira foi criada para representar as conquistas e o momento histórico para o País. Projetada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares, foi inspirada na Bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret. Aprovada pelo Decreto nº 4, de novembro daquele ano, manteve

a tradição das antigas cores nacionais – verde e amarelo – do seguinte modo: um losango amarelo retângulo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma faixa branca, em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita, com os dizeres “Ordem e Progresso”.

As estrelas, que fazem parte da esfera, representam a constelação Cruzeiro do Sul. Cada uma corresponde a um Estado brasileiro e, de acordo com a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, deve ser atualizada no caso de criação ou extinção de algum Estado. A única estrela acima da inscrição “Ordem e Progresso” é chamada Spica e representa o Estado do Pará.

BANDEIRAS HISTÓRICAS USO DA BANDEIRAOs símbolos e hinos são manifestações gráficas e musicais de importante

valor histórico, criadas para transmitir o sentimento de união nacional e mostrar a soberania do País. Segundo a Constituição, os quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil são a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, o Brasão da República e o Selo Nacional. Sua apresentação e seu uso são regulados pela Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971.

Bandeira Nacional

SÍMBOLOS NACIONAIS

Bandeira da Ordem de Cristo(1332 a 1651)

Bandeira Real(1500 a 1521)

Bandeira do Domínio Espanhol(1616 a 1640)

Bandeira de D. João III(1521 a 1616)

Bandeira do Principado do Brasil(1645 a 1816)

Bandeira da Restauração(1640 a 1683)

Bandeira Real Século XVII(1600 a 1700)

Bandeira de D. Pedro II, de Portugal(1683 a 1706)

Bandeira do Regime Constitucional(1821 a 1822)

Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816 a 1821)

Bandeira Provisória da República(15 a 19 de novembro de 1889)

Bandeira Imperial do Brasil (1822 a 1889)

Salve lindo pendão da esperança!Salve símbolo augusto da paz!Tua nobre presença à lembrançaA grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerraem nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratasEste céu de puríssimo azul,A verdura sem par destas matas,E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,Compreendemos o nosso dever,E o Brasil por seus filhos amado,poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,Nos momentos de festa ou de dor,Paira sempre sagrada bandeiraPavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA

Em flâmula, escudos e panóplias, igual ou maior que as demais e em destaque.

Em edifícios.

DESFRALDADA

Desfraldada ou em mastro, destacada à frente das demais.

Posição central ou o mais próximo do centro. Com número par de bandeiras, à direita do dispositivo.

EM DESFILE CIVIL EM LINHA DE MASTROS

EM RECINTO FECHADO SAUDAÇÃO CIVIL

Desfraldada, acima da cabeça do presidente da sessão ou em mastro, à direita da mesa.

De pé, descoberto, em silêncio e em posição respeitosa.

À NOITE PROPORÇÃO BANDEIRA E MASTRO

Deve estar sempre iluminada. Sua largura não deve ser maior que 1/5 nem maior que 1/7 da altura do mastro.

EM FUNERAL E LUTO OFICIAL REPRODUZIDA

Colocada sobre ataúdes e a meio mastro. Em aeronaves.

PORTA-BANDEIRA SAUDAÇÃO MILITAR

Posições de descançar, ombro armas e em continência.

Abater espada, continência individual e apresentar armas.

Nas escolas públicas ou particulares é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana.

HINO À BANDEIRALetra: Olavo Bilac

Música: Francisco Braga