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A(R)MANDO A TRAMA Breve trajetória da implementação do trabalho de uma equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF em Garopaba/SC Grupo de Caminhada Centro

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A(R)MANDO A TRAMA

Breve trajetória da implementação do trabalho de uma equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF em Garopaba/SC

Grupo de Caminhada Centro

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EQUIPE(02) PsicólogasAnamália T. RibasClaudia Breda

(02) Educadores físicosJosé Gustavo MisurelliRoselaine Pedroso

(02)* NutricionistasMiriam H. J. Breda

Coordenadora: Enfª Glicélia Rocha Speck

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OBJETIVO

Sistematizar os passos do método de trabalho do NASF em Garopaba, com a finalidade de compartilhar informações entre os profissionais que atuam nos diferentes territórios, possibilitando a troca de experiências.

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MÉTODO

“Caminante, no hay camino,se hace camino al andar.” (Antonio Machado)

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DIRETRIZES DO NASF(ponto de partida...)

Apoio Matricial

Clínica Ampliada

Projeto Terapeutico Singular (PTS)

Projeto de Saúde no Território (PST)

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NASFNúcleo de Apoio a Saúde da

FamíliaO Nasf deve atuar dentro de algumas diretrizes relativas à Atenção Primária a Saúde:

- Ação Interdisciplinar e Intersetorial

- Educação permanente em saúde dos profissionais e da população

- Desenvolvimento da noção de território

- Integralidade

- Participação social

- Promoção da saúde e humanização

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Apoio Matricial: Ampliando Dimensões Interpessoais

“Pessoas convivem e trabalham com pessoas e portam-se como pessoas, isto é, reagem às outras pessoas pelas quais entram em contato: comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. Essas interferências ou reações, voluntárias ou involuntárias, intencionais ou inintencionais, constituem o processo de interação humana, em que cada pessoa na presença de outra não fica indiferente a essa situação de presença estimuladora. ”

Fela Moscovici (1998)

O Nasf deve estar comprometido com a promoção de mudanças na atitude e na atuação dos profissionais da SF e entre sua própria equipe.

Diretriz Nacional do NASF

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Clínica Ampliada

“A Clínica Ampliada busca evitar abordagem que privilegie excessivamente alguma matriz de conhecimento disciplinar. Ou seja, cada teoria faz um recorte parcialmente arbitrário da realidade (por exemplo, na mesma situação clínica, podem-se “enxergar” vários aspectos: patologias orgânicas, “forças sociais”, produção de subjetividade etc.) e cada recorte poderá ser mais ou menos relevante em cada momento.”

“A Clínica Ampliada busca construir sínteses singulares tensionando os limites de cada matriz disciplinar e colocando em primeiro plano a situação real do trabalho em saúde, vivida a cada instante por sujeitos reais.”

É necessária a construção compartilhada dos diagnósticos e

terapêuticas

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Projeto Terapêutico Singular PTS

Conjunto de propostas, de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo:

-Resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial, se necessário.

-Geralmente é dedicado a situações mais complexas.

-Momento de toda a equipe em que todas as opiniões são importantes para ajudar a entender o sujeito com alguma demanda de cuidado em saúde e, consequentemente, para definição de propostas de ações.

-É importante destacar que o PTS pode ser elaborado para grupos ou famílias, e não só para indivíduos.

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Projeto de Saúde no Território PST

Pretende ser uma estratégia das equipes de SF e do Nasf para desenvolver ações efetivas na produção da saúde em um território

O PST deve iniciar-se pela identificação de uma área e/ou população vulnerável ou em risco:

1 - Justificativa da priorização de certa área e/ou população vulnerável ou em risco;

2 - Compreensão do processo histórico e social singular daquele território que produziu a vulnerabilidade/risco;

3 - Definição dos objetivos das equipes de saúde com relação à área e/ou população – desejos, limites, possibilidades;

4 - Estabelecimento das ações que seriam efetivas para alcançar os objetivos das equipes de saúde;

5 - Identificação de outros atores sociais e/ou instituições que seriam importantes para o projeto e poderiam com ele estar comprometidos.

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Diagnóstico das 06 áreas da

ESF

Intervenções

emergenciais (PTS, grupos

comunitários pré-

existentes)

Retomada dos

conceitos presentes

nas diretrizes

Redefinindo a práxis

Matriciamento

propriamente dito

Formação dos grupos de

prevenção e promoção de

saúde

Criação de novos

conceitos que emergem da

prática

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Referenciais que emergem da práxis MATRICIAMENTO VIVENCIAL

- Desenvolvimento Interpessoal das Equipes da ESF’s

- Vivência Alimentar Saudável

- Movimento Humano Corporal

- Formação Continuada por demanda de cada Área da ESF

- Parceria com a Pastoral da Criança

- Troca de métodos de trabalho com lideranças das Áreas da ESF

- Fomento das Equipes da ESF para o trabalho em rede

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Referenciais que emergem da práxis...

Inserção nos grupos comunitários pré-existentes Grupo de Cuidadores Grupo de Adolescentes Grupo de Caminhada Grupo de Atividade Física Grupo de Jovens em PSC – Conflito com a Lei Projeto Saúde na Escola - PSE Inserção nos programas da Assistência Social da

Secretaria de Saúde Grupos de cuidados de saúde específicos por áreas

do território Escola de pais

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Matriciamento e Vivência Alimentar Saudável ESF Palhocinha/ Capão/A. Palhocinha

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Matriciamento e Vivência Alimentar Saudável ESF Norte

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Matriciamento e Vivência Alimentar Saudável ESF Norte

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Programa Caminha Garopaba

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Matriciamento no Campo D’una

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Grupo de Alongamento no Campo D’una

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Grupo de Alongamento

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Grupo Caminha Garopaba - Centro

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Grupo de Abandono do Tabagismo

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RESULTADOS

A construção do vínculo

Recursos & limitações: processos de trabalho e gestão

A formação da rede