arigóca altomad 10.06

2
 CULTURA Porto Velho, Rondônia, terça-feira, 10 e quarta-feira, 11 de junho de 2014  C   aderno   2   0 AGENDA CULTURAL 13/06 – Sexta •ERNESTO MELO E A FINA FLOR DO SAMBA – 20h LOCAL: Mercado Cultural •ALEX CALDAS (Pop Rock) – 19h LOCAL: Espaço Pirata (Rua Quintin o Bocaiuva, esquina com Marechal Deodoro) •PROJETO DE EXTENSÃO AÇAÍ FILOSÓFICO - 19h LOCAL: Livraria Exclusiva (Av. Carlos Gomes, nº 2340) 14/06 – Sábado •OFICINA: A POESIA COMO COSTUME – 16-20h LOCAL: Arigóca (Rua Major Almiran te, 995 - Arigolândia) •VIRADA CULTURAL S.O.S. RIO MADEIRA - 18h LOCAL: Escadaria da Unir •TEATRO: BOI DE PIRANHA – 20h LOCAL: SESC (Teatro 1) •TRIBUTO EM DOBRO, SYSTEM OF A DOWN E DEFTONES – 20h LOCAL: Espaço Pir ata (Rua Quintino Bocaiúva, esquina com Marechal Deodoro) •SANDRO BACELAR – 21h LOCAL: Boteco Rio Pvh 15/06 – Domingo •ACÚSTICO LO-Fi – 16h LOCAL: Estrada de Ferro Madeira Mam oré •TEATRO: BOI DE PIRANHA – 20h LOCAL: SESC (Teatro 1) 17/06 – Terça •OFICINA: A POESIA COMO COSTUME – 18-21h LOCAL: Arigóca (Rua Major Almirante, 995 - Arigolândia) 19/06 – Quinta •OFICINA: A POESIA COMO COSTUME – 18-21h LOCAL: Arigóca (Rua Major Almirante, 995 - Arigolândia) •SERESTA CULTURAL – 20h LOCAL: Mercado Cultural •SANDRO BACELAR – 21h LOCAL: Boteco Rio Pvh LENINE EM PORTO VELHO ZONA POÉTICA TEMPORÁRIA O cantor e compositor Lenine chega a Porto Velho em junho para apresentar “Chão” um show que leva o nome de seu oitavo álbum solo, produzido em parceria com seu lho Bruno Giorgi e conta com composições de Lula Queiroga, Carlos Rennó e Ivan Santos. Considerado pela crítica como a “porção de verdadei- ra ousadia” do palco Sunset e um dos espetáculos mais inovadores do último Rock in Rio, Chão, atual turnê de Lenine, segue sua trilha em 2014 para mais uma rodada de apre- sentações pelo Brasil e pelo mundo até a chegada do novo trabalho. Regado a experimentações sonoras, Chão quebrou paradig-  poesia, memória, identidade A PÁTRIA DE CHUTEIRA TEM CÉREBRO PENSANTE To rcer ou não torcer pelo Brasil – eis a questão que atormenta milhões de torcedores brazucas à véspera do início da Copa do Mun- do! Aos que estão em dúvida, diríamos que pátria calça chuteira mas tem cérebro também. A chuteira é pra jogar bola e o cérebro, óbvio, é pra pensar a patriazinha idolatrada, salve, salve! Eis o ideal tupini- quim: um corpo forte e bom de bola e uma cabeça de craque do pen- samento crítico! Não é à toa que tivemos um ilustre e polêmico jo- gador de nome Sócrates. A Pátria de Chuteira também é a Pátria dos Pensantes e Protestantes! No fundo o ideal tupiniquim é o mesmo dos gregos: Mens sana in corpore sano (“uma mente sã num corpo são” – como uma síntese de Atenas e Esparta se realizand o num povo tropical cujo herói mais famoso, Macunaíma, nasceu nestas bandas do Norte). Chegando à conclusão de que nós, brasileiros, somos a síntese histórica, da Antiguidade Clássica ao Estado Burguês, podemos nos  vangloriar de sermos bons nas duas modalidades: somos bons de bola e somos ótimos em passeata d e protesto. Daí então, concluirmos tam- bém, que a pretensa contradição Torcer ou Não Torcer é falsa. Não há contradição. Mesmo com todos os 35 bilhões de reais gastos pra mostrar serviço à FIFA, uma coisa não impede nem exclui necessa- riamente a outra. Antes, há convergência e harmonia de proposições. Podemos torcer e podemos sair às ruas em passeatas denunciando ao mundo nossas mazelas sociais. Estrategicamente é até melhor: sem Copa do Mundo em solo pátrio não seríamos vitrine, sem vitrine nossos protestos não ecoariam com grandeza, sem grandeza não im- portunaríamos o Poder e seus asseclas, sem importunar os poderosos a voz do povo caríamos do tamanho daquele foguetinho conhecido popularmente como “peido de velha”. Só no primeiro quadrimes- tre deste ano, a arrecadação de impostos federais foi de 400 bilhões. Concluímos, então, que eles não vão quebrar o Brasil gas- tando 35 bilhões com a realização da Copa do Mundo. Pode- mos torcer e protestar; o país sobreviverá. Do caldeirão demo- crático surgirão as novas lideranças de que a nação anda carente. Portanto, a Copa serve tanto pra gente tirar a limpo se o time Canarinho é bom mesmo, quanto para falar ao mundo da grande fuleiragem econômica, política e social que é a nossa pa- triazinha verde-amarela. Os dois amores são verdadeiros entre nós: o amor pela justiça social, que leva o povo a marchar indo- mável pelas ruas do país, reivindicando cidadania, segurança, saúde pública, moradia, salário justo etc, e o amor ao futebol, que nos leva a vestir com paixão a camisa verde-amarelo, com toda brasilidade possível, contida no coração da Pátria de Chuteira. Enquanto mostramos a todos que somos capazes de organizar uma Copa do Mundo, apesar dos atrasos e improvisações, também mostramos ao mundo que estamos semeando a terra fértil do pen- samento político crítico, participativo, investigador, questionador e denunciativo. Mais que isso: transformador. Nem na luta contra a Di- tadura Militar se viu tamanha mobilização social. Sinal que a seme- adura tem futuro. Os jogadores da Grã-Bretanha não poderão dizer que este é um país só para inglês ver. A seleção estaduni dense não terá o direito de insinuar que somos uma pátria de cucarachas (baratas), nem tampouco os craques da Alemanha poderão dizer que somos apenas uma republiqueta de alienados. Acordados, livres, pensantes, apaixonados e mobilizados, mostraremos que somos lhos de Macu- naíma, sim, e que a quizomba é a nossa Constituição! Mas o nosso inspirador maior é Geraldo Vandré, que dizia: “ca mal com Deus quem não sabe amar, ca mal comigo quem não sabe dar!” Vida que NO PRUMO DA PROA ORELHA DE JIQUITÁI A Sucupira é Aqui A inauguração do Teatro Estadual de Ron- dônia com a estréia da peça “A falecida” de Nelson Rodrigues no próxim o dia 20 de junho em Porto Velho, lembra muito o famoso cemitério de Sucu- pira que nunca cava pronto, mas nalmente foi inaugurado pelo cadáver do memorável persona- gem Odorico Paraguassu, na novela de Dias Gomes. Após 16 anos de construção, o eminente ele- fante cinzento, que começou a ser erguido na era Raupp, será entregue à população inacabado, pela metade, marca do pela “ ousadia ” de valorizar o Movimento Teatral de Rondônia, trazendo atores de fora para quitar mais essa dívida “inaugurativa”. Quase um pastiche da famosa novela, a pa- ródia local, mal acabada e eleitoreira, carrega nas tintas de mais uma “trama” ccional futebolística em tempos de Copa, e suas exéquias governativas. Infelizmente não temos um bom ator como o saudoso Paulo Gracin- do, enquanto insepulto cadáver político. É de esperar, que o Movimento Teatral de Rondônia, co nvidado a participar do evento, qui- çá nas “ coxias” , honre a própria classe e aprovei- te essa oportunidade única para saudar o insígne governante, de modo sonoro e coerente, de ôlho no passado mas, pensando no FutuRO do Presente: “Vá...” Reforma Cultural Popular O AMANHÃ SER O tecer o não tecer o anoitecer o amanhã tecer.. ALITERAÇÕES Aliterações Ao ler ter ações ao escrever, reações  ver as lições fazer as alterações

Upload: leidijaners

Post on 07-Oct-2015

6 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Periódico cultural de Porto Velho

TRANSCRIPT

  • CULTURAPorto Velho, Rondnia, tera-feira, 10 e quarta-feira, 11 de junho de 2014

    Caderno20AGENDA CULTURAL

    13/06 SextaERNESTO MELO E A FINA FLOR DO SAMBA 20h

    LOCAL: Mercado Cultural

    ALEX CALDAS (Pop Rock) 19hLOCAL: Espao Pirata (Rua Quintino Bocaiuva, esquina com

    Marechal Deodoro)

    PROJETO DE EXTENSO AA FILOSFICO - 19hLOCAL: Livraria Exclusiva (Av. Carlos Gomes, n 2340)

    14/06 SbadoOFICINA: A POESIA COMO COSTUME 16-20h

    LOCAL: Arigca (Rua Major Almirante, 995 - Arigolndia)

    VIRADA CULTURAL S.O.S. RIO MADEIRA - 18hLOCAL: Escadaria da Unir

    TEATRO: BOI DE PIRANHA 20hLOCAL: SESC (Teatro 1)

    TRIBUTO EM DOBRO, SYSTEM OF A DOWN E DEFTONES 20h

    LOCAL: Espao Pirata (Rua Quintino Bocaiva, esquina com Marechal Deodoro)

    SANDRO BACELAR 21hLOCAL: Boteco Rio Pvh

    15/06 DomingoACSTICO LO-Fi 16h

    LOCAL: Estrada de Ferro Madeira Mamor

    TEATRO: BOI DE PIRANHA 20hLOCAL: SESC (Teatro 1)

    17/06 TeraOFICINA: A POESIA COMO COSTUME 18-21h

    LOCAL: Arigca (Rua Major Almirante, 995 - Arigolndia)

    19/06 QuintaOFICINA: A POESIA COMO COSTUME 18-21h

    LOCAL: Arigca (Rua Major Almirante, 995 - Arigolndia)

    SERESTA CULTURAL 20hLOCAL: Mercado Cultural

    SANDRO BACELAR 21hLOCAL: Boteco Rio Pvh

    LENINE EM PORTO VELHO

    COLABORADORES DESSA EDIO:Regina Mouro - Eliseu Braga

    Basinho - Renato Gomez - Joesr Alvarez

    ZONA POTICA TEMPORRIA

    O cantor e compositor Lenine chega a Porto Velho em junho para apresentar Cho um show que leva o nome de seu oitavo lbum solo, produzido em parceria com seu filho Bruno Giorgi e conta com composies de Lula Queiroga, Carlos Renn e Ivan Santos.

    Considerado pela crtica como a poro de verdadei-ra ousadia do palco Sunset e um dos espetculos mais inovadores do ltimo Rock in Rio, Cho, atual turn de Lenine, segue sua trilha em 2014 para mais uma rodada de apre-sentaes pelo Brasil e pelo mundo at a chegada do novo trabalho.

    Regado a experimentaes sonoras, Cho quebrou paradig-mas e provou que o popular e o conceitual podem render uma combinao perfeita, lotando teatros e praas pblicas, forman-do e renovando plateias de todos os gostos, cores e idiomas.

    Para Lenine, levar Cho ao palco mais do que simplesmen-te tocar as canes do lbum. A ideia ambientar o espao com os sons como o canto do canrio belga Frederico VI, o ru-do ensurdecedor das cigarras no vero da Urca, a agoniada derrubada de uma rvore por uma motosserra, entre outros.

    Show ChoData: 28/06 - Sbado Local: Parque CircuitoHorrio: 18:30Ingressos: Gratuito

    FONTE: http://www.lenine.com.br

    poesia, memria, identidade

    A PTRIA DE CHUTEIRA TEM CREBRO PENSANTE

    Torcer ou no torcer pelo Brasil eis a questo que atormenta milhes de torcedores brazucas vspera do incio da Copa do Mun-do! Aos que esto em dvida, diramos que ptria cala chuteira mas tem crebro tambm. A chuteira pra jogar bola e o crebro, bvio, pra pensar a patriazinha idolatrada, salve, salve! Eis o ideal tupini-quim: um corpo forte e bom de bola e uma cabea de craque do pen-samento crtico! No toa que tivemos um ilustre e polmico jo-gador de nome Scrates. A Ptria de Chuteira tambm a Ptria dos Pensantes e Protestantes! No fundo o ideal tupiniquim o mesmo dos gregos: Mens sana in corpore sano (uma mente s num corpo so como uma sntese de Atenas e Esparta se realizando num povo tropical cujo heri mais famoso, Macunama, nasceu nestas bandas do Norte).

    Chegando concluso de que ns, brasileiros, somos a sntese histrica, da Antiguidade Clssica ao Estado Burgus, podemos nos vangloriar de sermos bons nas duas modalidades: somos bons de bola e somos timos em passeata de protesto. Da ento, concluirmos tam-bm, que a pretensa contradio Torcer ou No Torcer falsa. No h contradio. Mesmo com todos os 35 bilhes de reais gastos pra mostrar servio FIFA, uma coisa no impede nem exclui necessa-riamente a outra. Antes, h convergncia e harmonia de proposies. Podemos torcer e podemos sair s ruas em passeatas denunciando ao mundo nossas mazelas sociais. Estrategicamente at melhor: sem Copa do Mundo em solo ptrio no seramos vitrine, sem vitrine nossos protestos no ecoariam com grandeza, sem grandeza no im-portunaramos o Poder e seus asseclas, sem importunar os poderosos a voz do povo ficaramos do tamanho daquele foguetinho conhecido popularmente como peido de velha. S no primeiro quadrimes-tre deste ano, a arrecadao de impostos federais foi de 400 bilhes.

    Conclumos, ento, que eles no vo quebrar o Brasil gas-tando 35 bilhes com a realizao da Copa do Mundo. Pode-mos torcer e protestar; o pas sobreviver. Do caldeiro demo-crtico surgiro as novas lideranas de que a nao anda carente.

    Portanto, a Copa serve tanto pra gente tirar a limpo se o time Canarinho bom mesmo, quanto para falar ao mundo da grande fuleiragem econmica, poltica e social que a nossa pa-triazinha verde-amarela. Os dois amores so verdadeiros entre ns: o amor pela justia social, que leva o povo a marchar indo-mvel pelas ruas do pas, reivindicando cidadania, segurana, sade pblica, moradia, salrio justo etc, e o amor ao futebol, que nos leva a vestir com paixo a camisa verde-amarelo, com toda brasilidade possvel, contida no corao da Ptria de Chuteira.

    Enquanto mostramos a todos que somos capazes de organizar uma Copa do Mundo, apesar dos atrasos e improvisaes, tambm mostramos ao mundo que estamos semeando a terra frtil do pen-samento poltico crtico, participativo, investigador, questionador e denunciativo. Mais que isso: transformador. Nem na luta contra a Di-tadura Militar se viu tamanha mobilizao social. Sinal que a seme-adura tem futuro. Os jogadores da Gr-Bretanha no podero dizer que este um pas s para ingls ver. A seleo estadunidense no ter o direito de insinuar que somos uma ptria de cucarachas (baratas), nem tampouco os craques da Alemanha podero dizer que somos apenas uma republiqueta de alienados. Acordados, livres, pensantes, apaixonados e mobilizados, mostraremos que somos filhos de Macu-nama, sim, e que a quizomba a nossa Constituio! Mas o nosso inspirador maior Geraldo Vandr, que dizia: fica mal com Deus quem no sabe amar, fica mal comigo quem no sabe dar! Vida que no tem valor, homem que no sabe dar, Deus que se descuide dele, um jeito a gente ajeita dele se acabar! Tire o status quo, o dividendo que quiser da situao, porque o povo tambm saber correr atrs do seu dividendo poltico nas urnas e inclusive nas ruas, se preciso for!!

    Se estamos construindo um Estado Democrtico de Direito, temos que nos permitir oportunizar as vozes tanto do sentimento quanto da razo. Se amo, logo toro pela Seleo Brasileira! Se penso, logo existo, e se existo, logo vou s ruas protestar! Se moramos na filosofia, pra que rimar amor e dor?? Precisamos juntar na mesma mesa de bar, Descartes, Vincius de Moraes e Mikhail Bakunin, dan-do um tempero especial ao encontro, afinal, como disse Zlia Gattai, somos todos Anarquistas Graas a Deus! Precisamos politizar o amor e colocar uma boa pitada de amorosidade na poltica, sem medo e sem culpa. Aqui ns no temos medo de nada, nem do cartola nem da inflao, nem da represso: discutimos, sim, poltica, religio e fu-tebol! Neste momento, todos com a camisa verde-amarelo, claro.

    A Ptria de Chuteira tem crebro pensante!

    por Antnio Serpa do Amaral Filho

    NO PRUMO DA PROA

    ORELHA DE JIQUITIA

    Sucupira Aqui

    A inaugurao do Teatro Estadual de Ron-dnia com a estria da pea A falecida de Nelson Rodrigues no prximo dia 20 de junho em Porto Velho, lembra muito o famoso cemitrio de Sucu-pira que nunca ficava pronto, mas finalmente foi inaugurado pelo cadver do memorvel persona-gem Odorico Paraguassu, na novela de Dias Gomes.

    Aps 16 anos de construo, o eminente ele-fante cinzento, que comeou a ser erguido na era Raupp, ser entregue populao inacabado, pela metade, marcado pela ousadia de valorizar o Movimento Teatral de Rondnia, trazendo atores de fora para quitar mais essa dvida inaugurativa.

    Quase um pastiche da famosa novela, a pa-rdia local, mal acabada e eleitoreira, carrega nas tintas de mais uma trama ficcional futebolstica em tempos de Copa, e suas exquias governativas.

    Infelizmente no temos um bom ator como o saudoso Paulo Gracin-do, enquanto insepulto cadver poltico.

    de esperar, que o Movimento Teatral de Rondnia, convidado a participar do evento, qui- nas coxias, honre a prpria classe e aprovei-te essa oportunidade nica para saudar o insgne governante, de modo sonoro e coerente, de lho no passado mas, pensando no FutuRO do Presente:

    V...Reforma Cultural Popular

    Download do ebook de Renato Gomez em: www.aliteracoes.com.br

    EM TEMPO DE COPA

    NO INCIO DO 2 TEMPO DA PELADA FUNCULTURAL

    SAI JRIA LIMA - ENTRA CRISTIAN CAMURASAI CHAGAS PRES - ENTRA MARCOS NOBRE

    O AMANH SER O tecero no tecero anoitecero amanh tecer..

    ALITERAES AliteraesAo ler ter aesao escrever, reaesver as liesfazer as alteraesviver as intenesAli, ter aes!