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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2017 - edição 86 - ano 8 medicina LABORATORIAL Notícias Excesso ou não? Artigo analisa importância dos exames laboratoriais. página 14 ISOBM 2017 Congresso reúne especialistas em oncologia e biomarcadores. página 18 51º Congresso Autores já podem enviar temas livres. página 12 Diagnóstico laboratorial pode ser um desafio. Flavivírus apresentam reatividade cruzada Página 10 Arboviroses

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Page 1: Arboviroses - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica ... · bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2017 - edição 86 - ano 8

medicinaLABORATORIAL

Notícias

Excesso ou não?Artigo analisa importânciados exames laboratoriais. página 14

ISOBM 2017Congresso reúne especialistasem oncologia e biomarcadores. página 18

51º CongressoAutores já podemenviar temas livres.página 12

Diagnóstico laboratorial pode ser um desafio. Flavivírus apresentam reatividade cruzadaPágina 10

Arboviroses

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Vice-presidente:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretora Administrativa e Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

[email protected]

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

18

Impresso em papel certificado

Sumário

ArbovirosesDiagnóstico laboratorial de

dengue, zika, chikungunya e

febre amarela é um desafio.página 10

51º CongressoAutores já podem

enviar temas livres. página 16

ISOBM 2017Congresso reúne especialistasem oncologia e biomarcadores.página 18

Excesso ou não?Artigo analisa a importânciados exames laboratoriais. página 14

JBPML Primeira edição de 2017 está noportal da revista. Acesso é livre.página 20

6

8

20

6

20

Formação de auditorMais de 40 pessoas participam decurso do PALC no Rio de Janeiro.

Dica do EspecialistaQual é o verdadeiro papel do patologista clínico no laboratório?

Licença de funcionamentoDocumento para laboratórios de SPtem validade de três anos.

Acreditação Laboratório em Ribeirão Preto (SP)recebe selo do PALC.

Consenso de jejum Documento é tema de artigo no Journal of Clinical Lipidology.

WASPaLM no JapãoCongresso mundial será em novembro, na cidade de Kyoto.

Reportagem de capa

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

As arboviroses continuam sendo o assunto alvo no país, com crescente número de casos e, recentemente, o advento de novos desafios como a febre amarela. Em Medicina Laboratorial, o diagnóstico diferencial dessas infecções é um desafio importante, devido às reações cruzadas. O tema central desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial traz a abordagem de especialistas no manejo do diagnóstico das infecções por arbovírus.

Apresentamos, também, importante artigo sobre os desperdícios em Saúde. Este é um assunto de alta relevância para a SBPC/ML, visto que mídias e lideranças do setor, como o próprio Ministro da Saúde, têm apresentado dados e conceitos de desperdício com exames que não re-fletem a realidade, afirmando que exames normais são desperdícios e alegando que percentuais extremamente altos de resultados não são retirados nos laboratórios. A SBPC/ML tem rebatido estas informações com envio de dados para a imprensa leiga e especializadas.

Na sessão PALC, parabenizamos mais um laboratório, desta vez no inte-rior de São Paulo, por conquistar o selo do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos; e também destacamos o sucesso do curso reali-zado pela SBPC/ML para formação de auditor interno da qualidade se-gundo a Norma PALC 2016.

O 51º Congresso, em setembro de 2017, promete. Já temos um recorde de área dedicada à Exposição Técnico-científica, com a confirmação de empresas de alta relevância. Lembramos que já estão abertas as ins-crições de temas livres pelo site do congresso. Confiram.

Está disponível o site do 44º Congresso da ISOBM (International Society of Oncology and Biomarkers), evento que a SBPC/ML é parceira na rea-lização. Vale a pena conferir a importante programação cientifica, que contará com inúmeros palestrantes internacionais, gerando um ambi-ente de discussão clinico-laboratorial de alto valor em oncologia.

Uma boa leitura!

Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

h t t p : / / e a d . s b p c . o r g . b rConsulte a programação de cursos à

distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)

26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP

ISLH Annual Meeting4 a 6 de maio 2017Honolulu - EUA

5º Simpósio de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial27 de maioSanto André - SP

EuroMedLlab11 a 15 de junhoAtenas - Grécia

22º Congresso Brasileiro

Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA

ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA

44th ISOBM Annual

Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul

WASPaLM 201715 a 18 de novembroKyoto - Japão

22 22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

Page 3: Arboviroses - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica ... · bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

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Diretor Científico:

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Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

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Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

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A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

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Impresso em papel certificado

Sumário

ArbovirosesDiagnóstico laboratorial de

dengue, zika, chikungunya e

febre amarela é um desafio.página 10

51º CongressoAutores já podem

enviar temas livres. página 16

ISOBM 2017Congresso reúne especialistasem oncologia e biomarcadores.página 18

Excesso ou não?Artigo analisa a importânciados exames laboratoriais. página 14

JBPML Primeira edição de 2017 está noportal da revista. Acesso é livre.página 20

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Formação de auditorMais de 40 pessoas participam decurso do PALC no Rio de Janeiro.

Dica do EspecialistaQual é o verdadeiro papel do patologista clínico no laboratório?

Licença de funcionamentoDocumento para laboratórios de SPtem validade de três anos.

Acreditação Laboratório em Ribeirão Preto (SP)recebe selo do PALC.

Consenso de jejum Documento é tema de artigo no Journal of Clinical Lipidology.

WASPaLM no JapãoCongresso mundial será em novembro, na cidade de Kyoto.

Reportagem de capa

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

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youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

As arboviroses continuam sendo o assunto alvo no país, com crescente número de casos e, recentemente, o advento de novos desafios como a febre amarela. Em Medicina Laboratorial, o diagnóstico diferencial dessas infecções é um desafio importante, devido às reações cruzadas. O tema central desta edição de Notícias-Medicina Laboratorial traz a abordagem de especialistas no manejo do diagnóstico das infecções por arbovírus.

Apresentamos, também, importante artigo sobre os desperdícios em Saúde. Este é um assunto de alta relevância para a SBPC/ML, visto que mídias e lideranças do setor, como o próprio Ministro da Saúde, têm apresentado dados e conceitos de desperdício com exames que não re-fletem a realidade, afirmando que exames normais são desperdícios e alegando que percentuais extremamente altos de resultados não são retirados nos laboratórios. A SBPC/ML tem rebatido estas informações com envio de dados para a imprensa leiga e especializadas.

Na sessão PALC, parabenizamos mais um laboratório, desta vez no inte-rior de São Paulo, por conquistar o selo do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos; e também destacamos o sucesso do curso reali-zado pela SBPC/ML para formação de auditor interno da qualidade se-gundo a Norma PALC 2016.

O 51º Congresso, em setembro de 2017, promete. Já temos um recorde de área dedicada à Exposição Técnico-científica, com a confirmação de empresas de alta relevância. Lembramos que já estão abertas as ins-crições de temas livres pelo site do congresso. Confiram.

Está disponível o site do 44º Congresso da ISOBM (International Society of Oncology and Biomarkers), evento que a SBPC/ML é parceira na rea-lização. Vale a pena conferir a importante programação cientifica, que contará com inúmeros palestrantes internacionais, gerando um ambi-ente de discussão clinico-laboratorial de alto valor em oncologia.

Uma boa leitura!

Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

h t t p : / / e a d . s b p c . o r g . b rConsulte a programação de cursos à

distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)

26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP

ISLH Annual Meeting4 a 6 de maio 2017Honolulu - EUA

5º Simpósio de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial27 de maioSanto André - SP

EuroMedLlab11 a 15 de junhoAtenas - Grécia

22º Congresso Brasileiro

Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA

ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA

44th ISOBM Annual

Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul

WASPaLM 201715 a 18 de novembroKyoto - Japão

22 22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

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Os cursos da programação de Ensino à

Distância da SBPC/ML — os EADs, co-

mo são mais conhecidos — firmaram-

se como uma referência em educação

continuada em Medicina Diagnóstica

no Brasil. Uma prova é o que mostram

os números de audiência em cada cur-

so. Quando eles começaram a ser

transmitidos, em 2006, havia, em mé-

dia, de 50 a 60 pessoas por aula. Ho-

je, em todos os cursos há mais de 200

inscritos, e ultrapassa 400 quando se

inclui o número de participantes em

auditórios que os laboratórios for-

mam com seus colaboradores.

A programação de cada ano é cuida-

dosamente elaborada para que os te-

mas sejam atuais e de grande rele-

vância para os profissionais de labo-

ratórios. A audiência cada vez maior

mostra que estamos no caminho cer-

to. Os dois primeiros cursos de 2017

—“Consenso Brasileiro para Normati-

zação da Determinação Laboratorial

do Perfil Lipídico” e “Sistematização

para o diagnóstico laboratorial da

dengue, zika vírus, chikungunya e fe-

bre amarela” — apresentados pelos

patologistas clínicos Carlos Eduardo

Ferreira e Celso Granato, em março e

abril, respectivamente, foram um su-

cesso de público. O tema do segundo

curso é o mesmo da reportagem prin-

cipal desta edição de Notícias – Medi-

cina Laboratorial.

A plataforma utilizada em nossos

EADs foi desenvolvida internamente

pela equipe da SBPC/ML. Procuramos

aperfeiçoá-la a cada temporada para

prestar um serviço cada vez melhor e

oferecer mais comodidade e pratici-

dade a quem assiste aos cursos e aos

palestrantes.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Até o próximo mês!

EADReferência em educação continuada

Canal Direto

Aconteceu . . .

Membros do Comitê Científico da SBPC/ML reuniram-se no dia 22 de março, na sede da Associação Médica Brasi-

leira (AMB), em São Paulo. Esses encontros fazem parte da rotina de trabalho dos membros do Comitê. O patolo-

gista clínico e presidente Regional da SBPC/ML em São Paulo, Álvaro Pulchinneli Jr, foi nomeado pela diretoria pa-

ra ser o coordenador geral do Comitê Científico.

Comitê científicoFoto

: arq

uiv

o S

BPC/M

L

O segundo curso à distância da programação de

Ensino à Distância (EAD) de 2017 foi transmitido no

dia 5 de abril e apresentado pelo patologista clíni-

co Celso Granato. Ele abordou um tema bem atu-

al: “Sistematização para o diagnóstico laboratori-

al da dengue, zika vírus, chikungunya e febre ama-

rela”. Alguns dias após a transmissão, os vídeo dos

cursos são incluídos no acervo da Biblioteca Digital

SBPC/ML, com acesso exclusivo para associados. A

programação de EAD pode ser consultada em:

ead.sbpc.org.br.

No dia 22 de março, o diretor de Acreditação e Qualida-

de apresentou a palestra “Excesso de exames – Desper-

dício na Saúde?”, na Associação Movimento Participa-

ção Médica (AMPM), no Rio de Janeiro. É o mesmo tema

do artigo publicado na página 14 desta edição e no por-

tal Observatório da Saúde.

O presidente Regional da SBPC/ML no Rio de Jane-

iro, Ismar Barbosa, representou a Sociedade na

posse do professor Paulo Marcelo Gehm Hoff na

Academia Nacional de Medicina. Ele passa a ocu-

par a cadeira 58 da seção de Medicina, que tem

como patrono Aloysio de Castro. A solenidade foi

no dia 14 de março.

Entre os dias 13 e 17 de março a SBPC/ML foi auditada

pela The International Society for Quality in Health

Care (ISQua), a principal organização de âmbito mun-

dial que promove a melhoria da qualidade e a segu-

rança na prestação de serviços em saúde. O objetivo

é obter o selo de “entidade acreditadora”. A Norma

PALC é certificada pela ISQua desde 2015.

Na abertura, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro,

fez uma apresentação institucional aos três audito-

res: a canadense Hellen Healy, a australiana Philome-

na Mitolo (auditora líder) e o brasileiro Carlos Hiran

de Souza. Ao longo da semana foram realizadas en-

trevistas presenciais com diretores e membros da

equipe da SBPC/ML e também por skype, com audito-

res do PALC e representantes de laboratórios acredi-

tados pelo Programa da SBPC/ML.

Auditoria ISQua

Curso à distância Excesso de exames?

Posse na Academia

Apresentação institucional da SBPC/MLpelo presidente Alex Galoro

Celso Granato durante a gravação do EAD

Auditores da ISQua: Hellen Healy, PhilomenaMitolo e Carlos Hiran de Souza

Rodrigues Pereira, Ana Paula Calvão, Alex Galoro(SBPC/ML), Souza, Mitolo e Healy (ISQua), Wilson

Shcolnik, Lucia Villela e Fernando Berlitz (SBPC/ML)

Eduardo Emery, Debora Shcolnik, Wlson Shcolnik, Marcio Meirelles (AMPM) e Renato Battaglia (AMPM)

Foto

: Robert

o D

uart

e

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

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Os cursos da programação de Ensino à

Distância da SBPC/ML — os EADs, co-

mo são mais conhecidos — firmaram-

se como uma referência em educação

continuada em Medicina Diagnóstica

no Brasil. Uma prova é o que mostram

os números de audiência em cada cur-

so. Quando eles começaram a ser

transmitidos, em 2006, havia, em mé-

dia, de 50 a 60 pessoas por aula. Ho-

je, em todos os cursos há mais de 200

inscritos, e ultrapassa 400 quando se

inclui o número de participantes em

auditórios que os laboratórios for-

mam com seus colaboradores.

A programação de cada ano é cuida-

dosamente elaborada para que os te-

mas sejam atuais e de grande rele-

vância para os profissionais de labo-

ratórios. A audiência cada vez maior

mostra que estamos no caminho cer-

to. Os dois primeiros cursos de 2017

—“Consenso Brasileiro para Normati-

zação da Determinação Laboratorial

do Perfil Lipídico” e “Sistematização

para o diagnóstico laboratorial da

dengue, zika vírus, chikungunya e fe-

bre amarela” — apresentados pelos

patologistas clínicos Carlos Eduardo

Ferreira e Celso Granato, em março e

abril, respectivamente, foram um su-

cesso de público. O tema do segundo

curso é o mesmo da reportagem prin-

cipal desta edição de Notícias – Medi-

cina Laboratorial.

A plataforma utilizada em nossos

EADs foi desenvolvida internamente

pela equipe da SBPC/ML. Procuramos

aperfeiçoá-la a cada temporada para

prestar um serviço cada vez melhor e

oferecer mais comodidade e pratici-

dade a quem assiste aos cursos e aos

palestrantes.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Até o próximo mês!

EADReferência em educação continuada

Canal Direto

Aconteceu . . .

Membros do Comitê Científico da SBPC/ML reuniram-se no dia 22 de março, na sede da Associação Médica Brasi-

leira (AMB), em São Paulo. Esses encontros fazem parte da rotina de trabalho dos membros do Comitê. O patolo-

gista clínico e presidente Regional da SBPC/ML em São Paulo, Álvaro Pulchinneli Jr, foi nomeado pela diretoria pa-

ra ser o coordenador geral do Comitê Científico.

Comitê científico

Foto

: arq

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o S

BPC/M

L

O segundo curso à distância da programação de

Ensino à Distância (EAD) de 2017 foi transmitido no

dia 5 de abril e apresentado pelo patologista clíni-

co Celso Granato. Ele abordou um tema bem atu-

al: “Sistematização para o diagnóstico laboratori-

al da dengue, zika vírus, chikungunya e febre ama-

rela”. Alguns dias após a transmissão, os vídeo dos

cursos são incluídos no acervo da Biblioteca Digital

SBPC/ML, com acesso exclusivo para associados. A

programação de EAD pode ser consultada em:

ead.sbpc.org.br.

No dia 22 de março, o diretor de Acreditação e Qualida-

de apresentou a palestra “Excesso de exames – Desper-

dício na Saúde?”, na Associação Movimento Participa-

ção Médica (AMPM), no Rio de Janeiro. É o mesmo tema

do artigo publicado na página 14 desta edição e no por-

tal Observatório da Saúde.

O presidente Regional da SBPC/ML no Rio de Jane-

iro, Ismar Barbosa, representou a Sociedade na

posse do professor Paulo Marcelo Gehm Hoff na

Academia Nacional de Medicina. Ele passa a ocu-

par a cadeira 58 da seção de Medicina, que tem

como patrono Aloysio de Castro. A solenidade foi

no dia 14 de março.

Entre os dias 13 e 17 de março a SBPC/ML foi auditada

pela The International Society for Quality in Health

Care (ISQua), a principal organização de âmbito mun-

dial que promove a melhoria da qualidade e a segu-

rança na prestação de serviços em saúde. O objetivo

é obter o selo de “entidade acreditadora”. A Norma

PALC é certificada pela ISQua desde 2015.

Na abertura, o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro,

fez uma apresentação institucional aos três audito-

res: a canadense Hellen Healy, a australiana Philome-

na Mitolo (auditora líder) e o brasileiro Carlos Hiran

de Souza. Ao longo da semana foram realizadas en-

trevistas presenciais com diretores e membros da

equipe da SBPC/ML e também por skype, com audito-

res do PALC e representantes de laboratórios acredi-

tados pelo Programa da SBPC/ML.

Auditoria ISQua

Curso à distância Excesso de exames?

Posse na Academia

Apresentação institucional da SBPC/MLpelo presidente Alex Galoro

Celso Granato durante a gravação do EAD

Auditores da ISQua: Hellen Healy, PhilomenaMitolo e Carlos Hiran de Souza

Rodrigues Pereira, Ana Paula Calvão, Alex Galoro(SBPC/ML), Souza, Mitolo e Healy (ISQua), Wilson

Shcolnik, Lucia Villela e Fernando Berlitz (SBPC/ML)

Eduardo Emery, Debora Shcolnik, Wlson Shcolnik, Marcio Meirelles (AMPM) e Renato Battaglia (AMPM)

Foto

: Robert

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |4 5

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O Curso de Formação de Auditor Interno da Quali-dade segundo a nova Norma PALC 2016, realizado de 15 a 17 de fevereiro, na sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro, reuniu 48 profissionais do Distrito Fede-ral e dos estados de Alagoas, Minas Gerais, Mara-nhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.

“Este curso nos proporcionou a satisfação de reunir um grupo formado não apenas por pessoas ligadas a laboratórios, mas também consultores represen-tantes de equipamentos e insumos, além de profis-sionais de TI, o que proporcionou diversidade de opiniões e sugestões que enriqueceram muito as aulas”, comemora a gestora do PALC, Carla Chaves, que deu aula juntamente com as auditoras do Pro-grama Helinete Filgueiras e Maria Lúcia Rabello.

Os cursos têm sido muito procurados, principalmente nes-se período de transição entre as Normas PALC 2013 e 2016. A programação aborda todos os itens da Norma, com expli-cações, interpretações e orientações sobre a melhor for-ma de auditar cada um deles. Ao final, os participantes são capazes de auditar internamente o laboratório em que tra-balham e também formar novos auditores na equipe.

“As palestrantes que me acompanharam também contri-buíram para o sucesso desse curso. Isso pode ser medido pela avaliação geral feita pelos 48 participantes. Destes, 42 deram conceito ótimo ao conteúdo do curso e às instru-toras”, diz a gestora do PALC.

Os cursos do PALC são itinerantes por cidades do Brasil e podem ser realizados com inscrições abertas ao público ou in company — exclusivamente para uma empresa ou labo-ratório. Mais informações: [email protected].

O Laboratório Sabin, de Ribeirão Preto (SP), reforçou seu compromisso com a qualidade ao receber, em feve-reiro de 2017, o selo do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML.

“A acreditação nos dá a tranquilidade de que nossos pro-cessos são seguros e oferecem resultados de qualidade para os clientes. Estar no seleto grupo de laboratórios acreditados, em um universo de 16 mil laboratórios bra-sileiros, nos enche de orgulho”, ressalta a diretora téc-nica adjunta de Expansão do Sabin, Cyra Araújo.

De acordo com ela, a acreditação PALC é uma das pri-meiras metas que os gestores regionais recebem da alta direção do Grupo Sabin quando uma nova unidade é aberta. Araújo detalha que a preparação da unidade de Ribeirão Preto para a acreditação compreendeu a estruturação de todos os processos internos do labora-tório em torno das normas que regem o Programa da

SBPC/ML, o que demandou intensa carga de treina-mento de pessoal e uma campanha de motivação interna, que integrou todos os setores.

“As equipes recebem treinamentos presenciais e vir-tuais (na plataforma da Universidade Corporativa – UNISABIN), além das orientações de colaboradores da matriz, para melhor compreensão de todo o proces-so”, acrescenta.

A área que mais passou por mudanças foi o Núcleo Téc-nico Operacional, devido à complexidade das atividades e ao grande número de requisitos da norma relaciona-dos à área. A diretora técnica também destaca o impac-to da metodologia PALC sobre a mentalidade da equipe.

“Os setores tiveram entusiasmo e motivação admiráve-is. Os colaboradores compreenderam que a qualidade, com foco na segurança do paciente, é a missão do ser-viço que prestamos à sociedade”, conclui Cyra Araújo.

Curso PALC

no Rio de Janeiro

Laboratório de Ribeirão Preto é acreditado pelo PALCFoto

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 | 7776

A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório

e a qualidade

Assista aovídeo do

PALC

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O Curso de Formação de Auditor Interno da Quali-dade segundo a nova Norma PALC 2016, realizado de 15 a 17 de fevereiro, na sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro, reuniu 48 profissionais do Distrito Fede-ral e dos estados de Alagoas, Minas Gerais, Mara-nhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.

“Este curso nos proporcionou a satisfação de reunir um grupo formado não apenas por pessoas ligadas a laboratórios, mas também consultores represen-tantes de equipamentos e insumos, além de profis-sionais de TI, o que proporcionou diversidade de opiniões e sugestões que enriqueceram muito as aulas”, comemora a gestora do PALC, Carla Chaves, que deu aula juntamente com as auditoras do Pro-grama Helinete Filgueiras e Maria Lúcia Rabello.

Os cursos têm sido muito procurados, principalmente nes-se período de transição entre as Normas PALC 2013 e 2016. A programação aborda todos os itens da Norma, com expli-cações, interpretações e orientações sobre a melhor for-ma de auditar cada um deles. Ao final, os participantes são capazes de auditar internamente o laboratório em que tra-balham e também formar novos auditores na equipe.

“As palestrantes que me acompanharam também contri-buíram para o sucesso desse curso. Isso pode ser medido pela avaliação geral feita pelos 48 participantes. Destes, 42 deram conceito ótimo ao conteúdo do curso e às instru-toras”, diz a gestora do PALC.

Os cursos do PALC são itinerantes por cidades do Brasil e podem ser realizados com inscrições abertas ao público ou in company — exclusivamente para uma empresa ou labo-ratório. Mais informações: [email protected].

O Laboratório Sabin, de Ribeirão Preto (SP), reforçou seu compromisso com a qualidade ao receber, em feve-reiro de 2017, o selo do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML.

“A acreditação nos dá a tranquilidade de que nossos pro-cessos são seguros e oferecem resultados de qualidade para os clientes. Estar no seleto grupo de laboratórios acreditados, em um universo de 16 mil laboratórios bra-sileiros, nos enche de orgulho”, ressalta a diretora téc-nica adjunta de Expansão do Sabin, Cyra Araújo.

De acordo com ela, a acreditação PALC é uma das pri-meiras metas que os gestores regionais recebem da alta direção do Grupo Sabin quando uma nova unidade é aberta. Araújo detalha que a preparação da unidade de Ribeirão Preto para a acreditação compreendeu a estruturação de todos os processos internos do labora-tório em torno das normas que regem o Programa da

SBPC/ML, o que demandou intensa carga de treina-mento de pessoal e uma campanha de motivação interna, que integrou todos os setores.

“As equipes recebem treinamentos presenciais e vir-tuais (na plataforma da Universidade Corporativa – UNISABIN), além das orientações de colaboradores da matriz, para melhor compreensão de todo o proces-so”, acrescenta.

A área que mais passou por mudanças foi o Núcleo Téc-nico Operacional, devido à complexidade das atividades e ao grande número de requisitos da norma relaciona-dos à área. A diretora técnica também destaca o impac-to da metodologia PALC sobre a mentalidade da equipe.

“Os setores tiveram entusiasmo e motivação admiráve-is. Os colaboradores compreenderam que a qualidade, com foco na segurança do paciente, é a missão do ser-viço que prestamos à sociedade”, conclui Cyra Araújo.

Curso PALC

no Rio de Janeiro

Laboratório de Ribeirão Preto é acreditado pelo PALC

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A Patologia Clínica/Medicina Laboratorial é uma área da medicina bastante singular e, ao mesmo tempo, estratégica. É a especialidade médica que mais evolui com o avanço tecnoló-gico e se relaciona com todas as demais especi-alidades. Dados da literatura relatam que cerca de 70% das decisões médicas são baseadas em exames complementares, dentre eles, a medi-cina laboratorial.

A complexidade do laboratório clínico pode ser traduzida pela infinidade de aparelhos, méto-dos e kits de diagnóstico. Soma-se, ainda, sofis-ticados programas de informática, estatística e ferramentas gerenciais das fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Diante desse univer-so, há necessidade de uma equipe multidiscipli-nar bastante integrada, onde profissionais com diferentes formações e capacitações unem suas expertises para o bom funcionamento do labo-ratório.

Dados do IBGE informam que existem no Brasil cerca de 17 mil laboratórios clínicos. Quanto ao número de patologistas clínicos, somos apenas 1.699 especialistas, conforme a última pesqui-sa Demográfica Médica Brasileira, feita pela USP em parceria com o CFM, em 2015. Esses números comprovam que o funcionamento de um laboratório independe da presença do pato-logista clínico, pois outros profissionais da saú-de, como farmacêuticos-bioquímicos, biomé-dicos, biólogos e técnicos de laboratório são capazes de atender, realizar e liberar resulta-dos de exames com profissionalismo e compe-tência, pois se capacitaram para tal. Se pensar-mos que a interpretação dos resultados é feita habitualmente por médicos que solicitam os exames, a presença do patologista clínico na maioria dos laboratórios é passível de questio-namento, lamentavelmente.

Então, podemos perguntar: se o laboratório clí-nico sobrevive sem o patologista clínico, qual seria o seu verdadeiro papel? Em outras pala-vras, haveria alguma atividade exclusiva do patologista clínico que realmente agregaria valor ao laboratório? A resposta para essa per-gunta é, no meu ponto de vista, a essência para a manutenção da nossa especialidade.

Assim como os outros profissionais de laborató-rio, o patologista clínico pode atuar em diferen-tes áreas, desde setores técnicos até atividades de coordenação. Porém, a principal caracterís-tica do patologista clínico que o diferencia dos demais é o fato dele ser médico. Os seis anos de graduação em medicina e os três anos de resi-dência médica/especialização qualificam este

profissional para maior facilidade de compreen-são da fisiopatologia das doenças, do raciocínio clínico por trás dos exames solicitados pelos especialistas, de correlacionar os resultados liberados com as diferentes hipóteses diagnósti-cas, sinais e sintomas dos pacientes.

Portanto, não tenho dúvidas que a atividade ímpar exercida pelo médico patologista clínico em um laboratório é a “consultoria”. No dicio-nário, consultoria significa “1- ação ou efeito de dar consultas, conselhos etc; 2- ação ou efei-to de (um especialista) dar parecer sobre maté-ria da sua especialidade”. Saber orientar e esclarecer dúvidas dos colegas de profissão durante uma solicitação ou interpretação de resultados são ações atribuídas ao patologista clínico. Tais ações não substituem ou desquali-ficam as atividades dos demais profissionais de laboratório. Pelo contrário, são complementa-res e enobrecem o serviço. De protagonista caro e dispensável até um tempo atrás, hoje o patologista clínico é membro estratégico da assessoria científica dos laboratórios, princi-palmente naqueles que investem na qualidade das fases pré e pós-analítica.

Mas para exercer plenamente a consultoria, o patologista clínico deve ser competente, ético, estar sempre atualizado e ser visível. Em outras palavras, ele deve ficar sempre na linha de fren-te, estar disponível, ser engajado e, até mesmo ousado, para participar ativamente das ativida-des de interlocução entre o laboratório e o cor-po clínico da instituição ou da sociedade. Na gíria popular, o patologista clínico dever ser o “garoto propaganda” do laboratório.

Infelizmente, alguns colegas não têm esse perfil ou não foram devidamente treinados para essa função. Outros optaram pela especialidade pelo fato de ter pouco contato com pacientes ou, ain-da, pela satisfação de trabalhar nos bastidores, “escondido” por trás de uma bancada.

Em resumo, a medicina laboratorial está em constante renovação. Não apenas os médicos, mas os próprios pacientes também estão sofren-do com excesso de informação. Se, por um lado, é bom, por outro, pode trazer consequências sérias à saúde. Cada vez mais nos deparamos com solicitações de exames laboratoriais inade-quadas e desnecessárias. Ou, ainda, interpreta-ções de resultados equivocadas, gerando riscos ao cidadão. É justamente nesse cenário que cabe ao patologista clínico por em prática sua expertise profissional nas atividades de consul-toria, que enobrecem os serviços laboratoriais.

Leonardo de Souza VasconcellosProf. Dr., médico Patologista Clínico, professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Mestre e Doutor em Medicina pela UFMG, Coordenador do Programa de Residência Médica em Patologia Clínica do HC-UFMG, Coordenador do Comitê Científico Educação em Patologia Clínica da SBPC/ML

Foto

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Qual é o verdadeiro papel do Patologista Clínico no laboratório?

Dica do especialista

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |888 999

Nova identidade visual simboliza o desenvolvimento da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e da SBPC/ML

Esta é a nova logomarca da SBPC/MLEsta é a nova logomarca da SBPC/ML

Veja o vídeo em nosso canal no Youtube

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A Patologia Clínica/Medicina Laboratorial é uma área da medicina bastante singular e, ao mesmo tempo, estratégica. É a especialidade médica que mais evolui com o avanço tecnoló-gico e se relaciona com todas as demais especi-alidades. Dados da literatura relatam que cerca de 70% das decisões médicas são baseadas em exames complementares, dentre eles, a medi-cina laboratorial.

A complexidade do laboratório clínico pode ser traduzida pela infinidade de aparelhos, méto-dos e kits de diagnóstico. Soma-se, ainda, sofis-ticados programas de informática, estatística e ferramentas gerenciais das fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Diante desse univer-so, há necessidade de uma equipe multidiscipli-nar bastante integrada, onde profissionais com diferentes formações e capacitações unem suas expertises para o bom funcionamento do labo-ratório.

Dados do IBGE informam que existem no Brasil cerca de 17 mil laboratórios clínicos. Quanto ao número de patologistas clínicos, somos apenas 1.699 especialistas, conforme a última pesqui-sa Demográfica Médica Brasileira, feita pela USP em parceria com o CFM, em 2015. Esses números comprovam que o funcionamento de um laboratório independe da presença do pato-logista clínico, pois outros profissionais da saú-de, como farmacêuticos-bioquímicos, biomé-dicos, biólogos e técnicos de laboratório são capazes de atender, realizar e liberar resulta-dos de exames com profissionalismo e compe-tência, pois se capacitaram para tal. Se pensar-mos que a interpretação dos resultados é feita habitualmente por médicos que solicitam os exames, a presença do patologista clínico na maioria dos laboratórios é passível de questio-namento, lamentavelmente.

Então, podemos perguntar: se o laboratório clí-nico sobrevive sem o patologista clínico, qual seria o seu verdadeiro papel? Em outras pala-vras, haveria alguma atividade exclusiva do patologista clínico que realmente agregaria valor ao laboratório? A resposta para essa per-gunta é, no meu ponto de vista, a essência para a manutenção da nossa especialidade.

Assim como os outros profissionais de laborató-rio, o patologista clínico pode atuar em diferen-tes áreas, desde setores técnicos até atividades de coordenação. Porém, a principal caracterís-tica do patologista clínico que o diferencia dos demais é o fato dele ser médico. Os seis anos de graduação em medicina e os três anos de resi-dência médica/especialização qualificam este

profissional para maior facilidade de compreen-são da fisiopatologia das doenças, do raciocínio clínico por trás dos exames solicitados pelos especialistas, de correlacionar os resultados liberados com as diferentes hipóteses diagnósti-cas, sinais e sintomas dos pacientes.

Portanto, não tenho dúvidas que a atividade ímpar exercida pelo médico patologista clínico em um laboratório é a “consultoria”. No dicio-nário, consultoria significa “1- ação ou efeito de dar consultas, conselhos etc; 2- ação ou efei-to de (um especialista) dar parecer sobre maté-ria da sua especialidade”. Saber orientar e esclarecer dúvidas dos colegas de profissão durante uma solicitação ou interpretação de resultados são ações atribuídas ao patologista clínico. Tais ações não substituem ou desquali-ficam as atividades dos demais profissionais de laboratório. Pelo contrário, são complementa-res e enobrecem o serviço. De protagonista caro e dispensável até um tempo atrás, hoje o patologista clínico é membro estratégico da assessoria científica dos laboratórios, princi-palmente naqueles que investem na qualidade das fases pré e pós-analítica.

Mas para exercer plenamente a consultoria, o patologista clínico deve ser competente, ético, estar sempre atualizado e ser visível. Em outras palavras, ele deve ficar sempre na linha de fren-te, estar disponível, ser engajado e, até mesmo ousado, para participar ativamente das ativida-des de interlocução entre o laboratório e o cor-po clínico da instituição ou da sociedade. Na gíria popular, o patologista clínico dever ser o “garoto propaganda” do laboratório.

Infelizmente, alguns colegas não têm esse perfil ou não foram devidamente treinados para essa função. Outros optaram pela especialidade pelo fato de ter pouco contato com pacientes ou, ain-da, pela satisfação de trabalhar nos bastidores, “escondido” por trás de uma bancada.

Em resumo, a medicina laboratorial está em constante renovação. Não apenas os médicos, mas os próprios pacientes também estão sofren-do com excesso de informação. Se, por um lado, é bom, por outro, pode trazer consequências sérias à saúde. Cada vez mais nos deparamos com solicitações de exames laboratoriais inade-quadas e desnecessárias. Ou, ainda, interpreta-ções de resultados equivocadas, gerando riscos ao cidadão. É justamente nesse cenário que cabe ao patologista clínico por em prática sua expertise profissional nas atividades de consul-toria, que enobrecem os serviços laboratoriais.

Leonardo de Souza VasconcellosProf. Dr., médico Patologista Clínico, professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Mestre e Doutor em Medicina pela UFMG, Coordenador do Programa de Residência Médica em Patologia Clínica do HC-UFMG, Coordenador do Comitê Científico Educação em Patologia Clínica da SBPC/ML

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Qual é o verdadeiro papel do Patologista Clínico no laboratório?

Dica do especialista

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Celso Granato explica que, para todos os flavivírus, na primei-ra semana em que o paciente é acometido pela doença não há uma produção muito elevada de anticorpos. Só se consegue so-rologia positiva, inclusive IgM, a partir da segunda semana. Por isso, para dengue, nos primeiros quatro a cinco dias faz-se a pesquisa do antígeno NS1, quando ele é produzido em concen-tração muito alta.

Segundo o patologista clínico, algumas vezes o paciente de-mora a procurar um clínico e, portanto, a ser encaminhado ao laboratório. Nesses casos, a sorologia será feita após o quinto ou sexto dia, quando se pode detectar principalmen-te IgM e, depois, IgG.

Granato alerta para a importância de informar ao clínico quan-

do se detecta IgM e IgG ao mesmo tempo na primeira sorologia, aproximadamente no quinto ou sexto dia.

“Significa que se trata de uma infecção secundária ou terciária pelo vírus dengue, ou seja, o indivíduo foi infectado no passa-do. Com isso, o prognóstico pode ser diferente do que se ele es-tivesse com a doença pela primeira vez.”

Resumo:

- Até o 4º ou 5º dia: pesquisa do antígeno NS1.- A partir do 5º ou 6º dia: sorologia.- Reatividade cruzada entre flavivírus (dengue, zika e febre

amarela) e com outros vírus (EBV, enterovírus).- RT-PCR: devido à alta temperatura média no Brasil, pode

ocorrer degradação do RNA do vírus e prejudicar o teste.

O hemograma, em geral, apresenta uma discreta leucopenia. As plaquetas podem mostrar níveis normais ou com baixa discreta — exceto em recém-nascidos, que apresentam tendência de leuco-penia mais elevada — e a Proteína C-Reativa é alta, em torno de 15 a 20.

O IgM é detectável a partir do quarto dia, mas não se pode descar-tar reação cruzada com dengue, especialmente no Brasil, onde os dois vírus circulam ao mesmo tempo e nas mesmas regiões. A partir do sétimo dia é possível detectar reatividade para IgG.

“O diagnóstico definitivo, com RT-PCR, pode ser feito no plasma, no creme leucocitário e também na urina”, diz Celso Granato. A de-tecção no plasma consegue-se nos primeiros três ou quatro dias da doença. Já no creme leucocitário pode ser identificado por um tempo maior. Segundo o patologista clínico, existem trabalhos que informam prazo de até duas semanas. Na urina, a detecção pode ocorrer eventualmente em até três semanas.

O médico alerta que em pacientes que já tiveram dengue o anti-corpo detectado logo no início tem muita probabilidade de estar re-lacionado à infecção passada pelo DENV.

“Como os vírus são muito semelhantes, o primeiro anticorpo que aparece, seja IgM ou IgG, tem relação com o vírus original, que cos-tuma ser o dengue. Por isso, usa-se teste molecular”, explica.

Resumo:

- Hemograma: discreta leucopenia (3.700 a 4.000 leucócitos); plaquetas normais ou com baixa discreta.

- PCR elevado (ao redor de 15 a 20).- Sorologia: IgM (a partir do 3º ou 4º dia); IgG (a partir do 7º dia).- Reatividade cruzada com dengue, especialmente em indivídu-

os já acometidos pela doença anteriormente.- Definitivo: RT-PCR no plasma (até o 5º dia), urina (eventual-

mente, em até 3 semanas).

No diagnóstico laboratorial podem constar marcadores inespecí-ficos, como hemograma, linfocitose, proteínas da fase aguda, en-zimas hepáticas, creatinina e CK. Na primeira semana deve ser usado teste molecular (RT-PCR). A partir do quinto ou sexto dia, usa-se sorologia porque o indivíduo começa a produzir IgM e, de-pois, IgG.

Segundo um fluxograma do Ministério da Saúde, quando há suspei-ta clínica, mas não se consegue diferenciar entre dengue e chikun-gunya, recomenda-se fazer primeiro os testes para dengue em re-lação à outra doença.

Para Celso Granato, essa abordagem deve depender da região do Brasil. No Nordeste, por exemplo, há maior incidência de chikun-gunya. Quando o quadro clínico não permite a diferenciação, o pa-

tologista clínico é a favor de testar primeiro para o vírus CHKV e, depois, para o DENV

“Já nas regiões onde ainda não há muitos casos das duas doenças, talvez seja interessante seguir a indicação para dengue, como es-tá no fluxograma”, justifica.

Resumo:

Inespecífico: hemograma; proteínas de fase aguda; enzimas hepá-ticas; creatinina; CK.

Específico:

- RT-PCR: na 1ª semana.- Sorologia: IgM (a partir do 5º ou 6º dias); IgG (a partir do 7º dia).

O hemograma pode auxiliar no diagnóstico inespecífico. Há leu-copenia e plaquetopenia, elevação de transaminase e bilirrubi-na, e todas as provas de coagulação apresentam-se bastante al-teradas (TP, TTPa e TS). Devido ao acometimento renal há eleva-ção de ureia, creatinina e albuminúria.O diagnóstico específico é feito na primeira semana por RT-PCR, como ocorre com todos os flavivírus. A partir do sétimo dia, aproxi-madamente, faz-se sorologia, com detecção de IgM e, depois, IgG, usando ELISA ou imunofluorescência.Em geral, esses diagnósticos são feitos por laboratórios públicos

de referência, como Evandro Chagas, em Belém, Fiocruz, no Rio de Janeiro, e Adolfo Lutz, em São Paulo.“Se houver uma suspeita clínica, o caso dever ser encaminhado a um desses laboratórios”, acrescenta Celso Granato.Resumo:

- Inespecífico: hemograma (leucopenia, plaquetopenia); eleva-ção de transaminase e bilirrubina; coagulopatia alterada (TP, TTPa, TS); elevação de ureia, creatinina, albuminúria.

- Específico: RT-PCR (1ª semana); sorologia IgM e IgG (a partir do 7º dia).

Dengue (DENV)

Zika (ZIKV)

Chikungunya (CHKV)

Febre amarela

Nas últimas duas décadas, os casos de transmissão de arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre ama-rela) por vetores como Aedes aegypti, Aedes Albopic-tus e Aedes polynesiensis variaram de 50 a 100 milhões por ano, na região tropical do globo.

A dimensão alcançada por essas doenças pode ser ava-liada pelo número de casos prováveis registrados no Brasil, em 2016, somente para dengue: 1.500.535. Este ano, entre 1º de janeiro e 18 de fevereiro, o total de casos registrados ultrapassou 48 mil, nas cinco regiões do país. Os dados são do boletim epidemiológi-co da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).

Zika e chikungunya apresentam números inferiores, mas que não deixam de ser alarmantes. A primeira foi responsável por 71,5 mil casos registrados no país, em 2016, enquanto que somente nas sete primeiras sema-nas deste ano, a SVS/MS registrou 1,6 mil casos de zika.

Para chikungunya, os números foram menores em 2016 (43,5 mil), mas dispararam em 2017, com 10,3 mil, entre 1º de janeiro e 18 de fevereiro (leia quadro “Nú-meros no Brasil”).

Outra doença que voltou a assustar é a febre amarela. O surto atual é o maior desde 1980, de acordo com registros do Ministério da Saúde. Segundo o patologis-ta clínico e membro da SBPC/ML Celso Granato, o aumento na proliferação da febre amarela está relaci-onado a um ciclo da doença, que dura de oito a nove anos, e ao período de verão e férias, entre dezembro e maio, quando aumenta o risco de transmissão.

Reatividade cruzada

O diagnóstico das arboviroses representa um desafio para médicos e profissionais de laboratório. “É preciso

muito cuidado na interpretação dos resultados da soro-logia. Existe muita reatividade cruzada entre os flavi-vírus dengue, zika e febre amarela. Com chikungunya é bem menor. Nenhum teste disponível atualmente consegue ter elevada especificidade para esses vírus”, diz Granato.

Coordenador do Comitê de Medicina do Viajante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Jessé Alves diz que não há recomendações específicas para a cole-ta das amostras, mas que é preciso respeitar o período especial de apresentação da doença, para aproveitar a maior sensibilidade de cada método.

“É importante lembrar que, no caso de suspeita clíni-ca, um exame inicialmente negativo não exclui o diag-nóstico. Para testes sorológicos, uma segunda amostra pode ser necessária para se detectar a soroconver-são”, alerta.

Ele destaca, ainda, a necessidade da notificação quan-do há suspeita clínica, pois as medidas de controle podem ser acionadas pelas autoridades de saúde, mes-mo antes dos resultados diagnósticos.

Granato explica que, basicamente, no diagnóstico labo-ratorial procuram-se elementos do vírus nos primeiros dias da doença. No caso da dengue pesquisa-se o antí-geno NS1. Para chikungunya, zika e febre amarela usa-se PCR em tempo real (RT-PCR), nos primeiros dias, e, depois, sorologia por técnicas imunoenzimáticas.

Jessé Alves destaca a alta sensibilidade e especifici-dade dos testes moleculares quando feitos durante a janela de viremia.

Diagnóstico laboratorial de dengue, zika, chikungunya e febre amarela é um desafio

ArbovirosesArbovirosesArboviroses

“É preciso muito cuidado nainterpretação dos resultadosda sorologia.”

Celso Granato - Patologista Clínico

“No caso de suspeita clínica, umexame inicialmente negativonão exclui o diagnóstico.”

Jessé Alves - Infectologista

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Celso Granato explica que, para todos os flavivírus, na primei-ra semana em que o paciente é acometido pela doença não há uma produção muito elevada de anticorpos. Só se consegue so-rologia positiva, inclusive IgM, a partir da segunda semana. Por isso, para dengue, nos primeiros quatro a cinco dias faz-se a pesquisa do antígeno NS1, quando ele é produzido em concen-tração muito alta.

Segundo o patologista clínico, algumas vezes o paciente de-mora a procurar um clínico e, portanto, a ser encaminhado ao laboratório. Nesses casos, a sorologia será feita após o quinto ou sexto dia, quando se pode detectar principalmen-te IgM e, depois, IgG.

Granato alerta para a importância de informar ao clínico quan-

do se detecta IgM e IgG ao mesmo tempo na primeira sorologia, aproximadamente no quinto ou sexto dia.

“Significa que se trata de uma infecção secundária ou terciária pelo vírus dengue, ou seja, o indivíduo foi infectado no passa-do. Com isso, o prognóstico pode ser diferente do que se ele es-tivesse com a doença pela primeira vez.”

Resumo:

- Até o 4º ou 5º dia: pesquisa do antígeno NS1.- A partir do 5º ou 6º dia: sorologia.- Reatividade cruzada entre flavivírus (dengue, zika e febre

amarela) e com outros vírus (EBV, enterovírus).- RT-PCR: devido à alta temperatura média no Brasil, pode

ocorrer degradação do RNA do vírus e prejudicar o teste.

O hemograma, em geral, apresenta uma discreta leucopenia. As plaquetas podem mostrar níveis normais ou com baixa discreta — exceto em recém-nascidos, que apresentam tendência de leuco-penia mais elevada — e a Proteína C-Reativa é alta, em torno de 15 a 20.

O IgM é detectável a partir do quarto dia, mas não se pode descar-tar reação cruzada com dengue, especialmente no Brasil, onde os dois vírus circulam ao mesmo tempo e nas mesmas regiões. A partir do sétimo dia é possível detectar reatividade para IgG.

“O diagnóstico definitivo, com RT-PCR, pode ser feito no plasma, no creme leucocitário e também na urina”, diz Celso Granato. A de-tecção no plasma consegue-se nos primeiros três ou quatro dias da doença. Já no creme leucocitário pode ser identificado por um tempo maior. Segundo o patologista clínico, existem trabalhos que informam prazo de até duas semanas. Na urina, a detecção pode ocorrer eventualmente em até três semanas.

O médico alerta que em pacientes que já tiveram dengue o anti-corpo detectado logo no início tem muita probabilidade de estar re-lacionado à infecção passada pelo DENV.

“Como os vírus são muito semelhantes, o primeiro anticorpo que aparece, seja IgM ou IgG, tem relação com o vírus original, que cos-tuma ser o dengue. Por isso, usa-se teste molecular”, explica.

Resumo:

- Hemograma: discreta leucopenia (3.700 a 4.000 leucócitos); plaquetas normais ou com baixa discreta.

- PCR elevado (ao redor de 15 a 20).- Sorologia: IgM (a partir do 3º ou 4º dia); IgG (a partir do 7º dia).- Reatividade cruzada com dengue, especialmente em indivídu-

os já acometidos pela doença anteriormente.- Definitivo: RT-PCR no plasma (até o 5º dia), urina (eventual-

mente, em até 3 semanas).

No diagnóstico laboratorial podem constar marcadores inespecí-ficos, como hemograma, linfocitose, proteínas da fase aguda, en-zimas hepáticas, creatinina e CK. Na primeira semana deve ser usado teste molecular (RT-PCR). A partir do quinto ou sexto dia, usa-se sorologia porque o indivíduo começa a produzir IgM e, de-pois, IgG.

Segundo um fluxograma do Ministério da Saúde, quando há suspei-ta clínica, mas não se consegue diferenciar entre dengue e chikun-gunya, recomenda-se fazer primeiro os testes para dengue em re-lação à outra doença.

Para Celso Granato, essa abordagem deve depender da região do Brasil. No Nordeste, por exemplo, há maior incidência de chikun-gunya. Quando o quadro clínico não permite a diferenciação, o pa-

tologista clínico é a favor de testar primeiro para o vírus CHKV e, depois, para o DENV

“Já nas regiões onde ainda não há muitos casos das duas doenças, talvez seja interessante seguir a indicação para dengue, como es-tá no fluxograma”, justifica.

Resumo:

Inespecífico: hemograma; proteínas de fase aguda; enzimas hepá-ticas; creatinina; CK.

Específico:

- RT-PCR: na 1ª semana.- Sorologia: IgM (a partir do 5º ou 6º dias); IgG (a partir do 7º dia).

O hemograma pode auxiliar no diagnóstico inespecífico. Há leu-copenia e plaquetopenia, elevação de transaminase e bilirrubi-na, e todas as provas de coagulação apresentam-se bastante al-teradas (TP, TTPa e TS). Devido ao acometimento renal há eleva-ção de ureia, creatinina e albuminúria.O diagnóstico específico é feito na primeira semana por RT-PCR, como ocorre com todos os flavivírus. A partir do sétimo dia, aproxi-madamente, faz-se sorologia, com detecção de IgM e, depois, IgG, usando ELISA ou imunofluorescência.Em geral, esses diagnósticos são feitos por laboratórios públicos

de referência, como Evandro Chagas, em Belém, Fiocruz, no Rio de Janeiro, e Adolfo Lutz, em São Paulo.“Se houver uma suspeita clínica, o caso dever ser encaminhado a um desses laboratórios”, acrescenta Celso Granato.Resumo:

- Inespecífico: hemograma (leucopenia, plaquetopenia); eleva-ção de transaminase e bilirrubina; coagulopatia alterada (TP, TTPa, TS); elevação de ureia, creatinina, albuminúria.

- Específico: RT-PCR (1ª semana); sorologia IgM e IgG (a partir do 7º dia).

Dengue (DENV)

Zika (ZIKV)

Chikungunya (CHKV)

Febre amarela

Nas últimas duas décadas, os casos de transmissão de arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre ama-rela) por vetores como Aedes aegypti, Aedes Albopic-tus e Aedes polynesiensis variaram de 50 a 100 milhões por ano, na região tropical do globo.

A dimensão alcançada por essas doenças pode ser ava-liada pelo número de casos prováveis registrados no Brasil, em 2016, somente para dengue: 1.500.535. Este ano, entre 1º de janeiro e 18 de fevereiro, o total de casos registrados ultrapassou 48 mil, nas cinco regiões do país. Os dados são do boletim epidemiológi-co da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).

Zika e chikungunya apresentam números inferiores, mas que não deixam de ser alarmantes. A primeira foi responsável por 71,5 mil casos registrados no país, em 2016, enquanto que somente nas sete primeiras sema-nas deste ano, a SVS/MS registrou 1,6 mil casos de zika.

Para chikungunya, os números foram menores em 2016 (43,5 mil), mas dispararam em 2017, com 10,3 mil, entre 1º de janeiro e 18 de fevereiro (leia quadro “Nú-meros no Brasil”).

Outra doença que voltou a assustar é a febre amarela. O surto atual é o maior desde 1980, de acordo com registros do Ministério da Saúde. Segundo o patologis-ta clínico e membro da SBPC/ML Celso Granato, o aumento na proliferação da febre amarela está relaci-onado a um ciclo da doença, que dura de oito a nove anos, e ao período de verão e férias, entre dezembro e maio, quando aumenta o risco de transmissão.

Reatividade cruzada

O diagnóstico das arboviroses representa um desafio para médicos e profissionais de laboratório. “É preciso

muito cuidado na interpretação dos resultados da soro-logia. Existe muita reatividade cruzada entre os flavi-vírus dengue, zika e febre amarela. Com chikungunya é bem menor. Nenhum teste disponível atualmente consegue ter elevada especificidade para esses vírus”, diz Granato.

Coordenador do Comitê de Medicina do Viajante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Jessé Alves diz que não há recomendações específicas para a cole-ta das amostras, mas que é preciso respeitar o período especial de apresentação da doença, para aproveitar a maior sensibilidade de cada método.

“É importante lembrar que, no caso de suspeita clíni-ca, um exame inicialmente negativo não exclui o diag-nóstico. Para testes sorológicos, uma segunda amostra pode ser necessária para se detectar a soroconver-são”, alerta.

Ele destaca, ainda, a necessidade da notificação quan-do há suspeita clínica, pois as medidas de controle podem ser acionadas pelas autoridades de saúde, mes-mo antes dos resultados diagnósticos.

Granato explica que, basicamente, no diagnóstico labo-ratorial procuram-se elementos do vírus nos primeiros dias da doença. No caso da dengue pesquisa-se o antí-geno NS1. Para chikungunya, zika e febre amarela usa-se PCR em tempo real (RT-PCR), nos primeiros dias, e, depois, sorologia por técnicas imunoenzimáticas.

Jessé Alves destaca a alta sensibilidade e especifici-dade dos testes moleculares quando feitos durante a janela de viremia.

Diagnóstico laboratorial de dengue, zika, chikungunya e febre amarela é um desafio

ArbovirosesArbovirosesArboviroses

“É preciso muito cuidado nainterpretação dos resultadosda sorologia.”

Celso Granato - Patologista Clínico

“No caso de suspeita clínica, umexame inicialmente negativonão exclui o diagnóstico.”

Jessé Alves - Infectologista

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Números no BrasilFontes: Boletim Epidemiológico SMS/MS - SE 7/2017 (01/01/2017 a 28/02/2017) e Informe Especial Febre Amarela no Brasil SVS/MS nº 1/2017 (atualizado em 20/03/2017)

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Febre amarela

Casos Casos

2016

12.134

97.085

261.349

21.689

83.003

475.260

2017

7.447

9.655

18.660

3.246

9.169

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2016

68,5

170,6

302,6

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530,0

230,6

2017

42,1

17,0

21,6

11,0

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Dengue

Casos prováveis Incidência (/100 mil habitantes)

2016

630

40,071

2.165

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2017

2.299

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2016

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Chikungunya

Casos prováveis Incidência (/100 mil habitantes)

2016

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19.843

32.513

306

15.915

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2016

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Zika

Casos prováveis Incidência (/100 mil habitantes)

Casos notificados e confirmados até 17/03/2017, com início dos sintomas

a partir de 01/12/2016

Região

Características dos vírusDengue (DENV): RNA vírus, gênero Flavivírus, da família Flaviviridae

Existem quatro sorotipos (DENV 1, DENV 2, DENV 3, DENV 4) com grandes variações intratípicas. Seus veto-res são os mosquitos do gênero Aedes. O Aedes aegypti é o mais importante transmissor da doença no Bra-sil e também é um vetor para os vírus da febre amarela urbana e chikungunya. O Aedes albopictus é o vetor de manutenção da dengue na Ásia. Embora já esteja presente nas Américas, até o momento, não foi asso-ciado à transmissão da dengue nesta região. Outro vetor é o Aedes polynesiensis.

Chikungunya (CHIKV): RNA vírus, gênero Alphavírus, família Togaviridae. É transmitido pelo Aedes Aegypti, em áreas urbanas, e pelo Aedes albopictus, geralmente em áreas rurais. O nome da doença significa “aqueles que se dobram”, em um dos idiomas falados na Tanzânia.

Zika (ZIKV): RNA vírus, gênero Flavivírus, família Flaviviridae. Até o momento, há três linhagens conhecidas e descri-tas: duas africanas e uma da polinésia. A transmissão na natureza ocorre por várias espécies de mosquitos Aedes (aegypti, albopictus, polynesiensis, entre outros). Também já foram descritas, embora de impacto epidemiológico ainda incerto, a transmissão sexual, transmissão por transfusão de sangue, acidente labo-ratorial, materno-fetal.

Febre amarela: RNA vírus, arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae. Seu vetor em áreas urbanas é o mosquito Aedes aegypti. Em áreas silvestres, os principais são os dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Arboviroses em curso à distânciaNo dia 5 de abril foi transmitido o curso à distância “Siste-matização para o diagnóstico laboratorial da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela”, apresentado por Celso Granato. O vídeo com a gravação da aula está disponível no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliote-casbpc.org.br), na área de acesso exclusivo para associados SBPC/ML, que podem assisti-lo quantas vezes desejarem.

121212 131313| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

O JBPML é uma publicação oficial da So-ciedade Brasileira de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial, da Socieda-de Brasileira de Patologia e da Socie-dade Brasileira de Citopatologia, sen-do veículo de publicação de manuscri-tos relacionados com a medicina labo-ratorial. Possui indexação no LILACS, Periódica e no Chemical Abstracts e é integrante da base de dados SciELO.

Promovendo e divulgando trabalhos ci-entíficos da área de Medicina Labora-torial (Patologia Clínica, Patologia e Ci-topatologia) com qualidade técnica aprovada por pares competentes.

Mais informações: [email protected] ou (21) 3077-1400 com Lidia Côrtes

Agora é eletrônico e com site exclusivo

www.jbpml.org.br

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Febre amarela

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2016

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2016

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Casos prováveis Incidência (/100 mil habitantes)

2016

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Casos prováveis Incidência (/100 mil habitantes)

2016

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Casos prováveis Incidência (/100 mil habitantes)

Casos notificados e confirmados até 17/03/2017, com início dos sintomas

a partir de 01/12/2016

Região

Características dos vírusDengue (DENV): RNA vírus, gênero Flavivírus, da família Flaviviridae

Existem quatro sorotipos (DENV 1, DENV 2, DENV 3, DENV 4) com grandes variações intratípicas. Seus veto-res são os mosquitos do gênero Aedes. O Aedes aegypti é o mais importante transmissor da doença no Bra-sil e também é um vetor para os vírus da febre amarela urbana e chikungunya. O Aedes albopictus é o vetor de manutenção da dengue na Ásia. Embora já esteja presente nas Américas, até o momento, não foi asso-ciado à transmissão da dengue nesta região. Outro vetor é o Aedes polynesiensis.

Chikungunya (CHIKV): RNA vírus, gênero Alphavírus, família Togaviridae. É transmitido pelo Aedes Aegypti, em áreas urbanas, e pelo Aedes albopictus, geralmente em áreas rurais. O nome da doença significa “aqueles que se dobram”, em um dos idiomas falados na Tanzânia.

Zika (ZIKV): RNA vírus, gênero Flavivírus, família Flaviviridae. Até o momento, há três linhagens conhecidas e descri-tas: duas africanas e uma da polinésia. A transmissão na natureza ocorre por várias espécies de mosquitos Aedes (aegypti, albopictus, polynesiensis, entre outros). Também já foram descritas, embora de impacto epidemiológico ainda incerto, a transmissão sexual, transmissão por transfusão de sangue, acidente labo-ratorial, materno-fetal.

Febre amarela: RNA vírus, arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae. Seu vetor em áreas urbanas é o mosquito Aedes aegypti. Em áreas silvestres, os principais são os dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

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Este é o título do artigo assinado pelos diretores da SBPC/ML Nairo Sumita e Wilson Shcolnik e publicado em 14 de fevereiro no portal Observatório da Saúde, s eção “Op in i ão” ( ob se rva to r i oda sauder j-.com.br/excessos-de-exames-desperdicios-na-saude/?ref=28). Os autores analisam a importância dos exames laboratoriais e esclarecem algumas infor-mações equivocadas sobre esses procedimentos. A seguir, o texto completo do artigo.

O excesso de diagnósticos e de tratamentos (do inglês — overdiagnosis and overtreatment) ocorre em vários países, e pode representar ameaça ao bem estar de pacientes e prejuízos aos sistemas de saúde. Muitas definições para esses termos coexistem na literatura médica, mas o sentido prático é semelhante: é neces-sário avaliar os benefícios da realização de uma inter-venção médica, considerando os riscos, a segurança do paciente e os danos envolvidos, incluindo os impac-tos financeiros.

Este tema, embora descrito como um fenômeno recente, já ocorre há séculos conforme evidências nos registros históricos. Nos dias atuais, alguns fatos nos ajudam a entender esta situação, quais sejam: a dis-ponibilidade de tecnologias modernas; a medicina cada vez mais focada na especialização e na subespe-cialização; os modelos de pagamento aos prestadores de serviço de saúde, nem sempre justos; a estrutura organizacional dos serviços de saúde que define a pres-tação do serviço de saúde, conforme a complexidade da doença, mas que na prática não é efetiva; o uso do marketing; a relação desbalanceada entre a demanda e oferta; a mudança de papéis na relação médico-paciente onde, não raramente, os pacientes manifes-tam o desejo de realizar algum procedimento médico ou diagnóstico, muitas vezes sem indicação e induzem os médicos a solicitarem mais exames do que o neces-sário. Todas estas questões, e muitas outras que não puderam ser citadas pela limitação de espaço neste artigo, potencialmente influenciam no processo de definição de uma política de saúde no país e, em últi-ma instância, na formação médica.

A literatura médica cita que 70% das decisões médicas se baseiam em resultados de exames laboratoriais, pro-cedimentos considerados minimamente invasivos, que podem ser considerados como sendo a ferramenta de elevada relação custo/efetividade para se obter infor-mações sobre o estado de saúde do paciente. Os resul-

tados de exames laboratoriais fornecem informações que podem ser utilizadas para fins diagnóstico e prog-nóstico, prevenção e estabelecimento de riscos para inúmeras doenças, definição de tratamentos persona-lizados, assim como evitar a necessidade de procedi-mentos complementares mais complexos e invasivos, quando bem indicados e os resultados corretamente interpretados.

No Brasil, como em outros países, as despesas com exa-mes laboratoriais representam menos de 5% dos custos com a assistência à saúde e 25% dos custos com diag-nósticos. O número de exames laboratoriais realizados por paciente em diferentes países, assim como em diferentes regiões de um mesmo país, pode variar, como ocorre no Brasil. Muitas são as razões para a cres-cente demanda por exames laboratoriais: o interesse na prevenção das doenças e a busca por uma melhor qualidade de vida; o surgimento de novos exames labo-ratoriais com elevado poder para diagnóstico e esta-belecimento de riscos; o envelhecimento populacio-nal com consequente aumento da prevalência de doen-ças crônicas; a pressão/economia de tempo, que mui-tas vezes inviabiliza a conversa com o paciente e torna o exame clínico insuficiente; a padronização de proto-colos clínicos visando definir a melhor forma de con-duzir o diagnóstico e o tratamento das doenças; a inse-gurança ou a inexperiência dos profissionais que enxergam nos exames laboratoriais solicitados de modo não racional a possibilidade de se estabelecer maior número de diagnósticos; o desconhecimento do custo dos exames laboratoriais pelos solicitantes; o crescimento do número de beneficiários da saúde suplementar, com maior acesso quando comparados aos usuários do sistema público; e a influência da mídia na discussão dos temas relacionadas à saúde e qualidade de vida.

Atualmente, os exames laboratoriais baseados em métodos moleculares se transformaram na grande vedete, pois permitem, em muitas situações, a possi-bilidade de estabelecer diagnósticos precoces e pre-cisos, antes mesmo que sinais ou sintomas resultantes das lesões orgânicas se tornem evidentes e realizam a detecção de doenças raras e de difícil diagnóstico, além de sua ampla utilização no aconselhamento genético e planejamento familiar. Exemplo prático é o uso cada vez mais frequente desses métodos em bus-ca de mutações genéticas para o diagnóstico presunti-

Excessos de exames: desperdícios na Saúde? vo de doenças graves que sequer se manifestaram, como o câncer de mama. Por outro lado, observa-se uma forte tendência a se criar a epidemia de doenças sem sintomas, definida apenas por alterações genéti-cas muitas vezes inespecíficas, na qual não é possível definir se a doença irá de fato se manifestar. Alguns protocolos de rastreamento levam ao extremo a necessidade do diagnóstico de “doenças” que não impactariam significativamente na saúde, e resultam em procedimentos investigatórios e tratamentos mui-tas vezes desnecessários, podendo trazer impactos para a segurança dos pacientes.

Os exames genéticos preditivos ainda representam desafios, pois, além das incertezas quanto às ações apropriadas em casos de identificação de riscos para a manifestação de determinadas doenças, há questões éticas e de equidade, que envolvem a definição da tera-pia. Cabe lembrar que o Brasil ainda não dispõe de uma lei de confidencialidade genética, a exemplo dos Esta-dos Unidos da América do Norte, fato que justifica a necessidade de uma grande discussão com a sociedade.

Há frequentes citações sobre o número de resultados de exames não acessados ou retirados por pacientes nos laboratórios clínicos brasileiros. Algumas delas afir-mam que este número pode chegar a 30% sem, no entanto, citarem fontes. Os percentuais apurados por entidades setoriais revelam que este número não che-ga a 5% dos exames. Uma das explicações para tal dife-rença reside na desconsideração dos acessos a resulta-dos de exames realizados diretamente por pacientes e médicos via internet, e ao uso de facilidades tecnoló-gicas que permitem envio de resultados de exames por e-mail, mensagens por SMS, entre outras.

De qualquer forma, e diante do exposto, é necessário abordar a questão do desperdício e uso racional dos exames, evitando-se excesso de gastos e danos à popu-lação, e aos sistemas de assistência à saúde. Há pes-quisadores empenhados na produção de estudos cien-tíficos que comprovem o real valor de cada exame laboratorial para uma assistência à saúde racional a um custo realista.

Entre os indicadores de qualidade laboratorial, já estão propostos alguns relacionados às escolhas apro-priadas dos exames, para a situação clínica apresenta-da, assim como à correta interpretação e utilização dos resultados de exames no tempo oportuno. Em outras palavras, busca-se avaliar “o exame certo, rea-lizado na hora certa, para a pessoa certa” e, para se obter tais informações, é fundamental um relaciona-mento muito próximo entre os profissionais de labora-tório e os médicos assistentes para a melhoria da assis-tência à saúde da população. Outra proposta para con-ter o desperdício na área laboratorial é o gerencia-mento da utilização de exames, com o objetivo de desencorajar o uso de exames supérfluos. Já há proto-

colos publicados em alguns países, definindo interva-los mínimos e condições em que os exames laboratori-ais devem ser solicitados, baseados na clínica do paci-ente, no cenário da assistência à saúde e, principal-mente, na probabilidade diagnóstica pré-teste do exa-me laboratorial solicitado.

Algumas soluções para evitar a realização desnecessá-ria de exames já estão descritas, como, por exemplo:

· Evitar o uso de requisições que estimulam a utiliza-ção de exames sem critério através da implantação da solicitação computadorizada de exames;

· A eliminação de exames obsoletos;

· A instituição de algoritmos que orientem a sequên-cia lógica de exames a serem utilizados, e os prepa-ros pré-analíticos necessários;

· A aproximação dos médicos solicitantes com os médicos patologistas clínicos, sendo estes consul-tores e especialistas na correlação clínico-laboratorial dos resultados;

· Os sistemas de decisão clínica;

· A introdução da disciplina de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial no currículo do curso de graduação médica, entre outras;

·A utilização dos registros eletrônicos em saúde (prontuários eletrônicos) representa a grande espe-rança para se evitar redundâncias, dada a possibili-dade de fácil acesso aos resultados de exames pre-viamente realizados. Já há algumas evidências de que as iniciativas citadas, se implementadas em con-junto, são mais seguras e efetivas, atendendo às necessidades econômicas e dos sistemas de saúde.

O risco do mau gerenciamento na utilização de exames pode levar a outros problemas de qualidade, como a persistência de subdiagnósticos (falha na oferta de um exame quando este poderia produzir um resultado favorável para o paciente) e de subtratamentos. Para corrigir as distorções, ao invés da busca de culpados, é preciso o engajamento dos médicos para a busca de soluções que beneficiem os sistemas de saúde e, ao mesmo tempo, protejam os pacientes. A participação de entidades médicas na discussão desse assunto junto ao Ministério da Saúde e agências governamentais, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a exemplo do que já ocorre com a Associação Médica Brasileira (AMB), por meio de abordagem baseada em evidências científicas que representem o estado da arte, é de fundamental importância para definir o que realmente traz valor e terá impacto positivo à assis-tência. A Sociedade Brasileira de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), como afiliada da AMB e atuante na área da patologia clínica e medicina laboratorial, tem consciência da importância da sua participação e não se omitirá na discussão deste tema.

141414 151515| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Nairo SumitaDiretor científico da SBPC/MLBiênio 2016-2017

Wilson ShcolnikDiretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/MLBiênio 2016-2017

Page 15: Arboviroses - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica ... · bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de

Este é o título do artigo assinado pelos diretores da SBPC/ML Nairo Sumita e Wilson Shcolnik e publicado em 14 de fevereiro no portal Observatório da Saúde, s eção “Op in i ão” ( ob se rva to r i oda sauder j-.com.br/excessos-de-exames-desperdicios-na-saude/?ref=28). Os autores analisam a importância dos exames laboratoriais e esclarecem algumas infor-mações equivocadas sobre esses procedimentos. A seguir, o texto completo do artigo.

O excesso de diagnósticos e de tratamentos (do inglês — overdiagnosis and overtreatment) ocorre em vários países, e pode representar ameaça ao bem estar de pacientes e prejuízos aos sistemas de saúde. Muitas definições para esses termos coexistem na literatura médica, mas o sentido prático é semelhante: é neces-sário avaliar os benefícios da realização de uma inter-venção médica, considerando os riscos, a segurança do paciente e os danos envolvidos, incluindo os impac-tos financeiros.

Este tema, embora descrito como um fenômeno recente, já ocorre há séculos conforme evidências nos registros históricos. Nos dias atuais, alguns fatos nos ajudam a entender esta situação, quais sejam: a dis-ponibilidade de tecnologias modernas; a medicina cada vez mais focada na especialização e na subespe-cialização; os modelos de pagamento aos prestadores de serviço de saúde, nem sempre justos; a estrutura organizacional dos serviços de saúde que define a pres-tação do serviço de saúde, conforme a complexidade da doença, mas que na prática não é efetiva; o uso do marketing; a relação desbalanceada entre a demanda e oferta; a mudança de papéis na relação médico-paciente onde, não raramente, os pacientes manifes-tam o desejo de realizar algum procedimento médico ou diagnóstico, muitas vezes sem indicação e induzem os médicos a solicitarem mais exames do que o neces-sário. Todas estas questões, e muitas outras que não puderam ser citadas pela limitação de espaço neste artigo, potencialmente influenciam no processo de definição de uma política de saúde no país e, em últi-ma instância, na formação médica.

A literatura médica cita que 70% das decisões médicas se baseiam em resultados de exames laboratoriais, pro-cedimentos considerados minimamente invasivos, que podem ser considerados como sendo a ferramenta de elevada relação custo/efetividade para se obter infor-mações sobre o estado de saúde do paciente. Os resul-

tados de exames laboratoriais fornecem informações que podem ser utilizadas para fins diagnóstico e prog-nóstico, prevenção e estabelecimento de riscos para inúmeras doenças, definição de tratamentos persona-lizados, assim como evitar a necessidade de procedi-mentos complementares mais complexos e invasivos, quando bem indicados e os resultados corretamente interpretados.

No Brasil, como em outros países, as despesas com exa-mes laboratoriais representam menos de 5% dos custos com a assistência à saúde e 25% dos custos com diag-nósticos. O número de exames laboratoriais realizados por paciente em diferentes países, assim como em diferentes regiões de um mesmo país, pode variar, como ocorre no Brasil. Muitas são as razões para a cres-cente demanda por exames laboratoriais: o interesse na prevenção das doenças e a busca por uma melhor qualidade de vida; o surgimento de novos exames labo-ratoriais com elevado poder para diagnóstico e esta-belecimento de riscos; o envelhecimento populacio-nal com consequente aumento da prevalência de doen-ças crônicas; a pressão/economia de tempo, que mui-tas vezes inviabiliza a conversa com o paciente e torna o exame clínico insuficiente; a padronização de proto-colos clínicos visando definir a melhor forma de con-duzir o diagnóstico e o tratamento das doenças; a inse-gurança ou a inexperiência dos profissionais que enxergam nos exames laboratoriais solicitados de modo não racional a possibilidade de se estabelecer maior número de diagnósticos; o desconhecimento do custo dos exames laboratoriais pelos solicitantes; o crescimento do número de beneficiários da saúde suplementar, com maior acesso quando comparados aos usuários do sistema público; e a influência da mídia na discussão dos temas relacionadas à saúde e qualidade de vida.

Atualmente, os exames laboratoriais baseados em métodos moleculares se transformaram na grande vedete, pois permitem, em muitas situações, a possi-bilidade de estabelecer diagnósticos precoces e pre-cisos, antes mesmo que sinais ou sintomas resultantes das lesões orgânicas se tornem evidentes e realizam a detecção de doenças raras e de difícil diagnóstico, além de sua ampla utilização no aconselhamento genético e planejamento familiar. Exemplo prático é o uso cada vez mais frequente desses métodos em bus-ca de mutações genéticas para o diagnóstico presunti-

Excessos de exames: desperdícios na Saúde? vo de doenças graves que sequer se manifestaram, como o câncer de mama. Por outro lado, observa-se uma forte tendência a se criar a epidemia de doenças sem sintomas, definida apenas por alterações genéti-cas muitas vezes inespecíficas, na qual não é possível definir se a doença irá de fato se manifestar. Alguns protocolos de rastreamento levam ao extremo a necessidade do diagnóstico de “doenças” que não impactariam significativamente na saúde, e resultam em procedimentos investigatórios e tratamentos mui-tas vezes desnecessários, podendo trazer impactos para a segurança dos pacientes.

Os exames genéticos preditivos ainda representam desafios, pois, além das incertezas quanto às ações apropriadas em casos de identificação de riscos para a manifestação de determinadas doenças, há questões éticas e de equidade, que envolvem a definição da tera-pia. Cabe lembrar que o Brasil ainda não dispõe de uma lei de confidencialidade genética, a exemplo dos Esta-dos Unidos da América do Norte, fato que justifica a necessidade de uma grande discussão com a sociedade.

Há frequentes citações sobre o número de resultados de exames não acessados ou retirados por pacientes nos laboratórios clínicos brasileiros. Algumas delas afir-mam que este número pode chegar a 30% sem, no entanto, citarem fontes. Os percentuais apurados por entidades setoriais revelam que este número não che-ga a 5% dos exames. Uma das explicações para tal dife-rença reside na desconsideração dos acessos a resulta-dos de exames realizados diretamente por pacientes e médicos via internet, e ao uso de facilidades tecnoló-gicas que permitem envio de resultados de exames por e-mail, mensagens por SMS, entre outras.

De qualquer forma, e diante do exposto, é necessário abordar a questão do desperdício e uso racional dos exames, evitando-se excesso de gastos e danos à popu-lação, e aos sistemas de assistência à saúde. Há pes-quisadores empenhados na produção de estudos cien-tíficos que comprovem o real valor de cada exame laboratorial para uma assistência à saúde racional a um custo realista.

Entre os indicadores de qualidade laboratorial, já estão propostos alguns relacionados às escolhas apro-priadas dos exames, para a situação clínica apresenta-da, assim como à correta interpretação e utilização dos resultados de exames no tempo oportuno. Em outras palavras, busca-se avaliar “o exame certo, rea-lizado na hora certa, para a pessoa certa” e, para se obter tais informações, é fundamental um relaciona-mento muito próximo entre os profissionais de labora-tório e os médicos assistentes para a melhoria da assis-tência à saúde da população. Outra proposta para con-ter o desperdício na área laboratorial é o gerencia-mento da utilização de exames, com o objetivo de desencorajar o uso de exames supérfluos. Já há proto-

colos publicados em alguns países, definindo interva-los mínimos e condições em que os exames laboratori-ais devem ser solicitados, baseados na clínica do paci-ente, no cenário da assistência à saúde e, principal-mente, na probabilidade diagnóstica pré-teste do exa-me laboratorial solicitado.

Algumas soluções para evitar a realização desnecessá-ria de exames já estão descritas, como, por exemplo:

· Evitar o uso de requisições que estimulam a utiliza-ção de exames sem critério através da implantação da solicitação computadorizada de exames;

· A eliminação de exames obsoletos;

· A instituição de algoritmos que orientem a sequên-cia lógica de exames a serem utilizados, e os prepa-ros pré-analíticos necessários;

· A aproximação dos médicos solicitantes com os médicos patologistas clínicos, sendo estes consul-tores e especialistas na correlação clínico-laboratorial dos resultados;

· Os sistemas de decisão clínica;

· A introdução da disciplina de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial no currículo do curso de graduação médica, entre outras;

·A utilização dos registros eletrônicos em saúde (prontuários eletrônicos) representa a grande espe-rança para se evitar redundâncias, dada a possibili-dade de fácil acesso aos resultados de exames pre-viamente realizados. Já há algumas evidências de que as iniciativas citadas, se implementadas em con-junto, são mais seguras e efetivas, atendendo às necessidades econômicas e dos sistemas de saúde.

O risco do mau gerenciamento na utilização de exames pode levar a outros problemas de qualidade, como a persistência de subdiagnósticos (falha na oferta de um exame quando este poderia produzir um resultado favorável para o paciente) e de subtratamentos. Para corrigir as distorções, ao invés da busca de culpados, é preciso o engajamento dos médicos para a busca de soluções que beneficiem os sistemas de saúde e, ao mesmo tempo, protejam os pacientes. A participação de entidades médicas na discussão desse assunto junto ao Ministério da Saúde e agências governamentais, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a exemplo do que já ocorre com a Associação Médica Brasileira (AMB), por meio de abordagem baseada em evidências científicas que representem o estado da arte, é de fundamental importância para definir o que realmente traz valor e terá impacto positivo à assis-tência. A Sociedade Brasileira de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), como afiliada da AMB e atuante na área da patologia clínica e medicina laboratorial, tem consciência da importância da sua participação e não se omitirá na discussão deste tema.

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Nairo SumitaDiretor científico da SBPC/MLBiênio 2016-2017

Wilson ShcolnikDiretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/MLBiênio 2016-2017

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Inscrições abertas para enviar temas livresSeu trabalho pode ser premiado. Prazo termina em 8 de maio

Os autores têm até 8 de maio para submeter seus te-mas livres ao 51º Congresso da SBPC/ML (51º CBPC/ML). Existem duas categorias: Tema Livre Tradi-cional e Tema Livre PALC.

A primeira destina-se a trabalhos que se enquadram em uma de 16 áreas de conhecimento: Bioquímica, Edu-cação em Patologia Clínica, Endocrinologia, Fase Pré e Pós-analítica, Gestão, Hematologia, Imunologia, Infor-mática Laboratorial, Institucional, Líquidos Biológicos, Medicina Molecular, Microbiologia, Parasitologia, Qua-lidade, Testes Laboratoriais Remotos e Toxicologia.

A categoria Tema Livre PALC é exclusiva para profissio-nais de laboratórios acreditados pelo Programa de Acre-ditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e que estejam em dia com a acreditação. O trabalho deve enquadrar-se na área de Qualidade.

Somente pôster eletrônico

Os trabalhos serão apresentados exclusivamente em pôster eletrônico — arquivo “pdf” exibido em telas

touch screen de grande formato. Não haverá pôster im-presso. O uso de pôster eletrônico tem o objetivo de con-tribuir com a iniciativa da SBPC/ML de fazer de seus con-gressos eventos sustentáveis, porque reduz o volume de materiais impressos e de geração de resíduos.

Todos os temas livres selecionados para o 51º CBPC/ML serão avaliados por uma Comissão Analisa-dora. Desses, serão escolhidos 100 para apresentação oral, que vai ocorrer em dia e horário a serem divulga-dos antecipadamente.

Prêmios

Haverá três tipos de premiação: Dr. Evaldo Melo (apre-sentação oral), Dr. Caio Mário Figueiredo Mendes (área de Microbiologia, subárea Bacteriologia) e Dr. José Car-los Basques (Temas livres PALC).

Os prêmios serão em dinheiro e em inscrição no próxi-mo congresso da SBPC/ML.

Para mais informações e para submeter temas livres entre no site do 51º CBPC/ML (cbpcml.org.br).

A Exposição Técnico-científica do 51º Congresso Brasi-leiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/ML) vai reunir mais de 90 empresas e organiza-ções brasileiras e estrangeiras fabricantes, distribuido-ras e representantes de equipamentos, produtos e ser-viços para laboratórios clínicos.

No site do 51º CBPC/ML (cbpcml.org.br), a página “Exposição” apresenta a relação de expositores, em or-dem alfabética, com nome e site da empresa. Alguns também divulgam informações dos produtos que pre-tendem apresentar.

A área no Palácio das Convenções do Anhembi Parque destinada à Exposição Técnico-científica é superior a 7,8 mil metros quadrados e está no mesmo piso das sa-las de aula e auditórios. Essa localização facilita a visi-ta dos congressistas à Exposição, que abre nos dias 26,

27 e 28 de setembro (terça a quinta), das 9h às 19h. Ela não funciona na sexta-feira, 29, dia em que começa a desmontagem dos estandes.

A reserva de espaços começou na segunda semana de dezembro. Em menos de um mês foram ocupados 95% dos estandes disponíveis. No final de janeiro, o per-centual de ocupação já era de 98% do total oferecido.

Na página “Exposição” do site do 51º CBPC/ML tam-bém é possível baixar o arquivo “pdf” do Manual para Expositores e Montadoras, importante para as empre-sas que participarão, e a relação de fornecedores ofi-ciais — organização, agência de viagens, montadora, transportadora, midia-desk, limpeza, segurança e ou-tros serviços.

Mais de 90 empresas participam da Exposição do 51º CBPC/ML

Através da agência oficial de viagens do 51º CBPC/ML —

Follow UP Turismo & Eventos — você pode reservar hotel

e passagens aéreas. Quanto mais cedo fizer isso, maiores

são as oportunidades de conseguir bons preços e condi-

ções vantajosas.

A agência tem uma página exclusiva para o 51º

CBPC/ML, onde também é possível consultar opções de

passeios e city tours por São Paulo. Os contatos da Fol-

low Up estão na página “Hotéis & Passagens” do site do

51º CBPC/ML (cbpcml.org.br).

Antecipe sua reserva de hotel e passagens

BIBL IOTECA

D IG I TA L

Aqui você encontra publicações da SBPC/ML,

aulas de congressos e eventos científicos, vídeos

de cursos à distância, legislação e normas que

interessam aos profissionais de laboratórios

clínicos e muito mais.

w w w. b i b l i o t e c a s b p c . o r g . b rEntre, consulte e fique à vontadeEntre, consulte e fique à vontadeEntre, consulte e fique à vontade

Associados SBPC/ML têm acesso à conteúdo exclusivo do acervo

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Inscrições abertas para enviar temas livresSeu trabalho pode ser premiado. Prazo termina em 8 de maio

Os autores têm até 8 de maio para submeter seus te-mas livres ao 51º Congresso da SBPC/ML (51º CBPC/ML). Existem duas categorias: Tema Livre Tradi-cional e Tema Livre PALC.

A primeira destina-se a trabalhos que se enquadram em uma de 16 áreas de conhecimento: Bioquímica, Edu-cação em Patologia Clínica, Endocrinologia, Fase Pré e Pós-analítica, Gestão, Hematologia, Imunologia, Infor-mática Laboratorial, Institucional, Líquidos Biológicos, Medicina Molecular, Microbiologia, Parasitologia, Qua-lidade, Testes Laboratoriais Remotos e Toxicologia.

A categoria Tema Livre PALC é exclusiva para profissio-nais de laboratórios acreditados pelo Programa de Acre-ditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e que estejam em dia com a acreditação. O trabalho deve enquadrar-se na área de Qualidade.

Somente pôster eletrônico

Os trabalhos serão apresentados exclusivamente em pôster eletrônico — arquivo “pdf” exibido em telas

touch screen de grande formato. Não haverá pôster im-presso. O uso de pôster eletrônico tem o objetivo de con-tribuir com a iniciativa da SBPC/ML de fazer de seus con-gressos eventos sustentáveis, porque reduz o volume de materiais impressos e de geração de resíduos.

Todos os temas livres selecionados para o 51º CBPC/ML serão avaliados por uma Comissão Analisa-dora. Desses, serão escolhidos 100 para apresentação oral, que vai ocorrer em dia e horário a serem divulga-dos antecipadamente.

Prêmios

Haverá três tipos de premiação: Dr. Evaldo Melo (apre-sentação oral), Dr. Caio Mário Figueiredo Mendes (área de Microbiologia, subárea Bacteriologia) e Dr. José Car-los Basques (Temas livres PALC).

Os prêmios serão em dinheiro e em inscrição no próxi-mo congresso da SBPC/ML.

Para mais informações e para submeter temas livres entre no site do 51º CBPC/ML (cbpcml.org.br).

A Exposição Técnico-científica do 51º Congresso Brasi-leiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/ML) vai reunir mais de 90 empresas e organiza-ções brasileiras e estrangeiras fabricantes, distribuido-ras e representantes de equipamentos, produtos e ser-viços para laboratórios clínicos.

No site do 51º CBPC/ML (cbpcml.org.br), a página “Exposição” apresenta a relação de expositores, em or-dem alfabética, com nome e site da empresa. Alguns também divulgam informações dos produtos que pre-tendem apresentar.

A área no Palácio das Convenções do Anhembi Parque destinada à Exposição Técnico-científica é superior a 7,8 mil metros quadrados e está no mesmo piso das sa-las de aula e auditórios. Essa localização facilita a visi-ta dos congressistas à Exposição, que abre nos dias 26,

27 e 28 de setembro (terça a quinta), das 9h às 19h. Ela não funciona na sexta-feira, 29, dia em que começa a desmontagem dos estandes.

A reserva de espaços começou na segunda semana de dezembro. Em menos de um mês foram ocupados 95% dos estandes disponíveis. No final de janeiro, o per-centual de ocupação já era de 98% do total oferecido.

Na página “Exposição” do site do 51º CBPC/ML tam-bém é possível baixar o arquivo “pdf” do Manual para Expositores e Montadoras, importante para as empre-sas que participarão, e a relação de fornecedores ofi-ciais — organização, agência de viagens, montadora, transportadora, midia-desk, limpeza, segurança e ou-tros serviços.

Mais de 90 empresas participam da Exposição do 51º CBPC/ML

Através da agência oficial de viagens do 51º CBPC/ML —

Follow UP Turismo & Eventos — você pode reservar hotel

e passagens aéreas. Quanto mais cedo fizer isso, maiores

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A agência tem uma página exclusiva para o 51º

CBPC/ML, onde também é possível consultar opções de

passeios e city tours por São Paulo. Os contatos da Fol-

low Up estão na página “Hotéis & Passagens” do site do

51º CBPC/ML (cbpcml.org.br).

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BIBL IOTECA

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Aqui você encontra publicações da SBPC/ML,

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de cursos à distância, legislação e normas que

interessam aos profissionais de laboratórios

clínicos e muito mais.

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Associados SBPC/ML têm acesso à conteúdo exclusivo do acervo

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Estão abertas as inscrições para o 44º Congresso da ISOBM (International Society of Oncology and Biomarkers — Socie-dade Internacional de Oncologia e Biomarcadores) — ISOBM 2017, que será de 7 a 10 de setembro, no Rio Othon Palace Hotel (Av. Atlântica, 3264, Copacabana), no Rio de Janeiro.

Com o tema central “Biomarcadores em oncologia: novos horizontes e desafios no diagnóstico e tratamento do cân-cer”, o evento é realizado pela SBPC/ML e pela ISOBM.

“O Congresso reunirá diferentes campos de pesquisa básica em oncologia e prática diária no tratamento de pacientes com câncer. Os participantes terão a oportunidade de tro-car ideias e conhecimentos em um fórum internacional, reu-nir-se com profissionais e colegas de todo o mundo, e parti-cipar de palestras ministradas por líderes proeminentes nos campos de pesquisa do câncer, oncologia e biomarcadores”, diz o presidente do ISOBM 2017, o patologista clínico e ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo.

Desconto para associados e estudantes

Existem quatro categorias de participação: associado SBPC/ML, estudante, membro da ISOBM — as três oferecem desconto — e congressista que não é membro da ISOBM nem associado SBPC/ML. Como atividade opcional é oferecida a participação no jantar de gala, que tem inscrição separada e valor único para todas as categorias.

As inscrições pelo site do ISOBM 2017 possuem dois prazos com desconto: 31 de julho e 15 de agosto. Quanto mais cedo, maior é o desconto oferecido.

Após a segunda data terminam as inscrições pela internet e os congressistas devem aguardar o início das inscrições loca-is, na secretaria do evento — no Rio Othon Palace Hotel — a partir de 7 de setembro, pelo valor integral.

Temas livres

O prazo para submeter temas livres termina em 10 de julho. Para que o trabalho seja apresentado é preciso que a inscri-ção no congresso esteja concluída e paga dentro das datas informadas no site. O texto deve ter, no máximo, 2 mil caracteres, incluindo espaços. Haverá apresentação oral de trabalhos selecionados.

Hotel e passagens

A reserva de hotel e passagens aéreas para o Rio de Janeiro pode ser feita pela agência de viagens oficial do ISOBM 2017, Follow Up Turismo & Eventos. Além de preços vantajo-sos, a agência oferece passeios pela cidade e por outras pró-ximas ao Rio de Janeiro.

Informações

O 44º Congresso da ISOBM tem o apoio da SBPC/ML, do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab e do Jor-nal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML), e patrocínio de Beckman Coulter, Binding Site e Roche.

Informações e inscrições: http://isobm2017.com.

Começam as inscrições para o 44º Congresso da ISOBMEvento será realizado pela SBPC/ML, em setembro, no Rio de Janeiro

181818 191919| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

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Estão abertas as inscrições para o 44º Congresso da ISOBM (International Society of Oncology and Biomarkers — Socie-dade Internacional de Oncologia e Biomarcadores) — ISOBM 2017, que será de 7 a 10 de setembro, no Rio Othon Palace Hotel (Av. Atlântica, 3264, Copacabana), no Rio de Janeiro.

Com o tema central “Biomarcadores em oncologia: novos horizontes e desafios no diagnóstico e tratamento do cân-cer”, o evento é realizado pela SBPC/ML e pela ISOBM.

“O Congresso reunirá diferentes campos de pesquisa básica em oncologia e prática diária no tratamento de pacientes com câncer. Os participantes terão a oportunidade de tro-car ideias e conhecimentos em um fórum internacional, reu-nir-se com profissionais e colegas de todo o mundo, e parti-cipar de palestras ministradas por líderes proeminentes nos campos de pesquisa do câncer, oncologia e biomarcadores”, diz o presidente do ISOBM 2017, o patologista clínico e ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo.

Desconto para associados e estudantes

Existem quatro categorias de participação: associado SBPC/ML, estudante, membro da ISOBM — as três oferecem desconto — e congressista que não é membro da ISOBM nem associado SBPC/ML. Como atividade opcional é oferecida a participação no jantar de gala, que tem inscrição separada e valor único para todas as categorias.

As inscrições pelo site do ISOBM 2017 possuem dois prazos com desconto: 31 de julho e 15 de agosto. Quanto mais cedo, maior é o desconto oferecido.

Após a segunda data terminam as inscrições pela internet e os congressistas devem aguardar o início das inscrições loca-is, na secretaria do evento — no Rio Othon Palace Hotel — a partir de 7 de setembro, pelo valor integral.

Temas livres

O prazo para submeter temas livres termina em 10 de julho. Para que o trabalho seja apresentado é preciso que a inscri-ção no congresso esteja concluída e paga dentro das datas informadas no site. O texto deve ter, no máximo, 2 mil caracteres, incluindo espaços. Haverá apresentação oral de trabalhos selecionados.

Hotel e passagens

A reserva de hotel e passagens aéreas para o Rio de Janeiro pode ser feita pela agência de viagens oficial do ISOBM 2017, Follow Up Turismo & Eventos. Além de preços vantajo-sos, a agência oferece passeios pela cidade e por outras pró-ximas ao Rio de Janeiro.

Informações

O 44º Congresso da ISOBM tem o apoio da SBPC/ML, do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab e do Jor-nal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML), e patrocínio de Beckman Coulter, Binding Site e Roche.

Informações e inscrições: http://isobm2017.com.

Começam as inscrições para o 44º Congresso da ISOBMEvento será realizado pela SBPC/ML, em setembro, no Rio de Janeiro

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

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A edição janeiro-fevereiro de 2017 (volume 53, nº 1) está disponível no site do Jornal Brasileiro de Patolo-gia e Medicina Laboratorial (JBPML), em jbpml.org.br. Em Medi-cina Laboratorial há cinco artigos originais e um de revisão. Em Pato-logia há dois artigos originais e dois relatos de caso.

O acesso é livre a todo o conteúdo da revista e os artigos podem ser bai-xados na íntegra em arquivo “pdf”. O site da revista também tem ver-sões em inglês e espanhol.

O JBPML é publicado somente em versão eletrônica desde 2015 — não há mais a versão impressa. O site apresenta o conteúdo integral de ca-da edição, instruções aos autores — permite submeter trabalhos e acom-

panhar o processo de análise até a aprovação para ser publicado —, en-trar em contato com a equipe do JBPML e obter informações sobre o corpo editorial, a revista e as insti-tuições que a publicam — SBPC/ML e Sociedades Brasileiras de Patolo-gia (SBP) e de Citopatologia (SBC).

Também estão disponíveis suple-mentos especiais com os temas li-vres apresentados nos congressos da SBPC/ML de 2014 (48º, no Rio de Janeiro), 2015 (49º, em Fortaleza) e 2016 (50º, no Rio de Janeiro).

O conteúdo do JBPML também pode ser consultado no site do SciELO (Sci-entific Electronic Library Online), onde a revista está indexada. O acesso é feito através do portal da SBPC/ML (sbpc.org.br).

“Perfil lipídico, o mundo precisa

mudar”. Este é o tema da “Carta ao

Editor” enviada ao Journal of Clini-

cal Lipidology, assinada pelo dire-

tor de Ensino da SBPC/ML, Carlos

Eduardo Ferreira, por Marileia Scar-

tezini e Carolina França, e publica-

da online em 20 de fevereiro, com

o título em inglês Lipid profile, the

world needs to change (dx.doi-

.org/10.1016/j.jacl.2017.01.019).

Os autores abordam os principais

pontos debatidos na elaboração do

Consenso Brasileiro para a Norma-

tização da Determinação Labora-

torial do Perfil Lipídico, publicado

em dezembro de 2016, e instigam a

comunidade científica mundial a

mudar.

O artigo cita a limitação do uso da

fórmula de Fridewald, sugere o uso

da fórmula de Martin, e também

aborda a flexibilização do jejum pa-

ra coleta do perfil lipídico.

“Quem fica habitualmente 12 ho-

ras sem se alimentar? O ideal é

manter o estado metabólico habi-

tual para coleta de sangue”, diz o

diretor da SBPC/ML.

O texto menciona, ainda, a utiliza-

ção dos alvos terapêuticos para

LDL-C e colesterol não HDL, de acor-

do com o risco cardiovascular do pa-

ciente. “Este risco deve ser defini-

do pelo médico solicitante”, acres-

centa o patologista clínico.

Os autores concluem o artigo infor-

mando sobre a publicação, em de-

zembro do ano passado, do Consen-

so Brasileiro para a Normatização

da Determinação Laboratorial do

Perfil Lipídico.

O acesso ao texto completo é aber-

to para assinantes de Journal of Cli-

nical Lipidology.

O Consenso Brasileiro para a Nor-

matização da Determinação Labo-

ratorial do Perfil Lipídico está em

“ p d f ” n o p o r t a l S B P C / M L

(sbpc.org.br), seção “Profissional”,

página “Publicações Técnicas”; e

no acervo da Biblioteca Digital

SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br),

seção “Publicações”.

Consulte a primeira edição do JBPML de 2017

Consenso de jejum é tema de artigo no Journal of Clinical Lipidology

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo es-tendeu de um para três anos o prazo de renovação da Licença de Funcionamento Sanitária para a atividade de laboratórios clínicos (Código CNAE 8640-2/02). Esta informação está no Anexo 1 da Portaria nº 2215/2016 SMS.G, publicada em 22 de dezembro do ano passado.

A mesma Portaria também simplifica a emissão da Li-cença. Antes, era preciso aguardar a publicação do de-ferimento no Diário Oficial da Cidade (DOC). Agora, ele fica disponível no portal do Sistema de Informação em Vigilância Sanitária do Governo do Estado de São Pa-ulo — Sivisa (sivisa.saude.sp.gov.br/sivisa/cidadao).

Segundo a SMS, as solicitações referentes ao Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária (CMVS) deferidas an-tes de 14 de dezembro de 2016 foram publicadas no DOC. A validade da Licença passa a contar na data da publicação do cadastro ou, quando houver, na data da última atualização do CMVS no Diário Oficial.

Licenças emitidas após 14 de dezembro do ano passa-do passam a valer a partir da data do deferimento in-formada no portal do Sivisa.

A Portaria nº 2215/2016 SMS.G e seus anexos podem ser consultados ou baixados livremente em arquivo “pdf” no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (biblio-tecasbpc.org.br), seção “Legislação & Normas”, pági-na “ANVISA & VISAs”.

O 29º Congresso da Associação Mundial das Socieda-

des de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM,

na sigla em inglês) será de 15 a 18 de novembro, na ci-

dade de Kyoto, no Japão. Com o tema central “Con-

tribuição para a inovação médica para a próxima gera-

ção”, o evento vai acontecer no Kyoto International

Conference Center. Simultaneamente, será realizado

o 64º Congresso da Sociedade Japonesa de Medicina

Laboratorial. Já estão abertas as inscrições para o con-

gresso e para submeter temas livres.

O presidente dos dois eventos é Masami Murakami,

presidente da WASPaLM, professor e chefe do Depar-

tamento de Medicina Laboratorial da Faculdade de

Medicina da Universidade de Gunma.

“Esperamos levar um grupo de patologistas clínicos

brasileiros a esse importante congresso”, diz a ex-

presidente da SBPC/ML e da WASPaLM Marilene Melo.

Fundada no século 1, Kyoto foi capital do Japão impe-

rial até 1868, quando perdeu a posição para Tóquio.

Por quase mil anos Kyoto foi o centro político, comer-

cial, cultural e artístico do país e até hoje é conhecida

como “velha capital”. Também é chamada de “cidade

dos samurais”. Apesar de não ser mais a capital, man-

tém o status de coração da cultura japonesa.

“Kyoto é uma cidade de fácil acesso porque está locali-

zada no centro geográfico do Japão. Novembro é a me-

lhor época para conhecê-la pois é quando a paisagem fi-

ca ainda mais bonita por causa das árvores carregadas

de folhas vermelhas do outono”, diz Masami Murakami.

Mais informações:

http://www.congre.co.jp/waspalm2017.

Licença de funcionamento de laboratórios em SP vale por três anos

Congresso da WASPaLM será no Japão

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |202020 212121

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A edição janeiro-fevereiro de 2017 (volume 53, nº 1) está disponível no site do Jornal Brasileiro de Patolo-gia e Medicina Laboratorial (JBPML), em jbpml.org.br. Em Medi-cina Laboratorial há cinco artigos originais e um de revisão. Em Pato-logia há dois artigos originais e dois relatos de caso.

O acesso é livre a todo o conteúdo da revista e os artigos podem ser bai-xados na íntegra em arquivo “pdf”. O site da revista também tem ver-sões em inglês e espanhol.

O JBPML é publicado somente em versão eletrônica desde 2015 — não há mais a versão impressa. O site apresenta o conteúdo integral de ca-da edição, instruções aos autores — permite submeter trabalhos e acom-

panhar o processo de análise até a aprovação para ser publicado —, en-trar em contato com a equipe do JBPML e obter informações sobre o corpo editorial, a revista e as insti-tuições que a publicam — SBPC/ML e Sociedades Brasileiras de Patolo-gia (SBP) e de Citopatologia (SBC).

Também estão disponíveis suple-mentos especiais com os temas li-vres apresentados nos congressos da SBPC/ML de 2014 (48º, no Rio de Janeiro), 2015 (49º, em Fortaleza) e 2016 (50º, no Rio de Janeiro).

O conteúdo do JBPML também pode ser consultado no site do SciELO (Sci-entific Electronic Library Online), onde a revista está indexada. O acesso é feito através do portal da SBPC/ML (sbpc.org.br).

“Perfil lipídico, o mundo precisa

mudar”. Este é o tema da “Carta ao

Editor” enviada ao Journal of Clini-

cal Lipidology, assinada pelo dire-

tor de Ensino da SBPC/ML, Carlos

Eduardo Ferreira, por Marileia Scar-

tezini e Carolina França, e publica-

da online em 20 de fevereiro, com

o título em inglês Lipid profile, the

world needs to change (dx.doi-

.org/10.1016/j.jacl.2017.01.019).

Os autores abordam os principais

pontos debatidos na elaboração do

Consenso Brasileiro para a Norma-

tização da Determinação Labora-

torial do Perfil Lipídico, publicado

em dezembro de 2016, e instigam a

comunidade científica mundial a

mudar.

O artigo cita a limitação do uso da

fórmula de Fridewald, sugere o uso

da fórmula de Martin, e também

aborda a flexibilização do jejum pa-

ra coleta do perfil lipídico.

“Quem fica habitualmente 12 ho-

ras sem se alimentar? O ideal é

manter o estado metabólico habi-

tual para coleta de sangue”, diz o

diretor da SBPC/ML.

O texto menciona, ainda, a utiliza-

ção dos alvos terapêuticos para

LDL-C e colesterol não HDL, de acor-

do com o risco cardiovascular do pa-

ciente. “Este risco deve ser defini-

do pelo médico solicitante”, acres-

centa o patologista clínico.

Os autores concluem o artigo infor-

mando sobre a publicação, em de-

zembro do ano passado, do Consen-

so Brasileiro para a Normatização

da Determinação Laboratorial do

Perfil Lipídico.

O acesso ao texto completo é aber-

to para assinantes de Journal of Cli-

nical Lipidology.

O Consenso Brasileiro para a Nor-

matização da Determinação Labo-

ratorial do Perfil Lipídico está em

“ p d f ” n o p o r t a l S B P C / M L

(sbpc.org.br), seção “Profissional”,

página “Publicações Técnicas”; e

no acervo da Biblioteca Digital

SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br),

seção “Publicações”.

Consulte a primeira edição do JBPML de 2017

Consenso de jejum é tema de artigo no Journal of Clinical Lipidology

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo es-tendeu de um para três anos o prazo de renovação da Licença de Funcionamento Sanitária para a atividade de laboratórios clínicos (Código CNAE 8640-2/02). Esta informação está no Anexo 1 da Portaria nº 2215/2016 SMS.G, publicada em 22 de dezembro do ano passado.

A mesma Portaria também simplifica a emissão da Li-cença. Antes, era preciso aguardar a publicação do de-ferimento no Diário Oficial da Cidade (DOC). Agora, ele fica disponível no portal do Sistema de Informação em Vigilância Sanitária do Governo do Estado de São Pa-ulo — Sivisa (sivisa.saude.sp.gov.br/sivisa/cidadao).

Segundo a SMS, as solicitações referentes ao Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária (CMVS) deferidas an-tes de 14 de dezembro de 2016 foram publicadas no DOC. A validade da Licença passa a contar na data da publicação do cadastro ou, quando houver, na data da última atualização do CMVS no Diário Oficial.

Licenças emitidas após 14 de dezembro do ano passa-do passam a valer a partir da data do deferimento in-formada no portal do Sivisa.

A Portaria nº 2215/2016 SMS.G e seus anexos podem ser consultados ou baixados livremente em arquivo “pdf” no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (biblio-tecasbpc.org.br), seção “Legislação & Normas”, pági-na “ANVISA & VISAs”.

O 29º Congresso da Associação Mundial das Socieda-

des de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM,

na sigla em inglês) será de 15 a 18 de novembro, na ci-

dade de Kyoto, no Japão. Com o tema central “Con-

tribuição para a inovação médica para a próxima gera-

ção”, o evento vai acontecer no Kyoto International

Conference Center. Simultaneamente, será realizado

o 64º Congresso da Sociedade Japonesa de Medicina

Laboratorial. Já estão abertas as inscrições para o con-

gresso e para submeter temas livres.

O presidente dos dois eventos é Masami Murakami,

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“Esperamos levar um grupo de patologistas clínicos

brasileiros a esse importante congresso”, diz a ex-

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Fundada no século 1, Kyoto foi capital do Japão impe-

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Por quase mil anos Kyoto foi o centro político, comer-

cial, cultural e artístico do país e até hoje é conhecida

como “velha capital”. Também é chamada de “cidade

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“Kyoto é uma cidade de fácil acesso porque está locali-

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |202020 212121

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Pergunte à SBPC/MLNo Consenso do Perfil Lipídico, no que diz respeito ao LDL-C está escrito que concentrações menores que 50 mg/dL são consideradas de risco muito alto. Não seria o contrário, uma vez que quanto menor a concentração de LDL-C, menor o risco de cardiopatia?L.P.

Sou sócio da SBPC/ML e participarei do 51º Congresso, em São Paulo. Os sócios podem ter inscrição gratuita no congresso?A.R.

A estratificação do risco é feita pelo médico solicitante. Caso o paciente tenha um risco car-diovascular muito alto ele deve atingir como alvo terapêutico valores inferiores a 50 mg/dL.Ex: 50 anos, tabagista, diabético, Infarto prévio, obeso e hipertenso. Risco muito alto: este paciente deve atingir como alvo terapêutico valores inferiores a 50 mg/dL de LDL-C.

Associado SBPC/ML Pessoa Física tem direito a inscrição gratuita no 51º Congresso. Para obter este benefício basta quitar até 30 de abril a contribuição integral de 2017 (1º e 2º semestres) e estar em dia com as contribuições dos anos anteriores. Mais informações no site do 51º Con-gresso (cbpcml.org.br).

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7| 2017 - Edição 86 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 86 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |2017 - Edição 86 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 86 - Ano 7 |222222 232323

Realização:

Aguardamos você em setembro de 2017, em São Paulo - SP

A importância da Medicina Laboratorial na segurança do paciente

Arboviroses – O que evoluímos no diagnóstico

O laboratório clínico na saúde da mulher

O laboratório clínico na saúde do homem

O ABC das hepatites virais

Protocolos assistenciais na segurança do paciente – Síndromes hemorrágicas, dor torácica e acidente vascular cerebral

Os avanços no hemograma – Índices hematimétricos, era digital e interpretação

A interface dos órgãos regulatórios e a indústria com o laboratório clínico

Padronização do fim do jejum para lipoproteínas – Nova fórmula para o LDL-colesterol

A importância da biópsia líquida no diagnóstico e seguimento do paciente oncológico

A aplicação clínica da espectrometria de massas nas áreas de Microbiologia, Química Clínica e Anatomia Patológica

Rotinas diagnósticas de HIV: na fase aguda, no recém-nato e no seguimento do paciente

A importância da citometria de fluxo: no sangue periférico, medula óssea, líquidos cavitários e líquor

Diarreias crônicas: intolerância à lactose (diagnóstico molecular x teste provocativo), doenças inflamatórias intestinais e doença celíaca

Alergias alimentares: diagnóstico molecular, imunológico e por citometria de fluxo

O líquor no diagnóstico de Alzheimer

O estado atual dos testes de sensibilidade no Brasil

Testes de fibrinólise no laboratório de coagulação. Mito ou realidade

Função renal - Como implantar a rotina diagnóstica. Creatinina, cistatina C e as diversas fórmulas

Testes rápidos em microbiologia: métodos e impacto clínico

Urina tipo 1 – Rotina manual e automatizada. Prós e contras

A explosão da genética laboratorial na prática clínica. Testes, aplicações e precificação

As ferramentas de atendimento para encantar os clientes do laboratório clínico

Programação preliminar

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LAVADORA MICROPLACAS DE EL ISA SEMI -AUTOMÁTICA CARACTERISTICAS TÉCNICAS: PONTEIRAS DE ASPIRAÇÃO EM POLIPROPILENO, POSICIONAMENTOS MAGNÉTICOS, PENTE EM ACRÍLICO OPCIONAIS PARA 8 OU 12 CAVIDADES E UM SISTEMA A VÁCUO COM COMPRESSOR EMBUTIDO PARA UMA CORRETA ASPIRAÇÃO DO LÍQUIDO, PARTES METÁLICAS

Pergunte à SBPC/MLNo Consenso do Perfil Lipídico, no que diz respeito ao LDL-C está escrito que concentrações menores que 50 mg/dL são consideradas de risco muito alto. Não seria o contrário, uma vez que quanto menor a concentração de LDL-C, menor o risco de cardiopatia?L.P.

Sou sócio da SBPC/ML e participarei do 51º Congresso, em São Paulo. Os sócios podem ter inscrição gratuita no congresso?A.R.

A estratificação do risco é feita pelo médico solicitante. Caso o paciente tenha um risco car-diovascular muito alto ele deve atingir como alvo terapêutico valores inferiores a 50 mg/dL.Ex: 50 anos, tabagista, diabético, Infarto prévio, obeso e hipertenso. Risco muito alto: este paciente deve atingir como alvo terapêutico valores inferiores a 50 mg/dL de LDL-C.

Associado SBPC/ML Pessoa Física tem direito a inscrição gratuita no 51º Congresso. Para obter este benefício basta quitar até 30 de abril a contribuição integral de 2017 (1º e 2º semestres) e estar em dia com as contribuições dos anos anteriores. Mais informações no site do 51º Con-gresso (cbpcml.org.br).

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Aguardamos você em setembro de 2017, em São Paulo - SP

A importância da Medicina Laboratorial na segurança do paciente

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Programação preliminar

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