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Aqui Tem Qualificação de

Verdade!

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CONSÓRCIOS PÚBLICOS

As Regras de Gestão

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Professora Instrutora

Adriana Mildenberger

Advogada, professora, com formação em Direito pelas

Faculdades Campo Real, com título de Mestre pela UFPR

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Período

Das 13:30h às 17:30h

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Fique a vontade para

questionar

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Por Gentileza

Desligue ou Silencie os

Celulares

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Tema do curso

Os Consórcios Públicos e as Regras de

Gestão

Regras da Lei 11.107/2005

Parte 2

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Protocolo de intenções

• Documento inicial;

• Conteúdo mínimo deve obedecer a Lei 11.107/2005;

• É subscrito pelos chefes do poder Executivo;

• Deverá ser publicado;

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• Após o protocolo ser assinado por todos os chefes dos poderes Executivos deverá ser encaminhado uma cópia para cada ente, afim de que se elabore o projeto de lei para ratificação

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Ratificação

• Projeto de Lei com cópia do protocolo;

• O art. 2º, inc. IV do Decreto nº. 6.017/07 conceitua a ratificação como a aprovação pelo ente da Federação, mediante lei, do Protocolo de Intenções.

• A ratificação poderá ser realizada com reserva que

• implicará no consorciamento parcial ou condicional daquele ente federado.

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• Após o prazo de dois anos, o ente só será novamente admitido no consórcio pro aprovação da maioria absoluta dos membros em assembleia geral.

• As leis podem ser ratificadas em datas diferentes;

• Aconselha o estabelecimento de data comum para entrada em vigor;

• O ente tem até dois anos para ratificar sua adesão;

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• Com a ratificação o protocolo converte-se imediatamente em contrato de Consórcio Público;

• O contrato de consórcio público será tido como celebrado com a promulgação da lei ratificadora.

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Estatuto

• Tanto a lei como o decreto, assim dispõe que:

“Os estatutos disporão sobre a organização e o funcionamento de cada um dos órgãos constitutivos do Consórcio Público”.

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• O estatuto vai materializar a natureza jurídica do consórcio;

• Disporá sobre a organização e o funcionamento de cada um dos órgãos constitutivos

• Deve ser aprovado em assembleia geral.

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• Sob a forma de associação pública deverá ser publicado na imprensa oficial;

• Forma resumida desde que indique o local e o sítio da rede mundial de computadores em que poderá ter o texto integral.

• Pessoa jurídica de direito privado, deverá ser registrado no cartório de títulos e documentos, conforme disciplina o artigo 45 do Código Civil, averbando-se no registro todas as demais alterações posteriores.

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Convocação de assembleia

• Deverá ser convocada assembleia geral,

mediante edital, para aprovar estatuto e

conforme normativas presentes no

contrato de constituição, deverá ser feita a

eleição do Presidente e demais membros

que irão compor a diretoria ou conselho

diretor.

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• Conjunto de providencias administrativas,

financeiras e contábeis que o ente deverá

tomar para que possa integrar o

consórcio;

• Verificar no TCE do Estado se existem

normas específicas ou recomendações

sobre consórcios;

Providencias complementares

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• Art. 9 da Lei – receitas e despesas públicas, aplicando: – Constituição Federal de 1988;

– Lei n0. 4.320, de 17 de março de 1964 que dá normas gerais do Direito Financeiro Brasileiro;

– Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, conhecida como a Lei de Responsabilidade Fiscal que estabelece parâmetros para a gestão das finanças Públicas.

– Lei . 11.107/05 que regulamenta os Consórcios Públicos;

– Decreto 6.017/05 que regulamenta a Lei n011.107/05;

– Manual de Receitas Públicas da Secretaria do Tesouro Nacional, editado pela Portaria Conjunta STN/ SOF n0. 2/2007, que estabelece os Consórcios Públicos como entidade multigovernamental;

– Portaria 42, de 14 de abril de 1999 que atualiza a discriminação da despesa por funções, estabelece os conceitos de função, subfunção, programas, projeto, atividade, operações especiais e dá outras providências;

– Portaria. 860, de 12 de dezembro de 2005 que determina regras para a contabilização dos Consórcios Públicos;

– Portaria Interministerial 163, de 4 de maio de 2001 que classifica a Natureza de Despesa.

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CNPJ E CONTA BANCÁRIA

• em posse do Estatuto devidamente registrado/publicado, bem como das leis de ratificação, poderá ser realizado o cadastro na Receita Federal para liberação do CNPJ, abertura de conta bancária, cadastros nos demais órgãos de fiscalização

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Dotação orçamentária

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Destinação orçamentária • O êxito desta etapa materializa-se

mediante a combinação da execução das atividades anteriores.

• O Consórcio Público como entidade da Administração Indireta e com recursos destinados nos instrumentos de gestão orçamentária (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e na Lei Orçamentária Anual – LOA) e no Plano de Contas na contabilidade municipal.

• Sem previsão orçamentária, não se pode utilizar o consórcio.

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• Contrato de Rateio: Contrato de Rateio é o instrumento jurídico, firmado anualmente, por meio do qual os Consorciados entregarão recursos ao Consórcio Público. Esses recursos devem ser previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente Consorciado.

• Contrato de Programa: Contrato de Programa é o instrumento por meio do qual serão previstas as obrigações e direitos dos entes consorciados, no âmbito da gestão associada de serviços públicos

• Firmar convênios de cooperação entre entes federados: Pacto firmado exclusivamente por entes da Federação, com o objetivo de autorizar a gestão associada de serviços públicos, desde que ratificado ou previamente disciplinado por lei editada por cada um deles;

• Firmar acordo de gestão associada de serviços públicos: Exercício das atividades de planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos;

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Medidas complementares

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• Prestar serviço público: Atividade ou comodidade material fruível diretamente pelo usuário, que possa ser remunerado por meio de taxa ou preço público, inclusive tarifa;

• Firmar termos de parcerias: Instrumento passível de ser firmado entre consórcio público e entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a execução de atividades de interesse público previstas no art. 3o da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999.

• Andamento ao Rito de Instalação do Consórcio Público: Completasse mediante a aprovação da peça orçamentária do Consórcio Público (é pertinente lembrar que, anteriormente a esta fase, cada ente Consorciado já o fez constar de seu Plano Plurianual de Investimento (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), e na Lei Orçamentária Anual (LOA) os recursos para custeio do Consórcio Público); e com a assinatura do Contrato de Rateio.

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Contrato de consórcio público • Protocolo de intenções se converte após

ratificado, sendo que possui clausulas

necessárias para a elaboração do

protocolo

• Vejamos:

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clausulas Lei

Art. 4º - São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam: – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio; – a identificação dos entes da Federação consorciados; – a indicação da área de atuação do consórcio; – a previsão de que o Consórcio Público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos; – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o Consórcio Público a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de governo; – as normas de convocação e funcionamento da Assembleia geral, inclusive para a elaboração, aprovação e modificação dos estatutos do Consórcio Público; – a previsão de que a Assembleia geral é a instância máxima do Consórcio Público e o número de votos para as suas deliberações; – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do Consórcio Público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado; – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público; – as condições para que o Consórcio Público celebre contrato de gestão ou termo de parceria; – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando: à) as competências cujo exercício se transferiu ao Consórcio Público; os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados; a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou autorização da prestação dos serviços; as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a gestão associada envolver também a prestação de serviços por órgão ou entidade de um dos entes da Federação consorciados; os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão; e

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XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de exigir o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de Consórcio Público.

§ 1o Para os fins do inciso III do caput deste artigo, considera-se como área de atuação do Consórcio Público, independentemente de figurar a União como consorciada, a que corresponde à soma dos territórios:

– dos Municípios, quando o Consórcio Público for constituído somente por Municípios ou por um Estado e Municípios com territórios nele contidos;

– dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o Consórcio Público for, respectivamente, constituído por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o Distrito Federal;

– (VETADO)

– Dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Federal e os Municípios; e

– (VETADO)

§ 2o O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação consorciado possui na Assembleia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado.

§ 3o É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao Consórcio Público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.

§ 4o Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de cada um.

§ 5o O protocolo de intenções deverá ser publicado na imprensa oficial.

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Protocolo Art. 5°. O protocolo de intenções, sob pena de nulidade, deverá conter, no mínimo, cláusulas que estabeleçam:

I - a denominação, as finalidades, o prazo de duração e a sede do consórcio público, admitindo-se a fixação de prazo

indeterminado e a previsão de alteração da sede mediante decisão da Assembleia Geral;

II - a identificação de cada um dos entes da Federação que podem vir a integrar o consórcio público, podendo indicar prazo

para que subscrevam o protocolo de intenções;

III - a indicação da área de atuação do consórcio público;

IV - a previsão de que o consórcio público é associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza

autárquica, ou pessoa jurídica de direito privado;

V - os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a representar os entes da Federação

consorciados perante outras esferas de governo;

VI - as normas de convocação e funcionamento da assembleia geral, inclusive para a elaboração, aprovação e modificação

dos estatutos do consórcio público;

VII - a previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as suas

deliberações;

VIII - a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que, obrigatoriamente, deverá

ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;

IX - o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados do consórcio público;

X - os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público;

XI - as condições para que o consórcio público celebrar contrato de gestão, nos termos da Lei no 9.649, de 1998, ou termo de

parceria, na forma da Lei no 9.790, de 1999;

XII - a autorização para a gestão associada de serviço público, explicitando:

a) competências cuja execução será transferida ao consórcio público;

b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;

c) a autorização para licitar e contratar concessão, permissão ou autorizar a prestação dos serviços;

d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de nele figurar como contratante o consórcio público;

e

e) os critérios técnicos de cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como os critérios gerais a serem

observados em seu reajuste ou revisão;

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XII - a autorização para a gestão associada de serviço público, explicitando:

a) competências cuja execução será transferida ao consórcio público;

b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;

c) a autorização para licitar e contratar concessão, permissão ou autorizar a prestação dos serviços;

d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de nele figurar como contratante o consórcio público; e

e) os critérios técnicos de cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como os critérios gerais a serem observados em seu reajuste ou revisão;

XIII - o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplentes com as suas obrigações, de exigir o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de consórcio público.

§ 1o O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação consorciado possui na assembleia geral, sendo assegurado a cada um ao menos um voto.

§ 2o . Admitir-se-á, à exceção da assembleia geral:

I - a participação de representantes da sociedade civil nos órgãos colegiados do consórcio público;

II - que órgãos colegiados do consórcio público sejam compostos por representantes da sociedade civil ou por representantes apenas dos entes consorciados diretamente interessados nas matérias de competência de tais órgãos.

§ 3o . Os consórcios públicos deverão obedecer ao princípio da publicidade, tornando públicas as decisões que digam respeito a terceiros e as de natureza orçamentária, financeira ou contratual, inclusive as que digam respeito à admissão de pessoal, bem como permitindo que qualquer do povo tenha acesso a suas reuniões e aos documentos que produzir, salvo, nos termos da lei, os considerados sigilosos por prévia e motivada decisão.

§ 4o O mandato do representante legal do consórcio público será fixado em um ou mais exercícios financeiros e cessará automaticamente no caso de o eleito não mais ocupar a Chefia do Poder Executivo do ente da Federação que representa na assembleia geral, hipótese em que será sucedido por quem preencha essa condição.

§ 5o Salvo previsão em contrário dos estatutos, o representante legal do consórcio público, nos seus impedimentos ou na vacância, será substituído ou sucedido por aquele que, nas mesmas hipóteses, o substituir ou o suceder na Chefia do Poder Executivo.

§ 6o É nula a cláusula do protocolo de intenções que preveja determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.

§ 7o O protocolo de intenções deverá ser publicado na imprensa oficial.

§ 8o A publicação do protocolo de intenções poderá dar-se de forma resumida, desde que a publicação indique o local e o sítio da rede mundial de computadores - internet em que se poderá obter seu texto integral.

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CONTRATO DE RATEIO • Instrumento jurídico firmado anualmente,

tendo em vista os recursos orçamentários

anuais;

• Assume formalmente sua

responsabilidade financeira;

• Cotas - se o consórcio não quitar seus

compromissos – solidariedade dos entes;

• Se estabelece o montante de contribuição

para as despesas e as providencias caso

inadimplência.

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CONTRATO DE PROGRAMA • Obrigatoriedade: quando um ente da Federação (ou uma entidade de sua administração

indireta) estiver incumbido da prestação de serviço público perante outro ente da Federação ou para com consórcio público.

• Objeto: constituição e regulação das obrigações pertinentes do ente ou entidade prestador(a), não abrangendo as obrigações cujo descumprimento não acarrete qualquer ônus a ente da Federação ou a consórcio público.

• Condição de validade: o atendimento ao objeto é essencial ao contrato de programa.

• Cláusula proibida: é nula a atribuição ao contratado dos poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.

• Obediência e previsão: o contrato de programa deve: a) atender à legislação de concessões e permissões e à de regulação dos serviços; e, b) prever procedimentos de transparência da gestão econômica/financeira de cada serviço.

• Cláusulas necessárias (obrigatórias) no caso de transferência de encargos, serviços, pessoal ou bens necessários à continuidade dos serviços transferidos:

1 - Encargos transferidos e responsabilidade subsidiária do transferidor;

2 - Penalidades pelo não cumprimento dos encargos transferidos;

3 - Momento de transferência dos serviços e deveres quanto a sua continuidade;

4 - Indicação do responsável pelo ônus e passivo do pessoal transferido;

5 - Preço dos bens que sejam transferidos (alienados) ao contratado;

6 - Identificação dos bens que terá transferida apenas sua administração;

• Vigência: permanece vigente mesmo quando extinto o consórcio público ou o convênio de cooperação que autorizou a gestão associada de serviços públicos.

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TRANSFORMANDO

• Artigo 41 do Decreto 6017/2007

Art. 41. Os consórcios constituídos em desacordo com a Lei no 11.107, de 2005, poderão ser transformados em consórcios públicos de direito público ou de direito privado, desde que atendidos os requisitos de celebração de protocolo de intenções e de sua ratificação por lei de cada ente da Federação consorciado.

Parágrafo único. Caso a transformação seja para Consórcio Público de direito público, a eficácia da alteração estatutária não dependerá de sua inscrição no registro civil das pessoas jurídicas.

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etapas

• As etapas para a transformação são:

• Elaboração do Protocolo de Intenções.

• Assinatura do Protocolo de Intenções.

• Ratificação do Protocolo em Assembleia.

• Elaboração das mudanças no Estatuto.

• Aprovação e assinatura dos novos Estatutos em Assembleia.

• Adoção de providências complementares de caráter institucional visando à integração do Consórcio Público no âmbito da Administração Indireta.

• Obtenção de novo Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e reorganização de contas bancárias.

• Adoção pelos entes participantes de destinação orçamentária.

• Medidas necessárias para implementar a transformação do Consórcio:

• Elaborar o Contrato de Rateio.

• Elaborar o Contrato de Programa.

• Dar andamento aos Ritos de Transformação do Consórcio existente em Consórcio Público.

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Implementação

• Dentro das politicas públicas pautadas

pela Constituição Federal cada ente tem

sua competência e responsabilidade de

atuação;

• Com a criação de consórcios abre a

prerrogativa de implementação destas

políticas atuando em esferas superiores

das competências de cada ente.

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Alteração e Extinção

• Artigos 11 e 12;

• Tanto permite a alteração – retirada do ente, como a extinção integral do consórcio, vejamos:

Art. 11. A retirada do ente da Federação do Consórcio Público dependerá de ato formal de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.

§ 1º. Os bens destinados ao Consórcio Público pelo consorciado que se retira somente serão revertidos ou retrocedidos no caso de expressa previsão no contrato de Consórcio Público ou no instrumento de transferência ou de alienação.

§ 2º. A retirada ou a extinção do Consórcio Público não prejudicará as obrigações já constituídas, inclusive os contratos de programa, cuja extinção dependerá do prévio pagamento das indenizações eventualmente devidas.

A participação do ente Federado no Consórcio é ato de vontade e a saída também. Porém, demanda ato formal, precisa ser apresentado na forma de uma declaração do representante do ente federado na Assembleia dos Prefeitos e, deve obedecer às normas estabelecidas no Estatuto e no Regimento que criaram o Consórcio.

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Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de Consórcio Público dependerá de instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.

§ 1º. Os bens, direitos, encargos e obrigações decorrentes da gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outra espécie de preço público serão atribuídos aos titulares dos respectivos serviços.

§ 2 º. Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados responderão solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantindo o direito de regresso em face dos entes beneficiados ou dos que deram causa à obrigação.

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• As formalidades a serem cumpridas para a extinção de um Consórcio Público são as mesmas percorridas para a sua criação.

• Primeiro os entes Consorciados deliberam em Assembleia Geral pela extinção.

• Depois cada ente federado aprova no seu poder legislativo a extinção com divisão das obrigações remanescentes.

• As atribuições dos entes federados com relação aos serviços que o Consórcio executava retornam para os entes federados correspondentes, recompondo a situação existente anteriormente à criação do Consórcio no que se refere à divisão de atribuições entre os entes federados.

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A extinção não prejudica as obrigações constituídas pela entidade, sendo que:

• Responsabilidade solidária temporária: Os entes consorciados respondem solidariamente pelas obrigações remanescentes até que haja decisão indicativa dos responsáveis por cada obrigação (assegurada o direito de cobrança regressiva)

• Extinção das obrigações: depende de prévio pagamento das indenizações eventualmente devidas. Os bens, direitos, encargos e obrigações decorrentes da gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outros preços públicos serão atribuídos aos titulares dos respectivos serviços.

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Alguma Indagação?

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Parabéns, continue estudando!

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Aqui tem qualificação de verdade