apuração do icms - roteiro

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Impresso gerada em 29/06/2011

Publicado em nosso site em 26/04/2010

ICMS/SP - Apurao do ICMS - Roteiro de Procedimentos

Nota:Roteiro ATUALIZADO.

Roteiro - Estadual - 2010/3507 Sumrio Introduo I - Apurao do imposto II - Regime peridico de apurao II.1 - No cumulatividade II.2 - Sistemtica e perodo de apurao II.3 - Escriturao dos livros fiscais II.4 - Centralizao da apurao II.4.1 - Determinao do estabelecimento centralizador Transferncia de saldos II.4.2 - Notas Fiscais de transferncias de saldos II.4.3 - Escriturao pelo estabelecimento que transfere o saldo II.4.4 - Escriturao pelo estabelecimento centralizador II.4.5 - Informao na GIA II.4.6 - Hipteses em que no se aplica a centralizao da apurao II.4.7 - Opo e renncia III - Contribuintes dispensados de escriturao IV - Contribuintes sazonais V - Regime de estimativa V.1 - Notificao do enquadramento V.2 - Apurao do imposto efetivamente devido VI - Simples Nacional Introduo O ICMS um imposto no cumulativo, devendo ser calculado por meio de apurao. Por conta disso, em apertada sntese, fica o contribuinte autorizado a creditar-se do valor do imposto pago pelas entradas de mercadorias e servios (de transporte intermunicipal e interestadual e de comunicao) para FISCOSoft On Line

compensar com valores devidos em suas sadas tributadas. No Estado de So Paulo, em relao aos contribuintes obrigados escriturao fiscal, destaca-se o Regime Peridico de Apurao, que possibilita a aplicao efetiva do "princpio da no cumulatividade", o qual norteia o ICMS. Ademais, por esse regime, em regra, cada estabelecimento deve apurar e recolher seu imposto independentemente de ser matriz ou filial, havendo previso, no entanto, para centralizao da apurao e do recolhimento do imposto. O Regime de Estimativa vigorou at 31.12.2000 e a partir de 1.01.2001, os contribuintes antes enquadrados na estimativa passaram a apurar o imposto por meio do Regime Peridico de Apurao. Note-se que o Regime de Estimativa consistia na determinao de um valor mensal a recolher pelo contribuinte do ICMS. Ante isto, no presente Roteiro abordaremos os procedimentos fiscais relativos apurao do imposto pelos contribuintes paulistas, dando nfase ao Regime Peridico de Apurao, com base no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n 45.490/2000 (RICMS/SP) e outros atos normativos, atualizados no que se refere possibilidade de centralizao da apurao e do recolhimento do ICMS. I - Apurao do imposto O contribuinte obrigado escriturao fiscal deve apurar o imposto a recolher de acordo com o regime em que estiver enquadrado. No Estado de So Paulo h previso no Regulamento do ICMS para dois regimes: a) Regime Peridico de Apurao e b) Regime de Estimativa. Ressalte-se, todavia, que o Comunicado CAT n 116/2000 dispe sobre a cessao do Regime de Estimativa a partir de 1.01.2001, no havendo atualmente, contribuintes enquadrados nesse regime. Alm desses dois regimes, cabe observar tambm que, o contribuinte do ICMS pode optar pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Simples Nacional, nos termos da Lei Complementar n 123/2006. Nesse caso, ir recolher o ICMS juntamente com os demais tributos abrangidos pelo Regime Simplificado. Fundamentao: art. 86 do RICMS/SP.

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FISCOSoft Impresso II - Regime Peridico de Apurao O Regime Peridico de Apurao consiste na sistemtica de apropriao de crditos relativos s entradas para compensar com dbitos relativos s sadas, considerando sempre um perodo pr-fixado na legislao. Fundamentao: art. 87 do RICMS/SP.II.1 - No cumulatividade

fiscal competente, se encontre em atividade no local indicado e possibilite a comprovao da autenticidade dos demais dados cadastrais apontados ao fisco. Fundamentao: art. 155, 2, incs. I e II, da CF/1988; art. 59 do RICMS/SPII.2 - Sistemtica e perodo de apurao

Conforme j mencionado o ICMS um imposto sujeito ao princpio da no cumulatividade. Esse princpio est previsto no art. 155, 2, inciso I, da Constituio Federal de 1988 (CF/1988) e prev a compensao do que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Ainda de acordo com as regras constitucionais, o contribuinte do ICMS tem direito a creditar-se desse imposto para compensar dbitos de sada subsequente, desde que: a) tenha sido cobrado em operao anterior; b) a operao anterior no esteja amparada por iseno ou no incidncia, salvo previso em contrrio. Alm disso, se a operao subsequente realizada pelo contribuinte estiver amparada por no incidncia ou por iseno, o crdito apropriado relativo operao anterior dever ser estornado, salvo se houver previso em contrrio. Internamente, o Regulamento do ICMS do Estado de So Paulo tambm dispe sobre a apropriao do crdito. Vejamos:"Art. 59. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao ou prestao com o anteriormente cobrado por este ou outro Estado, relativamente mercadoria entrada ou prestao de servio recebida, acompanhada de documento fiscal hbil, emitido por contribuinte em situao regular perante o fisco."

Nesse sentido o Regulamento esclarece ainda que: a) imposto devido o resultante da aplicao da alquota sobre a base de clculo de cada operao ou prestao sujeita cobrana do tributo; b) imposto anteriormente cobrado corresponde importncia calculada nos termos da letra "a" e destacada em documento fiscal hbil; c) documento fiscal hbil aquele que atenda a todas as exigncias da legislao pertinente, seja emitido por contribuinte em situao regular perante o fisco e esteja acompanhado, quando exigido, de comprovante do recolhimento do imposto; d) situao regular perante o fisco a do contribuinte que, data da operao ou prestao, esteja inscrito na repartio

Considerando que um estabelecimento efetua vrias operaes de entradas e de sadas no exerccio de suas atividades, para verificar o montante do imposto a pagar, h a necessidade de se apurar o imposto devido com base no foi cobrado de imposto nas operaes anteriores e no que vai se pagar nas subsequentes. O valor do imposto a recolher, portanto, resulta da diferena entre o ICMS devido nas operaes ou prestaes realizadas pelo contribuinte (calculado por meio da aplicao da alquota do produto pela base de clculo da operao ou prestao) e aquele cobrado relativamente s operaes ou prestaes anteriores. De forma bem simples vejamos um exemplo prtico de um comrcio varejista de vesturio (valores em Reais): Valor das operaes de entrada de mercadorias para revenda = 100.000,00 Alquota aplicvel sobre as entradas = 12% Imposto cobrado pelas entradas (crdito) = 100.000,00 x 12% = 12.000,00 Valor das operaes de sada de mercadorias (revenda) = 160.000,00 Alquota aplicvel sobre as sadas = 18% ICMS devido pelas sadas (dbito) = 160.000,00 x 18% = 28.800,00 ICMS a recolher no perodo (dbito - crdito) = 28.800,00 12.000,00 = 16.800,00 Destarte, se do confronto entre dbitos e crditos resultar saldo devedor, caber ao contribuinte efetuar o recolhimento desse valor, dentro do prazo fixado, que pode variar de acordo com a atividade que exerce. Por outro lado, caso resulte saldo credor, esse crdito poder ser transferido para o perodo de apurao subsequente para ser compensado com os dbitos relativos s operaes e prestaes subsequentes. Relativamente periodicidade, a apurao dever ser realizada tomando-se por base o perodo previsto na legislao, que no caso do ICMS aqui de So Paulo mensal. Ou seja, o contribuinte enquadrado no Regime Peridico de Apurao ir apurar o ICMS mensalmente, no ltimo dia do ms, considerando as operaes de entrada e sada realizadas dentro desse perodo. Fundamentao: arts. 85 a 87 do RICMS/SP.II.3 - Escriturao dos livros fiscais

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FISCOSoft Impresso A apurao pelo Regime Peridico de Apurao se d por meio da escriturao dos livros fiscais, ocorrendo da seguinte forma: 1) no livro Registro de Sadas devero ser escriturados: a) o valor contbil total das operaes ou prestaes; b) o valor total da base de clculo das operaes ou prestaes com dbito do imposto e o valor total do respectivo imposto debitado; c) o valor fiscal total das operaes ou prestaes isentas ou no tributadas; d) o valor fiscal total de outras operaes ou prestaes sem dbito do imposto; 2) no livro Registro de Entradas devero ser escriturados: a) o valor contbil total das operaes ou prestaes; b) o valor total da base de clculo das operaes ou prestaes com crdito do imposto e o valor total do respectivo imposto creditado; c) o valor fiscal total das operaes ou prestaes isentas ou no tributadas; d) o valor fiscal total de outras operaes ou prestaes sem crdito do imposto. Aps os lanamentos nos livros Registro de Entradas e de Sadas, dever ser lanado pelo valor total no livro Registro de Apurao do ICMS: a) o valor do dbito do imposto, relativamente s operaes de sada ou s prestaes de servio, bem como de outros dbitos; b) o valor dos estornos de crditos; c) o valor total do dbito do imposto; d) o valor do crdito do imposto, relativamente s entradas de mercadoria ou aos servios tomados, bem como de outros crditos; e) o valor dos estornos de dbitos; f) o valor total do crdito do imposto; g) o valor do saldo devedor, que corresponder diferena entre o total de dbitos e o total de crditos apurados; h) o valor das dedues previstas pela legislao; i) o valor do imposto a recolher ou o valor do saldo credor a transportar para o perodo seguinte, dependendo do resultado da apurao. Nota: Considerando tratar-se de apurao mensal, esta dever ser realizada no ltimo dia de cada ms. Refora-se que se do confronto entre dbitos e crditos resultar saldo devedor, caber ao contribuinte efetuar o recolhimento desse valor, dentro do prazo fixado, que pode variar de acordo com a atividade que exerce. Caso resulte saldo credor, esse crdito poder ser transferido para o perodo de apurao subsequente para ser compensado com os dbitos relativos s operaes e prestaes subsequentes. Fundamentao: art. 87 do RICMS/SP.II.4 - Centralizao da apurao

O art. 25 da Lei Complementar n 87/1996, com redao dada pela Lei Complementar n 102/2000, dispe que para apurao do imposto, os dbitos e crditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo contribuinte localizados no mesmo Estado. Assim, os estabelecimentos de um mesmo titular (matriz e filiais - assim entendidos aqueles pertencentes a um mesmo nmero bsico de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas - CNPJ), localizados no Estado de So Paulo, tm a possibilidade de compensar os seus saldos (credores e devedores) centralizadamente. Se aps as compensaes o saldo centralizado for devedor este ser objeto de recolhimento nico. Frise-se que a centralizao da apurao facultativa para os estabelecimentos de um mesmo titular localizados no Estado. No que tange legislao, a centralizao da apurao tratada nos artigos 96 a 102 do RICMS/SP. Esses artigos foram alterados por conta da publicao, no DOE de 27.08.2008, do Decreto n 55.355/2008, que produziu efeitos a partir do perodo de apurao relativo a agosto de 2008. Ato contnuo foi publicada a Portaria CAT n 115/2008, no DOE de 10.09.2008, com vistas a detalhar os procedimentos a serem adotados pelos contribuintes para fins de apurao e recolhimento centralizado do imposto. Como no poderia deixar de ser, referida portaria revogou a Portaria CAT n 76/2001, que at ento tratava desse mesmo assunto. A justificativa do Governo do Estado para publicao de novos atos normativos em substituio aos ora existentes foi a de aperfeioar o controle das transferncias de saldos devedores e credores entre os estabelecimentos de contribuinte que optar pela centralizao da apurao e do recolhimento do ICMS. Fundamentao: art. 25 da Lei Complementar n 87/1996; art. 96 do RICMS/SP; Decreto n 55.355/2008.II.4.1 - Determinao do estabelecimento centralizador Transferncia de saldos

Para que seja possvel a apurao centralizada do imposto, o contribuinte deve eleger um estabelecimento centralizador, bem como todos os estabelecimentos envolvidos devem estar enquadrados no mesmo regime de apurao. Para efeito de determinao do estabelecimento centralizador, a legislao prev que deve ser aquele que estiver sujeito ao menor prazo para pagamento do ICMS.Nota:

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FISCOSoft ImpressoTodos os estabelecimentos pertencentes a uma mesma empresa, localizados no Estado de So Paulo, devero ser includos na centralizao, mas somente um deles ser eleito como estabelecimento centralizador.

Ocorrendo a centralizao, os saldos, credor ou devedor, apurados por cada estabelecimento, sero transferidos, total ou parcialmente, para o estabelecimento determinado como centralizador. Nas transferncias deve ser observado que: a) se o saldo for devedor, a transferncia dever ser total; b) se for credor, a transferncia no poder exceder o montante a ser absorvido pelo estabelecimento centralizador no mesmo perodo de apurao, haja vista que vedado ao estabelecimento centralizador apurar saldo credor em razo das transferncias de saldo decorrentes da centralizao da apurao.Nota:At agosto de 2008, se o saldo fosse credor a legislao no impunha limite para a transferncia, simplesmente previa que a transferncia podia ser total ou parcial.

Saldo Devedor/Credor - Art. 98 do RICMS. No mesmo ms de referncia da apurao do saldo a transferir, dever ser lanado no livro Registro de Apurao do ICMS o valor transferido no quadro "Crdito do Imposto Outros Crditos", se o valor referir-se a saldo devedor, e no quadro "Dbito do Imposto - Outros Dbitos", se o saldo for credor, com a expresso "Transferncia de Saldo - Art. 98 do RICMS". Fundamentao: art. 98, incs. II e III do RICMS/SP; art. 2, incs. II e III, Portaria CAT 115/2008.II.4.4 - Escriturao pelo estabelecimento centralizador

Fundamentao: art. 97 do RICMS/SP, art. 99, pargrafo nico do; art. 1 da Portaria CAT 115/2008.II.4.2 - Notas Fiscais de transferncias de saldos

Para a efetivao da transferncia de saldo seja credor ou devedor, cada um dos estabelecimentos centralizados deve emitir Nota Fiscal contendo, alm dos requisitos normais, as seguintes indicaes: a) natureza da operao: Transferncia de Saldo (Devedor/Credor) - Art. 98 do RICMS; b) como destinatrio, o estabelecimento centralizador, com seus dados identificativos; c) no campo "Informaes Complementares", a expresso: Transferncia do Saldo (Devedor/Credor) - Apurao do Ms de (...); d) o valor do saldo transferido, em algarismos e por extenso. Essa Nota Fiscal dever ser emitida at o dia 9 do ms subsequente ao da apurao, exceto pelos contribuintes enquadrados no Cdigo de Prazo de Recolhimento - CPR 1031, os quais devero emitir a referida Nota Fiscal at o 3 dia til do ms subsequente ao da apurao. Fundamentao: art. 98, inc. I, RICMS/SP; art. 2, inc. I e pargrafo nico, Portaria CAT 115/2008.II.4.3 - Escriturao pelo estabelecimento que transfere o saldo

O estabelecimento centralizador lanar o valor recebido em transferncia no mesmo perodo no livro Registro de Apurao do ICMS, no quadro "Dbito do Imposto" - item 002 - "Outros Dbitos", ou "Crdito do Imposto" - 007 "Outros Crditos", conforme o caso, com a indicao do nmero e da data de emisso da Nota Fiscal e do nmero de inscrio estadual do estabelecimento transmitente. O Fisco permite que esse lanamento seja feito englobadamente, em uma nica linha, no caso de o contribuinte possuir mais de 20 (vinte) de estabelecimentos centralizados no Estado. Para tanto, o estabelecimento centralizador deve manter disposio do Fisco relao mensal, constando de forma individualizada o nmero da Nota Fiscal e o valor recebido em transferncia de cada um de seus estabelecimentos. Fundamentao: art. 99 do RICMS/SP; art. 3 da Portaria CAT 115/2008.II.4.5 - Informao na GIA

Os valores mencionados nos subtpicos anteriores devero ser informados tambm na Guia de Informao e Apurao do ICMS - GIA, utilizando-se, conforme o caso, um dos seguintes cdigos da Ficha de Apurao do ICMS: a) no quadro "Dbito do Imposto": a.1) 002.18 - Transferncia de saldo credor para estabelecimento centralizador; a.2) 002.19 - Recebimento de saldo devedor em estabelecimento centralizador; b) no quadro "Crdito do Imposto": b.1) 007.29 - Transferncia de saldo devedor para estabelecimento centralizador; b.2) 007.30 - Recebimento de saldo credor em estabelecimento centralizador. Fundamentao: art. 4 da Portaria CAT 115/2008.II.4.6 - Hipteses em que no se aplica a centralizao da apurao

A Nota Fiscal de transferncia de dbito/crdito deve ser lanada no livro Registro de Sadas pelo estabelecimento centralizado, nas colunas "Documento Fiscal" e "Observaes" com meno da expresso: "Transferncia de FISCOSoft On Line

A centralizao de apurao no se aplica nos seguintes casos:

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FISCOSoft Impresso a) ao valor do imposto devido na condio de sujeito passivo por substituio tributria com reteno antecipada do imposto (substituto tributrio); b) operao ou prestao, relativamente qual a legislao exija recolhimento do imposto em separado; c) aos saldos devedores e credores resultantes da atividade de revenda de combustveis e demais derivados de petrleo, conforme definido na legislao federal, com os saldos devedores e credores de outro estabelecimento do mesmo titular que exera atividade diversa. Ressalte-se ainda que em relao gerao, apropriao e utilizao de crdito acumulado de que tratam os artigos 72 e seguintes do RICMS/SP, permanecem no mbito de cada estabelecimento, independentemente da centralizao. Fundamentao: arts. 100 e 101 do RICMS/SP.II.4.7 - Opo e renncia

ou prestao tributada e o cobrado na imediatamente anterior, desde que efetuada com a mesma mercadoria ou seus insumos, ou ainda com o mesmo servio. Nesses casos os recolhimentos sero efetuados em GARE (recolhimentos especiais, cdigo 063-2) no momento da sada das mercadorias. Fundamentao: Arts. 103 e 115, inc. VIII do RICMS/SP. IV - Contribuintes sazonais A apurao do imposto de contribuintes que tenham operaes ou prestaes durante perodos determinados (finados, festas natalinas, juninas ou carnavalescas) em carter eventual e transitrio, ser feita provisoriamente pelo Fisco, mediante estimativa do montante das operaes ou prestaes e, posteriormente, pelo contribuinte na prpria guia de recolhimento em relao diferena entre o valor real e o valor estimado. Fundamentao: art. 105 do RICMS/SP V - Regime de Estimativa O Regime de Estimativa teve aplicao at 31.12.2000, sendo que a partir de 1.01.2001, os contribuintes antes enquadrados na estimativa passaram a apurar o imposto por meio do Regime Peridico de Apurao. O estabelecimento enquadrado no regime de estimativa tinha o valor do imposto a recolher mensalmente determinado pelo fisco, por perodo certo e prevalecendo enquanto no fosse revisto. Ou seja, o Fisco, por meio da anlise da atividade do estabelecimento presumia o volume de operaes realizadas e determinava um valor fixo a ser recolhido, independentemente das entradas e sadas efetivas. Fundamentao: art. 88 do RICMS/SP.V.1 - Notificao do enquadramento

Conforme j mencionamos a centralizao da apurao uma faculdade do contribuinte. Dessa forma, a opo pela centralizao da apurao, a renncia a ela e a alterao do estabelecimento centralizador sero efetuadas por meio de termo lavrado no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias de cada estabelecimento abrangido. Tais atos produziro efeitos: a) a partir do primeiro dia do ms subsequente em relao primeira opo; b) a partir do primeiro dia do terceiro ms subsequente ao de sua renncia, bem como ao da segunda opo em diante; c) a partir do primeiro dia do ano subsequente, na alterao do estabelecimento centralizador, devendo o termo ser lavrado at o ltimo dia do ms de novembro. No termo lavrado nos livros dos estabelecimentos centralizados devem constar os dados identificativos do estabelecimento centralizador. J no termo lavrado no livro do estabelecimento centralizador devem constar todos os dados que identifiquem os estabelecimentos envolvidos na centralizao.Nota:Alm da lavratura do termo no Livro de Ocorrncias, cada estabelecimento dever informar a opo, renncia ou alterao do estabelecimento centralizador ao Posto Fiscal a que estiver vinculado.

Fundamentao: art. 102 do RICMS/SP. III - Contribuintes dispensados de escriturao Quando o contribuinte do ICMS no estiver obrigado a manter escriturao fiscal, assim como em outros casos expressos na legislao, a apurao do imposto a recolher ser pela diferena entre o imposto devido sobre a operao FISCOSoft On Line

O contribuinte enquadrado no Regime de Estimativa era notificado do seu enquadramento e da parcela a recolher em cada ms. Uma vez notificado, o contribuinte, em relao a cada estabelecimento enquadrado no regime de estimativa, ficava obrigado: a) a recolher, mensalmente, as parcelas do imposto estimado, at o dia 16 do ms subsequente ao de referncia; b) em relao s operaes ou prestaes que realizasse: b.1) a emitir normalmente os respectivos documentos fiscais; b.2) a escriturar os correspondentes livros fiscais; c) a apresentar a guia de informao correspondente ao

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FISCOSoft Impresso perodo, vedada a sua apresentao segundo o regime peridico de apurao. Fundamentao: arts. 89 e 90 do RICMS/SP.V.2 - Apurao do imposto efetivamente devido

Em relao a cada estabelecimento enquadrado no regime de estimativa, o contribuinte estava obrigado, em 30 de junho e 31 de dezembro de cada exerccio, a apurar o ICMS, conforme as regras do Regime Peridico de Apurao, considerando tambm os valores do imposto e das operaes de entrada e sadas de mercadorias e dos servios prestados ou tomados relacionados com infraes, cujos dbitos exigidos em auto de infrao tenham sido recolhidos no curso do respectivo perodo. A diferena do imposto verificada entre o montante determinado pelo fisco e o apurado no livro Registro de Apurao do ICMS: a) se favorvel ao fisco poderia ser recolhida sem os acrscimos legais correspondentes multa prevista no artigo 528 e aos juros de mora, independentemente de qualquer iniciativa fiscal, at o ltimo dia til do ms subsequente ao trmino do perodo de apurao; b) se favorvel ao contribuinte, seria deduzida em recolhimentos futuros. A deduo em recolhimentos futuros poderia ser efetuada pela Secretaria da Fazenda, independentemente de requerimento do contribuinte, desde que: a) o contribuinte tivesse entregado, no prazo, a guia de informao e recolhido todas as parcelas do imposto estimado; b) a anlise da guia de informao e de outros elementos indicirios confirmassem o saldo apurado pelo contribuinte. Fundamentao: art. 91 do RICMS/SP. VI - Simples Nacional O Simples Nacional, que vigora desde 1.07.2007, caracteriza-se pelo recolhimento unificado de vrios tributos federais, estaduais e municipais, dentre eles o ICMS. Dessa forma, tratando-se de operao ou prestao praticada por contribuinte paulista sujeito s normas do Simples Nacional, salvo disposio em contrrio, o imposto dever ser calculado segundo as regras do artigo 18 da Lei Complementar n 123/2006.

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