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ANNO X.YXll Domingo 10 de Julho de Í89( mm l ÀDWÜBRKll) 5'J HU! fíl \41EHÍ)LEi mKÊ I APÕSTOLF NUMERO 8i ftSSiCNATlíRA ÂDlÂNTADà PorJa no 201000 Por semestre HJOOO DISTfUBUE-SE AS QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOS PROPRIETWOS E «EOaCTORES-PADaES Jüiü SCUIGERO UaWiTuHUO E JOSÉ ALVES «ÍRTIHS Q0 LORETO -"'¦—'¦*»¦i ,...., -,„„„,„, -^.wa»-.1.M^l,t.,h, lt„Ä(clm da Pl0 lx â ^ d0 ^ 4 ta^ ^ ( O APÓSTOLO Sio, /*/ de falho iiqê. m m mm... ama T»riaia!ra mini* p*rp»tua. (Palavras de Leio XIII). O artigo do dia 16, que temos de- baixo dos olhos, veio dar-noa mais uma prova do triste estado em quo se acha o Sr. Dr. A. J. Macedo Soares. Era nosso ultimo artigo distemos ura resquício do boa não precisava raaia do que perguntar a qualquer dos italianos daquella região o que moram nesta cidade, e teria a prova da verdade do facto que se reproduz á vista de quem quizor vôr. Estamos certos que se o apaixona- do escriptor se apresentasse na ogre* ja do santo por entre a multidão que se apinha, seria uma testemunha do presença e não se atreveria a es- crovor ou transcrever tanta mentira. Mas o Sr. Macedo le oscrever oqueq.jiüur; o milagre continuará quo o tal homem não se havia de a Pnn,ftj„.i. , « uun.» 10 a repioduzir-fo, ainda que nfto comentar com Insultar os pidres,|qU<.jra, os Bispos, os Papas, havia de ir su bindo até chegarem Noiso Senhor Jesus Christo, E não nos enganámos. A blaspheraia, o insulto, passou por noa, chegou até Nossa Senho- ra, no artigo q io analy.semos attin- gio a Josus Cririslo ! Haverá maior injuria, maior in* solto dirigido ao Horaern-Dèoa do que o tratamento que o Sr. Macedo late <iô cham «n lo-o de maçon, Ir.*. Eraraanuel ? ¦» Nao pólo Ir mais longo a desfaça- tez o o dosembsraço. O excoraraungado actual meslre grão e futuro mestre espiga ou espiga mestre, julga que honrar, respoilara Jesus ô insultar a sua nãi, chamal-a porescarneo mulher de um oarpin teiro; como so não houvesse ope- rario de mais brio o pun.lonor do que juizes que não se prezam nem hon- ram o logar que oooopam. Porém, o que mais nos impres- sionou foi a declaração que faz de q»o O Apóstolo (que chama A postula) e rosponde aos nossos os- criptos, desmentindo-so deste modo a si próprio, porquanto na paulifica- ção de 28 do moz passado jurou pola sua m «çonica quo nfto lia o nosso S. Paulo disse: o homem ani- mai Dão percebo as cousas quo são do espirito de Deos. Sâo uns pobres entes quo n&o po- dom mais levantar os olhos para o céo; estão começando a sereis- ligados nesta vida, olham continua- damento para a terra, sempre para a torra. Grita o homem porque recebeu uma c*rta anonyma na qual um velho amigo lhe conselhos dever* dadeiro amigo, fazen lo-lho ver o juriar a religião dos brasileiros o a sua própria. E' bom possível o ató provável quo o actual Saldanha-defunto-Ganga- nolli também procure entrar nesses cobres e eslá fazondo jus a o!h)s; nm a maçongada dovo abrir 03 olhos, o trabalho nfto vale nada, consiste em fazer algumas cópias raal alinhava- das do outros mai alinhavados ar- •igos ; o aotual Ganganelli nfto ó digno de beijar as plantas do pri* raoiro ; está muitíssimo abaixo ; será preferi vel que os filhos da viuva man- lom reproduzir o trabaiho do Salda- nha primeiro ; ó obra melhor e sahe mais em conta. Vamos pór a nossa policia em actividade o do que soubermos dare- mos conta aos nossos leitores. Pela nossa parto, perdoamos ao excommungado as injurias o os bai- xos insultos quo nos dirigiu em seu artigo de 16, escripto som duvida em hora de mio humor. Os nossos collegas da Ihmsla Ca- tlnliea, por sua parto, dar-lhe-hão o troco que merece. Vamos dirigir nova petição ao sua admirável argumentação sobre o maior escândalo quo possa haver no Brasil, e por fim quem falia hera e dis;ute são os apologistas do divorcio, e a Gazeta tem orienta- ção na questão ! Consideramos muilo a opinião do illustre colega era outras questões, mas nesta ó completamente nulla e multo suspeita, e poriaao deixe-se de querer ser autoridade em assum- pto quo requer não se ter macaqui- nhos no soifto. ¦*J(fffw,.,,^5^?ç« despenhadeiro em quo meiteu-se, o Sr. presidente da republica o desta por causa disso desanda-nos tremeu du descora postura. Pois escuto, senhor, nós também temos recebido algumas cartas que, apozar do nfto lerem assignatura, nfto as consideramos anonyma3; porquanto pela linguagem e polo es- tylo /quo ó o homom) estamos cor- tos são de sua lavra. Ne» sas carlas promelte e araoaça fazer com que deaappareçamos do numero dos vivos se continuarmos a nossa missão de esclarecer o espi- rito de alguns catholicos quo por il- lusão so alistaram na seita maldita, muitos do? quaes se retiraram delia. j nos arrecoamos. S tbem todos voz instruída com mais um do- cumento quo demonstra cabalmente anocessidadedo examo de sanidade requorido. A «Gazela do Notieías» c o divorcio ha rauito era de prever a posi- Çfto que o illustre collega da Gazeta tom tomado a favor do divorcio, e de desprístigial-a (se é jornal, nora os sous artigo, ainda q;o o assassinato ó a arraa oro ii- JO» fossem transcriptos em oulravleota d*s« lei-acujoa pérfidos mvr* folhas Naouello di» ria* ii,. í1"'03 ^^ ** *** do<vonJa^s H»««?««. juir» a única foina que 0 1,11 „»1 -»»••'•- por L«ao T.XII, DU» V.«gU.n. poda f.ll.r , ci.ic.r . q ,„„, ,'., O Apóstolo, não dana resposta sóru Z >la e outro?, e que poderá enga por isso não nos admira e rauito mo- nos nos surprehende sua deslocada argumentação em prol do causa tão torpe, de accôrdo com o Erico Coe- lho, quo vai ao senado ameaçar o Sr. senador Alberto com a milo fe- chnda l Sem uraa presumpção do saber o mhior ainda a de dirigir a opinião publica, julga sor a única folha que porque seria dar porolas aos porcos, o agora lô, responde ainda que não 8fja com seriedade. Nós ó que nunca acreditámos que o tal nâo nos lasse ; tínhamos cer- leza absoluta quo nâo periou ne- nhurn dos nossos artigos o alé os procurava cora avidez. Mas corao a máxima maçonica é : mentir e mentir sempre, não ô do admirar que seus artigos sejam a expressão genuína da mentira. Nin* guem senão o que tem. nar os tolos Tornamos a dizer, nfto temos medo. Havemos de continuar a di- zer a verdade. O hypocrita vem explicando o facto do annuncio da missa por seu irniâo carnal e n.açonico, e que foi recusada, que não foi mandada ce- lebrar por eile, ele. Nada temos que ver com iaso. O que continuamos a aasevorar o elle nâo n«ga ó quo dirigio-ae à egreja para assistir a uma funeção reli- quo seja que não eateja sujeito ás suas opiniões E' por certo muito orgulho ! M»s i aMSIlIlU l d CARRO Dl CENTRAL Ha tempos que a illustrada Ga- zela de Noticias não perde a mais in- signiflcante opportunidade para cen- ourar os actos violentos praticados pelos propostos do marechal Floria- no durante a suave dictadura que infilicitou por tantos mezos esto nosso dosprotogido torrão. E nessa campanha de censura a Gazeta chega mosmo a crear para ei situações bom pouco satisfactorias. Não se pòie comprohondor aquolle acendrado amor á republica, cora todo o seu b:zarro cortejo de liberda- des, quando ó a proprh Gazela que, om linguagem mais ou menos viva, vera atacar os actos energaco^daquol- le quo, na opinião abalisa iissima delia, Gazela, foi quem consolidou (?) a referida republics. Ora, de tudo isso resulta o seguiu- le : ou a Gazela tom teiió a efda cou- sade republica, e, portanto, irata possível ainda mais), ou então aquillo pela redacçao... cadac»beçs ô uraa sen- tonça... Vem lu do isto a peito porque, em o dia 14 de Julho, a Gazeta ao mesmo tempo quo dedicava uraa homens- gem á data coramemorativa da quô- dada Bastilha, não póie levar era paciência q íe ,va nfto failasse um tanto mal desta republics, o por isso, sob o titulo—Rviompçâo—, tratou do carro da Central, o qual durante o estado de sitio servio de pargato* rio, um tanto violento, aos infelizes poliados daquillo que acreditavam ser uru direito inconcusso, ou sub- mettHm-se e vinham augraentar com as suas presenças a corto do argucioso soberano, ou entfto eram vencido*, e, ou morriam com as ar- mas nas mãos, ou esmagados e ira- potentes oram feitos prisioneiros e recolhidos á B trilha, alguns alé, em jaulaa de ferro. Mas esse tempo era um tompo fie verdadeiro obscurantismo, nem Rousseau, nom Voltaire o tantos outros tinham ainda começado a pregar aa celebres doutrinas subver- «ivaa que tanto sanguo fizeram der- ramar á França, por isso não se de- ve, era parto, exlranhar nem tão pouco aceusar taes procedimentos em homens de tão curta erudicção ; os sentimentos humanitários nfto estavam, como hoje, lào perfeita- mente comprohendidos por nós, em um século pomposamente chamado o das luzos! Nada disso, portanto, era de admi- rar; mas hoje, em pleno século XIX, á face do mundo inteiro o es- pecialmenle de uma ri * ção que quor ter foros de civiüsada, aquello carro da Central foi uma verdadeira igno* rainia, foi poor, mil vezes peor do quo com Bastilhas, porque, nestas, houvesse embora o soffrimento, este era nobre e elevava os pacientes á cathegoria de martyros ; poróm, da- queile carro, as victimas eahiam com as faces enrubecidas pelo pejo, por haverem solTi ido o mais abjecto, o mais torpe e o raaia degradante dos supplicios, pois tinham sido of* fendidos no que ha de mais sagrado no homem—no seu brio, na sua ver- gonha! I E', pois, notável que a G^azeta ve- nha no mesrao dia o na mesma pa- gina tratar de dois assurnptos tfto importantes, um de gloria para a republica francezn, na opinião dos republicanos, e outro de vergonha e opprobrio para a republica brasi- leira ! Q io confronto detestável, que in- feliz idéa !! Como eftoignominioso8, repellen- tes, os republicanos do Brasil no fim do século XIX, comparados O denalmado oecupa-se do mila-jgiosa em qua nfto acreditava, ia pra* Kre de S. Januário, e outro que st-) ticar um acto de nofmdt hypocrisia, •rtbue á aaptculaçto doipadrai. í indigna doura homem de brio. Poucas palavras «erâo .-suffl íientea j Ests é a verdade. Pj»ra responder cabalmente aoblaa-j No tempo daque«iâo da raaçona- P pln°\I ¦"••* con- ¦ Eg^j*. «*ta fdha deraons* fc-ate facto ó prn-on nado pormi-jtrou a nfto foi de-amentida, pois ti- ares e milhares de pessoa* io'o««! nha provas, que a seita amaldiçoada os annoa ara Napolea.pagou cem contoa de réis ao Sal la- Se o excommungado tivesse linda; nha Ganganelli para insultar e in- como presumpção e água benta cadaindivíduos que tiveram o doscô:o do um toma a q-ie lhe parece, le Dnão rezar pela cartilha do então ii- Gazela pretender ser o único pharclredor da estrada de ferro. E o tal'mesrao com da opinião publica .obre o divorcio,artigo, apezar da sua finura o do nham a Bastilha Tln ZZll sem prejudtcar a opinião do senadoI btsmidn .„.. nu»~ sobre a questão. Perderá seu tempo a Gazeta fazen do a aeu modo a critica sobre os dis- cursos pronunciados pelos que nâo querem o divorcio. Nâo será a Gazeta que dará o titu- lo de inteili^nle*. oradores logiooe aos senadores que alli se pronun- ciam pró ou contra a queslâo. Elles desprezam o penjaminho da Gazeta. E' aaaira que negando um dia ao bem burnido do soas phrases, nâo Estado ! deixava de fizer insinuações um pouco deaagradav ia aos reaponat- RETROSPECTO DA SEMA.nT vois pelas violências quesofxecu-^__._,1Z Conti?iúi ora ebulição a quostfto da Polytchnica pelo desenlace que lhe deu o governo ora sua alta sabe- doria conciliadora ; mis nada desan- taram no tâo tristemente celebre carro 136 V. Releva notar ainda que a Bastilha foi uma prisão de Estalo, construi- da sob as ordens de um rnonarcha!laçando deixou a cousa maisImpll que quiz consubstanciar em suas cada. poderosas raa0s todo o poder que se j Está um caso difficil, verdadeira- infdlizoSr. Cielho e Carapoa, eno dia seguinte, nâo polenJo bater o grenta. O rei pretendia exterminar os su- Sr. Gomes de Castro, ridicularisa zeranos e oatea para não serem ex podem sahir pela porta da Escola. Foi o feitiço que virou cootrao feiticeiro. Os homens julgando-so '.:

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Page 1: APÕSTOLF Domingo 10 de Julho de Í89( NUMERO 8imemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1896_00084.pdf · 2012. 5. 6. · Mas corao a máxima maçonica é : mentir e mentir sempre, não

ANNO X.YXllDomingo 10 de Julho de Í89(

mm l ÀDWÜBRKll)5'J HU! fíl \41EHÍ)LEi S«

mKÊ I APÕSTOLFNUMERO 8i

ftSSiCNATlíRA ÂDlÂNTADàPorJa no 201000Por semestre HJOOO

DISTfUBUE-SE AS QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOSPROPRIETWOS E «EOaCTORES-PADaES Jüiü SCUIGERO UaWiTuHUO E JOSÉ ALVES «ÍRTIHS Q0 LORETO

-"'¦—'¦*»¦ i ...., -,„„„,„,-^.wa»-.1.M^l,t.,h, lt„ (clm da Pl0 lx â ^ d0 ^ 4 ta^ ^ (O APÓSTOLO

Sio, /*/ de falho d« iiqê.

m m mm...

ama T»riaia!ra mini* p*rp»tua. (Palavras de Leio XIII).

O artigo do dia 16, que temos de-baixo dos olhos, veio dar-noa maisuma prova do triste estado em quose acha o Sr. Dr. A. J. MacedoSoares.

Era nosso ultimo artigo distemos

ura resquício do boa fó não precisavaraaia do que perguntar a qualquerdos italianos daquella região o quemoram nesta cidade, e teria a provada verdade do facto que se reproduzá vista de quem quizor vôr.

Estamos certos que se o apaixona-do escriptor se apresentasse na ogre*ja do santo por entre a multidão quelá se apinha, seria uma testemunhado presença e não se atreveria a es-crovor ou transcrever tanta mentira.

Mas o Sr. Macedo pó le oscreveroqueq.jiüur; o milagre continuará

quo o tal homem não se havia de a Pnn,ftj„.i. „ • ,« uun.» 10 a repioduzir-fo, ainda que nftocomentar com Insultar os pidres,|qU<.jra,os Bispos, os Papas, havia de ir subindo até chegarem Noiso SenhorJesus Christo,

E não nos enganámos.A blaspheraia, o insulto, já passou

por noa, já chegou até Nossa Senho-ra, no artigo q io analy.semos attin-gio a Josus Cririslo !

Haverá maior injuria, maior in*solto dirigido ao Horaern-Dèoa doque o tratamento que o Sr. Macedolate <iô cham «n lo-o de maçon, Ir.*.Eraraanuel ?

¦»

Nao pólo Ir mais longo a desfaça-tez o o dosembsraço.

O excoraraungado actual meslregrão e futuro mestre espiga ou espigamestre, julga que honrar, respoilaraJesus ô insultar a sua nãi, chamal-aporescarneo mulher de um oarpinteiro; como so não houvesse ope-rario de mais brio o pun.lonor do quejuizes que não se prezam nem hon-ram o logar que oooopam.

Porém, o que mais nos impres-sionou foi a declaração que faz deq»o já lô O Apóstolo (que chama —A postula) e rosponde aos nossos os-criptos, desmentindo-so deste modoa si próprio, porquanto na paulifica-ção de 28 do moz passado jurou polasua fé m «çonica quo nfto lia o nosso

Já S. Paulo disse: o homem ani-mai Dão percebo as cousas quo sãodo espirito de Deos.

Sâo uns pobres entes quo n&o po-dom mais levantar os olhos para océo; estão já começando a sereis-ligados nesta vida, olham continua-damento para a terra, sempre paraa torra.

Grita o homem porque recebeuuma c*rta anonyma na qual umvelho amigo lhe dá conselhos dever*dadeiro amigo, fazen lo-lho ver o

juriar a religião dos brasileiros o asua própria.

E' bom possível o ató provável quoo actual Saldanha-defunto-Ganga-nolli também procure entrar nessescobres e eslá fazondo jus a o!h)s; nma maçongada dovo abrir 03 olhos, otrabalho nfto vale nada, consiste emfazer algumas cópias raal alinhava-das do outros mai alinhavados ar-•igos ; o aotual Ganganelli nfto ódigno de beijar as plantas do pri*raoiro ; está muitíssimo abaixo ; serápreferi vel que os filhos da viuva man-lom reproduzir o trabaiho do Salda-

nha primeiro ; ó obra melhor e sahemais em conta.

Vamos pór a nossa policia emactividade o do que soubermos dare-mos conta aos nossos leitores.

Pela nossa parto, perdoamos aoexcommungado as injurias o os bai-xos insultos quo nos dirigiu em seuartigo de 16, escripto som duvida emhora de mio humor.

Os nossos collegas da Ihmsla Ca-tlnliea, por sua parto, dar-lhe-hão otroco que merece.

Vamos dirigir nova petição ao

sua admirável argumentação sobreo maior escândalo quo possa haverno Brasil, e por fim quem faliahera e dis;ute são os apologistas dodivorcio, e só a Gazeta tem orienta-ção na questão !

Consideramos muilo a opinião doillustre colega era outras questões,mas nesta ó completamente nulla emulto suspeita, e poriaao deixe-sede querer ser autoridade em assum-pto quo requer não se ter macaqui-nhos no soifto.

¦*J(fffw,.,,^5^?ç«

despenhadeiro em quo meiteu-se, o Sr. presidente da republica o destapor causa disso desanda-nos tremeudu descora postura.

Pois escuto, senhor, nós tambémtemos recebido algumas cartas que,apozar do nfto lerem assignatura,nfto as consideramos anonyma3;porquanto pela linguagem e polo es-tylo /quo ó o homom) estamos cor-tos são de sua lavra.

Ne» sas carlas promelte e araoaçafazer com que deaappareçamos donumero dos vivos se continuarmos anossa missão de esclarecer o espi-rito de alguns catholicos quo por il-lusão so alistaram na seita maldita,muitos do? quaes já se retiraramdelia.

Nã j nos arrecoamos. S tbem todos

voz instruída com mais um do-cumento quo demonstra cabalmenteanocessidadedo examo de sanidadejá requorido.

A «Gazela do Notieías» c odivorcioJá ha rauito era de prever a posi-

Çfto que o illustre collega da Gazetatom tomado a favor do divorcio, e de desprístigial-a (se é

jornal, nora os sous artigo, ainda q;o o assassinato ó a arraa oro ii-JO»

fossem transcriptos em oulravleota d*s« lei-acujoa pérfidos mvr*folhasNaouello di» ria* ii, . í1"'03

^^ ** *** do<vonJa^s H»««?««. juir» "« a única foina que0 1,11 „»1 -»»••'•- por L«ao T.XII, DU» V.«gU.n. poda f.ll.r , ci.ic.r . q ,„„, ,'.,O Apóstolo, não dana resposta sóru Z >la e outro?, e que sò poderá enga

por isso não nos admira e rauito mo-nos nos surprehende sua deslocadaargumentação em prol do causa tãotorpe, de accôrdo com o Erico Coe-lho, quo vai ao senado ameaçar oSr. senador Alberto com a milo fe-chnda l

Sem uraa presumpção do saber omhior ainda a de dirigir a opiniãopublica, julga sor a única folha que

porque seria dar porolas aos porcos,o agora já lô, já responde ainda quenão 8fja com seriedade.

Nós ó que nunca acreditámos queo tal nâo nos lasse ; tínhamos cer-leza absoluta quo nâo periou ne-nhurn dos nossos artigos o alé osprocurava cora avidez.

Mas corao a máxima maçonica é :mentir e mentir sempre, não ô doadmirar que seus artigos sejam aexpressão genuína da mentira. Nin*guem dá senão o que tem.

nar os tolosTornamos a dizer, nfto temos

medo. Havemos de continuar a di-zer a verdade.

O hypocrita vem explicando ofacto do annuncio da missa por seuirniâo carnal e n.açonico, e que foirecusada, que não foi mandada ce-lebrar por eile, ele.

Nada temos que ver com iaso. Oque continuamos a aasevorar o ellenâo n«ga ó quo dirigio-ae à egrejapara assistir a uma funeção reli-

quo seja que não eateja sujeito ássuas opiniões

E' por certo muito orgulho ! M»s

i aMSIlIlU l d CARRO Dl CENTRALHa tempos já que a illustrada Ga-

zela de Noticias não perde a mais in-signiflcante opportunidade para cen-ourar os actos violentos praticadospelos propostos do marechal Floria-no durante a suave dictadura queinfilicitou por tantos mezos estonosso dosprotogido torrão.

E nessa campanha de censura aGazeta chega mosmo a crear para eisituações bom pouco satisfactorias.

Não se pòie comprohondor aquolleacendrado amor á republica, coratodo o seu b:zarro cortejo de liberda-des, quando ó a proprh Gazela que,om linguagem mais ou menos viva,vera atacar os actos energaco^daquol-le quo, na opinião abalisa iissimadelia, Gazela, foi quem consolidou (?)a referida republics.

Ora, de tudo isso resulta o seguiu-le : ou a Gazela tom teiió a efda cou-sade republica, e, portanto, irata

possívelainda mais), ou então aquillo lá pelaredacçao... cadac»beçs ô uraa sen-tonça...

Vem lu do isto a peito porque, emo dia 14 de Julho, a Gazeta ao mesmotempo quo dedicava uraa homens-gem á data coramemorativa da quô-dada Bastilha, não póie levar erapaciência q íe ,va nfto failasse umtanto mal desta republics, o por isso,sob o titulo—Rviompçâo—, tratoudo carro da Central, o qual duranteo estado de sitio servio de pargato*rio, um tanto violento, aos infelizes

poliados daquillo que acreditavamser uru direito inconcusso, ou sub-mettHm-se e vinham augraentarcom as suas presenças a corto doargucioso soberano, ou entfto eramvencido*, e, ou morriam com as ar-mas nas mãos, ou esmagados e ira-potentes oram feitos prisioneiros erecolhidos á B trilha, alguns alé,em jaulaa de ferro.

Mas esse tempo era um tompofie verdadeiro obscurantismo, nemRousseau, nom Voltaire o tantosoutros tinham ainda começado apregar aa celebres doutrinas subver-«ivaa que tanto sanguo fizeram der-ramar á França, por isso não se de-ve, era parto, exlranhar nem tãopouco aceusar taes procedimentosem homens de tão curta erudicção ;os sentimentos humanitários nftoestavam, como hoje, lào perfeita-mente comprohendidos por nós, emum século pomposamente chamadoo das luzos!

Nada disso, portanto, era de admi-rar; mas hoje, em pleno séculoXIX, á face do mundo inteiro o es-pecialmenle de uma ri * ção que quorter foros de civiüsada, aquello carroda Central foi uma verdadeira igno*rainia, foi poor, mil vezes peor doquo com Bastilhas, porque, nestas,houvesse embora o soffrimento, esteera nobre e elevava os pacientes ácathegoria de martyros ; poróm, da-queile carro, as victimas eahiamcom as faces enrubecidas pelo pejo,por haverem solTi ido o mais abjecto,o mais torpe e o raaia degradantedos supplicios, pois tinham sido of*fendidos no que ha de mais sagradono homem—no seu brio, na sua ver-gonha! I

E', pois, notável que a G^azeta ve-nha no mesrao dia o na mesma pa-gina tratar de dois assurnptos tftoimportantes, um de gloria para arepublica francezn, na opinião dosrepublicanos, e outro de vergonha eopprobrio para a republica brasi-leira !

Q io confronto detestável, que in-feliz idéa !!

Como eftoignominioso8, repellen-tes, os republicanos do Brasil nofim do século XIX, comparados

O denalmado oecupa-se do mila-jgiosa em qua nfto acreditava, ia pra*Kre de S. Januário, e outro que st-) ticar um acto de nofmdt hypocrisia,•rtbue á aaptculaçto doipadrai. í indigna doura homem de brio.Poucas palavras «erâo .-suffl íientea j Ests é a verdade.Pj»ra responder cabalmente aoblaa-j No tempo daque«iâo da raaçona-P pln°\ I ¦"••* con- ¦ Eg^j*. «*ta fdha deraons*fc-ate facto ó prn-on nado pormi-jtrou a nfto foi de-amentida, pois ti-ares e milhares de pessoa* io'o««! nha provas, que a seita amaldiçoadaos annoa ara Napolea. pagou cem contoa de réis ao Sal la-Se o excommungado tivesse linda; nha Ganganelli para insultar e in-

como presumpção e água benta cada indivíduos que tiveram o doscô:o doum toma a q-ie lhe parece, pó le não rezar pela cartilha do então ii-Gazela pretender ser o único pharcl redor da estrada de ferro. E o tal'mesrao comda opinião publica .obre o divorcio, artigo, apezar da sua finura o do nham a Bastilha Tln ZZllsem prejudtcar a opinião do senado I btsmidn d« .„.. nu»~sobre a questão.

Perderá seu tempo a Gazeta fazendo a aeu modo a critica sobre os dis-cursos pronunciados pelos que nâoquerem o divorcio.

Nâo será a Gazeta que dará o titu-lo de inteili^nle*. oradores logiooeaos senadores que alli se pronun-ciam pró ou contra a queslâo. Ellesdesprezam o penjaminho da Gazeta.

E' aaaira que negando um dia ao

bem burnido do soas phrases, nâo Estado !deixava de fizer insinuações umpouco deaagradav ia aos reaponat- RETROSPECTO DA SEMA.nTvois pelas violências quesofxecu- ^_ _._,1Z

Conti?iúi ora ebulição a quostftoda Polytchnica pelo desenlace quelhe deu o governo ora sua alta sabe-doria conciliadora ; mis nada desan-

taram no tâo tristemente celebrecarro 136 V.

Releva notar ainda que a Bastilhafoi uma prisão de Estalo, construi-da sob as ordens de um rnonarcha!laçando deixou a cousa maisImpllque quiz consubstanciar em suas cada.poderosas raa0s todo o poder que se j Está um caso difficil, verdadeira-

infdlizoSr. Cielho e Carapoa, enodia seguinte, nâo polenJo bater o

grenta.O rei pretendia exterminar os su-Sr. Gomes de Castro, ridicularisa zeranos e oatea para não serem ex

podem sahir pela porta da Escola.Foi o feitiço que virou cootrao

feiticeiro. Os homens julgando-so

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Domingo 19 de Julho de 1896

no goso de direitos adquiridos, dos Este nosso patriotismo ó manco,privilégios de lentes cathedraticoe, cógO e preguiçoso, e se se revolta ó

mmttmmtamÊÊÊtmÊmm 11 ¦ —l_—^^

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poróm espancados, se reuniram emcongregação o condemnaram os es-tudantes, segundo o regulamento, opediram ura inqueiito como meio delavarem-se das injurias, alóm daspancadas, que lhes foram irrog-idas,e cada um se retirou para sua casaesperando o resultado.

Mas, faial illusfto!... IgnoravRraelles que a mocidade è o futuroe a espe-rança da pátria....

E esperavam os homens, quandoforam surprehendídos pela nomea-çâo de ura director ad hoc o com aimposição de voltarem ás respecti-vas ladeiras, senão... senão....

Os lentes, poióa, deram quinzodias ao governo para abrir o inque-rito relativo ás aceusações feitascontra elles pel s estudantes, e sefindo esse pr«zo o governo nadafizesse, voltariam então a suas ca-deiras, convictos de nào terem fun-damanto Ues aceusações.

E ora monos de quinzo dias foramos homens postos fora !

E que cara comprida apresentaraagora os lentes deaote do triumphodos alumnos !

E depois dos três mcze3 de sus-pensão voltario estos professores,tendo sido vaiados, injuriados, es-pancado.*, esmurrados, para a Es-cola, enfre itarera e explicarem osestudantes que lhes bateram ?

Eis um problema difficd de resol-ver e nem sabemos se poderá serresolvido pelos raathematicos daEscola Polytechnioo.

Para nòs tanto o governo comoos profesores andaram mal : o go*vorno sem o inquérito nâo deviaassim proceder e os lento* logo quenâo houve inquérito e foi nomeadoura director deviam ler pedido ademissão, o que impunham a honrae dignidade.

Nâo o fizeram, sguentem-30 nobalanço ou \âo queixar-ss ao Sr.Glyctrio.

E de surpreza era sorpreza, vamoscabir na festa dos francezea que coratodo o direito festejam seu 14 deJulho, que nâo passa djumamen-tira histórica ; mas que o Brasil fes-teja iidherrado e derrame enthusias-mo, patriotismo e todas as honrasdevidas às f-stas nacionae.*, é o q ienâo sabemos, nâo coinprehendemose nera podemos admittir o porque oBrasil faz de festa nacional um diaque recorda a traição, o sangue, eprincipalment-j quando lá está oAmapá pedindo justiça e os filhos eviuvas dos brasileirosgrit ralo, ap-peliando para o governo afim de que,depois de uma satisfsçfto, lhes se-jatn indemnizados os prejuízos quesoiíreram.

EXPEOIENTE DO ARCEBISPADO

CasamentosPassaram-se as seguintes provi-

soes:Jotô Rodrigius Barrocas com He-

lenaido Souza Pinheiro,triotismo contra os francezea e ingte-j M moc-1 Marqaes Pereira com Ma-zes, volta valente no congresso a do ria Vilell*.divorcio, porque julgara o& legislado- Antcniú Ferreira Pinto da Silvares que salvara a palriado descala- com Eponina do Valle Pereira

contra o globo docsf-N de Londresporquo pertencia a portugueses!

Fosse elle de inglezes, de france-zes, de italianos...

Agora, esquecida d questão do pa-

bro em que vai, e nâo temendo doscatholicos as represálias, muito rne-nos temera oftVnder suas crenças,abrindo as portas o aut.risando amais desbrag-ída prostituição, sane-cionando o amor facrl, baralo elivre !

E porque adaiirarrao-nos, so deve-mos ser um povo civdtsado que ado-pie todas as conquistas da civilisa-çâo e do progrosso T

E' preciso o divorcio para fazer afelicidade deste povo e satisfazer aspaixõss bestiaes de meia dúzia deamanlelicos da variedade de casamentos,que se faça ainda que os mesmosEricos e Luiús sejam os primeirosa dar o exemplo na degradação aque querem levar e-to povo.

Exm. e Rvm. Sr. Bispo de MariannaPelo descanço eterno desle illus-

Ire Prelado celebrou-ee ante-hon-tem urn officij solemne na egreja deS. Pedro, a que ussistio a Irmandadee toda a collegiada.

S. Ex. Rvma. o Sr. Arcebispocelebrará naCahedralsolemnesexe-quias pelo mesmo motivo.

QuestSo da Polytechnica

Dizem as fjihas diárias que oslentes suspansos vâo tratar perante08 tribunaes de seus direitos e paraseu advogado escolheram o Sr. RuyBarbosa, que nâo deixará de triurn-phar, o quo ó justo.

Mas nâo louvando oslanlea e con-detonando o acto do governo, acha-mos qu3 se aggrava o erro, porquan-to mesmo trlumphantes os lentesterão de enfrentar corn os discípulosque os vaiaram e os espancaram.

O caminho a seguirem os profos-sores, nâo tendo silo punidos osalumnos, era pedirem a d*missAocollectiva dos cargo», teservad s osdireitos adquiridos.

Fora deste proceder os l-jntesjà-mais 8e justificarão dos labéos qui(has foram irrogndo» pelos aluranose terão prestigio perante a Escolae seus discípulos.

Como poderá leccionar com auto-ridade um professor que, além dedeclarado babado pelos alumnos, foiespancado?

O nosso patriotismo, o nossi brio,anda era cavtUo rasgro e chegasempre tarde e fora de horas, e óassim que os francezes tendo de in-demnisação por dois (sendo ura bel-ga, naturalisado, e quem ssb*} senâ ,}brasileiro?) mil conto», nôi bra*i-Jeiros ad^eriraos às suaa festas, va-mos render-lhea todas ae horaena-gen» ; e os inglezes estfto moito bemsenhores da Trindade e nos respon-dem que a ilha é sat e muito so»,continuando todas ae prova» da res-peito e as mais eorJiaea reiaçõís dea raiz »de! porém no meio de todoeste concerto amistoso, se levantauma nota des»8n*d» t*o congresso.

Juizo seccional

Recebemos as AUegacões Finaes daacçâo ordinária apresent*da àquelejuízo, aendo autur o conselheiro ba-râo de Lorelo eié» o governo daUnião.

Drogaria Granado

Esle importante estabôlecinienjode drogas e pbarmacia foi ante hen-tem completamente destruído porum violento incêndio.

« Revista Illustrada »

Manoel Pereira Coulinho cora El-vira de Carvalho.

João Leal do Couto com Luzia Au-gusta da Silva.

Theotonb de Freitas Lima coraMaria Libania Monteiro de Rezende.

João Ferreira dos Santos Júniorcora Rita Ferreira de Faria.

Arnaldo Saturnino Antunes comCarolina Fonseca.

Josó Bernardo cora Quiteria. Joa-quina de Jesus.

Joté Monteiro de Resende comMaria do Carmo.

Ignacio Joria com C otilde HíienaBaher.

Henrique Jicob \Vbk-3nriber comMaria Nicodernos.

Jorge Gtbrie! cora Maria LuizaPlatz.

Hrarique Gastâo Lanno com H3-Sena Maria Gille.

Manoel Teix ?ira Nogueira comRo*?a Luiza Pereira.

Rodrigo Maneei da Costa cora Ju-liana Fioreocia.

Leopoldo Antônio dos Santos comBernardina Toerez i dos Santos.

Luiz J cintho Teixeira Camposcora Jilia da Silva Vieira.

Manoel Gonçalves Fontes comPorcin i Maria de Jesue.

Baiilio Felippacora Maria da Conc?içâo.

Anselmo Saraiva Vaz com CirlotaStlerrao LobaK

M. Rodrigues com Feliciana Mar-quês Vaz.

Antônio Campos de Souza comEmerenciina da Silva.

Antônio da Cunha cora MariaFerreiro.

Josó Pires de S. Pedro com MariaSouto L*ge.

João Gonçalves do Couto comFausiína C»ndida deJasus.

Hinriqne Francisco Jurainie comAmélia Gregorius.

hídro Barleiro Parada com So-phia Corredora.

JM Francisco Loureiro com Ma-ria da Conceição Parreira.

Birnardina dos Santos Capellacom Maria Pinto de S >uzi.

Manoel Foniany Landin cora Ge-nara Peres Matmez.

Manoel de Mattos cora Maria deRezende.

Luiz Pereira da Rocha Vianr.acomJulia RsmalhoOrtigâo.

H>racio Ramos Machado comLuiza Castro.

Pedro Paulo Au«rara com Mariade Andr«õe.

Viotuino Lopea Sampaio comüeifina da Cm;?.çao.

Manoel Berto Picâo com MariaParafila.

Lourenço Pereira Cot»a com Gai-lhermi .a Mendonça.

Aolonio Cirdoso com Anna [G?-mes Nogueira.

Rapbael Cabonelti com Maria Ca-pello.

Nicoléo Caravello com Cândidada Sdva.

Loi* Gonzaga Piato da Silva cem

Emílio Mariano da Silva com Ma- o bera para entregar-se ao erro e aomal !

Cedo ou larde rasga-se o vóo doorgulho para dar logar ao mais hor

ria Antônio dos Santos.Belmiro Soares dos Santoa com

Ernilia da CoUóeiçaò.Manoel Sjares Cardoso cora Fio-

rinda Rosa.Domingos Josó Pacheco cora Ma-

tia de Mello Vieira.

CÓLLABORaÇÍÕ

Pretenção estulta

Agitado, frenético como as sy-billas do paganismo quando eraminterrogadas sobre algum graveacontecimento futuro, lera vindo ogrão-mestreda maçona.ii brasileirainsurgir-se contra os dogmas religio-sos, atacando selvaticaraonte a reli -giâo do povo, no meio do qual elleoecupa uma posição, que por suaalta importância deve ter á su í frentehomens do integridade do caracter ede honradez, mas nâo ItOi.ens decapriclns ridículos, requinta Ia hy-pocrisia e desmedido orgulho, comoso tem exhibido o Dr. MaceióSoares.

Q io visa, poróm, osso ronegido?Qual o fira quo o força a representarum papel tâo indigno e tâ) somentepróprio de ura Luthero ou de umRenan, também antigo seminaristacomo o grâo-mestre brasileiro?

A toda essa serio de Insultos ira-pios e blaepbomos, \\i e sacrilegos,outra cousa mais nâo podemos as-8'gnalar senão o desejo de querermanifestar ao publico os senlirnen-tos baix ia, fomentados e encobei tos,talvez de oera longe, por uraa hypo-crisia sem nome no coração daquelleque conhecendo perfeitamente aspretençõss satânicas da maçoniris,a ella se filiou e delia ô actualmenterepresentante, calcando aos pós des-1'arte as crenças da Ias por seus pro-genitores, esclarecidas depois e con-firmadas pela educação do seminárioonde se preparava para o ministérioda religião que agora tanto vili-pendia.

E-»tamos convo.icidos de que, se-gundo Voltaire, nâo pretende arvo-rar o estandarte da ímpiedade noBrasil, ou tornar se um fac-sirailedo desgraçado Renan, a q-iem to la-via tem imitado e meamo excedidona arte mesquinha de cuspir itnpr»

rorOso desespero.Dôbalde porfla o grâo-mestre, por-

quo a justiça e a verdade estão emuraa altura a qne nâo ;hsga o esto-lidosircasnn do b'asphemo.

Entretanto, confessamos quo nos[vemos estreitados oatre dois senti-mentos : o d<i desprezo e o da com-mineração. Optamos polo segundo,eatribadoa ne&tas princípios: a pai-xâo cega o hom-sm e o orgulho ó opeior gênero de loucura.

Manfkbdo Lkitr.

SECÇÃO INSTRUCTIVA

ONDE ESTAMOS?KSTUDO SOBaB OS ACONTKCtUESTOS DE 1370

8 1871 POR MOKSBNHOR QMJHZ

CAPITULO XXV

EM QUE ESTACO SE ACHA 0 MUNDO?

Se é necessário esperar uma restauraçãocatholica na velha Europa. —A moci-dade do mundo.—Vma tndição.—Oreinado antichrisião.—0 guesulevepensar a esle reepeito.

(Continuação do n. 83)

Humanamente faliando, ura novomotivo se apresenta para duvidarde uraa restauração catholica. Parao mundo o voltar outra vez á fô seriaremoçar. Ora na creação ninguémremoça. O homem, que ô delia o rei,tem a sua infância, a sua adolescin-cia, a sua idade madura, a sua ve-Ihice, seguida da decrepitud) que oconduz á morte. As nações aâaohomem collectivo. O mundo 6 o ge-nero humano. As mesmas leis devida ede morte regem o homem in-divi lual, o homem collectivo, o ho-mem, considerado era ioda a suaaltura e elevação.

Assim como nâo ó possível que osrios romoniem á soa nascente, as-eíra o tiâo ó que a mocidade reappa-roca com suas f >rça« e graças, sobas rugas e enfermidades da velhice.

Esse facto contra a natureza nun-ca foi visto. Afesim corao o homemindividual, nenhuma nação rejuva-neceu. Corn mais forte razão se diz omesmo do mundo. O • iluvio nâo re-moooa o mundo anti-diluviano :fvgou-o. A invasão dou bárbaros

pen )s sjbre tudo quanto ó sagrado L«, _.io nâo remoçou o mundo pajzâo : feioe santo, s*m recuar sequer diante ,a „,„„„ o. . .de apparecer. Eis «qui a primeira

Recebemos o o. 718 desta publica- jçâi ilrastraJa que íâo brílhants car-1safaria Machado,

pedmdo que *<• r*í»re if Lmdmomijteirsi tem feito em soa longa exis-J Sarapbim Antônio Gonçalves comtónci» I Mathilde Ferreira Romsru.nislrs brasileiro! > i

da irnmiculada pureza da Santissi-ma Mfti de Jüus Christo, a cujos péselle tantas vezes se prostrou nosmais afortuna io» dias de sua vida.

Nada disso pretende o giâo-mestre.

Atenas procura d*«picar-se dequem d»gnae c raj samc-ito eufren-tou seus rai-eraveis caprichos, rosai-vando assim sua dignidade e ob?er-vando cora fidelidado as leis daEgreja.

E' easa o único objectivo do Dr.Macedo Sjares.

Asse tou atiingil o embora aej*mister para i*socubrir de balcõd* aEgreja, o» sacramento», a Santia-sima Virgem e o próprio Deoe.

Azela-se-lbe o o lio no findo docoração ; fai »e preciso, portanto,exptllil o por meio da renovação datolas as bias.diema», que no de-curso doa «ecuioa hfto vomitado osapostais», oaíropio», a que vendi-ram a conscieocias ás ignóbeis p»i-xõ«8 da soberba e do rancor.

... Tremenda é a noite d* mtelli-geoeU do renegado a cruéis as de-oepçõo» do qoe fepellio a verdade e

bypotheae. Examinsmce a segunda.Sa, como o c ô n profundos pen-

eadorea, a valha Europa deve espe-rar nova invasão de bárbaros, ópossível que, a exemplo de nossosantdpas»ad n, easaí novos povoscui vera a c»bíç.a drbaixo da mâo daEgreja, e formem momentaneamenteao menos, uma sociedade caibo-lies.

Pela sua fó, era todo o vigor damocidade, eua aocbdade proporcio-

jfiará as consolaçõos ás dores daEgtfja. E'assim que se realisaria obti hante -ri imphodo christianismo,cuja ospectaçâo ô para muito» coraoum décimo tereviro artigo do Syra-bolo. Podo ser ; rnaa nao será nuncapara a Europa actual uma restaura-çâo catholica e para o mundo uraremoçiíueuto, assim corno o nfto foipara o império romano a invasãodas hordas ds Geeserieo e d'Attila.

« Ettei rteiocinies, diz ae, sup-p»5«m qai o monde está valho *, paranoa 6 file tá > noto que apenas teráfíito a sua primeira communhào.»

Achrouüiogii queapproxiraa meieJe noac n»»címenlo do muni-, o

Page 3: APÕSTOLF Domingo 10 de Julho de Í89( NUMERO 8imemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1896_00084.pdf · 2012. 5. 6. · Mas corao a máxima maçonica é : mentir e mentir sempre, não

Domingo lütle Julho de L896

faz do idade do quasi sois mil annos.Uma tradição que remonta aos lem-pos apostólicos e até mais longe,oooreaconta quo ollo aoabarâ com osexto millennario.

Encontra so ella, cora todas ss 1 et-trás da epístola de S. Barnabo, cujaautoridade nâo o mais contestadapelos sábios modernos, do quo o fuipo!o3 primeiros padres da Egroja ;entre outros Origonos, Clemente doAlexandria, EusebiooS. Joronymo.

Eis equi a doutrina do gloriosocompanheiro do S. Paulo, cujosActos dizem quo estava cheio do Es-pirito Santo, plenus Spiritu Saneio :

«Atlendel a esUa minhas palHyras:Elle acabou todas as suas obras em seisdias. Ellas dignificam qne adoraçãodo mundo deve ser bò nenle do soismil arme, o que esto ó o termo quoDoos marcou a todas as soas obra*.Por quo mil annos sâo como um sódia diante d'Ello, a Elle mesmo oaffirma dizendo : O dii de hoje i comomü annos diante de meus olhos. Assim,meus filho?, a duração do todas ascousas í»orá do sois dias, isto é, doseis mil annos.»

Nfio ó roeno> gravo o tosto-nunhoseguinte, ó doS. Irinou. E-to grandedoutor ora discípulo do S. Polyearpo,instruído por S. J =flo Evangelista, opropheta da Egreja, oncarregado doannunciar os ulümos acontosiman-tos do mundo. Com cortaza ninguomostove melhor çollocido do que oillustre mariyr para reoeber os onsi-nameulos do Apóstolo muito ama io.Ora, fallando do fim do mundo, dizollo som heaiUr e como cousa corta:

« Quantos dia*» h juve para a crea-çâo do mundo, tantas millennarioshaverá para a nua duração.»

Eata opinião, diz Cornelio do La-pile, ó tâo geral outro os ohfiatâoa,judous, pagâoi, gregoao latinos, queae pólo considerar como antiga ecommum tradição. Comquanto sonâo determine o dia nom o anno,esta opinião, so nio corumum, firmauma conjectura provável.

(Continua')

VARIEDADES

A mão da Provi lencia

II

Passaram-se alguns annos: M *r-côloa contava novo o Julia sois. Am-bas oram formosas como as r sas deMaio, puraa o boas como os anjos.Ma* ai I a n^lir* Mana asso ..olhava-so a uma flor estiolada à mingua doboI o da br sa. Repartia lo seus dos-velos entre a mfti, cujos hti>>8 nft >

FOLHETIM

O LIVRO DE JOBMemorial Í5 ara pillc::-.':.: noisrno

iscaiPTos est rôtata pa aoausci

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HENRIQUE PKKES l.SCHICH

LIVRO SEGUNDO

A llrupniihn em 1N«:i

CAPITULO tiOS DaCtETOS DR PatftSAMOÔ O DMEJsJÍO

(Continuaçlo do o. 8J

podiam dar-lhe consolaçõ)1; nembenção"», e quollas Irmocenles or-phâs q o Djos lho havia confiado ;passando nina vida toda do priva-cens, de trabalhos e de angustias,perdera afinal a saúde, a forç t o aalegria. E nfto obstanto isso proso-guia na Rua nobro tarefa, continuavaa sua santa missão, luotando somcessar contra a caroncia do recursose a obrigação a quo so havia i oposto,ató que um dia so rendeu de todo sobo pezo da sua cruz, o cahio examinesobro o caminho da vila.

E a infeliz anciã, ao vôl-a pallidao moribunda, nâo pôde correr paraella, nâo podo sustei a em sous bra-ços, nâo pude sequer pronunciar uraai! . . . E a« duas meninas estende-ram suas mansinhas, derramarammuitas lagrimas, mas nâo poioramfazor mais ! ... A sfílioçôo o o pran-to assonhoroaramso da pobro -igua-furtada, asylo ató então da virtude oda caridade.

Como lá nâo havia ninguém quepude-He.fazer face a tal desgraça, aspessoas que a presenceavim decidi-ram conduzir as meninas o a velhapara um asylo do benoficencia, eMaria ao hospital; piróm, como erajâ quasi noite, resolveram por issofazel-0 no seguinte dia.

Quando as trovas invadiram aquel-Ia pobre habitação, duas sombras sedesusaram i(ó á porta, e mui vaga-rosamente atravessaram o umbral.

Era Mercados levando pela mfio asuairrafisinha; oram as duas orphâs,a quom Maria havia amparado, o quotambém agora, por .«ou turno, iamprostar-lho amparo.

Aonde me levas f perguntouJjiia com doce e timido accento,porquo abandonamos a Maria T

Cah-te ; replicou Marcêles,nâo ouviste que olla vai morrer, por-quo nâ"> tem com que pagar a uramedico? Nâo ouviste que a queremmandar para um hospital?

Ah! sim; respondeu Julia,chorando.

Pois vamos procurar algum di-nheiro para comprar remédios, afimle que ella nao venha a morrer.

Mas, aonde? perguntou comauaturalsimplioid.de a orphâsinha.

Pediremos esmola, respondeuMorcô lo-» cora innocento can lura, evorâs como nola dâo. Maria diziatodos os dias quo a Providencia nosdai ia tudo quanto necessitássemos.

Pois vtrnos então buscai--*, dis-8? Jilis ; sim, sim, vamos buscaraProvi iencia !

As duís menina», de mãos dadas,desceram as escadas e sahlram árur» s*m obstncul > aliíom. Dauois de

n» proiTiCMas doqueunlas \fies »hu*ara dasua boa (i.

Eeffectriaxente, apen»» el-rei sahio de Cavliz,aisim que chegou ao porto ¦)* Santa M «ria, e

quando aind*, du am biiloriador, se eslavalendo em Cadiz o manifesto do dia antecedente,e começavam a circular rvempUre» drlle eraPorto d* >aoU Maria, torpr^hen 1-u a eilale,comohamde «i.rprebender a naçloe o mondowtriro, o tegointo tristemente tacroto decreto,

que ettampanosairda com a»»ombro:« Rem paMico* e notório* farara a lodo» N

meus vauallos os escandalosos toeceso* qu»precederam, acompanharam e seguiram o esta-belectftenlo da democrática" constituição ds(.'.diz no mez de Março ds 1820; a maia cri-mina»a iraiçV*. a m*t« »ergooho*a cotar lia, om*i* borrtndo de*»ealo a minha real r*easoa ea mais inevitável vbteocia, foram os elemento*empregados para mu lar **senei*ls»-nU o goetr*

, iv» pslernal de meos rrino* oe**e código demo-í er»lico origem fecunda de desistre* e d**fr»çu.

M-u» vsnalfo*. eíosiomado* a viver sob ora-Era emOm um decreto qw respirava amor e fia**» daa Ws issja tabtaa, astitfaradii, adapta-

prolectio. Fernando converti*-** e»i pai do da* em **o» aso* acostaroe», e qoe portanto»seu povo. secetea tinham f»ito a ventura dos tetas ante-

CaaHiéi oa libera"* olo ooaSaaam ma»to passado*, deram em breve provas pab icu *

caiiiuharem por algum tertp) aoacaso, e sem saber pa-a onde dirigirseus passos, chamou-llns a attftnçfloum vaato porlâo, por on Io sabiamtorrentes de luz. Era o de um club,o'ide eo reunia o mais brilhante d»sociedade madrilona. Dirigiram-sopara ello e entraram por alli donlrocom aquella segurança q io prestamos poucas annos e a innocencia.Ninguom reparou naquell is formo-aaa creanças que, comqianto aoprincipio ficassem deslumbradas, fo-ram comtudo avançando cora toda aresolução.

Attrahidas pelo ruido de algumasmoedas que rolavam sobro umagrande rneza, á roda da qual e^ta-vam alegremente conversando ai-guris jovens, as duas orphâs appro-ximaram-se, e estendendo suas mâo-sinhas, balbuciaram algumas pala-vras ; era a primeira voz que implo-ravam a caridade publica, e ao fa-zel-o, recordando-so do Maria, o porumimpulso da alma, aa suas pbraseseram doces e commoventea, e deseus olhoa brotavam lagrimas. Aovó>*em aquelUa innocontos creanças,do aspecto modesto mas distineto,lhos dirigiram algumas p^.rguntis, ásqiaes MoreeJes roapon leu com a in-genuidide própria da infância.

E ossa Maria, de que íallas, ótua irmã? perguntou ura daquellesjovens.

Nâo, senhor, respondeu amonina ; ella ô nossa protoctora : so-mos filhas da Sra. de M .. . ! ? quamorreu, já ha muito tempo.

A Sra. do M . . . ! ? exclamou ojr-ven, estremecendo ligeiramente.A Sra. de M . . . ! ? a esposa de umnegociante que fallecou pobro e ar-minado ?

Nós nâo sabemos nada disso,senhor, respondeu Mercados.

Por certo, diíse comsigo aquel-le joven ; sâo ainda tâ) pequonas !...Nâo obstante 6 preciso que eu o sai-ba.esò aquella raparigt quo eí-tadoente ó que mo podorá dizor averdade.

L"vantou-86, tomando um pretex-to qualquer, o, deix indo seus com-panheiros, sahio para a rua, ondevio pouco depois as duas meninas,que, lenio obtido uma pequena es-moli, so recolhiam para casa.

VA bem quanto dinheiro já to-mos. Sorá isto sufilciente para quonâo levem a Maria para o hospital ?dis«o Julia.

Nâosoi, respondeu Merco Ios.E para comprar pâo ?Cfila-te, irmâsinha ; nòs nâo o

moremos eata noite, e guardar mostudo ist) para medicamentos.

O j .ven, que as seguia de perto eouvia eeía conversação, idiantou-sedizendo :

Nâo ha de ser assim, minhasfilhas. C mereis, o chamar-sa-ha omedico, porque eu mo encarrego detudo.

E'o senhor a Providencial!' por-gnntou Julia com cândida admira-çâo. E' o senhor a Providencia quenós viemos procurar/...

—Talvez seja, respondeu o jovenponsativo; talvez seja.

E sem dizor mais nada, seguiu asorphâs até á morada dellas.

(Continua.)

APKDIDOS

WÊÊÊJHKHÊÊÊH

i luiz dk mimNA

Cachoeira da TijuoaDIRlQirX) l'KI.0

DR. PADRE E. LEDUC

A reabertura «Ias aulas teve lo;rar no dia a de .lullio.

O director, Padro E. LKDUC.

« 1110 DE Jtlliítí»Attenção

E' tempo da infiuenza se complicarcom as febres de mâo caracter, o oprompto curativo ó feito ern dois outrês dias tò com as Pílulas Sudori-ficas de Luiz Carlos.

A febre, dores de cabeça e do todoo corpo, o fastio e desanimo, tudodesapparece om três dias.

O A n ti rheu ma tico Paulistano estáreconhecido ser o único especifico.Dois ou ttes vidros para curar orhoumatismo syphilitico ou horodi-tario.

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AN NÚNCIOS

onivenae* de deipresi, desaffectoe detappro-vaçào ao no*o rugimen con»titucional Toda* a*classe» do Estado te resentiratn ao raesaio texpo

PIANOS

CB3Ã0 &S1TIHNA1ÍE1TTE MONaSCEISTA

SOB A DIREBCÇlO DO

Dr. Cavalcanti MelloComeçou a sua publicação na Corto ou ítio

de Janeiro, a 3 de Setembro de 1885.O segundo jornal moaarchista quo appa-

recou depois da catastrophe nacional do 15de Novembro do 188D.

Publica-se diariamente.

A.SStaNA.TURas para as províncias

Por um armo...Por seis mezos.

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AS8XONATURAS PARA A CORTB

Poruraaano 243000Por seis mezea ç.. 12SOO0

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Kscriptorio e redacçáo

53 RUA DOS OURIVES 53SOBRADO

RIO DE? JANEIRO

ÍARIOflülde dlveraoa mmicios, rtchitm-•<«• ia renda BÒ rstalirlcHiiu-Hto d** f. <;i;k«o\.

9 RUÍDOS OURIVES 9Alugaa-as, :oB:trtaa-is * aSiaa-is

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uroa» um venceJore». vencido, outra., sempre e da lealdade. Mea aoga.toe amado primo, ose conservaram con.Unle* na causa d, Mutilo e duque lU Aueim],m% â frenle de „,„ ,sefci,0da monarchia; o* reveie, d* guerra nio esmo-

| vlI<ntc> veoceJor de todoi 01 meu, domimc,., -— ivaieme, venceaor ue ioao* o* roeu» Uorniniti,de amas Inatítaiçôst, em qae v.am a»»lgn,lala a roceraro o eolhu-iasoio cora que eraoi defenu,- Uroa.Be dâ ^.^ em rwU.^¦ iniunif ..¦iiín'nr« li. ii i . y •_ . I.,..-. ^..« uwci.u, »uroa-me da escravidão em que gemia, resti-uio-

do. Uo »aírado.obJecto.; epreíerinlo meu» ,,„.„,, Ml ami amtdoS) fiw. . eonsunlei vaa-vas»a!o* a morte í» p*»rJa de Uo importantes 'lalloj.

sua miséria e des«en'ura

• Governado* tyrannícaaiente em virtude eem nome d» contlitaiclo t etpiados tríiroeira-,meole, Hè no* propr.o, dom.ci .o,, nem lhe, con.t.ncis, qo. s^a H-p.nha dera o aor e abri- j

« Asilado oatr, vez no throno de S. Fer-

era pouml recla.ar ordem nem jusnea, nem i™ •»•" ¦«• aif.n. filbo, War«!,»ado» d. ':n'1ndo Pc!* ffiâo ^,a e )a*ta do Ommp,tent«,

tio po«op.^,.m conformar-se com lc„ «sube-!^'"»o ani.ers.l, . naçlo inteira er. rel.gio*,. ^" f

"p™" «J«t*« d- «»eo» aliados e

lecida, pela cobardi» e p«|« Iraielo, ii%it^Us\^nucnicé e amanU» do se« let.t.mo so- ^ 0I ^^

"*"*»*' ¦«»•"'«'**'«»I*w.r.nn o duque de A ujroulemee do seu valente exercilo;

pela violência e promotoras da, mau fspanlo.a D*r,no- .. .» - . deseunoo prover de remédio a* mais instantesdewrd»m, d* anarchia mau desoladora, e da « A EaroP* ,n,<,«ra. conhecendo prtfunda- ¦. . mstaniea> necesaidades do» meos povos, e manifestar a

bens, mostraram * Koropa, pela aaa fidelkhdeej

inlifnci» annerial.i família, s mísera tilaacio dos meas vasiallot* \ opinilo geral clamou por Ioda a parte: v

... i o»>is *i leaes, e u máximas permcío.as qoe pro-cootrs a tvraonie* onsiilaiclo; clamoo porqoe I. ^ H.. .. ,-lan lamento e.palhavatu. por io*1* t part- e aceuatse om codifo nollo na toa ont*m. ille«;«l, '

todo o canto, o* *jr*nt*« he»p»nhies. dflermin*-na tu* form*cl\ injusto no »^i conMlo; cia-i **>¦"* «"•««e ... ; ram pôrnm a om e*tado de cousa*, qu» era es-»cu fia*»kp*-nte p*ls su»ten»»çio da aanta re-) ' H

, . . feaadalo universal, que caminhava para trai>«-hcilo d»» maiorea, e pa a conwr.aclo de meos' ^, tornar todos os throno* e toda* a* initituiçü«»

, . > necsaiuaaes uo» meos p ivj*. e mani <^tar amen»e o meu captiveiro e o de toda a minha real'. .. v ,, "I"""!:5l*vr ¦

. . l°do o mundo a unha verdadeira vontade itafamília, a mísera ntuaclo do* meu* v»».»llrt. "»u«*«*™ uuuu*;, ****primeiro momenio qae recobrei a minha libef'

legilimoa direito*, qtae herlea da meu» antepai-... antigas, modando-as na inv hgili e na imroo-*a!í*s, * qo* unham »i Io *>lemnement« jurados ratidade.

dade, vim docr«tar o s*f omle

* l.'—Slo nailot e de nenhum vslor todos oaactos do governo chamado conslitucionsl (v)\mde qae classe e c-.-nJiçio (orem;, que dominou osnossos povos desde o dia 7 de M*rço de 1H20até boje l« de Outubro de l*b»3, declarmndocoaao declaro, que em toda esta época careci de

¦ Eftcarrefida a Fmça de Uo «anta empresa, liberdade, e fui obrigado a »anccion»r teta e apelos meai vsssa lo*. ¦ c*rv««nT|*o»« rr»ji,« ae ao tania empresa, ."mauBie, e ia» i>unjt»uj ¦ sanectooar tóis t|

« Naof» e.t.nl o grato da naçlo; em todu ¦ triompboti em poacoa mezes dos esforços dei«H" orden», decretos e refalsmento», qaett proviBciu se f»rman corpo* armados, qae ^o, os rebeldes do taundo, reanido^ p5r des- »«»*ra minha vontade me foram dicUdos.:: !ir»T. raatra m ..\I.I..»,-»» A. mullh»^.. ... ......

fCt>»*l»*»»»a\i,

•wv-m-^m w«- p l 9 mi ¦ ¦¦» »*¦ ¦**** *M* WVe*j ¦ ÇM1HJUÍ, V1** »™ * Ibdaraa con Ira o* toldados da coattitoiçlo ; graça ds Hespanha, no aolo claMico da fldeüdade'

Page 4: APÕSTOLF Domingo 10 de Julho de Í89( NUMERO 8imemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1896_00084.pdf · 2012. 5. 6. · Mas corao a máxima maçonica é : mentir e mentir sempre, não

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