aprovar ano05 livro09 006
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8/14/2019 Aprovar ano05 livro09 006
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AplicaoSob a ao de uma fora resultante constante deintensidade 20N, um corpo, de 1,0kg, parte dorepouso no instante t = 0. Calcule o mdulo doimpulso da resultante, desde t = 0 at t = 5,0s, ea velocidade final.
Soluo:
I =
Ft I = 20.5 = 100Ns
Para calcular a velocidade, lembre-se de que v
= vo
+ at, sendo vo
= 0 e a = F/m:
F 20v = .t = . 5= 100m/s
m 1
Momento linear (
Q) Tambm chamado de mo-mentum ou quantidade de movimento, o mo-mento linear uma grandeza vetorial dada pelaexpresso:
Q = m.
v
Tem mdulo proporcional ao mdulo de
v. uma grandeza instantnea (depende da defi-
nio da velocidade vetorial instantnea). Tem sempre direo e sentido iguais aos de
v.
Relao entre Energia Cintica
e Momento Linear
mv2Ec = (I)2
QQ = mv v = (II)
m
Substituindo (II) em (I):Q2
Ec = 2m
Teorema do Impulso
F = ma ( I )
v
v
voa = = (II)
t tSubstituindo (II) em (I):
(v
vo)F =
Ft = mv m
vo
t
Itotal =
Qfinal
QinicialO impulso total exercido em um sistema,
durante um certo tempo, corresponde variaodo momento linear desse sistema durante o in-tervalo de tempo considerado.Ateno!
Do Teorema do Impulso, pode-se constatar queimpulso e momento linear so grandezas fsicasde mesma espcie, pois a primeira dada pelavariao da segunda. Por essa razo possuem asmesmas dimenses e podem ser traduzidas nasmesmas unidades.
AplicaoPara bater um pnalti, um jogador aplica um chu-te na bola, de massa 0,4kg, comunicando-lheuma velocidade horizontal de mdulo 4,0m/s. Sa-
bendo-se que, inicialmente, a bola estava em re-pouso e que o chute teve durao de 1,0.102s,calcular a intensidade mdia da fora aplicadapelo p bola.
Soluo:
Considerando a fora aplicada pelo p como a
resultante paralela ao movimento , pelo Teore-
ma do Impulso:
Itotal= Qfinal QinicialComo a bola estava inicialmente em repouso,
tem-se Qinicial= 0:
Itotal= Qfinal= mvfinal (I)
No caso, Itotalpode ser calculado por:
Itotal = Fmt (II)
Comparando (I) e (II):m.vfinal 0,4 . 4,0
Fmt = m.vfinal Fm= = =160Nt 1,0 . 102
Princpio da Conservao do Momento Linear
um dos mais relevantes da Mecnica; pode serassim enunciado:Num sistema fsico isolado de foras externas(aquele em que a resultante das foras externasque nele agem nula), o momento linear totalpermanece constante. Ento:
Qtotal= constante ou
Qfinal=
Qinicial
Qtotal=
0
Aplicao
Antnio Farias, pescador do Cambixe, est com
sua canoa no lago dos Reis. Inicialmente, tanto acanoa como o pescador repousam em relao gua que, por sua vez, no apresenta qualquermovimento em relao Terra. Atritos da canoacom a gua so desprezveis e, no local, no hventos. Num determinado instante, o pescadoratira, horizontalmente, a sua zagaia de massa2,0kg, que sai com velocidade de 10m/s. Calculeo mdulo da velocidade do conjunto pesca-dor/canoa, de massa igual a 150kg, imediata-mente aps o disparo.Soluo:
Sendo o sistema fisicamente isolado:
Qfinal =
Qinicial
Qfinal=
0
Qzagaia +
Qconjunto =
0
Qzagaia =
QconjuntoEm mdulo:
Qzagaia = Qconjuntomzagaiavzagaia = mconjuntovconjunto2,10 = 150.vconjuntovconjunto = 0,13m/s
Exerccios
01. Um astronauta, tendo em suas mosum pequeno objeto, encontra-se em re-pouso, em uma regio do espao ondeno existe nenhuma atrao gravita-cional. Nessa situao, ele arremessa oobjeto, aplicando-lhe um impulso de12N.s. Considere o sistema astronau-ta+objeto e assinale, entre as afirmati-vas seguintes, aquela que est errada:
a) O astronauta recebe, do objeto, umimpulso de mdulo igual a 12N.s.
b) O objeto passa a se deslocar comuma quantidade de movimento de12kg.m/s.
c) O mdulo da quantidade de movi-mento adquirida pelo astronauta menor do que 12kg.m/s.
d) A quantidade de movimento do sis-tema, antes de o objeto ser arremes-
sado, era nula.e) A quantidade de movimento do sis-
tema, depois de o objeto ser arre-messado, nula.
02. (UFMG-MG) Suponha que o motor deum carro, durante a acelerao, exerano veculo uma fora constante de1500N. Admitindo que o carro parta dorepouso e que a fora atue durante6,0s, sendo de 900kg a massa do car-ro, a velocidade adquirida no fim dessetempo ser:
a) 10m/s b) 10km/h
c) 36m/s d) 30m/se) 15km/h
Sol ocupa uma posio central no mosaico
nergtico da Terra. A energia dele emanadaduz a formao de todas as outras formas de
nergia, exceto a nuclear.
energia solar d causa aos movimentos dos
entos e das guas, que so formas de energia
mecnica. Essa energia alimenta as usinas e
s moinhos para a gerao de energia eltricaue chega s nossas casas, a qual, por seu
urno, transformada em energia trmica (no
huveiro), em energia mecnica (no movimen-
o do liquidificador), em energia luminosa (nas
mpadas) etc. pela energia de radiao
rovinda do Sol que se formam os ventos e se
quecem os rios, realizando-se, assim, o ciclo
a gua, que vai propulsionar as usinas hidro-
tricas.
omo se no bastassem todas as formas de
nergia que derivam do Sol, a energia de ra-
ao ainda pode ser usada diretamente pararoduzir energia eltrica, por meio das clulas
otoeltricas, e tambm como energia termoe-
trica, por meio do calor.
tilizar energia solar como fonte de energia
trica pode resolver muitos problemas da vi-
a moderna, em que, indiscriminadamente, fa-ricam-se equipamentos e mquinas movidos
eletricidade.
A utilizao de clulas fotoeltricas para a
roduo de energia eltrica tambm pode re-
resentar uma alternativa em regies de difcil
cesso como a Amaznia, onde o fornecimen-
o de energia solar abundante o ano inteiro.