aprovado novo plano de gestão por...

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Vila Agroecológica de Piraquara é inaugurada Página 5 Trilha dos Sentidos é sucesso na ExpoLondrina Página 7 Ano 33 - nº 384 - Abril/2010 Amor pelos animais Página 11 Exposição da Sanepar na Conferência das Cidades Página 8 Aprovado novo Plano de Gestão por Competência Aprovado novo Plano de Gestão por Competência A reforma no plano prevê uma nova tabela salarial com uma maior quantidade de steps e a implantação da promoção vertical por antiguidade e merecimento. Página 10 A reforma no plano prevê uma nova tabela salarial com uma maior quantidade de steps e a implantação da promoção vertical por antiguidade e merecimento. Página 10 ETA Pitangui

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Vila Agroecológica dePiraquara é inaugurada

Página 5

Trilha dos Sentidos ésucesso na ExpoLondrina

Página 7

Ano 33 - nº 384 - Abril/2010

Amor pelos animaisPágina 11

Exposição da Sanepar naConferência das Cidades

Página 8

Aprovado novo Plano deGestão por CompetênciaAprovado novo Plano deGestão por Competência

A reforma no plano prevê uma nova tabela salarial comuma maior quantidade de steps e a implantação dapromoção vertical por antiguidade e merecimento.

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A reforma no plano prevê uma nova tabela salarial comuma maior quantidade de steps e a implantação dapromoção vertical por antiguidade e merecimento.

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EDITORIALED

ITO

RIA

L

Plano Gestãopor Competência

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected] Jornalista responsável: Nilson Pohl (MTb 1011) – Edição: jornalista Ana Cecília Pontes de Souza (MTb 2000) – Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos

Mion, Claudia Cardoso Adkins, Diangela Menegazzi, Ediane Battistuz, Emanuele Campos Miranda, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Muxfeldt, MarcosSilva, Mônica Venson, e Valtemir Soares Jr - Repórter fotográfico: João Henrique Stahlke - Diagramação: Celso Arimatéia - Tiragem: 6.700 exemplares

Em 2006 a diretoria daSanepar decidiu implantarum novo plano de carrei-ra para atender a uma an-tiga reivindicação dos fun-cionários, que pleiteavamcrescimento profissional esalarial. Foi criado o Pla-no de Gestão por Compe-tência, que, através deavaliações anuais, deu es-sas possibilidades aosfuncionários.

Passados pouco maisde três anos de sua implantação, constatamos quevários empregados haviam chegado ao limite dos seusníveis. Decidimos, por este motivo, fazer uma reade-quação do plano, abrindo novas perspectivas, inclu-sive de promoção vertical por antiguidade ou por me-recimento.

O novo plano já foi aprovado pelo Conselho deAdministração da Empresa, o que garante a sua ime-diata aplicação. Nos próximos dias todos os funcio-nários receberão um comunicado da empresa expli-cando as novidades, com os devidos esclarecimen-tos da situação de cada um. Pode ocorrer até mesmoo reposicionamento do funcionário na tabela.

Para um entendimento perfeito do novo plano se-rão feitos treinamentos em todo o Estado.

Acreditamos que esta nova vitória dos sanepa-rianos, que passam agora a ter não apenas um dosmelhores planos de cargos e salários do Estado, serátambém um novo estímulo para suas carreiras e paratornar a nossa empresa ainda mais forte, ressaltan-do o seu lugar de referência para as demais empre-sas de saneamento em toda a América Latina.

Stênio Sales JacobPresidente da Sanepar

Ao se comemorar o 13 de Maio, data tão pouco lembradano Brasil de tantas diferenças e contrastes, étnicos ou não, épreciso falar do engenheiro e abolicionista André Rebouças(1838-1898). Pois a carência de políticas públicas de maiorinserção social ainda é futuro. Pois o preconceito em relaçãoa certos temas, como a defesa das minorias ainda é atual.Oportuno mencionar que André, juntamente com seu irmãoAntônio foram homenageados com o nome da rua onde estásituada a Sanepar em Curitiba – rua “Engenheiros Rebou-ças”, muito provavelmente pelo belo e arrojado projeto deengenharia da Estrada de Ferro Paranaguá – Curitiba de 1871.Acredita-se ter sido André Rebouças o primeiro mulato a con-quistar um diploma de engenheiro, em todo o mundo.

Este grande brasileiro, a quem Joaquim Nabuco se refe-riu como: “dos homens nascidos no Brasil, talvez o únicouniversal pelo espírito e pelo coração”, afirmava que “a es-cravidão não está no nome, mas no fato de se usufruir dotrabalho de miseráveis sem pagar salário ou pagando ape-nas o estrito necessário para não morrer de fome.” Para ele,o conceito de escravidão é conseqüência do monopólio daterra, uma vez que impede a promoção da iniciativa e daliberdade individual à pequena propriedade rural, como ins-trumento de política agrícola.

Os tempos são outros, mas a política de ação afirmativade André Rebouças, ao compreender que a emancipação so-cial somente começava em 13 de Maio, é permanente desafiopara todos nós. Para ilustrar, 30% dos brasileiros que vivemna pobreza (pessoas que vivem com rendimento mensal fa-miliar de até ½ salário mínimo “per capita”), 65% são negros.

No Paraná, a Lei nº 14274/2003 reserva aos afrodescen-dentes 10% das vagas oferecidas nos concursos públicos.Na Sanepar, temos em nosso quadro funcional 221 afrodes-cendentes de um total de 6386 empregados, o que significa3,5%. Esta política de ação afirmativa é apenas um caminhoentre outros, como diria André Rebouças: “é a linha reta ab-soluta onde não há curvas nem oscilação”.

Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

Contato: [email protected]

André Rebouças e a políticade ação afirmativa como

projeto de Estado

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EMP

RES

AEMPRESA

Ratificando indicação feita pelo governador Orlando Pes-suti, na condição de representante do sócio-majoritário, o go-verno estadual, o Conselho de Administração da Sanepar deuposse no dia 12 de abril a dois novos diretores da companhia:César Seleme (Diretoria Comercial) e Umberto Crispim de Ara-újo (Diretoria de Relações com Investidores). Ambos ocupamcargos vagos de ex-diretores que se desligaram da empresaem função da legislação eleitoral. A posse foi dada pelo presi-dente do CAD, Pedro Henrique Xavier, e pelo diretor-presiden-te da Sanepar, Stênio Jacob.

Natural de Ituporanga (SC), César Seleme é formado emDireito pela Universidade Federal do Paraná. Foi vereador pordois mandatos em Curitiba e em 30 de janeiro de 1995, deixoua Câmara Municipal para assumir uma cadeira na AssembléiaLegislativa como deputado estadual. Foi 1º secretário da As-sembléia, relator da Lei Orgânica do Município e presidente daCPI que investigou o Roubo de Cargas no Paraná. É o autor dalei que prevê a eliminação de barreiras arquitetônicas e ambi-entais ao portador de deficiência e da que determina a instala-ção de portas eletrônicas de segurança nas agências bancári-as de Curitiba e do Paraná.

Umberto Crispim de Araújo é natural de Simplício Mendes(PI), bacharel em Administração de Empresas e graduando em

Os novos diretores da Sanepar

Direito. Respondia pela Superintendência Regional Oeste daSecretaria de Estado do Meio Ambiente e de Recursos Hídri-cos desde 2.003, com atuação em 116 municípios. Também jáhavia ocupado a gerência regional Noroeste da Superinten-dência de Controle da Erosão e Saneamento Ambiental, entre1.987 e 1.992. Foi vereador em Maringá, sendo que entre seusprojetos que foram transformados em lei está o que destinarecursos para a recuperação do Rio Pirapó.

Crispim e Seleme

Inauguradoescritório de Sengés

O diretor Administrativo Hermes Fonseca es-teve em Sengés, no dia 18 de março, para inaugu-rar o novo escritório de atendimento da cidade. Oantigo prédio foi totalmente danificado em razãode fortes chuvas. “Com esse novo imóvel, estamosreafirmando o compromisso da Sanepar e do go-verno do Paraná em contribuir para a reconstru-ção da cidade”, afirmou Fonseca.

A inauguração do escritório em Sengés mar-cou também a implantação do novo padrão mobili-ário nas unidades da Sanepar, criado para fortale-cer a identidade corporativa da empresa. Planeja-dos ergonomicamente, os móveis deverão propor-cionar maior conforto durante o trabalho e contri-buir na prevenção de doenças ocupacionais.

Novo escritório da Sanepar em Sengés

Reunião com coordenadoresA Diretoria de Operações promoveu encontros com

os coordenadores de planejamento das unidades regi-onais. Em Londrina, reuniu as regionais de Arapon-gas, Apucarana, Cornélio Procópio e Santo Antônio daPlatina, além da Regional Londrina, Industrial Londri-na-Cambé e Manutenção Eletromecânica Nordeste.

Os coordenadores foram orientados sobre a novasistemática de avaliação da DO. Mário Zigovski, da As-sessoria de Planejamento Estratégico da Diretoria da Pre-sidência (APE/DP), apresentou nos encontros as novida-des do SISWEB. A ferramenta, criada há quatro anos,permite aos gestores elaborar e acompanhar todo o pro-cesso de planejamento. “No SISWEB há espaço para o objetivo estratégico, meta, estraté-gia, plano de ação e atividades e também para os indicadores. Por isto, a DO quer ver todasas unidades da Sanepar utilizando esta ferramenta na sua totalidade”, destaca.

Planejamento em Pato BrancoCerca de 50 empregados de Pato Branco estiveram presentes em reunião para

repasse de metas e planejamento do ano. Realizado pela gerência da URPB, o encontroé realizado para que todos os colaboradores tomem conhecimento das estratégiaspara alcançar o bom desempenho da Unidade e garantir o compromisso com a missãoda empresa, que é levar água tratada e serviços de coleta, tratamento e disposição deesgotos e resíduos sólidos a todo o paranaense.

Durante o encontro também foram ressaltadasas práticas do programa Use o Bom Senso e a im-portância de todos os colaboradores assimilarem ocompromisso diário de efetivação dos sensos. Nes-te ano, novos membros foram indicados para fazerparte do Comitê, que irá estabelecer planos de tra-balhos com todos os empregados em todos os am-bientes de trabalho.

Avaliação de resultados

Encontro em Londrina

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AMBIENTEM

EIO

A Sanepar, em ação integrada comórgãos do Governo Federal e do Estado,comemorou o Dia Mundial da Água, dia22 de março, nos 344 municípios ondeopera os sistemas de água e de esgota-mento sanitário. Entre as principaisações estava a recuperação de mata ciliarem mananciais de abastecimento públicodos municípios, com o plantio de mais de15 mil mudas de árvores.

A diretora de Meio Ambiente e AçãoSocial da Sanepar, Maria Arlete Rosa, deuuma palestra no seminário “Água Limpapara um Mundo Saudável”, organizadopela Fundação Roberto Marinho e a Agên-cia Nacional de Águas (ANA), no Institu-to de Tecnologia para o Desenvolvimen-to, em Curitiba.

Em Londrina foi feito o plantio de mu-das de árvores na Bacia do Tibagi, e emCornélio Procópio, foi feito o plantio naBacia do Rio das Cinzas. Em Apucarana foirealizado um seminário integrado com to-das as entidades ambientais da Prefeitura edo Governo do Estado para avaliar as açõesrealizadas em 2009, na Bacia do Alto Pira-pó, e elaborar as propostas de ações a se-rem implementadas ainda este ano.

Campos GeraisAs atividades em Ponta Grossa e re-

Dia Mundial da Água

gião foram iniciadas no dia 1º de março,com o plantio de 2 mil mudas no Assen-tamento Emiliano Zapata, e seguiram atéo dia 9 de abril, com plantio de mais 3.500mudas nas cidades de Ponta Grossa, Ipi-ranga, Irati, Prudentópolis, Teixeira Soa-res, Palmeira e Porto Amazonas.

A equipe de Meio Ambiente da Saneparde Ponta Grossa fez o plantio da segundacortina verde na Estação de Tratamento deEsgoto Ronda, em parceria com alunos daEscola Estadual Alberto Rebello Valente.Em Irati, o dia 22 de março marcou o lança-mento do Projeto de Recuperação da Baciado Rio Nhapindazal e Rio das Antas, numaparceria entre Sanepar e Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente.

Região NoroesteFoi apresentado o Plano Estadual de

Recursos Hídricos, no Teatro Municipal,em Paranavaí. A Sanepar também estevepresente na Expoparanavaí, com maque-tes e trilha ecológica.

Em Maringá, numa parceria com aprefeitura de Maringá, Núcleo Regionalde Educação, IAP, Força Verde, entreoutras instituições, a Sanepar realizoublitzes educativas em vários pontos dacidade. Também foi feito o plantio demudas de árvores nativas na FazendaCesumar.

Em Umuarama também houve o plantiode mudas nativas nas imediações da esta-ção de captação da Sanepar no Rio Piava e oplantio de perobas no Bosque do Índio.

Na região de Campo Mourão as come-morações contemplaram o plantio de mu-das nativas em Farol. A mesma ação tam-bém foi realizada em Goioerê e em Ubira-tã. Já em Toledo foram promovidas açõesde sensibilização e de alerta para os cuida-dos com a água. No Lago Municipal deToledo e no Eco-Clube foi ainda realizadoo evento Oceano de Gotas, com a partici-pação de cerca de sete mil pessoas. Nolocal foi instalado um grande painel, ondecada visitante podia depositar frases es-critas em papéis com formato de gota, fa-lando sobre a importância da água.

E na Região Oeste, Medianeira, SantaHelena e Foz do Iguaçu, pertencentes àBacia do Paraná 3, mobilizaram a comu-nidade para a preservação dos recursosnaturais. Outras atividades, voltadas paraa integração dos empregados, tambémforam realizadas no Bosque do Sanepa-riano, como o plantio de árvores peloscontratados recentemente.

Comemoração em Maringá

Em Foz do Iguaçu

Em Londrina Em Ponta Grossa

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GeoprocessamentoOs gestores am-

bientais e técnicosoperacionais daSanepar recebe-ram treinamentoem Cartografia Bá-sica e Geoproces-samento, o que vaicontribuir para me-lhorar o desempenho do Programa Se Ligue na Rede e agestão territorial das bacias hidrográficas. O treinamen-to, realizado em Londrina, contou com a participação deempregados de Londrina, Arapongas, Apucarana, Corné-lio Procópio e Santo Antônio da Platina. Os coordenado-res industriais, profissionais do cadastro técnico, ges-tores socioambientais e de processamento de lodo daregião Oste também participaram desse treinamento.

Microbacia do ArarasDentro do Programa de Gestão Ambiental Integrada em

Microbacias Hidrográficas, a microbacia do Ribeirão Ara-ras, na região de Cornélio Procópio e Santa Mariana, vaicontar com ações de preservação de um Grupo GestorRegional, formalizado no dia 30 de março, com a partici-pação de instituições governamentais, não governamen-tais e privadas. A microbacia do Araras é uma das 24definidas como prioritárias pelo Programa de GestãoAmbiental em 2010. O objetivo do programa é melhorar aqualidade das águas por meio do uso, manejo e conser-vação adequada do solo, da água e das florestas nosambientes urbano e rural.

Ribeirão do PinhalAgricultores de Ribeirão do Pinhal, no Norte do Estado,

estão participando do projeto de Recuperação da MataCiliar do Ribeirão do Penacho e do Ribeirão do Pinhal. Oprojeto integra o programa de Proteção de Mananciais,desenvolvido no município pela Sanepar, por meio daUnidade Regional de Cornélio Procópio (URCP), em par-ceria com a Prefeitura de Ribeirão do Pinhal e o Ministé-rio Público Estadual. Para definir as ações de recupera-ção da mata ciliar, 23 proprietários rurais estiveram reu-nidos com representantes da Emater, Sanepar, IAP, Coo-perativa Integrada, Ministério Público, Prefeitura e ou-tras instituições.

ChopinzinhoA Sanepar realizou vistorias ambientais em imóveis

na cidade de Chopinzinho com o objetivo de eliminar pro-blemas ocasionados pelo mau uso da rede coletora, queem dias de chuva, causavam refluxo e prejudicavam otratamento do efluente. Durante os meses de trabalho,cerca de 840 ligações foram vistoriadas em toda a cida-de, principalmente nas duas microbacias da região cen-tral, onde o problema de refluxo era maior. Todos os pro-prietários de imóveis que não estavam ligados correta-mente à rede foram notificados. Com isso, a Saneparconseguiu a regularização de 70% das residências quenão estavam ligadas corretamente na rede.

Rapidas○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

AMBIENTE

MEIO

Fruto de medidas compensatórias pelaconstrução da barragem Piraquara II, foiinaugurada a Vila de Processamento Agroe-cológico de Piraquara, construída e equipa-da pela Sanepar, numa parceria que envolvea comunidade italiana de Piraquara e o Cír-culo Trentino, da Itália. O governador Or-lando Pessuti, o presidente da Sanepar, Stê-nio Jacob, e o prefeito de Piraquara, GabrielJorge Samaha, o Gabão, entregaram a obraque ocupa área de 33 mil metros quadradosna localidade de Capoeira dos Dinos, ondeforam investidos mais de R$ 3,1 milhões.

A Vila Agroecológica será administradapela cooperativa Trento Transforma, terá assistência técnica de produ-tores italianos, e possui sete unidades de processamento – vinícola,

laticínio, casa vegetal, casa de mel, abatedouro de peixes, abatedouro de aves e abate-douro de ovinos e sala de embutidos suínos. Representando, assim, uma nova alter-nativa econômica para a comunidade que vive na área de represa Piraquara II, ondeainda, como medidas mitigatórias, a Sanepar restaurou a igreja do Novo Tirol, cons-truiu um salão de eventos, implantou a trilha dos pioneiros, dentre outras ações.

Todos os produtos da agroindústria terão selo de qualidade sanitária e licençaambiental. Cerca 200 famílias organizadas pela Associação de Produtores Agroecoló-gicos (Trento Transforma) serão beneficiadas. A vinícola tem capacidade de produ-ção de 60 mil litros ao ano, produção de mel de 10 toneladas/ano, produção depescado de 20 toneladas/ano, criação e abate de aves, de 20 mil unidades/ano, abate-douro de ovinos, caprinos e suínos com capacidade de mil cabeças/ano, de laticínios,de 5 mil litros/dia, e processamento vegetal de 100 toneladas/ano. Os parceiros daSanepar nesse empreendimento foram a Emater e a Prefeitura de Piraquara, na assis-tência técnica, e o IAP, na fiscalização.

EsgotoForam assinadas ordens de serviço para ampliação do sistema de esgoto sanitário

do município, somando mais de R$ 3,5 milhões em obras de extensão da rede coletora– mais de 36,64 km – e 2.030 ligações prediais. As obras serão concluídas em 485 diase irão beneficiar mais de 8 mil moradores do Guarituba Redondo.

A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, partici-pou das comemorações dos 53 anos do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde(BPAMB/FV). A solenidade contou com a presença do governador Orlando Pessuti, edo comandante da Polícia Ambiental, tenente coronel João Alves da Rosa Neto.

As duas instituições atuam em conjunto desde 2005, por meio de convênio decooperação técnica e operacional. Uma das atividades em parceria de maior repercus-são é o Programa Se Ligue na Rede, pelo qual os proprietários de imóveis são orien-tados a fazer a adequada ligação do esgo-to doméstico à rede coletora da Sanepar.

“Nossa parceria com a Força Verdetambém nos permite desenvolver ações deproteção aos mananciais de abastecimen-to público, com ganhos para toda a socie-dade. Outra ação conjunta está vinculadaao programa de educação socioambiental,para os participantes do projeto ForçaVerde Mirim”, declarou Maria Arlete.

Parceria no Programa Se Ligue na Rede

Agricultores de Piraquaraganham Vila Agroecológica

53 anos do Batalhão da Polícia Ambiental

Sede da vila

Vinícula

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EMPRESAEM

PR

ESA

Na Unidade Regional de Toledo (URTO) o celular é usado no pro-cesso operacional do sistema de abastecimento de água de Palotina.A adaptação surgiu da necessidade de otimizar o funcionamento dopoço e de avisar as equipes com rapidez quando surgisse qualquerproblema no funcionamento da unidade de produção de água.

As informações são transmitidas de celular para celular, sempassar por computadores, como no caso dos centros de controlesoperacionais (CCO).

Com seis meses de instalação, Felipe Luis Rockenbach, coorde-nador Industrial da URTO, e idealizador do projeto, conta que ostestes apontam a eficiência do equipamento. “Em dias de temporalfoi possível manter a conexão e confirmamos o funcionamento doequipamento de forma correta, enquanto que as linhas de telefonianormais estavam fora de ação”, afirmou.

Antes da entrada em operação deste sistema o sensor disparavaum aviso para a empresa de vigilância, que precisava acionar asequipes de plantão. Hoje o aviso vai direto para a coordenação epara os responsáveis que ficam com o celular, sem gerar transtor-nos e sem envolver outra empresa.

A empresa que forneceu o procedimento tecnológico é a Infi-nium. E o responsável pela instalação foi o técnico em eletromecâni-ca Jeyson Berlanda, da Unidade Eletromecânica Sudoeste (USEM/SO). O custo de manutenção e de transmissão do equipamento caiude R$ 200,00 mensais para cerca de R$ 15,00.

A Uspe (Unidade de serviço deProjetos Especiais) apresentou aosgerentes da Diretoria de Investimen-tos, acompanhados pelo diretor daárea, Heitor Wallace, os estudos de-senvolvidos pela Sanepar para aten-der com sistema de esgotamento sa-nitário cidades ou regiões com popu-lação de até 5 mil habitantes. Foi veri-ficada a viabilidade técnica de utiliza-ção de ETEs compactas na prestaçãode serviços de coleta e tratamento de esgoto em cidades que atéentão não eram atendidas pela Sanepar, pois as ETEs convencio-nais não eram viáveis economicamente. Segundo a engenheira Leu-ra Conte de Oliveira, o estudo foi uma solicitação da diretoria daSanepar que já avalizou a viabilidade técnica.

O gerente da Sanepar de Toledo, Pedro Brum, entre-gou ao vice-prefeito Lúcio de Marchi e ao presidente doConselho de Usuários de Água e Esgoto, Flávio AugustoSherer, uma cópia do relatório anual da Sanepar com osinvestimentos e cronograma de obras na cidade. Serãoaplicados R$ 28,9 milhões em obras de saneamento bási-co. Os recursos já estão assegurados e foram liberadospela Caixa/FGTS, por meio do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC). R$ 4,5 milhões serão aplicados na pri-meira etapa que vai contemplar a região Sul.

A unidade de tratamento que será instalada no BairroCerâmica Prata terá capacidade para atender 100 mil habi-tantes até 2030, permitindo a desativação gradativa das qua-tro estações de tratamento existentes na região. O início daobra está previsto para junho deste ano. Agora em maioiniciam também as obras de implantação das redes coleto-ras de esgoto. São mais de mais 108 mil metros de redes e5,1 mil ligações domiciliares. Os R$ 15 milhões vão benefici-ar os mais de 14,6 mil moradores dos bairros América, Con-córdia, Jardim Bressan, Vila Becker e Vila Panorama.

Os demais recursos serão destinados para a segundaetapa que deverá ser concluída até 2014. Essa fase con-templa a construção do pólo de tratamento na região Nor-te da cidade e a desativação das outras três estações detratamento. Até 2034 essa unidade deverá tratar o esgotoproduzido por cerca de 50 mil moradores daquela bacia.

Sistema de AmpéreA cidade de Ampére, Sudoeste do Estado, está rece-

bendo cerca R$ 1,9 milhão em obras de ampliação dossistemas de água tratada e de coleta e tratamento do esgo-to. Entre as obras está a implantação de mais 2,5 mil me-tros da rede coleta do esgoto e a liberação de mais 136ligações, por meio de convênio firmado entre a Sanepar e aPrefeitura Municipal.

A companhia de saneamento está ainda realizandomelhorias operacionais na captação de água bruta nosistema de abastecimento de água do município. Cercade R$ 50 mil serão aplicados para melhorar o abasteci-mento de toda população.

Ampliação do sistemade esgoto de Toledo

Lúcio de Marchi ePedro Brum

Uso do celular nocontrole operacional

ETEs compactas

Apresentação da Uspe

Rockenbach implantouo projeto em Palotina

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EMPRESA

EMP

RES

A

O governador Orlando Pessuti visitou o estande da Sane-par na 50.ª Exposição Agropecuária de Londrina. Ele foi rece-bido pelo diretor financeiro da companhia Hudson Calefe, epelo gerente regional Oscar Fernandes.

A Sanepar levou para a exposição a “Trilha dos Sentidos”.O caminho atraiu cerca de 10 mil pessoas para o estande daempresa e fez com que todos entendessem a importância danatureza e a sua ligação com a água tratada disponível. “Épreciso fazer esta conexão, da mata preservada com a águaboa para beber”, comentou Calefe.

O diretor explica que na trilha os visitantes percebem pormeio da audição e do tato como é estar numa floresta, passan-do por caminhos estreitos e leitos de rios. Os sons de cachoei-ras e animais tornam a experiência ainda mais real. “Parecemesmo que estou no meio de uma mata”, comentou o repórterFelippe Caetano. O menino Felipe Pedroso Lopes, de cincoanos, já aprendeu a lição. “Tem de preservar a floresta para aágua não acabar”, disse.

Sucesso de público em diversos eventos já realizados noEstado, a Trilha dos Sentidos foi motivo de grande movimentono estande da Sanepar na ExpoLondrina. De acordo com aatendente da Sanepar Susana Kugler, os visitantes têm reações

Pessuti visita estande da Sanepar na ExpoLondrina

O governador Orlando Pessuti também visitou o estandeda Sanepar na 38ª Exposição Feira Agropecuária e Industrialdo Norte Pioneiro (EFAPI), em Santo Antônio da Platina. Pes-suti elogiou os trabalhos da Sanepar no Norte Pioneiro e aintegração da Diretoria de Meio Ambiente da Sanepar com aForça Verde, que dividiu o espaço na feira com a Sanepar. Elefoi recebido pelo gerente da URSP (Unidade Regional de SantoAntônio da Platina), Gladiston Cotelo, e estava acompanhadopela prefeita de Santo Antônio, Maria Ana Pombo.

A Sanepar levou para o seu estande a exposição dos “Pipei-ros ao PAC – A Revolução do Saneamento no Paraná”, queconta a história do saneamento. “Os painéis sobre a história dosaneamento no Paraná mostram os avanços que houve no sa-neamento, fruto do esforço de várias pessoas. A história da

Feira de Santo Antônio da Platina

diferentes depois que passam pela trilha. “As sensações vari-am de acordo com as experiências anteriores. As mulherescostumam demonstrar mais que têm medo, mas os homensestão se revelando bastante medrosos”, brinca. Ela conta quemuitos chegam ao estande curiosos para passar pela trilhaporque já ouviram alguém no parque comentando. “Estamosalcançando o propósito de despertar nas pessoas a importân-cia do meio ambiente preservado. Alguns se concentram maise fazem reflexões mais profundas, outros levam a coisa maisna brincadeira, mas todos levam uma mensagem para casa”,destaca.

SustentabilidadeHudson Calefe ressalta que a Sanepar sustenta progra-

mas de preservação ambiental, como de proteção de ma-nanciais, visando a conscientização da população e a mu-dança de atitude. “Temos ações integradas de governo vol-tadas para a educação ambiental e a recuperação das matasciliares. Nunca foi admissível a derrubada de florestas paraplantar ou criar animais. Sabemos que a Sociedade Rural doParaná também trabalha com esta política de desenvolvi-mento sustentável”, ressalta.

Sanepar está dentro da história do Saneamento no Paraná”,enfatizou o coordenador de Planejamento e Administração,Henrique Carlos da Costa Marques.

Pessuti na Feira Agropecuária e Industrial do Norte Pioneiro

Estande da Sanepar

Pessuti no estande da Sanepar

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EMPRESAEM

PR

ESA

O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, participou da abertura da4ª. Conferência Estadual das Cidades, em Foz do Iguaçu. Na presençade mais de 2 mil delegados, que representavam o poder público e asociedade civil, ele destacou a importância da universalização dos ser-viços de água e esgoto para o desenvolvimento das cidades. Tambémparticiparam da abertura do evento o diretor Financeiro da Sanepar,Hudson Calefe, e a diretora de Meio Ambiente e Ação Social, MariaArlete Rosa.

A Sanepar levou seis delegados para elaborar oito propostas para-naenses, retiradas das conferências municipais para a formulação daPolítica Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), sendo duas decada um dos quatro eixos temáticos recomendados pelo Ministériodas Cidades.

Stênio defende a universalização dosaneamento na Conferência das Cidades

Stênio na abertura da conferência

Os participantes da Conferência Estadual das Cidades conheceram através de uma expo-sição as principais ações desenvolvidas pela Sanepar nos últimos sete anos para promovero saneamento e desenvolvimento sustentável.

A mostra relatava o avanço conquistado pelo Paraná no setor de saneamento e susten-tabilidade, em atividades que envolveram a expansão dos serviços de água e esgoto, açõesde educação socioambiental e desenvolvimento de novas tecnologias, visando a preserva-ção ambiental.

Exposição sobre saneamento

Mais de 120 professores da rede pública estadual de Assis Chateaubriand,Cascavel, Foz de Iguaçu e Toledo conheceram o processo de tratamento de esgotoe geração de energia desenvolvido na Estação Ouro Verde. Eles foram recepciona-dos pela diretora de Meio Ambiente e Ação Social, Maria Arlete Rosa, que destacoua importância de implantar nas escolas projetos pedagógicos ambientais que uti-lizem a mesma metodologia usada na gestão por bacia hidrográfica. Arlete desta-cou também a parceria da Sanepar com a Secretaria Estadual de Educação (SEED)para a capacitação dos professores.

ConferênciaOs professores participaram da Conferência de Meio Ambiente na Escola,

realizada em Foz do Iguaçu. A conferência é resultado de uma parceria entre aSanepar e SEED, além de Copel, ITCG (Instituto de Terras Cartografia e Geociên-

cias) e tem por objetivo capacitar oseducadores ambientais no desenvol-vimento de projetos pedagógicos comfundamento na metodologia doPGAIM, que é a metodologia de ges-tão por bacia hidrográfica.

Ete Ouro Verde recebe professores da rede estadual

Arlete com professoresna ETE Ouro Verde

PR em Ação em Telêmaco BorbaA Sanepar apresentou no primeiro Paraná em Ação de

Telêmaco Borba o Programa Se Ligue na Rede para mostrar aimportância da correta ligação de esgoto na preservação domeio ambiente. Também foi realizado o cadastramento na Ta-rifa Social, e foram prestados esclarecimentos sobre tarifas eserviços. Os jogos educativos de dominó e quebra-cabeçassobre questões de preservação da água serviram para des-pertar o interesse das crianças.

A Sanepar também contribuiu com o Paraná em Ação dis-ponibilizando bebedouros e mais de 4 mil copos de água en-vasada.

O governador Orlando Pessuti visitou a feira. Segundoele, o sucesso do Paraná em Ação se deve ao sentimentode solidariedadede todos os par-ceiros e voluntá-rios.

Pessuti com aequipe da

Sanepar

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EMPRESA

EMP

RES

A

O governador Roberto Requião foi ho-menageado, no Palácio das Araucárias, emCuritiba, por diretores e funcionários daCompanhia de Saneamento do Paraná –Sanepar. O presidente da companhia, Stê-nio Jacob, destacou a luta de Requião emdefesa da empresa ao povo do Paraná.“Requião é um governador que durante oseu período de administração defendeuintransigentemente a Sanepar como em-presa pública”, disse Jacob, que apresen-tou a placa em bronze que será afixada nasede da empresa lembrando a luta do go-vernador em favor da empresa pública.

“Não poderemos ter outro comporta-mento senão este: o de agradecer pela con-fiança a nós destinada e pela sua parceriaconosco para executar um extraordinárioprograma de saneamento no Paraná. O pa-pel da Sanepar é fundamental na vida daspessoas e ela cumpre com muita compe-tência a missão, até porque o instrumentofundamental de saúde pública é o sanea-mento. Este esforço tem sido possível gra-ças à postura do governador”, ressaltouo presidente da Sanepar.

Uma das maiores estações de trata-mento de esgoto do Paraná está sendoconstruída na cidade da Guarapuava, nocentro do Estado. “É uma obra vultosa eserá uma das mais modernas do país”,informa o diretor de Investimentos daSanepar, Heitor Wallace, que inspecionouo local. “Com a nova ETE e a ampliaçãodo sistema, a rede estará disponível para80% da população nos próximos anos,muito acima da média recomendada pelaOrganização Mundial de Saúde (OMS),

ETE Vassoural vai atender mais de 170 mil pessoas

Governador recebe homenagemde diretores e funcionários da Sanepar

Stênio Jacob lembrou que o Gover-no do Paraná investiu R$ 2,4 bilhões emsaneamento no período de 2003 a 2009.“A Tarifa Social da água beneficia mi-lhões de pessoas; são os investimentosnas grandes e pequenas cidades, garan-tindo abastecimento de água para a

100% da população. Somos o primeiroestado do país a atender 60% da popu-lação com coleta e tratamento de esgo-to, indicador recomendado pela Organi-zação Mundial da Saúde. O Paraná fechaum ciclo importante nesta administra-ção”, afirmou.

que é de 65%”, destaca Evandro MarcosDalmolin, gerente da Sanepar em Guara-puava.

A ETE Vassoural está exigindo inves-timentos superiores a R$ 11 milhões, comrecursos próprios da Sanepar e financia-dos pelo BNDES. A obra, iniciada em 22de julho do ano passado, deve ser con-cluída até outubro deste ano.

Quando entrar em operação, a ETEVassoural terá capacidade para tratar maisde um milhão de litros de esgoto por hora,atendendo o crescimento populacional dacidade nos próximos 20 anos, contandocom os projetos para a segunda etapa doempreendimento, o que permitirá elevar oatendimento para 30 anos.

Visita técnicaO diretor de Investimentos da Sane-

par visitou as obras da ETE Vassouralacompanhado da equipe técnica respon-

sável pela inspeção do andamento dasobras. A chuva não atrapalhou e a equipeconseguiu vistoriar todo o local e cons-tatar que tudo está dentro do previsto.“A obra está seguindo o cronograma.Mesmo com as chuvas atípicas que tive-mos no ano passado foi possível atingiras metas de construção de cada etapa”,ressaltou Heitor.

Stênio apresenta placa em homenagem a Requião

Heitor Wallace inspeciona o local

Equipe vistoria as obras

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EMPRESAEM

PR

ESA

Diretor de Relações com osInvestidores (à direita)em defesa da educação

Os colegas de Guarapuava Ricardo Luiz Borges, agente técnico da CRMA,e Tiago Neumann Kuk, engenheiro civil, são voluntários no Projeto Acesso,um cursinho pré-vestibular que oferece aulas gratuitas a pessoas de baixarenda. A iniciativa é da organização cristã sem fins lucrativos Mocidadepara Cristo (MPC Brasil). Ricardo dá aulas há mais de três anos e Tiago hámais de quatro.

Borges leciona geografia nas sextas-feiras à noite. Mesmo às vésperas dese tornar pai pela primeira vez, o sanepariano se sente realizado ao contribuircom este trabalho. “É como se eu estivesse devolvendo à sociedade um poucodo que recebi. E me estimula fazer o bem ao próximo, abençoar a vida dealguém de alguma maneira. No voluntariado eu dôo o que tenho, que é oconhecimento. Sempre aprendi isso, desde criança, com minha mãe, que nun-ca conseguiu ver alguém passando necessidade sem ajudar”, contou.

Tiago também divide a atenção entre o trabalho, a família e as aulas nocursinho. Ele leciona física às segundas-feiras. É puxado, são três aulas segui-das, mas o professor é dinâmico e não há como não prestar atenção. “Repassoum pouco do conhecimento que venho recebendo ao longo da vida, os alunosaprendem de graça e também ouvem diariamente uma mensagem da Bíblia”.

Para os dois, é gratificante ver seus alunos ingressarem no ensino su-perior. “Quando fico sabendo que alguns alunos meus estão na universida-de sinto que tive um papel importante, ainda que pequeno, para melhorar aformação deles”, diz Tiago. Alguns alunos, após formados, também pas-sam a dar aulas no cursinho.

Tiago Kuk e Ricardo Borges dãolições de carinho e atenção ao próximo

O Conselho de Administração da Sa-nepar aprovou a reforma no Plano deGestão por Competência, que prevê aimplantação de uma nova tabela salarialcom maior quantidade de steps e a im-plantação da promoção vertical por anti-guidade e merecimento.

Segundo o presidente da Sanepar,Stênio Jacob, nos próximos dias ocorre-rão os processos de treinamento e avali-ação, visando a implantação dos benefí-cios ao quadro de empregados.

“Atendendo reivindicação dos empre-gados, a diretoria da Sanepar, após lon-gos estudos, promoveu melhorias para aadequação à nova realidade do planopara o nosso quadro, visando atenderprincipalmente os companheiros que es-tavam posicionados no final de seus ní-veis, bem como à antiga reivindicação da

Novo Plano de Gestão por Competênciapromoção vertical, fundamentais para ocrescimento dos empregados, dentro desuas carreiras”, explicou o presidente.

Os passos para a implementação doprograma prevêem o reposicionamentodos empregados na nova tabela, realiza-ção do processo de avaliação, progres-são horizontal e implantação da promo-ção vertical.

Nos próximos dias, os empregadosserão convocados para o treinamento

para a sistemática de avaliação, sendoque o detalhamento do novo plano seráfeito em carta a ser encaminhada aos em-pregados.

O Plano de Gestão por Competênciafoi criado pela atual direção da Saneparem janeiro de 2.006, como forma de es-timular o crescimento profissional den-tro da companhia. “Com as alteraçõespropostas hoje e aprovadas pelo CAD, aSanepar passa a ter um dos melhoresplanos de carreira das empresas públi-cas, completando um processo iniciadohá pouco mais de três anos e atendendoa uma reivindicação antiga dos empre-gados, que precisam ter seu esforço va-lorizado, o que só pode ocorrer com aperspectiva de uma carreira que possi-bilite avanços e melhoria salarial”, com-pletou Stênio.

Tiago Kuk (direita)

Ricardo Borges

Tiago Kuk no Projeto Acesso

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OUTRAS

ATI

VID

AD

ES

Cleverson Luiz Andrighetti, emprega-do do setor administrativo da Urfi (Uni-dade Regional de Foz do Iguaçu), emMedianeira, diz que sempre gostou deanimais. A paixão pelos bichanos vemdesde criança. Mas quando conheceu anamorada, Elisandra Burge, em 2001, aatividade virou rotina.

“Abrigávamos cachorros que os vizi-nhos não podiam cuidar ou animais aban-donados, porque na época tínhamos limi-tação de espaço”. Quando a namorada foimorar sozinha, eles começaram a recolhermais animais. Na época, a história do amorpelos bichos foi se espalhando, os vizinhose colegas avisavam quando viam um gatoou cachorro abandonado ou atropelado naestrada para eles fossem buscar.

A atividade cresceu tanto que Clever-son alugou um sítio e contratou uma pes-soa para cuidar dos animais. “Teve umaépoca que cheguei a cuidar de 50 cães e15 gatos, todos os finais de semana pas-sava no sítio para ver como estavam osanimais”, conta.

Hoje, a atividade está mais organiza-da. Nesses anos conheceu pessoas quetambém tinham interesse em ajudar ani-mais abandonados e em 2008 este grupoteve a idéia de criar uma Associação, daqual Cleverson, hoje, é vice-presidente.

A ONG SOS Focinho foi fundada 2009em Medianeira e conta hoje com cincomembros que atuam diretamente reco-lhendo os animais em situação de risco,atuando em denúncia de maus tratos earrecadando donativos para o sustentodos animais. Cleverson conta que cadaanimal doado tem um acompanhamento

Uma paixão que virou compromissopara verificar se as condições de abrigosão adequadas e se a castração é realiza-da. A ONG também conta com o trabalhovoluntário de veterinários.

O SOS Focinho atualmente mantémno sítio e em algumas propriedades par-ticulares cães e gatos abandonados. Olocal para onde os animais são encami-nhados depende da afinidade e da situa-ção física do animal. “Se ele está com umadoença que pode ser transmitida a ou-tros animais, ele fica separado até ficarcurado”, explica. É por meio da ONG,também, que todos os finais de semanaeles promovem a Feira do Filhote, ondeos animais são doados.

Cleverson Luiz Andrighetti

Elisandra Burge

ONG SOS Focinho

Feira do Filhote

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QUEMQ

UEM

É

João Carlos MartinelloUnidade Regional dePato Branco (URPB)

Vanessa Papst

Profissionais em destaquePaulo Correia Lopes

Um cristão apreciadorda natureza. Esta frase re-sume um pouco o perfil dosanepariano de Maringá,Paulo Correia Lopes, 44anos, que atua na empresadesde 1989, quando entroucomo operador de rede deágua.

Lotado na Unidade deServiço de EletromecânicaNoroeste (USEM-NO), onde

trabalha como mecânico, Paulo se diz realizado com a Sane-par e com seus amigos. “Gosto muito do que faço e me sintosatisfeito com o trabalho bem executado. Acredito que o bomrelacionamento com todos nos torna mais feliz”, enfatiza.

Nas horas de folga, quando tem oportunidade, gosta defazer passeios com a família em locais onde o contato com anatureza é direto. A última viagem que fez foi para o CanyonGuartelá, na cidade de Tibagi. Paulo é casado com Fátima há22 anos e tem dois filhos: Renan, 21 anos, e Mateus, 12.

Como cristão deixa uma mensagem para reflexão: “Che-gai-vos a Deus e Ele chegará a vós (Tiago 4-8).

A agente técnica administrativa Vanessa Papst, de 30anos, trabalha na Unidade Regional de Apucarana (URAP),em Ivaiporã. Ela cursou Processamento de Dados e fez está-gio na empresa de 1998 ao final de 2000. Fez concurso e foicontratada em janeiro de 2001. “Este é o meu primeiro em-prego e gosto bastante de trabalhar na Sanepar”, diz.

Agora Vanessa está fazendo o curso à distância de Tec-nólogo em Gestão Pública, pela Escola de Governo. As aulassão todas as quintas-feiras de manhã. “Foi uma oportunida-de que apareceu e resolviaproveitar, já que eu estavasem estudar. Estou gostan-do, o curso é bom e ajuda nomeu trabalho”, avalia.

Vanessa é solteira e moracom os pais. Mas não seconsidera muito caseira. Elaconta que tem muitos ami-gos na cidade. “Nos finais desemana, passeamos bastan-te e também viajamos. Ou va-mos para barzinhos por aquimesmo”.

Ingredientes2,5 kg surubim em cubos2 cebolas grandes2 cremes de cebola500 gr de extrato de tomate500 ml de leite de coco1,5 litro de leite

Modo de preparoTemperar o peixe com sal, limão, alfavaca, cheiro verde,alho. Deixar reservado por 2 horas. Acomodar os cu-bos em uma forma. Bater no liquidificador a cebola, ocreme de cebola, o extrato de tomate e o leite. Repetir oprocesso, caso necessário, até cobrir completamente opeixe na forma. Por último, despeje o leite de coco ecoloque para assar no forno por cerca de 2 horas, atéque doure bem e diminua o volume de molho.Servir com arroz e maionese.

Chefdo mês

Surubim na forma

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MiguelMiguel, filho de Maria Margareth, da DMA, fez 1 aninho no dia 4 de

março. Parabéns para o meninão.

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Preparação de alimentosEmpregados da Sanepar de Londrina e Cambé participaram de

um curso de preparação de alimentos sem desperdício, do ProgramaSesi Cozinha Brasil. O curso já foi realizado em Curitiba e ensina oaproveitamento de todas as partes dos alimentos, inclusive o quenormalmente é dispensado, como caule, talos, cascas, folhas e se-mentes.

2

Maria VitóriaA pequena Maria Vitória de Faria Inoque completou quatro aninhos

no último dia 22 de março. Ela é filha do técnico em edificações daURGA Marcos André Inoque e de Aparecida de Faria Inoque.

3

Coral SaneparO gerente da Unidade de Comunicação Social (USCS), Nilson Pohl,

e a maestrina Cristiane Alexandre assinaram o contrato de prestação deserviços, com prazo de 12 meses. Ela vai prestar serviços de regência ede acompanhamento. Atualmente, integram o Coral 20 funcionários eaposentados da Sanepar. O grupo, que se reúne todas as terças-feirasà noite na sala Tadeu Wantroba, na sede em Curitiba.

4

Ordenação diaconalO agente técnico administrativo Vilmar Soares (URGA) e sua espo-

sa, Bernadete Marcondes Soares, estão muito orgulhosos pela orde-nação diaconal de seu filho, Jean Patrick Soares, no dia 20 de março.Para Vilmar, “ter um filho é uma alegria, ter um filho padre é umadádiva de Deus”.

5

GENTE

GEN

TE

MarianaA engenheira da Unidade de Serviço de Projetos e Obras Noroeste,

Anna Paula, e o marido Júnior de Faveri esbanjam felicidade ao lado dafilha Mariana, na foto com sete meses.

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COMPANHIAP

OR

DEN

TRO

DA

O posto avançado da Unidade de Ser-viço de Avaliação de Conformidades(USAV) de Londrina realiza análises físi-co-químicas e bacteriológicas de água eesgoto e análises cromatográficas deágua (pesticidas, organoclorados e fos-forados) para as regionais de Arapongas,Apucarana, Cornélio Procópio e Londri-na, além da unidade Industrial local. Emmédia, são analisados 3 mil parâmetrospor mês. Além disto, a unidade realiza ca-libração de equipamentos e produz reati-vos para ETA’s e ETE’s.

De acordo com a responsável pelolaboratório, a química Mirian Raquel Bas-setti, a USAV/Londrina também atendesolicitações das diretorias de Meio Am-biente e Ação Social , por ocasião do con-trole de bacias e análises para renovaçãode outorgas, e de Investimentos, nasanálises para abertura de novos poços.

O laboratório possui variados equi-pamentos de precisão: pHmetros, co-lorímetros, espectrofotômetros, turbi-dimetros, destiladores, estufas, incu-badoras, digestores, banhos-maria,balanças eletrônicas e analíticas. “Tam-bém temos equipamentos de altatecnologia como cromatógrafo a gás,que detecta resíduos de pesticidas comsensibilidade de pico-gramas, ou seja,

USAV/Londrina analisa 3 mil parâmetros por mês

10-12 da grama”, destaca Mirian.A USAV mantém em Londrina 19 cola-

boradores, entre bioquímicos e químicos(nível superior) e técnicos de alimentos,técnicos químicos, técnicos de saneamen-to, técnicos de meio ambiente e agentestécnicos de produção (nível médio).

ImplantaçãoEm 1978 foi criado, em Londrina, o

laboratório de Controle de Qualidade,

com o objetivo de realizar análises deesgoto e produzir reativos para as es-tações de tratamento de água e esgotoda área de abrangência da GerênciaRegional Norte. Dois anos depois, o la-boratório passou a atender as análi-ses de água e, em 1985, ganhou sedeprópria: um prédio anexo à ETACafezal que hoje tem 700 metros qua-drados.

Os colaboradores da USAV/Londrina

Projeto de Comunicação completa três anosO jornal mural Informativo USEMND

completou três anos de existência. O pro-jeto de Comunicação, implantado na Uni-dade de Serviço de Manutenção Eletro-mecânica Nordeste, a pedido do gerenteWilson Marçal, tem sido fator integradore de melhoria do ambiente interno. “Osresultados do último Fale Francamenterefletem os avanços obtidos na comuni-cação interna: senso de companheirismo,respeito mútuo e reconhecimento. O quetambém pode ser percebido no convíviodiário”, afirma Marçal.

O jornal está na sua 49ª edição e é atu-alizado duas vezes por mês. Nas suas oitocolunas fixas, o veículo traz informaçõessobre a Sanepar, práticas de qualidade daunidade, dicas de saúde e comportamen-to, histórias de vida dos funcionários, pia-das, sugestões de livros e filmes.

“Procuramos acatar as sugestões efazer com que os colaboradores opinas-

sem sobre programas da empresa, práti-cas da unidade e também sobre a sua vidapessoal “, disse Giovanna Galleli, da USCS(Unidade de Serviço de ComunicaçãoSocial), responsável pela implantação doprojeto.

Por sugestão de leitores foi criada a

coluna Por Onde Anda, que mostra comoestão os aposentados e ex-funcionáriosda USEMMD, a coluna Receita de Família,e os aniversariantes de Sanepar. “Dos 56colaboradores, 37 participaram das edi-ções desse terceiro ano do informativo”,explica Carina Paccola, também da USCS/Londrina.

PioneiraFátima Talaveira faz parte da equipe

editorial do Informativo USEMND des-de que ele era projeto. Ela ajudou a im-plementá-lo, inclusive na organização doconcurso que deu nome ao jornal. Fáti-ma diz que sente orgulho de ter contri-buído para o sucesso do projeto. “Achoque o jornal completa três anos com mui-tos pontos positivos. As matérias fize-ram com que conhecêssemos outro ladodos profissionais que convivem conos-co”, destaca.

A evoluçãodo jornal

mural

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LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu Recomendo

Encantadora de Bebês

Kelly Tatiana Lazzari DaronchCoordenação Industrial

da Unidade Regionalde toledo (Urto)

No final da minha gravidez, em 2008, recebi a indica-ção para ler Os Segredos de Uma Encantadora de Bebêse A Encantadora de Bebês resolve todos os seus proble-mas, escritos por Tracy Hoggo, em parceria com MelindaBlau, os livros mostram a experiência de Tracy como en-fermeira na Inglaterra.

O primeiro livro mostra como ter uma relação tran-qüila e saudável com o bebê. É um livro prático, repleto deprogramas de educação que ajudam os pais a lidar comseu bebê respeitando seus horários e suas vontades.“Com ajuda deste livro eu aprendi a reconhecer os sinaise a decifrar o que minha filha precisava”.

Já, na segunda sugestão, as autoras descrevemtécnicas de como colocar o bebê para dormir,como alimentá-lo, como

estimulá-lo, como ter uma rotina diária, comdicas e macetes para as mamães de primeiraviagem.

Autor: Adilson de OliveiraUSTI – Suporte ao Usuário

Coco antes de ChanelTítulo Original: Coco Avant Chanel

País: FrançaAno: 2009

Direção: Anne FontaineElenco: Audrey Tautou

Alessandro NivolaBenoit PoelvoordeMarie GillainEmmanuelle Devos

Duração: 105 minutosGênero: Drama

A USTI - Suporte ao Usuário há um bom tempo testa e implemen-ta extensões no BrOffice.org. O uso destas extensões, comple-mentos ou add-ons é uma alternativa para melhorar as funciona-lidades das aplicações, pois acrescenta desde um botão na bar-ra de ferramentas até uma função nova, facilitando o trabalho dousuário.

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Alba – facilita na orientação da página: Retrato ou Paisagem (Menu Inserir > Paisagem/Retrato)

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sentações do Impress sem comprometer a sua qualidade. Oprograma comprime as imagens e remove objetos e slidesdesnecessários. (Barra de Ferramentas do Impress)

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Extensões no BrOffice.org

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HISTÓRIAN

OSSA

Há pouco mais de um ano, no dia 13de março de 2009, o sistema de abasteci-mento de água de Ponta Grossa vivia ummomento importante com a inauguraçãodo módulo de tratamento Actiflo, umaampliação da ETA Pitangui.

Em cerimônia aberta à população, oentão governador Roberto Requião,acompanhado do presidente da SaneparStênio Sales Jacob, diretores da Compa-nhia, autoridades locais e regionais, apre-sentavam à comunidade uma alternativapara o problema das algas que há anoscomprometia o abastecimento de água emPonta Grossa. “É um momento muito

importante para a história do saneamen-to porque implantamos uma inovaçãotecnológica”, disse Jacob durante a ceri-mônia de inauguração.

Assim foi apresentada a ampliação daETA Pitangui, o módulo de tratamento detecnologia francesa que ficou conhecidocomo ETA Actiflo. O projeto inicial da ETAPitangui, de 30 anos atrás, já previa umasegunda etapa para a estação, com a ins-talação de outro módulo hidráulico paratratar 500 litros de água por segundo.Contudo, essa alternativa foi descartadapor limitações de espaço físico e proble-mas de perda de água na época de flora-ção das algas, quando seria necessáriominimizar a produção, o que se tornariaincompatível com a demanda da cidade.

Buscou-se, então, uma nova alterna-tiva, que permitisse ao mesmo tempoadequar o pequeno espaço disponível aum sistema eficiente para tratar a água

Nova ETA de Ponta Grossacompleta um ano

durante o período de floração das algasnos mananciais, refletindo em ganho dequalidade. Após vários estudos, optou-se pela tecnologia Actiflo, um processocompacto baseado na “sedimentação las-trada”, que consiste na combinação demicroareia e polímero em água com coa-gulante, que se aglutinam num floco, se-guindo para um tanque de maturaçãoaonde se completa o processo de flocu-lação. Assim, o floco tem um aumento depeso, o que leva a uma decantação acele-rada e, por sua vez, a uma significativaredução da área necessária para decan-tação. Os flocos formados pela combina-ção sólido/coagulante/polímero/microa-reia aumentam a velocidade de sedimen-tação em até 120 vezes em relação ao pro-cesso convencional de tratamento.

Quase R$ 10 milhões em recursospróprios da Sanepar e financiados peloBNDES foram investidos nessa estação,que também ampliou a capacidade do sis-tema de abastecimento de água da cida-de em cerca de dez anos. Com a ETA Ac-tiflo, aumentando a produção de água tra-tada de 800 litros por segundo para 1.150litros por segundo.

Um ano depois, em período de testes,os resultados sobre a sua eficiência ain-da não foram concluídos. O que está cons-tatado, entretanto, é que os novos equi-pamentos e a automatização do sistemagarantem um melhor controle do proces-so, o que confere maior confiabilidade naqualidade da água e uma significativa re-dução de perdas no sistema produtor.

TratamentoO módulo de tratamento é composto,

basicamente, de câmaras de mistura rá-pida e lenta, tanque de decantação comlamelas e sistema para remoção de lodocom recirculação da microareia.

O primeiro tanque é chamado de câma-ra de coagulação, seguido de uma câmarade injeção de reagentes, onde ocorre a mis-tura rápida. Sua função é garantir a mistu-ra coagulante/água/microareia/floculante.

Da câmara de injeção, a água seguepara uma câmara de maturação, ondeserão formados os flocos.

Na etapa seguinte, o decantador lamelar, pro-jetado para aumentar a área de contato e reduzira área superficial, promove a separação do so-brenadante límpido do lodo residual misturadocom microareia. Na superfície do decantador estáinstalado um conjunto de lamelas inclinadas a 600

em relação ao plano horizontal.A água clarificada nesse processo junta-se ao

clarificado da ETA Pitangui e alimenta tanto osfiltros desse sistema e os da ETA Alagados.

Fonte: Memorial relativo ao Projeto de Tratamento deÁgua de Ponta Grossa - Adoção de Nova Tecnologia

Stênio na entrega da obra em Ponta Grossa

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DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

Nos primórdios da existência da hu-manidade, o ser humano ocupava territó-rios temporariamente e esta ocupaçãosempre se deu por motivos de sobrevi-vência. Após o desgaste dos recursos na-turais e sua escassez, a sobrevivência pas-sava a ser ameaçada e o ser humano saiaem retirada para outros territórios.

Os elementos básicos fundamentaispara a subsistência humana existente nosterritórios , era água, alimento ( caça oupesca), terra boa para plantio e criação deanimais. À medida que os recursos torna-vam-se escassos ou extinguiam-se esta hu-manidade retirava-se em caminhada embusca de novos territórios quecontinham as mesmas condi-ções anteriores para suprir asnecessidades.

Desta forma, a fixação dohomem em seus territórios eratemporária e espontânea, de-finida pela capacidade dos re-cursos naturais existentes nosterritórios. Portanto, o fatordeterminante para o tempo depermanência no território eraa capacidade sustentação exis-tente no local.

Com o crescimento da agri-cultura, a definição do modode produção baseado na propriedade pri-vada dos bens, o crescimento da produ-ção agrícola, o cultivo de variedades dealimentos e o surgimento dos grupos defamílias identificáveis pelos seus bens, elucro; surgem as cidades e as guerras

ANO 33 - Nº 384 - ABRIL DE 2010

Linha do Tempo - História da Existência dos Reservatóriospassam a expulsar de territórios marca-dos por heranças, outros humanos; sen-do que, os grupos vencedores, ocupamos territórios por tempo indeterminado efixam-se em função de suas terras e suasposses, de suas famílias e comunidades.

É neste contexto de formação sóciopolítica que a humanidade se estabeleceem territórios e, criam, inventam formasde se perpetuarem nos territórios. O serhumano descobre que é possível aproxi-mar os recursos para garantir a fixação desuas comunidades e assim, ao longo dahistória criaram formas de realizar estaaproximação e garantir provimentos ne-

cessários para subsistência.Dentre os recursos fundamentais de

sobrevivência humana, a água foi consi-derada bem essencial para a existência etanto sim que a escassez deste recursoera determinante para definir a retirada

dos grupos sociais em busca de outrosterritórios.

Historicamente, a maioria das forma-ções sociais urbanas se deram às margensde grandes rios. No Brasil, a formação deSão Paulo se deu às margens do Rio Ipi-ranga e, seu centro urbano, ao lado dogrande Rio Tamanduateí sendo, que o Rio

Tietê corta a cidade de uma ponta aoutra. Recife está às margens do Rio Capi-baribe e Beberibe; Manaus Rio Negro,Belém Rio Amazonas, Teresina Rio Parna-íba, Natal Rio Potengi; o Paraná as beirasdo Rio Iguaçu e em especial Curitiba, àsmargens do Rio Belém. Internacionalmente

os exemplos são a forma-ção urbana de Londres aolado do - Tâmisa, Paris aolado do Rio Sena, Roma-Pó,Lisboa- Tejo, Nova Iorque-Hudson, Buenos Aires- RioPrata. Estes exemplos de-monstram a importânciasocial da água para a huma-nidade.

Com o surgimento dasociedade industrial e amodernização dos meiosde produção de bens, ascidades tiveram crescimen-to exorbitante. A discrepân-

cia entre a cidade e campo em relação aosrecursos nela contidos, nas áreas de edu-cação saúde e educação, determinaram aevasão de grandes percentuais de popu-lação do campo, das áreas agrícolas paraos centros urbanos. Neste contexto a

Dentre os recursos fundamentais de sobrevivência humana, a águafoi considerada bem essencial para a existência e tanto sim que a

escassez deste recurso era determinante para definir a retirada dosgrupos sociais em busca de outros territórios.

GESTÃO DE MANANCIAIS

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população passou a ver nas cidades a al-ternativa de sobrevivência e oportunida-des de desenvolvimento social, político eeconômico. A população cresce, e a ne-cessidade de maiores recursos para su-primento das necessidades humanascresceram na mesma dimensão.

A utilização indiscriminada das águase as alterações dos ciclos hidrológicos,como também a inexistência de gestão dosrecursos hídricos, fez com que a humani-dade passasse a viver os problemas deabastecimento de água além das conse-qüências do processo de estratificaçãosocial que excluiu setores da populaçãodo acesso à água.

Ao fixar-se em territórios a humani-dade cria alternativas de trazer a água dorio até às comunidades que fixaram-sedistantes dos mananciais de água. Assimé que surgem as iniciativas de contençãodas águas necessárias para a existência eagricultura (irrigação e outros mecanis-mos mais sofisticados). Foi a partir des-te momento da história da humanidade,momento de fixação do homem em terri-tórios, nas aldeias e cidades, é que surgea necessidade de construção de diques, cis-ternas e outros mecanismos de contençãodas águas ou transposições dos rios ou re-servando as águas das chuvas para utiliza-ção. Ressalta-se que esta água nos primór-dios ainda não é a água de qualidade, trata-da e que produz qualidade de vida. A águatem uma relação estreita com o desenvolvi-mento da humanidade

A humanidade sentiu necessidade dereservar água doce e resolve armazena-Iade forma apropriada para beneficio de todocoletivo. O processo de captação tem porfinalidade criar condições para que a águaseja retirada do manancial abastecedor -que se define como a fonte de onde seretira a água em condições adequadaspara atender a demanda da população emquantidade e qualidade

Os estudos históricos confirmam emruínas de comunidade na Índia, a existên-

cia de sistemas de abastecimento de águae de drenagem construídos com alvenariade pedras trabalhadas e que os egípcioconstruíam barragens de pedras com atémais de dez metros de altura para armaze-namento de água potável para abasteci-mento doméstico e irrigação. O Rei Saiopromoveu de forma intensa a construçãode aquedutos. Agricultores árabes apro-veitavam as águas armazenadas em crate-ras de vulcões extintos como reservatóri-os para irrigação.

Assim, com a fixação estabelecidapela construção das cidades e o cresci-mento urbano, o armazenamento daágua passou a ser necessário e assim

surgiram as técnicas de armazenamen-to com qualidade.

As barragens de captação foram, des-de o início da história da Humanidade, fun-damentais ao desenvolvimento. A suaconstrução devia ser sobretudo alternati-va à escassez de água no período seco e àconsequente necessidade de armazena-mento de água, feito em barragens execu-tadas de forma mais ou menos empírica.

A Revolução Industrial, influenciou deforma significativa o surgimento da técni-ca de construção de grande numero debarragens para captação de água, o quepermitiu o progressivo aperfeiçoamentodas técnicas de projeto e construção.

A barragem, ou reservatório, tem aMissão de acumular o máximo de águapossível, tanto através da chuva como tam-bém pela captação da água caudal do rioexistente.

No mundo moderno a barragemtransformou-se em recurso extremamen-te importantes pois garante a possibili-dade de abastecimento de água potávelcanalizada para grande numero de pes-soas, de uma cidade.

Atualmente as técnicas de preservaçãoe conservação das barragens adquiriramtecnologias capaz de realizar o processode proteção e preservação dos mananci-ais de água e seus leitos, onde se armaze-nam as águas e garantem a perenizaçãodas fontes de abastecimento .

As águas de superficie são as de maisfácil captação e por isso havendo,pois,uma tendência a que sejam mais utili-

zadas no consumo humano e de se-rem próprias para o armazenamentodas barragens.A preservação daságuas das barragens exige cuidadosconstantes e de alta tecnologia.

Só a gestão da água de forma a abor-dar os vários aspectos de monitora-mento e proteção da água é que ga-rantirá a qualidade da água reservadae seu potencial de saúde armazenadopara ser repassado para a população.O grande trabalho pertinente no mo-

nitoramento é o controle biológico dasalgas pois estas encontram campo fértilpara a proliferação nas camadas superi-ores da massa de água. Essa ocorrênciadá gosto ruim e odor desagradável a es-tas águas, dificultando o tratamento, prin-cipalmente em regiões de clima quente eensolarado. Além deste fator, o entornoda barragem deve ser cuidado de formaassídua, a ocupação humana, regular ouirregular exige o estabelecimento de po-líticas publicas de saneamento e educa-ção ambiental para que as águas não se-jam afetadas pelo fatores da sobrevivên-cia humana e suas conseqüência comopoluição das aguas e de seus mananciaispor objetos derivados dos resíduos sóli-dos e de outras origens da atividade desobrevivência do ser humano e de seushábitos na sociedade moderna.