apresentao profa. maria de ftima mantovani

8/19/2019 Apresentao Profa. Maria de Ftima Mantovani

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A Iniciação Científica para

formação Acadêmica

Maria de Fátima Mantovani

Setembro

2014


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Objetivo

Dialogar sobre a importância daIniciação Científica para a formação na

graduação;Mostrar a experiência de ex bolsistas de

Iniciação Científica .


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As bolsas de Iniciação

Científica e TecnológicaA bolsa de Iniciação Científica é

uma modalidade concedida peloCNPq desde sua fundação em 1951.

O principal objetivo da bolsa era,inicialmente, despertar jovenstalentos para a ciência.

Estes objetivos foram sendo alterados

ao longo do tempo, e hoje eles temrelação com toda formaçãoacadêmica e profissional


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As bolsas de Iniciação

Científica e Tecnológica

Atualmente, a Iniciação Científica é concedida

por meio de programas institucionais viaChamadas Públicas de propostas lançadasperiodicamente.

A concessão da bolsa é feita pode ser feita pelaprópria Universidade , pelo CNPq e pelas

Fundações Estaduais.


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Programa Institucional de Bolsas

de Iniciação Científica O PIBIC foi o primeiro programa institucional criado

para a Iniciação Científica. O Programa atendeinstituições de Ensino e/ou Pesquisa públicas e

privadas. As cotas de Iniciação Científica são concedidas

diretamente às Instituições por meio de ChamadaPública de propostas.

A seleção dos projetos é feita pelas instituições.


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Missão e Objetivos do PIBIC

O Programa Institucional de Bolsas de IniciaçãoCientífica (PIBIC) visa apoiar a política de IniciaçãoCientífica desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou

Pesquisa, por meio da concessão de bolsas deIniciação Científica (IC) a estudantes de graduaçãointegrados na pesquisa científica.

A cota de bolsas de (IC) é concedida diretamente àsinstituições, estas são responsáveis pela seleção dosprojetos dos pesquisadores orientadores interessadosem participar do Programa.

Os estudantes tornam-se bolsistas a partir daindicação dos orientadores.


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OBJETIVOS

despertar vocação científica e incentivar novostalentos entre estudantes de graduação;

contribuir para reduzir o tempo médio de titulação

de mestres e doutores; contribuir para a formação científica de recursos

humanos que se dedicarão a qualquer atividadeprofissional;

estimular uma maior articulação entre a graduação

e pós-graduação; contribuir para a formação de recursos humanos

para a pesquisa;

contribuir para reduzir o tempo médio de

permanência dos alunos na pós-graduação. ampliar o acesso e a integração do estudante à

cultura científica.


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...objetivos do PIBIC

estimular pesquisadores produtivos a envolveremalunos de graduação nas atividades científica,tecnológica e artístico-cultural;

proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisadorqualificado, a aprendizagem de técnicas e métodosde pesquisa, bem como estimular o desenvolvimentodo pensar cientificamente e da criatividade,decorrentes das condições criadas pelo confrontodireto com os problemas de pesquisa; e


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de Iniciação emDesenvolvimento Tecnológico eInovação - PIBITI

O PIBITI é um programa institucional voltadopara a Iniciação Tecnológica e de Inovação deestudantes de graduação.

O Programa concede bolsas de Iniciação em

Desenvolvimento Tecnológico às instituições quedesenvolvem pesquisa em tecnologia einovação por meio de Chamada Pública depropostas.



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De Iniciação Científica AçõesAfirmativas O PIBIC AF é o programa institucional de

Iniciação Científica nas Ações Afirmativas,resultado de uma parceria entre CNPq e SEPPIR.

O Programa concede bolsas de IC diretamentepara as Instituições Públicas, participantes doPIBIC e que tenham implementado açõesafirmativas para o ingresso no Ensino Superior.

Somente poderão ser indicados os estudantesque sejam beneficiários de ações afirmativas.



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JUSTIFICATIVA PARA O PIBIC-AF

A construção de políticas de Ações Afirmativas éum compromisso firmado pelo Governo Federal.Seu objetivo é ampliar a participação de grupos

sociais em espaços tradicionalmente por elesnão ocupados, quer seja em razão dediscriminação direta, quer seja por resultado deum processo histórico a ser corrigido.


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O PIBIC nas Ações Afirmativas é um programaque tem como missão complementar as ações

afirmativas já existentes nas universidades. Seu objetivo é oferecer aos alunos beneficiários

dessas políticas a possibilidade de participaçãoem atividades acadêmicas de iniciaçãocientífica.

Este Programa está inserido no PIBIC e éresultado de uma parceria entre ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico do Ministério da Ciência eTecnologia - CNPq / MCTI e a Subsecretaria dePolíticas de Ações Afirmativas da Secretaria dePolíticas de Promoção de Igualdade Racial -SUBPAA / SEPPIR-PR.

http://www.seppir.gov.br/http://www.seppir.gov.br/http://www.seppir.gov.br/http://www.seppir.gov.br/


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Objetivos PIBIC AF

ampliar a oportunidade de formação técnico-científica de estudantes, cuja inserção noambiente acadêmico se deu por uma ação

afirmativa para ingresso no Ensino Superior; contribuir para a formação científica de recursos

humanos entre os beneficiários de políticas deações afirmativas de qualquer atividadeprofissional;

ampliar o acesso e a integração dos estudantesbeneficiários de políticas de ações afirmativas àcultura científica, e

fortalecer a política de ação afirmativa existente

nas instituições.


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O PIBITI

O Programa Institucional de Bolsas deIniciação em Desenvolvimento

Tecnológico e Inovação (PIBITI) tem porobjetivo estimular os jovens do ensinosuperior nas atividades, metodologias,conhecimentos e práticas próprias aodesenvolvimento tecnológico e

processos de inovação.


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Objetivos do PIBITI

Contribuir para a formação e inserção deestudantes em atividades de pesquisa,desenvolvimento tecnológico e inovação;

Contribuir para a formação de recursoshumanos que se dedicarão ao fortalecimentoda capacidade inovadora das empresas noPaís, e

Contribuir para a formação do cidadão pleno,com condições de participar de forma criativa eempreendedora na sua comunidade.


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Avaliações dos programas

do CNPq Na seleção ( avaliadores externos bolsistas

produtividade CNPq);

Ao final nos eventos de Iniciação Científica(avaliadores externos bolsistas produtividadeCNPq);

Em questionários para o orientador e bolsistaquando no encerramento da bolsa.


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CSF

O que é?

Ciência sem Fronteiras é um programa quebusca promover a consolidação, expansão einternacionalização da ciência e tecnologia, da

inovação e da competitividade brasileira pormeio do intercâmbio e da mobilidadeinternacional. A iniciativa é fruto de esforçoconjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologiae Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação(MEC), por meio de suas respectivas instituiçõesde fomento – CNPq e Capes – , e Secretarias deEnsino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.


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O projeto prevê a utilização de até 101 milbolsas em quatro anos para promoverintercâmbio, de forma que alunos de graduação( 64000) e pós-graduação façam estágio noexterior com a finalidade de manter contatocom sistemas educacionais competitivos emrelação à tecnologia e inovação.

Além disso, busca atrair pesquisadores do

exterior que queiram se fixar no Brasil ouestabelecer parcerias com os pesquisadoresbrasileiros nas áreas prioritárias definidas noPrograma, bem como criar oportunidade paraque pesquisadores de empresas recebamtreinamento especializado no exterior.


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Para as novas chamadas de graduação-sanduíche é precisoque o candidato possua nota do Enem igual ou acima de600, em teste realizado após 2009.

Além disso, o estudante precisa estar regularmentematriculado em curso de graduação nas Áreas Prioritárias do

Programa (listadas no item 2 dos editais) e ter concluído entre20% e 90% do curso até o início previsto da viagem aoexterior e apresentar teste de proficiência no idioma aceitopela instituição de destino.


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Quem pode Participar

O candidato deve cumprir com os seguintesrequisitos:

Ser brasileiro ou naturalizado;

Estar regularmente matriculado em instituição deensino superior no Brasil em cursos relacionadosàs áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras;

Ter sido classificado com nota do ExameNacional do Ensino Médio - ENEM - com nomínimo 600 pontos considerando os testesaplicados a partir de 2009;

Possuir bom desempenho acadêmico;

Ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90%do currículo previsto para o curso de

graduação.


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Será dada preferência aos candidatos que:

Foram agraciados com prêmios em olimpíadascientíficas no país ou exterior;

Ter tido ou estar usufruindo de bolsa deiniciação científica ou tecnológica do CNPq(PIBIC/PIBITI) ou do PIBID da CAPES.


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Áreas Contempladas

Engenharias e demais áreas tecnológicas;

Ciências Exatas e da Terra; Energias Renováveis;

Tecnologia Mineral;

Formação de Tecnólogos;

Biotecnologia;

Petróleo, Gás e Carvão Mineral;

Nanotecnologia e Novos Materiais;


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Produção Agrícola Sustentável;

Tecnologias de Prevenção e Mitigação de DesastresNaturais;

Fármacos;

Biodiversidade e Bioprospecção;

Tecnologia Aeroespacial;

Ciências do Mar;

Computação e Tecnologias da Informação;

Indústria Criativa (voltada a produtos e processospara desenvolvimento tecnológico e inovação);

Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;

Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde


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Benefícios

Mensalidade de bolsa;

Auxílio-Instalação;

Auxílio material didático Passagens aéreas;

Seguro Saúde.

Os valores podem ser consultados clicando no

site do CNPq.


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Duração da bolsa

12 meses, podendo estender-se até 18

meses quando incluir curso de idioma;O prazo de curso de idioma é

apresentado na Chamada, variando dePaís e de acordo firmado firmado com

as universidades no exterior.


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Depoimentos

Durante o terceiro período da graduação emEnfermagem iniciei como bolsista PIBIC/Cnpq noprograma de Iniciação Científica da UniversidadeFederal do Paraná (UFPR) ... experiência a qualpermitiu que eu pudesse entrar em contato com ogrupo de pesquisa e proporcionou a aprendizagemde métodos de pesquisa, desenvolvimento da

criatividade, olhar crítico sobre os manuscritos e o“fazer pesquisa”, tanto no que diz respeito as coletasde dados, leituras, escrita, construção de relatórios eartigos científicos.

Essa experiência na IC abriu novos horizontes paraminhas escolhas profissionais e fiquei instigada a

continuar escrevendo e pesquisando, pois acredito napesquisa como um dos caminhos para a realizaçãode mudanças.

Desta forma, ao final do curso de graduação realizei aprova para ingresso no mestrado, curso que realizoatualmente, desenvolvendo um projeto na mesma

linha da IC.


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Felipe Zatt SchardosinMSc Student in Forest Engineering at the Federal University of Paraná(UFPR)Wood Industrial Engineer (UFPR)

“Ao entrar na universidade me deparei com um universo de novaspossibilidades, muitas eram as disciplinas e os temas a sertrabalhados. Nesse contexto eu sentia falta de uma atividade quepudesse de alguma forma conectar todos esses novosconhecimentos em algo prático e palpável. A Iniciação Cientifica

atendeu essa minha necessidade e já no segundo ano dagraduação em Engenharia Industrial Madeireira me envolvi em meuprimeiro projeto de IC e encontrei meu caminho profissional. Desdeentão não deixei de fazer ciência. No meu quarto ano degraduação uma grande oportunidade bateu em minha porta, orecém-lançado Programa Ciência Sem Fronteiras buscava alunoscom experiência em atividades de iniciação cientifica queestivessem dispostos a desenvolver seus projetos de pesquisa noexterior. ( continua...)

Já tinha contato com uma pesquisadora na Universidade de


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Felipe Zatt SchardosinMSc Student in Forest Engineering at the Federal University of Paraná(UFPR)Wood Industrial Engineer (UFPR)

Já tinha contato com uma pesquisadora na Universidade deHamburgo na Alemanha e consegui sua orientação em meu projeto.A experiência como um todo foi muito construtiva e rica, a vivenciaem um país diferente do nosso foi uma grande oportunidade decrescimento pessoal, aprendizado e reflexão.

Do ponto de vista profissional o aprendizado de técnicas, contatocom pesquisadores, linhas e abordagens cientificas pavimentarammeu caminho para o mestrado acadêmico e já no ano que vem odoutorado. Outro fator muito relevante para um intercambioacadêmico de sucesso são as habilidades de comunicação.

O conhecimento de inglês e outras línguas estrangeiras deve serprioridade para qualquer um que pretenda uma carreira cientificasólida. Aprender novas línguas abre acessos a fontes deconhecimento, a pessoas, a novos círculos e levam a um crescimentohumano imensurável.

E se eu pudesse dar um conselho a qualquer um, ele seria esse,aprenda uma segunda língua e se possível mergulhe em umintercambio para por esse aprendizado a prova!”

í í


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Entrei para a Iniciação Científica no terceiro período dagraduação, meio sem compreender o que era “fazer”pesquisa, e acabei me apaixonando. Perceber quevocê faz parte da construção do conhecimento e dosavanços das pesquisas para o seu país é muitogratificante, além de trazer diversos outros benefícios. A

Iniciação Científica me abriu caminhos durante agraduação, como a possibilidade de apresentartrabalhos em eventos e congressos, e foi um dos fatoresdeterminantes na obtenção da minha bolsa deGraduação Sanduíche para o Ciência sem Fronteiras,visto que ela é um ponto de desempate para oprograma.

Morar em outro país, conhecer uma nova cultura,aprender outra língua e aprender mais sobre a minhaprofissão e sobre a pesquisa é uma experiênciainigualável e sem dúvidas a minha visão de mundo nãoseria a mesma sem a IC.

Juliana Perez Arthur

Aluna do 9º período de graduação em Enfermagempela UFPREx Bolsista PIBIC-CNPq e Bolsista Capes do ProgramaCiência Sem Fronteiras em Milão- Itália.


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meu interesse inicial pela IC foi em função da bolsa, pois euprecisava dela. Levava as atividades do projeto muito a sério poistinha medo de perder a bolsa.

Com o passar do tempo, percebi que a IC me abria portas, poisme introduzia na vida acadêmica. Por meio dela, eu comecei a

produzir; elaborar artigos e vivenciar a dificuldade de publicar ( ecom isso passei a melhorar a escrita e a ler mais); participar deeventos científicos nacionais e internacionais e apresentartrabalhos nestes eventos e conheci muitos lugares e pessoas, ouseja, ampliei minha rede de contatos.

Ao me graduar, me inscrevi em um processo seletivo de mestrado.

Para minha surpresa passei, e devo isso em partes a produção queobtive ao longo da graduação ( a maioria dos meus concorrentesno processo seletivo, não tinham artigos publicados e este itempontuava bastante). Fui a única bolsista do programa de pósgraduação na época e a primeira a defender a dissertação. Após,passei em 3 concursos públicos para professor em universidades

estaduais e federais e hoje sou docente UFPR.Sou muito orgulhosa de minha trajetória, pois aos 28 anos de idadeeu já tinha minha carreira profissional definida.

Prof. Luciana NogueiraDocente do Curso de Enfermagem UFPR


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E aí o que acham?

Vale ou não a pena ser bolsista IC ou IT?

Muito Obrigada

[email protected]

apresentao profa. maria de ftima mantovani

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