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CHONDRICHTHYES

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CHONDRICHTHYES

SISTEMÁTICA: FILO CHORDATA

SUBFILO VERTEBRATA

CLASSE CHONDRICHTHYES

SUBCLASSE ELASMOBRANCHII SUBCLASSE HOLOCEPHALI

ORDEM SQUALIFORMES - TUBARÕES

ORDEM RAJIFORMES - RAIAS

ORDEM CHIMAERIFORMES

# Propõe-se que a evolução dos vertebrados deu-se partir de um estágio larval

semelhante ao dos tunicados.

# Tendo evoluído nos mares cambrianos, os cordados veem-se mais

proximamente aparentados aos Echinodermata que em relação a qualquer

outro filo de invertebrados. mas permanece sem provas.

# Embora não comprovada, representa um bom exemplo de como hipóteses

evolutivas são elaboradas a partir de estudos comparados de animais fósseis e

atuais.

■ OS PRIMEIROS VERTEBRADOS MANDIBULADOS

FILO CHORDATA

SUBFILO VERTEBRATA

Classe Agnatha

(desprovidos de mandíbula)

• Subclasse Ostracodermi – peixes

extintos

• Subclasse Ciclostoma –

Lampreias e feiticeiras

Classe Placodermi • Peixes primitivos (fósseis)

detentores de mandíbulas

Classe Chondrichthyes

(tubarões, raias, quimeras)

• Subclasse Elasmobranchii –

tubãrões e raias

• Subclasse Holocephali –

quimeras

Classe Osteichthyes

(peixes ósseos)

• Subclasse Actinopterygii –

nadadeiras com raios

• Subclasse Sarcopterygii –

nadadeiras carnosas

ASPECTOS EVOLUTIVOS

CICLOSTOMATA CHONDRICHTHYES

Não posuem mandíbulas Apresentam mandíbula

Pele sem escamas Pele com escamas placóides

Nadadeira mediana dorsal

Nadadeiras peitorais, caudais,

pélvicas, laterais e dorsais

medianas

Fecundação externa, postura de

ovos, formação de larva

Gônadas pares, fecundação interna,

desenvolvimento direto

• Tubarões, raias, quimeras

• Peixes cartilaginosos (menos diversificados que peixes ósseos)

• Derivados de ancestrais que tinham ossos desenvolvidos

• Quase todos marinhos (somente 28 espécies dulcícolas)

■ CLASSE CHONDRICHTHYES

■ SUBCLASSE HOLOCEPHALI

QUIMERAS

• Peixe-rato, peixe-coelho ou peixe-fantasma

• Remanescentes de uma linhagem que divergiu da mais antiga

linhagem de tubarões (Era Paleozóica)

• 31 espécies viventes

# Características únicas

1. Boca – maxilas com placas achatadas que substituem os dentes

2. Maxila superior completamente fundida ao crânio

3. Alimentação – algas marinhas, moluscos, equinodermas, crustáceos e

peixes.

• Tubarões e Raias

• Há 9 ordens de elasmobrânquios viventes – 815 espécies

■ SUBCLASSE ELASMOBRANCHII

# MORFOLOGIA EXTERNA

1. Corpo fusiforme

2. Boca ventral e rostro pontudo

3. Extremidade posterior coluna vertebral desvia-se para cima terminado lobo superior da cauda (heterocerca)

# NADADEIRAS

• Nadadeiras pares (peitorais e pélvicas)

• Macho – clásper

• 1 ou 2 dorsais

• 1 caudal

• 1 anal (maioria tubarões)

# Clásper – parte medial da nadadeira pélvica modificada (machos)

# Narinas

1. Pares (bolsas de fundo cego)

2. Ventrais e anteriores a boca.

# Olhos – sem pálpebras

# Espiráculos – atrás dos olhos (remanescentes da 1ª fenda branquial)

# 5 fendas branquiais anteriores à nadadeira peitoral

• Pele – resistente (coriácea)

• Coberta por escamas placóides dérmicas (semelhantes a dentes)

• Dispostas de forma a reduzir a turbulência da água que flui ao longo

do corpo durante natação

• Tubarões podem localizar presas a longas distâncias pelos:

• Mecanorreceptores do sistema da linha lateral – percepção de vibrações de

baixa frequência (pressão, tato)

• Sistema composto por órgãos receptores especiais (neuromastos) em tubos

interconectados e poros estendendo-se ao longo dos lados do corpo e sobre

a cabeça.

• Tubarões utilizam eletrorrecepção para encontrar presas enterradas na

areia (percepção de campos elétricos mínimos).

• Eletrorreceptores (ampolas de Lorenzini) – localizadas na cabeça do

animal

■ SISTEMA ESQUELÉTICO

• Crânio cartilaginoso completo (condrocrânio)

• Crânio parcialmente calcificado (ausência de osso verdadeiro)

• 1º arco branquial – origina as maxilas superior e inferior (cartilagem

palatoquadrada e cartilagem de Meckel)

• Tubarões e raias - maxila superior liga-se frouxamente ao crânio e

sustentada na parte posterior pelo 2º arco branquial;

• Quimeras - maxila superior firmemente fundida ao crânio.

Aparecimento de mandíbulas

Aparecimento de nadadeiras pares

■ SISTEMA MUSCULAR

• Realiza de movimento de várias partes do corpo – abrir e fechar a boca, as

aberturas brânquiais, olhos e nadadeiras (locomoção através da água)

• Em peixes cartilaginosos e ósseos a musculatura axial vê-se dividida por

septos (laterais ou horizontais) em músculos epaxiais dorsais e músculos

hipoxiais ventrais

1. Cerca de 850 espécies (quase todos marinhos, apenas 28 espécies de

água doce)

2. Grandes (de 1m até 12m)

3. Corpo fusiforme (tubarões) ou deprimido dorsoveltralmente (raias)

4. Nadadeiras peitorais e pélvicas pareadas

5. Duas nadadeiras medianas dorsais

6. Nadadeiras pélvicas modificadas em Clásperes (nos machos)

7. Boca ventral

8. Olhos laterais sem pálpebras

9. Narinas pares com bolsas olfatórias

10.Detentores de 5 pares de fendas branquiais

■ CARACTERÍSTICAS GERAIS

1. Pele coriácea com escamas placóides (reduzir a turbulência da água) ou nua

(em quimeras)

2. Dentes semelhantes às escamas placóides (substituídos em série - tubarões)

3. Dentes presentes em placas trituradoras em quimeras e raias

4. Endoesqueleto cartilaginoso (calcificação ocorre) sem ossos verdadeiros

5. Notocorda persistente, mas reduzida.

6. Vértebras completas e separadas

7. Crânio sem suturas.

8. Apresentam muitas glândulas mucosas.

■ CARACTERÍSTICAS GERAIS

■ SISTEMA CIRCULATÓRIO

• Simples – o sangue não-oxigenado passa pelo coração, sendo bombeado para brânquias (onde é oxigenado e distribuído para corpo)

• Oxigênio vê-se transportado para tecidos pela hemoglobina contida nas hemácias (transportada para todas partes do corpo)

• Coração – composto por 4 câmaras (seio venoso, átrio, ventrículo e cone arterioso)

• O sangue flui pelo seio venoso (1ª câmara ou câmara receptora) → átrio (parede fina) → ventrículo (paredes espessas) → pelo cone arterioso (bombeado para fora pela aorta ventral) → região branquial para ser oxigenado → por vasos branquiais aferentes → sai das brânquias através de alças coletoras eferentes → aorta dorsal

• Peixes cartilaginosos – cone arterioso tem vários conjuntos de válvulas (impedem refluxo sanguíneo)

■ SISTEMA RESPIRATÓRIO

• Fendas branquiais desenvolvem-se de uma série de evaginações da faringe → crescem para fora → vão encontro de invaginações vindas de fora para dentro

• Cada junção forma fenda ou abertura → água entra pela boca passa para faringe (fora)

• Divisões entre passagens contêm suportes ósseos ou cartilaginosos para os filamentos branquiais localizados de cada lado

• Cada brânquia ou holobrânquia vê-se dividida em 2 partes (hemibrânquias separadas por septo interbranquial)

• Distalmente, cada septo interbrânquial forma uma aba → cada abertura branquial abre-se separadamente para meio exterior

• Lamelas branquiais – constituídas por pregas finas recobertas por epitélio

respiratório vascularizado (o dióxido de carbono do sangue pode ser

trocado por oxigênio dissolvido na água)

• Tubarões e raias – possuem 5 a 7 pares fendas branquiais funcionais e 1

par de aberturas anteriores não-respiratórias (espiráculos)

■ SISTEMA DIGESTIVO

• Tubarões possuem conjuntos de dentes altamente desenvolvidos que os

permitem agarrar e lacerar organismos

• Raias e quimeras – dentes assumiram forma de placas largas que

trituram moluscos e outros organismos de concha dura

Cavidade bucal abre-se na faringe (fendas branquiais)

Esôfago curto (quase não se diferencia do estômago forma J ausente nas quimeras)

Nos elasmobrânquios, o intestino (reto e curto) divide-se em 2 porções:

1ª presença válvula espiral – aumenta superfície de absorção

Fígado e pâncreas (presentes) abre-se no intestino

Fígado – auxilia a flutuação dos tubarões por conter grande quantidade de um hidrocarboneto gorduroso (esqualeno)

Atua como uma grande bolsa de óleo flutuante, compensando o peso do tubarão

Glândula retal (única nos cartilaginosos) secreta um fluído incolor contendo alta concentração de cloreto de sódio

■ EXCREÇÃO DE RESÍDUOS

• Os produtos excretados incluem moléculas tóxicas e moléculas em excesso no organismo

• Podem ser eliminados de diversas formas, dependendo do animal e do meio em que vive

1. Amônia – (oriunda do metabolismo dos aminoácidos) resulta do amoníaco que, ao reagir com a água, origina amônia (bastante solúvel nesse meio)

# Excreção típica de animais aquáticos, onde a perda de água não constitui problema

■ EXCREÇÃO DE RESÍDUOS

• Ácido úrico – em animais terrestres a perda de água é perigosa

(contudo, a amônia é demasiado tóxica para ser armazenada)

# Répteis, aves e insetos transformam-na no fígado em ácido úrico

(menos tóxico e insolúvel)

# Removido do sangue pelos rins e excretado com as fezes numa forma

quase seca

• Ureia – formada no fígado a partir da amônia, representa o

modo encontrado pelos mamíferos, peixes cartilaginosos e

anfíbios para reduzir a toxicidade e a solubilidade dos resíduos.

# Retirada dos fluidos pelos rins e excretada sob a forma de urina.

■ GÔNADAS – PEIXES CARTILAGINOSOS E ÓSSEOS

1. Pares (sexos geralmente distintos)

2. Fêmea – possuidora de 2 ovidutos

3. Em Elasmobrânquios, as extremidades superiores dos ovidutos mostram-se fundidas numa única abertura (infundibular ou óstio) responsável pela saída dos óvulos do ovário

4. Cada oviduto possui uma glândula de casca onde os ovos fertilizados internamente são encerrados a uma casca córnea

5. Algumas espécies ovíparas depositam ovos na água

6. Outras, incuba-nos internamente numa região dilatada da extremidade inferior do oviduto (útero)

• Nos machos, o testículo liga-se a região anterior do ducto

arquinéfrico por meio de túbulos renais

• Fertilização interna – machos desenvolvem órgãos copuladores nas

partes internas das nadadeiras pélvicas (clásper) sulcado

medianamente

• O saco de ovos de um tubarão esqualídeo é popularmente conhecido

como "Bolsa de Sereia"

Oviparous Forms

1

3

2

4

■ SISTEMA NERVOSO

• Surge embriologicamente a partir da placa medular (formada no

tubo neural)

• Extremidade anterior origina encéfalo primitivo constituído 3

vesículas

• Encéfalo anterior (prosencéfalo) situa-se atrás do mesencéfalo

• Encéfalo posterior (rombencéfalo) origina medula espinhal e restante

sistema nervoso

# Os encéfalos anterior e posterior originam:

1. Telencéfalo – função olfativa (origem dos hemisférios cerebrais)

2. Diencéfalo – centros impulsos olfativos e visuais (associa-se a estruturas glandulares responsáveis pelo controle hormonal)

3. Mesencéfalo – centro de coordenação nervosa

4. Metencéfalo (cerebelo) – responsável pela coordenação muscular (mais desenvolvido peixes grandes)

5. Mielencéfalo (bulbo) – centro de controle da respiração, ação cardíaca e metabolismo

6. 10 pares de nervos cranianos

■ SUSTENTAÇÃO E LOCOMOÇÃO

1. Esqueleto cartilaginoso bem calcificado (sem ossos verdadeiros)

2. Notocorda persistente

3. Nadadeiras pares presentes

Chondrichthyes

cartilagem

Peixes Esqueleto cartilaginoso

Boca

Ventral Fendas

branquiais

abertas 5-7

Cauda

heterocerca

Intestino

curto com

válvula

espiral

Cloaca

Escamas

placóides

linha ventral do corpo boca

5 a 7 fendas

branquiais

abertas

protocerca

dificerca homocerca

hipocerca

heterocerca

cauda heterocerca

NA CABEÇA OS TUBARÕES TÊM AS

“AMPOLAS DE LORENZINI”, QUE PERCEBEM

ONDAS MECÂNICAS E ELETROMAGNÉTICAS

“NÃO SE MEXA, ISSO

OS ATRAI”

Escamas placóides

ESMALTE

DERME

DENTINA

(POLPA)

EPIDERME

AS ESCAMAS SÃO HOMÓLOGAS

AOS DENTES (MESMA ORIGEM)

ESCAMAS PLACÓIDES

QUE ORIGINAM OS DENTES

Modern Sharks

TUBARÃO “BALEIA”

MAIOR PEIXE

FILEIRAS DE DENTES QUE SEMPRE

SÃO SUBSTITUÍDOS

TUBARÃO

MARTELO

O maior tubarão baleia visto até hoje foi capturado em março/07 na costa da China.