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Educação Inclusiva Por Maria Teresa Mantoan e Gabriela Dal Forno Martins A Moderna Educação

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Educação Inclusiva

Por Maria Teresa Mantoan e

Gabriela Dal Forno Martins

A Moderna Educação

PROFESSORES

Maria Teresa Eglér Mantoan é pedagoga. Mestre

e doutora em Educação pela Universidade

Estadual de Campinas (Unicamp), é

coordenadora do Laboratório de Estudos e

Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped) e

professora. Membro da Ordem Nacional do Mérito

Educacional pelos relevantes serviços prestados

à educação brasileira, dedica-se, nas áreas de

docência, pesquisa e extensão, ao direito

incondicional de todos à educação e à formação

inicial e continuada de professores para assegurar

a inclusão escolar de alunos com deficiência.

Psicóloga. Mestre e Doutora em Psicologia.

Atualmente é pós-doutoranda no Programa de Pós-

graduação em Educação da PUCRS, junto ao

Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre

Aprendizagem e Processos Inclusivos (NEPAPI). É

também Professora Colaboradora nesse mesmo

Programa e sócia-fundadora da Zelo Consultoria em

Educação e Desenvolvimento Infantil. Além de atuar

como pesquisadora e docente, realiza consultoria e

formação de profissionais que atuam em escolas de

Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Maria Teresa Mantoan Gabriela Dal Forno Martins

Professor convidado Professor PUCRS

DOWNLOADSBaixe os materiais utilizados pelos professores durante a disciplina.

Livro online da disciplina em PDF

Autor(es): Maria Teresa Mantoan e Gabriela Dal Forno Martins

Apresentações de apoio aulas 1 e 2

Apresentação de apoio aula 3

ACESSE: https://salavirtual.pucrs.br

Materiais de apoio Bibliografia

Os títulos coloridos são indicados para alunos

interessados em leituras com aprofundamentos

teóricos. Esses títulos podem ser acessados

gratuitamente, pela Editora ou Biblioteca da PUCRS,

basta acessar o livro online da disciplina e clicar nele.

BAPTISTA, Claudio R. (org). Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre:

Mediação, 2006.

BEYER, Hugo O. Inclusão e Avaliação na Escola de alunos com necessidades educacionais

especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010.

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

Brasília, 2008.

CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. SP: Publifolha, 2000.

CARVALHO, Rosita E. Escola Inclusiva. A reorganização do trabalho pedagógico. Porto

Alegre: Editora Mediação, 2011.

COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Álvaro. (orgs). Desenvolvimento psicológico e

educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. v. 3. Porto Alegre:

Artmed, 2004.

MAZZOTTA, MARCOS, J., S. Educação Especial no Brasil. História e Políticas Públicas. São

Paulo: Cortez, 2005.

ROZEK, Marlene & VIEGAS, Luciane (org). Educação Inclusiva: políticas, pesquisa e

formação. Porto Alegre:EDIPUCRS, 2012.

SAWAIA, Bader (org). As Artimanhas da Exclusão. Análise psicossocial e ética da

desigualdade Social. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.

EMENTA DA DISCIPLINA

Estudo do processo educativo e de escolarização da pessoa com deficiência/altas

habilidades, nos aspectos biopsicossociais, históricos e filosóficos. Análise dos

fundamentos sobre os quais se assentam as ações efetivas de educação inclusiva em

seus aspectos teóricos e práticos. Análise de propostas metodológicas para atendimento

de diferentes deficiências/altas habilidades. Como ocorrem os processo de exclusão e

qual a possível intervenção dos professores para que consigamos construir uma

sociedade mais saudável e feliz, são foco desta disciplina.

Lembre-se que este Livro organiza de forma resumida todo o

conteúdo da disciplina, possibilitando que você possa acessar com

agilidade e eficiência todos os materiais, fundamentos, identificar os

pontos principais dos vídeos (nos Destaques e Mapas da Aula), e

encontrar os principais tópicos que compõem a avaliação. Para

maiores aprofundamentos teóricos sobre os conteúdos que são base

desse Livro, há uma série de leituras na área BIBLIOGRAFIA, em

DOWNLOADS, inclusive diversos marcados em lilás, que têm

acesso gratuito pela Editora ou Biblioteca da PUCRS.

AULA 1Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 1ª aula dessa disciplina.

Os fundamentos são opcionais. Se não sentir

necessidade de vê-los, avance para os outros

conteúdos.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente

EAD para garantir que o conteúdo seja

exclusivo a você.

Os exercícios simulam a

prova online da disciplina.

Os sentidos da diferença e da

diversidade.

Como se dá a formação da identidade?AULA 1, FUNDAMENTO 1

A formação da identidade

é um processo permeado

por perguntas como:

"Quem sou eu?"; "Como

sou?". As respostas são

essenciais para a

construção da

personalidade.

Ao nascer, o bebê é

totalmente ligado à mãe e

não compreende os

limites que os separam.

Aos poucos começa a se

perceber como sujeito e

obter consciência corporal

para se desenvolver.

Imagens: www.flaticon.com

Durante o primeiro ano de

vida, aproximadamente

por volta dos seis aos oito

meses, a criança percebe

que é um ser separado da

mãe, iniciando o processo

de construção da própria

identidade.

O bebê explora o mundo a

sua volta, vivencia

sensações, percepções, e

por volta dos sete meses,

fica fascinado com a

experiência de ver sua

imagem refletida no

espelho.

As vivências dão início à

autodescoberta,

exploração que permite à

criança ver como seu

comportamento repercute

no ambiente, essencial

para se perceber como

alguém diferente do outro.

O diálogo é fundamental

para o exercício desta

construção, além de

exercitar o respeito à

diversidade e à

autonomia. Para ser

autônomo há que se ter

confiança.

O que a Lei Brasileira de Inclusão diz sobre a

educação?AULA 1, FUNDAMENTO 2

Imagens: www.flaticon.com

A Lei Brasileira de Inclusão (ou Estatuto da Pessoa

com Deficiência, Lei nº 13.146, de 6 de julho de

2015), trata de acessibilidade e inclusão em diversos

aspectos. Um dos seus grandes trunfos é a

mudança de perspectiva sobre a palavra

“deficiência”. Antes, a visão que existia era de que a

deficiência era uma condição das pessoas. Hoje ela

é entendida como uma situação dos espaços (físicos

ou sociais), que não estão prontos para recebê-las.

A tendência hoje é enxergar cada vez mais a

educação como “inclusiva” e cada vez menos como

“especial”. Isso significa que as metodologias,

espaços e materiais devem ser capazes de atender a

todos, e não serem elaborados separadamente para

as pessoas com deficiência.

Veja ao lado como a escola pode se preparar para

ser inclusiva.

Nas escolas inclusivas é indispensável que o conteúdo

e as aulas sejam oferecidos em Libras, como primeira

língua, e em português, na modalidade escrita, para os

alunos surdos. O mesmo vale para as escolas e classes

bilíngues e para os materiais de aula.

A adoção de medidas individuais e coletivas que

proporcionem o desenvolvimento acadêmico e a

socialização dos alunos com deficiência. Isso facilita a

integração e, consequentemente, o aprendizado.

Além da oferta de aulas e materiais inclusivos (em

Libras e Braile), as práticas pedagógicas também

precisam ser incorporadas e preferidas pela instituição

que possuir alunos com deficiência.

Também devem ser oferecidas tecnologias assistivas

que ampliem as habilidades dos estudantes nas escolas

(Art. 18-XII) ou auxiliem nos processos seletivos e

permanência nos cursos da rede pública e privada.

“A educação inclusiva é uma educação que veio nessa discussão mais geral do que é a exclusão e a repressão a algumas pessoas que não

correspondem ao que socialmente se considera o padrão dito normal.”

“Se a escola existe para preparar o cidadão para a vida civil, como ele pode ser formado em ambientes fechados?”

“Diversidade não cabe para os seres humanos.”

“O ser humano é muito mais do que qualquer categoria em que ele se aloje ou que os outros o alojem nela.”

“Nenhuma identidade dá conta de um ser por completo.”

“Ninguém pode assegurar que aquilo que a gente ensina o outro vai saber para a vida inteira.”

“Os seres humanos não são definidos. A gente pode falar de um ser humano, não de seres humanos”

“A comparação é a morte das escolas.”

“A diferenciação curricular se dá porque a gente faz comparações.”

“Ensinar não tem a ver com algo que a gente cobra como aprendizagem.”

“Aprender é sair de um estado e entrar em outro.”

“Repetir uma coisa não faz a gente aprender.”

“A pessoa é colocada em uma situação de deficiência de maneira ímpar nas escolas, pelo meio físico, pelo meio social, pelas atitudes, pela

programação, pelo modo de conceber o aluno.”

DestaquesVeja nesta página as principais ideias expressas pela professora.

Mapa da aula

Parte 1 Parte 2

01:16Diferença• A diferença está na base

da compreensão da

inclusão.

• O ser humano não cabe

em padrões, modelos e

perfis.

• A diferença é um atributo

e descarta qualquer

identidade.

• Olhar cada aluno, não “os

alunos”.

09:05Inclusão• Perde o sentido quando

se fundamenta na

igualdade de um sujeito

universal e abstrato.

• Cada ser humano é

único, não se repete.

• A diferença entre um e

outro é um entrave para

as mudanças propostas

pela educação.

02:30 Como foi feita a

educação inclusiva?• Surgimento: Itália, França e

Inglaterra.

• Franco Basaglia reforma

no sistema de saúde mental

italiano.

• Inclusão não como

imposição, mas como vida

em comum com todos os

seres humanos.

00:10QuestionamentosProfessora provoca os

alunos com questões acerca

da educação:

• O que tem de novo no que

foi visto em aula?

• Qual é o lugar de vocês

como professores?

• O que é uma classe? Um

lugar onde todos estão

classificados?

• Você espera o que vai

encontrar nas turmas?

Parte 3

05:09O que é

aprender?A partir de questionamento

de uma aluna, a professora

tece comentários de

• Aprender é sair de um

estado e entrar em

outro.

• Aprender só é avaliado

na ação

subjetividade.

• Não pode ser

controlado.

10:45Diversidade• Diversidade tem a ver

com categorias,

identidades fixadas por

determinados atributos:

gêneros, etnias,

culturas.

• Não dá conta da

identidade completa do

ser humano.

00:10QuestionamentosProfessora continua a

provocação aos alunos com

questões acerca da

educação:

• Por que avaliar? Para

quem?

• Para que serve o

vestibular? E o ENEM?

• Por que o professor não

pode fazer as provas junto

com os alunos?

Parte 4

Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos

marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.

08:55Cenário jurídico• Inclusão educacional no

Brasil: Política Nacional de

Educação Especial na

Perspectiva da Educação

Inclusiva (2008).

• Convenção Internacional de

Direitos da Pessoa com

Deficiência (2006/ No Brasil:

2009).

• Lei Brasileira de Inclusão (ou

Estatuto da Pessoa com

Deficiência, Lei nº 13.146, de

6 de julho de 2015).

14:50Modelo médico da

deficiência• Problema diagnosticado

vem através de laudo.

• Fixa a identidade da pessoa.

• Lista de características que a

pessoa tem ou deixa de ter.

• Modelo da diversidade, da

integração.

• Identificado com a patologia.

• Baseado na reabilitação.

18:38Modelo social da

deficiência• 1976 EUA e Canadá.

• A pessoa não é uma pessoa

não deficiência, mas em

situação de deficiência.

• Aponta para as barreiras

construídas pela sociedade.

• Acessibilidade.

• Busca um modelo de

igualdade de oportunidades.

Aula 1Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para

garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.

ExercíciosAULA 1 – Responda conforme as informações vistas em aula.

Respostas: D, B, A.

1. A respeito da educação inclusiva, é correto afirmar, EXCETO:

A

Surgiu na Itália, França e Inglaterra.

B

Seu expoente foi Franco Basaglia, que

propôs uma reforma no sistema de

saúde mental italiano.

C

Trata a inclusão como vida em comum

com todos os seres humanos.

D

Deve oferecer igualdade de

oportunidades.

2. "A ________ está na base da compreensão da inclusão." A palavra que preenche a lacuna de forma mais adequada é:

A

Diversidade.

B

Diferença.

C

Educação.

D

Nenhuma das anteriores.

3. Sobre a legislação brasileira, é correto afirmar:

A

É baseada em três grandes marcos de

2006, 2008 e 2015.

B

É favorável à discriminação.

C

A legislação brasileira não trata sobre

inclusão.

D

Tem na Política Nacional de Educação

Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva sua única expressão.

ExercíciosAULA 1

Respostas: A, C.

4. No modelo médico de deficiência, o problema:

A

É diagnosticado através de laudo

médico.

B

Não é identificado como patologia.

C

Flexibiliza a identidade da pessoa.D

Iguala todos os seres humanos.

5. O modelo que aponta para as barreiras construídas pela sociedade é o:

A

Modelo médico de deficiência.B

Modelo jurídico de deficiência.

C

Modelo social da deficiência.

D

Modelo comunitário da deficiência.

AULA 2Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 2ª aula dessa disciplina.

A inclusão pela perspectiva da

diferença.

Os fundamentos são opcionais. Se não sentir

necessidade de vê-los, avance para os outros

conteúdos.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente

EAD para garantir que o conteúdo seja

exclusivo a você.

Os exercícios simulam a

prova online da disciplina.

O que é a Política Nacional de Educação Especial?AULA 2, FUNDAMENTO 1

Imagens: www.flaticon.com

A íntegra da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva pode ser acessada

em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-

educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192

Criada pelo governo federal brasileiro em 2008, a

Política Nacional de Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva determina que

a educação especial deve integrar a proposta

pedagógica da escola, eliminando barreiras para a

plena participação dos estudantes com deficiência,

transtornos do espectro autista (TEA) e altas

habilidades/superdotação, por meio do atendimento

educacional especializado (AEE).

A educação especial deixa de ser substitutiva,

assumindo caráter complementar, suplementar e

transversal ao ensino comum, perpassando todos os

níveis, etapas e modalidades de ensino, para a

eliminação das barreiras à plena participação dos

estudantes com deficiência, transtornos do espectro

autista (TEA) e altas habilidades/superdotação.

Trata-se de uma mudança radical, estruturante. A

educação especial deixa de configurar como um

sistema paralelo, passando a integrar a proposta

pedagógica da escola, apoiando a plena inclusão de

todos por meio de recursos, serviços e do

atendimento educacional especializado (AEE) para

seu público-alvo.

O público-alvo da educação inclusiva, orientada pelo

direito universal à educação, envolve todas as

pessoas, independentemente de suas

particularidades. Para isso é necessário um ambiente

dinâmico, onde as atuações pedagógicas precisam

estar voltadas para mudar e alterar a situação de

exclusão e colocar em evidencia a importância de

ambientes heterogêneos para a aprendizagem dos

alunos.

O que é o Plano de Atendimento Individual?AULA 2, FUNDAMENTO 1

Imagens: www.flaticon.com

Para trabalhar nos espaços de Atendimento Educacional Especializado (AEE), criados pela Política Nacional de Educação

Especial, recomenda-se aos professores a criação de um Plano de Atendimento Individual (PAI), voltado para as

necessidades específicas de cada aluno. O PAI deve conter as seguintes informações:

Tipo e número

de atendimentos

ao aluno.

Habilidades do

aluno.

Orientação às

famílias e

professores.

Plano de

atuação.

Verificação da

funcionalidade e

a aplicabilidade

dos recursos.

Necessidades

específicas do

aluno.

Orientação à

turma do aluno.

Resultados

desejados.

Materiais e

equipamentos

necessários.

Acompanhamento

do uso dos

recursos em sala

de aula

“O ensino escolar é coletivo, para todos, mas a aprendizagem é individualizada.”

“Respostas diferentes que possam ser dadas para o mesmo tema são muito mais ricas do que uma resposta única.”

“A Política Nacional de Educação Especial trouxe para aqueles que trabalham com educação um olhar diferente.”

“A educação especial é uma modalidade de ensino, não um sistema paralelo de ensino.”

“Incluir não é inserir as pessoas em um grupo fechado. Inclusão tem a ver com toda a comunidade estudantil.”

“O AEE complementa ou suplementa a formação do aluno.”

“Espaços de AEE são as salas de recursos multifuncionais.”

“O professor de AEE é primordialmente um articulador.”

“Deve haver interação do professor de AEE com o professor da sala de aula comum no sentido de assegurar o acesso e a participação do

aluno nas atividades escolares da sala comum.”

“A política é muito avançada, mas as escolas ainda estão no modelo médico.”

“Há muitas formas de habitar um corpo, não só uma lesão.”

“A escola não dá o direito de fazer escolhas, e não acredita na independência das pessoas para fazer essas escolhas.”

“A escola não tem nada de democrática, é uma escola ditatorial, extremamente opressora.”

“Queremos chegar na remoção de barreiras socialmente construídas e na disponibilização de recursos.”

DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pela professora.

Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos

marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.

Parte 1

00:40Professora retoma os

conceitos vistos na

primeira aula da

disciplina• Quem precisa mudar é o aluno ou

a escola?

• Eliminar barreiras físicas,

institucionais, curriculares.

• Não centralizar a aprendizagem

no problema do aluno.

• Descobrir o interesse do aluno no

assunto.

Parte 3

00:10Onde estamos – Marcos Legais• Constituição Federal/1988, Art. 208: “O

dever do Estado com a educação será

efetivado mediante a garantia de: V - acesso

aos níveis mais elevados do ensino, da

pesquisa e da criação artística, segundo a

capacidade de cada um.”

• Política Nacional de Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva (2008).

• Convenção Internacional sobre os Direitos

das Pessoas com Deficiência (Decreto nº

6949/2009)

• Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº

13.146/2015)

14:30Política Nacional de

Educação Especial

(2008)• Mudou a visão da educação

especial.

• Complementa os estudos de

alunos com deficiência com mais

recursos para facilitar o acesso,

permanência e participação nas

turmas comuns de ensino regular,

com autonomia e independência.

• Escrita a partir do modelo social.

00:10Atendimento Educacional

Especializado (AEE)• Criado pela Política Nacional de Educação

Especial (2008).

• Ofertado na rede regular de ensino, sem

prejuízo do sistema educacional inclusivo.

• Função: identificar, elaborar e organizar

recursos pedagógicos e de acessibilidade

que eliminem as barreiras para a plena

participação dos estudantes, considerando

suas necessidades específicas.

• Complementa ou suplementa a formação do

aluno.

• Baseia-se no modelo social de deficiência.

02:54Onde queremos

chegar• Abandono do modelo médico,

assunção do modelo social da

deficiência.

• EUA Movimento Vida

Independente.

• Lesão (está no sujeito) ≠

Situação de deficiência (está

no ambiente)

Parte 2

08:15Oferta de AEE• Deve ser ofertado

obrigatoriamente em todas as

etapas e modalidades da

educação básica.

• A interface da educação especial

na educação indígena, do campo e

quilombola deve assegurar que os

recursos, serviços e atendimento

educacional especializado estejam

presentes nos projetos

pedagógicos construídos com

base nas diferenças socioculturais

desses grupos.

• Oferta preferencialmente na

própria escola, no período inverso.

09:49Princípios-chave• Toda a vida humana tem valor.

• Toda pessoa tem capacidade de

fazer escolhas, e deve ter meios

de fazê-las.

• Pessoas em situação de

deficiência têm o direito ao

controle da própria vida.

• Pessoas em situação de

deficiência têm o direito de

participar plenamente de tudo do

que as outras também participam.

Aula 2Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para

garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.

ExercíciosAULA 2

Respostas: D, C, B.

1. Sobre a Política Nacional de Educação Especial (2008), é correto afirmar, EXCETO:

A

Mudou a visão da educação especial.

B

Apresenta uma complementação dos

estudos de alunos com deficiência.

C

Incentiva a autonomia e independência

do aluno em situação de deficiência.

D

Foi escrita a partir do modelo médico

da deficiência.

2. Sua função é identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a

plena participação dos estudantes, considerando suas necessidades específicas. A frase refere-se a(o):

A

Escola tradicional.B

Escola inclusiva.

C

Atendimento Educacional Especializado.

D

Movimento Vida Independente.

3. O AEE:

A

Não deve ser ofertado na rede regular de

ensino.

B

Complementa ou suplementa a

formação do aluno.

C

Baseia-se no modelo médico de

deficiência.

D

Substitui o ensino tradicional.

ExercíciosAULA 2

Respostas: A, D.

4. A respeito da educação especial na educação indígena, do campo e quilombola, é correto afirmar:

A

Deve assegurar que os recursos,

serviços e atendimento educacional

especializado estejam presentes nos

projetos pedagógicos.

B

Deve oferecer uma adaptação

curricular.

C

Deve desconsiderar as diferenças e

oferecer igualdade de oportunidades.

D

Todas as anteriores.

5. É(são) considerado(s) princípio(s)-chave para a educação inclusiva:

A

Toda a vida humana tem valor.

B

Toda pessoa tem capacidade de fazer

escolhas, e deve ter meios de fazê-las.

C

Pessoas em situação de deficiência têm

o direito ao controle da própria vida.

D

Todas as anteriores.

AULA 3Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 3ª aula dessa disciplina.

Educação inclusiva: pressupostos

éticos, epistemológicos e pedagógicos.

Os fundamentos são opcionais. Se não sentir

necessidade de vê-los, avance para os outros

conteúdos.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente

EAD para garantir que o conteúdo seja

exclusivo a você.

Os exercícios simulam a

prova online da disciplina.

O que é a Educação Montessoriana?AULA 3, FUNDAMENTO 1

Imagens: www.flaticon.com

Método Montessori é o nome que se dá ao conjunto de teorias, práticas e materiais didáticos criado ou idealizado inicialmente por Maria

Montessori. De acordo com sua criadora, o ponto mais importante do método é, não tanto seu material ou sua prática, mas a possibilidade criada

pela utilização dele de se libertar a verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser observada, compreendida, e para que a educação

se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário. São características da Educação Montessoriana:

Livre

escolha

Estímulo do

interesse

RecompensasAmbiente

ordenado

Diferentes

idades

Importância

do contexto

Independência

e autodisciplina

Atividades

práticas

“Estudar o bebê humano nos ajuda a entender o próprio ser humano.”

“A escola é tão básica na nossa vida que a gente não se dá conta de que ela nem sempre existiu nesses moldes.”

“O ideal de igualdade está na origem da escola.”

“Se nós precisamos, há pouco tempo, começar a pensar na perspectiva da educação inclusiva, é porque alguma coisa falhou nesse processo.”

“A escola cria a deficiência na medida em que, ao invés de ela questionar a forma de ensino, ela reorganiza os sujeitos para que a forma de

ensino possa seguir sendo homogênea.”

“A escola não só mantém a desigualdade, como a reforça ainda mais.”

“Não se trata só de criar uma sala de recursos, mas sim de mudar a perspectiva de entendimento sobre o papel da escola.”

“A construção do conhecimento se dá no encontro do sujeito com o seu meio e com o outro.”

“Na educação inclusiva, todas as técnicas são importantes.”

“Quem constrói o sentido é o próprio aluno.”

“Em uma perspectiva relacional, necessariamente o diálogo e o encontro com o outro é algo básico e muito fundamental.”

“A formação de professores pressupõe uma perspectiva mais crítica e reflexiva.”

“Para haver uma relação no processo educativo, eu tenho que atribuir que ali existe um sujeito.”

“Aprender é um processo conflitivo.”

“A linha é muito tênue entre a inclusão e a exclusão. Ao tentar incluir a gente pode excluir.”

DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pela professora.

Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos

marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.

Parte 1

02:30Escola como

espaço de

desenvolvimento• Alunos

desenvolvimento

humano

• Professores

desenvolvimento

profissional

Parte 3

00:08Epistemologia

genética• Segundo o Construtivismo,

quem constrói o sentido é o

próprio aluno.

• Influência educacional

ajuda prestada à atividade

construtiva do aluno.

• Influência educacional

eficaz ajuste constante e

sustentado de ajuda às

vicissitudes do processo de

construção que o aluno

realiza.

13:30Modelos pedagógicos• Modelo diretivo ancorado em

uma epistemologia ambientalista

(absorção dos estímulos externos).

• Modelo não-diretivo ancorado

em uma epistemologia inatista.

• Modelo relacional ancorado em

uma epistemologia interacionista.

• Epistemologia Genética

Piaget.

• Teoria Sociocultural

Vygotsky.

10:13A escola• Perspectiva histórica: a

escola pública gratuita e

obrigatória surgiu da

necessidade de

construção da identidade

de nação.

• A necessidade de se

pensar em uma educação

inclusiva mostra que o

processo não funcionou,

pois a educação era para

ser igualitária e inclusiva

desde o início.

00:10Atribuição de

sujeitos no

processo

educacional• Para haver uma

relação no processo

educativo baseado

no modelo

interacionista, deve-

se atribuir ao

educando um sujeito.

• Aprender e interagir

são processos

conflitivos.

Parte 2

32:40Linhas de

pensamento• Desenvolvimento do

educando programa

de ensino em função

da psicologia real do

aluno, desenvolvimento

individual.

• Educação comum

base da república,

instrumento que

viabiliza a eliminação

das desigualdades.

10:15Teoria da Subjetividade• Referência: professor Fernando

Gonzalez Rey.

• A cultura na qual se constitui o

sujeito individual, e da qual é

também constituinte, representa

um sistema subjetivo gerador de

subjetividade.

• Subjetividade sistema de

sentidos subjetivos, com algum

aspecto emocional.

• A deficiência em si não justifica

uma característica geral de

personalidade ou as possibilidades

de aprender.

02:35Princípios da

educação

inclusivaNovo paradigma:

1. Reconhecimento da

educação como um

direito de todos.

2. Movimento e processo

ético.

3. Diferença como um

valor educacional

essencial.

Parte 3

12:06Escola inclusivaProfessora exibe a palestra do

TEDxRíodelaPlata 2015 feita por

Silvana Corso, diretora de uma

escola pública na cidade de Buenos

Aires, Argentina. Silvana

compartilha sua experiência pessoal

e gestão educacional e coloca em

palavras simples como garantir uma

educação inclusiva e de qualidade.

O vídeo está disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=

0vNVtWu-6Go.

19:56O papel da

escolaO grande papel da

escola nesse processo

de educação inclusiva é

viabilizar a efetiva

participação da pessoa

com deficiência, bem

como a sua produção

de sentido e sua

construção de

relacionamentos.

Aula 3Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para

garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.

ExercíciosAULA 3

Respostas: A, D, C.

1. Segundo a professora Gabriela Dal Forno Martins, a necessidade de se pensar em uma educação inclusiva mostra:

A

Que o processo educacional não

funcionou.

B

Que o processo educacional funcionou.

C

As mudanças da sociedade atual.D

Que a sociedade está se preocupando

com isso modernamente.

2. É (são) princípio(s) da educação inclusiva:

A

Reconhecimento da educação como um

direito de todos.

B

Movimento e processo ético.

C

Diferença como um valor educacional

essencial.

D

Todos os anteriores.

3. A respeito do modelo pedagógico diretivo, é correto afirmar:

A

Ignora a absorção dos estímulos

externos.

B

Tem como maior expoente o psicólogo

suíço Piaget.

C

É ancorado em uma epistemologia

ambientalista.

D

É ancorado em uma epistemologia

interacionista.

ExercíciosAULA 3

Respostas: B, A.

4. Sobre a Teoria Sociocultural de Vygotsky, é correto afirmar:

A

Baseia-se no modelo pedagógico

diretivo.

B

Baseia-se no modelo pedagógico

relacional.

C

Baseia-se no modelo pedagógico não-

diretivo.

D

Não é baseada em nenhum modelo

pedagógico.

5. Segundo a Teoria da Subjetividade,

A

A cultura representa um sistema gerador

de subjetividade.

B

Subjetividade é um sistema de

sentidos objetivos, sem relação com

aspectos emocionais.

C

A deficiência em si justifica uma

característica geral de personalidade da

pessoa.

D

A deficiência em si justifica as

possibilidades de aprender de cada

indivíduo.

CONCLUSÃO

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Aula 1A educação inclusiva deve

abraçar a diferença entre os

seres humanos.

Aula 2A educação especial é uma

modalidade de ensino, não um

sistema paralelo de ensino.

Aula 3A escola deve viabilizar a

participação da pessoa com

deficiência, sua produção de

sentido e a construção de

relacionamentos.

AVALIAÇÃOVeja as instruções para avaliação da disciplina.

Teste da DisciplinaJá está disponível no ambiente EAD o teste online

dessa disciplina. O prazo para sua realização é de

até 2 meses após o lançamento da disciplina.

Lembre-se que cada disciplina conta com uma

avaliação online de múltipla escolha, na qual você deve

obter uma nota mínima de 6.

A Moderna Educação