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ROTA VICENTINA Resumo dos Estudos de Monitorização

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  • ROTA VICENTINA Resumo dos Estudos de Monitorização

  • Carta de Intenções Desde o primeiro dia que faz parte da filosofia e método da Associação Rota Vicentina

    promover o Turismo Sustentável.

    Saber para quem o fazemos, qual o impacto que ele tem ou poderá vir a ter no território, seja a

    nível ambiental, das populações ou até das empresas eram perguntas que não podiam ficar

    sem respostas. Sem elas não poderá nunca existir Turismo Sustentável.

    Em 2013, no ano de fundação do projeto, a Associação Rota Vicentina deu o primeiro passo

    ao realizar o Estudo Ecológico. Quatro anos depois decidiu dar continuidade à monitorização,

    juntando-lhe a avaliação Etnográfica e o impacto Socioeconómico.

    Esta é a primeira fase de um processo de monitorização de longo prazo, contínuo e em

    permanente adaptação.

  • ESTUDO ECOLÓGICO Monitorização Ecológica da Rota Vicentina (comparativo 2013-2017) • Medir impactes reais da Rota Vicentina

    • Antecipar Estratégias

    • Implementação de Medidas de Minimização

    ESTUDO SOCIOECONÓMICO Avaliação da Utilização e Impacto Socioeconómico, 2017 • Avaliar Utilização da Rota Vicentina

    • Perfil Caminhantes/Despesa

    • Empresas

    • Impacto da Rota Vicentina no Território (Socioeconómico)

    ESTUDO ETNOGRÁFICO Perfil e Experiência na Rota Vicentina, 2017. • Caminhantes (Motivação / Experiência)

    • Comunidade / Território

    • Relação Caminhantes / Comunidade

    Estudos de Monitorização

  • Índice

    Utilização da Rota Vicentina

    Caminhantes no Tempo e no Espaço.

    Qual o Impacte Ambiental da Rota Vicentina ?

    Medir, Antecipar, implementar.

    Quem são os Caminhantes Rota Vicentina ?

    Perfil, Despesa, Alojamento, Organização, Viagem.

    O Território Rota Vicentina Motivação e Experiência, Porquê esta Rota? Comunidade, Relação Caminhantes / Comunidade

    Impacto Socioeconómico da Rota Vicentina

    Associação Rota Vicentina, Empresas, Receita, Emprego.

  • UTILIZAÇÃO

    Caminhantes no tempo e no espaço.

  • Utilização [ 2017 ]

    • Método combina sistemas de contagem automática e física.

    • 15 Contadores automáticos 365 dias, ao longo da Rota Vicentina nas 3 tipologias de trilho.

    • 6 dias de contagens manuais.

    • Equipa de 40-50 Voluntários: validação contagem automática + questionários.

    Caminhantes no tempo e no espaço

  • Utilização [ 2017 ]

    •Perfil anual de utilização

    TOTAL DE CAMINHANTES

    • 24.000

    • TOTAL DE CAMINHADAS

    • 134.000

  • 4480 - 8958

    8959 - 13437

    0 - 4479

    Utilização [ 2017 ]

    •Distribuição Geográfica SENTIDO DA MARCHA

    A zona costeira tem

    maior procura.

    As etapas do Caminho

    Histórico são menos

    usadas em especial

    onde competem com o

    Trilho dos Pescadores

    CAMINHANTES POR ANO

    35%

    65%

  • •Caminhadas por Trilho

    Percursos

    Circulares

    14%

    Trilho dos

    Pescadores

    52%

    Caminho

    Histórico

    34%

    Utilização [ 2017 ]

  • Utilização [ 2017 ]

    •Distribuição das caminhadas por etapa Etapas com maior procura

  • Utilização [ 2017 ]

    • Distribuição anual por Trilho

    Trilho dos Pescadores Caminho Histórico Percursos Circulares

    utilização + uniforme

    ao longo do ano

    Época Alta

    15 Março – 01 Junho

    15 Setembro-01 Novembro

  • Utilização [ 2017 ]

    • Distribuição Semanal – por tipo de Trilho

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM

    Trilho dos Pescadores

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM

    Caminho Histórico

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE] [CELLR

    ANGE]

    [CELLRANGE]

    [CELLRANGE]

    SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM

    Percursos Circulares

    >30% >30% >40% Fim de semana

    Segunda-feira e Sexta-feira são os dias úteis com mais procura no Trilho Pescadores e Caminho Histórico.

  • Caminhantes no tempo Maior Procura:

    • Primavera e Outono

    • Épocas Festivas

    • Feriados

    • Fins de Semana prolongados

    Os Percursos Circulares têm uma utilização mais constante.

    Caminhantes no espaço

    Distribuição Geográfica:

    • mais caminhantes nas zonas costeiras

    O Caminho Histórico apresenta máximas diárias elevadas.

    Utilização [ 2017 ]

    Análise

  • Utilização [ 2017 ]

    • Diversificar a oferta em etapas menos procuradas

    (com experiências, atividades de natureza, e cultura)

    • Trilho dos Pescadores: médias diárias elevadas, em algumas etapas, poderá justificar

    avaliação. *

    * médias elevadas são sinais de alerta, mas estão longe de valores preocupantes. Eventuais medidas de

    minimização não têm carácter de urgência.

    Orientações sugeridas pelo Estudo:

  • IMPACTE AMBIENTAL Medir, Antecipar e Implementar

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    • Amostras recolhidas em etapas mais sensíveis/ecologicamente mais frágeis e com maior número de caminhantes (Trilho Pescadores).

    • Aplicada mesma Metodologia em 2013 (ano zero/de referência) e 2017. *

    *Conclusões não se aplicam na mesma proporção:

    em trilhos menos sensíveis o impacte será sempre menor.

    •Qual o impacte Ambiental da Rota Vicentina ?

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Questões Analisadas Proliferação e Degradação dos Trilhos

    Marcas deixadas pelos Caminhantes

    Alterações na Vegetação

    Este é um indicador de aumento de impactes sobre o solo e vegetação. Quando

    são apenas utilizados os trilhos marcados, o impacte é grande sobre os trilhos

    mas insignificante ao nível ecossistema.

    A utilização indevida dos trilhos é fundamental ser monitorizada, no

    mínimo nos primeiros seis anos de exploração do projeto.

    São dados que permitem quantificar o impacte e avaliar o aumento

    de espécies invasoras e/ou perda de espécies sensíveis.

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Proliferação de Trilhos

    comprimento total dos trilhos alternativos analisados em 2013 e 2017 nos 12 pontos de amostragem e variação do comprimento (m) dos trilhos alternativos, por hectare.

    2013 2017

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Proliferação de Trilhos

    Acentuaram-se alguns

    trilhos que em 2013

    eram pouco visíveis

    mas nem sempre têm

    relação com a RV

    (maioritariamente

    acesso a pesqueiros e

    praias desertas)

    Em quase todos, ocorre o

    contrário: trilhos nítidos em

    2013, estão praticamente

    cobertos por vegetação em

    2017.

    Praticamente não há

    abertura de novos trilhos..

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Degradação dos Trilhos : largura

    Na maioria dos locais de

    amostragem a largura

    aumentou mais de 10%, o

    que era expectável

    comparação dos valores médios da largura dos trilhos

    e respetiva variação entre 2013 e 2017

    2013 2017

  • RZ - raízes de plantas expostas (no trilho ou nas suas margens); RAV - ravinamentos ou sulcos de escorrência adjacentes ao trilho ou no trilho; AR - areia a resvalar do trilho para cima da vegetação, no sentido do menor declive; AP - aprofundamento do trilho; GRAV - queda de barreira na margem do trilho - erosão por gravidade, geralmente na ausência de vegetação; LAM - lamaçal em zona encharcada com passagem de linha de água.

    Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Degradação dos Trilhos : sinais de erosão

    sinais de erosão detetados nos

    doze pontos de amostragem em

    2013 e 2017

    As manchas de côr correspondem ao

    tipo de sinal de erosão, os números à

    quantidade.

    Ex: 2017 - Porto Côvo – 3 raízes de

    plantas expostas, 2 ravinamento ou

    sulcos (…) , 4 areia a resvalar para o

    trilho.

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Degradação dos Trilhos : sinais de erosão

    Sinais do aumento de erosão: raízes expostas,

    aprofundamento do trilho e areia a resvalar do trilho para

    a vegetação.

    Ou seja: regista-se uma maior degradação sobre o trilho

    em algumas zonas e reduzida perturbação da área

    envolvente.

    *Perturbação confinada ao trilho é situação apontada

    como desejável.

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Marcas deixadas pelos visitantes

    Após quatro anos,

    os valores não são

    muito superiores: 1

    por cada 80 metros.

    *

    *Poucas marcas,

    considerando que período de

    amostragem ocorreu no final

    época alta de caminhadas.

    Marcas detectadas referem-se a lixo e a vegetação pisada fora do trilho.

    Marcas

    detectadas:

    2013 – 23

    2017 - 32

  • Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    •Alterações na vegetação

    • Regista-se pouca alteração. Nas amostras realizadas em 2013 e 2017, a vegetação surge sensivelmente igual tanto em quantidade como no tipo de espécie.

    • Detecta-se alguma progressão de espécies invasoras como as acácias e chorão.

    • *Nenhum dos parâmetros analisados revela alterações significativas

    *

  • • Pressão dos Caminhantes não afeta de forma negativa o ecossistema.

    • Em 2017, na envolvente Trilho Oficial ocorre por vezes uma menor perturbação do que no Ano zero, decorrente da Sinalética, maior Disciplina dos Caminhantes e Trabalho dos Voluntários e Equipas de Manutenção da Rota Vicentina

    Impacte Ambiental [ 2013-2017 ]

    Análise:

    • Reforço da sensibilização dos utilizadores e sinalização mais evidente nas áreas com vegetação pioneira dunar pouco densa e com menos espécies lenhosas.

    •Orientações sugeridas pelo Estudo :

  • CAMINHANTES Retrato e escolhas

  • Caminhantes [2017]

    • *Workshops + Questionários (17 perguntas)

    • 389 efetuados no terreno (53%M, 47%F) por equipa de 40-50 voluntários

    • Questionário Online em permanência

    •Quem são os Caminhantes da Rota Vicentina ?

  • •Perfil PAÍS DE ORIGEM

    UE – 72%

    Portugal – 13%

    Não EU-15%

    • Alemanha 33,2%

    • Portugal 12,6%

    • França 8,4%

    • Reino Unido 7,6%

    • Bélgica 6,3%

    • Estados Unidos 3,4%

    • Austrália 1,3%

    Caminhantes [2017]

    25 países

  • Caminhantes [2017]

    •Perfil

    1%

    82% 16%

    HABILITAÇÕES LITERÁRIAS IDADE

    Básico – 1%

    Secundário – 16%

    Superior- 82%

    Ensino

    7,4%

    20,5%

    17,5%

    20,5% 19,7%

    14,5%

  • Caminhantes [2017]

    •Perfil ACOMPANHANTES TRANSPORTE

    [CATEGORY NAME]

    [VALUE]

    [CATEGORY NAME]

    [PERCENTAGE]

    [CATEGORY NAME]

    [PERCENTAGE]

    [CATEGORY NAME]

    [PERCENTAGE]

    [CATEGORY NAME]

    [PERCENTAGE]

  • Caminhantes [2017]

    •Despesa

    Considerável variação na despesa média diária: 1/4

    dos Caminhantes gasta valores baixos,

    entre 21 e 40 €, e outro 1/4 gasta valores mais

    elevados, entre 61 e 100 € por dia.

    (Inclui Alimentação,

    Alojamento

    e transporte no território)

    Considerável variação na despesa média diária:

    33% dos Caminhantes gastam menos de 300 €.

    16% têm despesa acima dos 1000 €.

    (Inclui Alimentação,

    Alojamento, e Transporte no

    Território

    x nº dias média Estadia)

    (inclui apenas despesa

    efectuada na região)

  • Caminhantes [2017]

    •Estadia DURAÇÃO DA ESTADIA NÚMERO DE NOITES

    POR ALOJAMENTO

    1 Noite

    42%

    + Noites

    58%

    Média: 11 DIAS

    1%

    3%

    5%

    7%

    7%

    8%

    15%

    7%

    3%

    12%

    3%

    6%

    1%

    7%

    4%

    7%

    0% 5% 10% 15% 20%

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    > 15

    Dias

  • Caminhantes [2017]

    •Estadia

    37%

    34%

    34%

    22%

    13%

    7%

    7%

    0% 10% 20% 30% 40%

    Aojamento Local

    Hotel

    Hostel

    Turismo Rural

    Campismo

    Casa de Amigos

    Outro

    TIPO DE ALOJAMENTO

    *Durante a estadia na Rota Vicentina os caminhantes, por norma, pernoitam em diferentes tipos de

    alojamento (por isso a soma dos valores das várias tipologias totaliza mais de 100%).

  • Caminhantes [2017]

    •Estadia OUTRAS ACTIVIDADES PARA ALÉM DA CAMINHADA

    Cerca de 33% dos caminhantes realiza outras actividades de desportivas ou de lazer..

    Existe uma natural preferência por actividades ligadas ao mar. No entanto a Observação de Aves e o Yoga estão também entre as mais procuradas.

    + 33 %

  • Caminhantes [2017]

    •Organização viagem

    46%

    28%

    17%

    16%

    14%

    12%

    4%

    2%

    0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

    Booking.com

    Site Rota Vicentina

    Pesquisa Web

    Outro

    Procuro à medida que vou andando

    Sugestão de amigos

    Tripadvisor

    Sítios onde já fiquei no passado

    ORGANIZAÇÃO INDEPENDENTE

    *82% Caminhantes organizam viagem de forma independente, optam sobretudo pelo Booking.com e Site da Rota Vicentina

    [CATEGORY NAME]

    [PERCENTAGE]

    [CATEGORY NAME]

    [PERCENTAGE]

  • • País de origem: 72% União Europeia (Portugal representa 13% dos caminhantes)

    • 60% escalão etário: entre 25 e 65 anos – a maioria dos caminhantes tem idades muito diversificadas.

    • Despesa média Estadia por pessoa: 630 euros.

    • Tempo médio Estadia na Região: 11 dias

    • Preferência por: Alojamento Local, Hotel e Hostel.

    • Organizam própria viagem e utilizam em especial: booking.com, site da Associação Rota Vicentina.

    Caminhantes [2017]

    Análise:

  • Caminhantes [2017]

    •Caminhante-tipo

    Ensino Superior

    Caminhada: 6 dias

    Alojamento Local

    Despesa: 80 a 120 €

    casal/dia

    Viaja de Autocarro

    Conheceu a

    Rota Vicentina

    online

    Organiza a viagem de forma

    Independente; Booking.com

    Entre 45-65 anos

    Casal Alemão

  • O TERRITÓRIO ROTA VICENTINA

    Características. Emoções e Relações

  • O Território [2017]

    • *80 Entrevistas etnográficas Caminhantes e Comunidade. (Duração mínima 1h)

    • 11 Workshops

    • Meses de: Abril, Maio, Junho, Novembro e Dezembro.

    •Porquê esta Rota ?

  • O Território [2017]

    • Características

    ISOLAMENTO TRILHO PORTUGAL NATUREZA MAR

    COSTA VICENTINA

    ROTA VICENTINA

    Eixos de atracção da Rota Vicentina : o imaginário do destino no momento da escolha.

    Desperta

    sensações de

    conforto e

    curiosidade

    RV inserida num

    Parque Natural

    confere selo de

    garantia

    Contemplação e

    Gastronomia Baixo índice

    turístico

    Localização

  • O Território [2017]

    • Emoções Localização

    Fisionomia

    Tamanho das

    etapas

    “Rota não

    mainstream”

    Poucos

    caminhantes

    Fácil acesso às

    comunidades

    Território Autêntico e Único

    A experiência dos Caminhantes

  • O Território [2017]

    • Emoções Autêntico

    e Único

    A par da dimensão exterior,

    o Caminhante experiencia

    Esforço Físico

    Superação

    Emocional

    Meditação Activa +

  • O Território [2017]

    • Emoções

    DESTINO

    Natureza Mar

    Autêntico

    e Único

    Esforço

    Físico

    Meditação

    Activa

    Superação

    Emocional

    = TRANSCENDÊNCIA EU +

  • O Território [2017]

    • Características Relação com a

    Natureza

    População

    Envelhecida Êxodo Jovem

    Isolamento

    Autossuficiência e

    Resiliência

    Forte Ligação

    ao Território

    Comunidade : Retrato

    O Território é o principal ponto de união entre as populações.

    No entanto, não existe um sentimento generalizado de comunidade.

  • O Território [2017]

    • Relações

    Na relação entre eles, apesar da barreira da língua, os caminhantes desejam um maior envolvimento com a comunidade para melhor conhecerem a tradição e cultura da região.

    Comunidade e caminhantes vivem e experienciam comunhão com território.

  • A Comunidade distingue Turistas e Caminhantes,

    pelo respeito que têm pela Natureza

    O Território [2017]

    • Relações

    “Ah, esses são mais amigos do ambiente.”

    “Isto se não fossem eles não sei o que seria de nós”

    “Isto era um deserto, agora sempre vejo gente”

    Reconhece:

    • Papel no Combate à Solidão e Isolamento.

    • Redução da Sazonalidade do Turismo

  • O Território [2017]

    • Relações

    • Ameaça à preservação do Território

    A Comunidade sente Reconhecimento.

    “Isso (a Rota) foi a melhor coisa que aconteceu

    ...mas é melhor não virem mais”

    “ ...não estraguem é a minha praia do Almograve”

    Revela no entanto cautela face a possível

    • Excesso de Turismo

  • O Território [2017]

    • Território único e autêntico é o grande protagonista para caminhantes e comunidade.

    • A preservação e conservação da natureza é o valor que têm em comum.

    • Caminhantes escolhem a Rota Vicentina atraídos pela beleza natural da região, experienciam um sentimento de transcendência.

    • Comunidade reconhece no Turismo de Caminhada benefícios socioeconómicos.

    Análise :

  • IMPACTO SOCIOECONÓMICO

    da Rota Vicentina

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • Inquéritos a 100 empresas da região

    • Identificar: factores limitadores à actividade e oportunidades de desenvolvimento.

    • Avaliação à economia regional através de indicadores como taxa de ocupação ou número total de dormidas

    •Valores Acrescentados

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • Empresas

    Municípios

    Sines

    Santiago do Cacém

    Odemira

    Aljezur

    Vila do Bispo

    Actividade

    Alojamento

    Agências e Operadores Turísticos

    Comércio Local

    Restaurantes

    Transportes

    Actividades

    Associadas

    Não-Associadas

    54

    43

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • Empresas

    Associadas

    Não-Associadas

    61%

    Reconhecimento generalizado do impacto positivo da Rota Vicentina

    41%

    Consideram MUITO RELEVANTE

    o contributo da Rota Vicentina

    como factor de dinamização

    da região do Sudoeste Alentejano

    e Costa Vicentina

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • Empresas

    Referem que a criação da Rota Vicentina teve:

    Associadas Não-Associadas e

    • Impacto significativo no aumento do número de turistas e notoriedade da região.

    • Ausência de impacto na Comunidade e na protecção dos ecossistemas naturais.

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • Empresas

    Factores Limitadores à actividade Associadas

    • Empresas reconhecem o contributo da Rota Vicentina para redução da sazonalidade mas este permanece como principal limitador da atividade.

    • Um número bastante significativo aponta a falta de mão de obra qualificada em várias

    actividades de negócio.

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • Empresas

    42%

    40%

    37%

    28%

    26%

    23%

    23%

    31%

    46%

    26%

    20%

    30%

    28%

    17%

    0% 10% 20% 30% 40% 50%

    Aumento do número de turistas

    Proteção e melhoria dos ecossistemas ehabitats naturais

    Notoriedade da região

    Diversificação de serviços

    Sensibilização ambiental

    Valorização do património cultural

    Educação/formação da comunidade

    Oportunidades/Prioridades para região

    Visão de Futuro

    Associadas

    Não-Associadas

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • Empresas Associadas e Não-Associadas reconhecem o contributo da Rota Vicentina para dinamização e notoriedade da região, partilham valores e visão estratégica, ainda que em diferentes escalas.

    • Protecção e Conservação da Natureza são prioridades comuns.

    • Entre as empresas associadas destaca-se como necessária uma maior colaboração entre os actores da região.

    • Empresas não associadas acentuam a importância da educação/formação da comunidade.

    Análise e Orientações sugeridas pelo Estudo:

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    Com base nesta análise regional é possível identificar e isolar o efeito da actividade económica relacionada com existência de uma infra-estrutura como a Rota Vicentina.

    As actividades económicas relacionadas com a Rota Vicentina são também responsáveis por um dos principais impactos socioeconómicos da actividade turística: a criação de emprego.

    Avaliação à economia regional onde Rota Vicentina se insere, tal como o seu desempenho no sector turístico na região,

    através de indicadores como a taxa de ocupação ou o número total de dormidas.

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • * VAB: Diferença entre o valor dos bens produzidos e os custos dos bens intermédios (isto é, os bens que são utilizados para produzir outros bens tais como as matérias-primas e os serviços utilizados na sua produção).

    MILHÕES € RECEITA DIRECTA DO TURISMO DE CAMINHADA : 15

    • VALOR ACRESCENTADO BRUTO : 8 MILHÕES € *

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    Empregos associados ao Turismo de Caminhada. Inclui trabalho em Part-time ou Sazonal.

    • IMPACTOS DIRECTOS NA ECONOMIA LOCAL/REGIONAL : MILHÕES € 5.339

    • IMPACTOS INDIRECTOS NA ECONOMIA LOCAL/REGIONAL : MILHÕES € 2.979

    EMPREGOS DIRECTOS

    EMPREGOS INDIRECTOS

    1.159

    418

  • Impacto Socioeconómico [2017]

    • A receita directa (15 milhões euros/ano) assenta num modelo de turismo de baixa despesa por caminhante e com pouca retenção de receita, com o VAB a representar 55% do total receita.

    • Estes dados sugerem adoptar uma nova estratégia que permita maior retenção de receita na região através da aposta em bens e serviços de produção local e geridos pelas comunidades.

    Análise e Orientações sugeridas pelo Estudo:

  • Obrigado !