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PL 1.917/2015 COMISSÃO ESPECIAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Requerimentos n° 1 e 2, de 2019

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Page 1: Apresentação do PowerPoint · •A definição em lei dos prazos para abertura do mercado suprime a discricionariedade do MME em alterá-los. Art. 2º altera o art.16 da Lei nº

PL 1.917/2015COMISSÃO ESPECIAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOSRequerimentos n° 1 e 2, de 2019

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1. Aumento da Tarifa de Energia Elétrica

2. Setor de Energia Elétrica em Transformação

3. Aprimoramentos setoriais do PL 1917(Substitutivo constante do Parecer de 04/07/2018)

Sumário

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Distribuição:

Evolução da Tarifa Média

-

100

200

300

400

500

600

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Tarifa média Brasil a preços de jan/2019 pelo IPCA (R$/MWh)

Equilíbrio tarifárioMudançaEstrutural

Desde 2012, a Tarifa Média

Brasil cresceu 20,4% em

termos reais (IPCA).

Custo de Geração:

Encargos Setoriais:

14,25%

7,81%

Transmissão: 0,71%

-2,32%

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2224 1990 17512443 2329 2298 2132

4162

1852

4287

2967

6168

10758

14235

15869

11561

12986

1106810370

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Aumento da Tarifa de Energia ElétricaCustos de Geração de Energia – Crise Hídrica

Aumento do Custos de Geração de Energia

Elétrica ... durante o período entre 2013 e 2018 houve aumento da geração térmica para evitar níveis ainda mais críticos de armazenamento.

Em 2017, foi registrado o pior nível de armazenamento do SIN desde 1996 (histórico de 23 anos). Os níveis observados entre 2014 e 2018 também compõem as piores séries ...

Níveis Críticos de Armazenamento

Fonte: Histórico da Operação (ONS), Elaboração: ANEEL Fonte: Histórico da Operação (ONS), Elaboração: ANEEL

Patamar após 2013

Patamar antes de 2013

Geração Térmica do SIN (MWmed)

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33,4%GERAÇÃO

6,2%TRANSMISSÃO

18,6%DISTRIBUIÇÃO

ICMS

22,2%

PIS/COFINS

9,2%

Fatura de Energia

10,4%SUBSÍDIOS

31,4%TRIBUTOS

Aumento da Tarifa de Energia ElétricaElevada Carga Tributária e Aumento dos Subsídios

Aumento do Custos de Geração de Energia Elétrica

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Legislação e Regulação devem facilitar a evolução do setor, eliminando barreiras para o desenvolvimento tecnológico e paras as demandas sociais e ambientais.

Empoderamentodo Consumidor

As transformações em curso valorizarão cada vez mais as

decisões individuais dos consumidores.

SustentabilidadeA expansão da matriz

energética será principalmente por meio de energias

renováveis distribuídas.

Ambiente Competitivo

A ampliação do mercado livre é tendência que busca maior competitividade e eficiência

no setor

Setor Elétrico em Transformação

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GERAÇÃO DISTRIBUÍDAGD GÁS

ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

OPERAÇÃO INTELIGENTE E REMOTA – DESPACHO

DESCENTRALIZADOVEÍCULOS ELÉTRICOS

ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - ESCALA

NOVAS FONTES DE GERAÇÃO

RESPOSTA DA DEMANDA

GERAÇÃO

TRANSMISSÃO

DISTRIBUIÇÃO

A Transformação da Rede é inevitável. Resta saber o QUANDO e o COMO.O regulador deve ser um FACILITADOR para a entrada de novas tecnologias, garantindo o EQUILÍBRIO DO SETOR.

PASSADO PRESENTE FUTURO

Setor Elétrico em Transformação

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• Eficiência energética

• Melhoria da qualidade

• Prestação de novos serviços

• Combate a perdas não técnicas

• Aperfeiçoamento

da gestão de ativos

• Participação mais ativa

dos consumidores

• CLIENTES • ACIONISTAS• REGULADOR • OPERADOR DO

SISTEMA • GOVERNO• FORNECEDORES

Casa inteligente

Medidores inteligente Prédio inteligente

Mobilidade Elétrica

Resposta da demanda e Eficiência energética

Privacidade daSegurança cibernética

Geração Distribuída

Armazenamento De Energia

Automação das redes

de Geração, distribuição

Sistemas de Operação

Avançados Microgrids

Big data e inteligência

analítica

Comunicação

Setor Elétrico em Transformação

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Projeto de Lei n° 1.917/2015Projeto de Lei do Senado n° 232/2016Consulta Pública do MME n° 33/2017

Portaria do MME n° 187/2019 (GT Mod.)Código Brasileiro de Energia Elétrica/2019

O aprimoramento do modelo setorial está

na pauta de discussões

Setor Elétrico em Transformação

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APRIMORAMENTOS SETORIAIS DO PL 1917

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GERADOR

CONSUMIDORES

LIVRES

CONSUMIDORES

ESPECIAIS

GERADORDE ENERGIA

INCENTIVADA

COOMERCIALIZADORES

MERCADO LIVRE

LIVRE (ACL)

PREÇOS DE MERCADO

(>2.500 KW) (> 500 KW)

GERADOR

CONSUMIDOR

CATIVOCONSUMIDOR

CATIVO

GERADOR

Distribuidora

ADistribuidora

B

LEILÕES

TARIFAS

REGULADAS

REGULADO (ACR)

TARIFAS

REGULADAS

386,2 TWh

70%167 TWh

30%

Privilegiar a liberdade de escolha dos consumidores

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• A definição em lei dos prazos para abertura do mercado suprime a discricionariedade do MME em alterá-los.

Art. 2º altera o art.16 da Lei nº 9.074, de 1995

o Redução dos limites para acesso ao mercado livre

Liberdade de escolha dos consumidoresAlterações Legais Propostas

• A possibilidade de as concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica poderem transferir CCEARs entre si, de forma bilateral.

Art. 6º altera o art. 2º da Lei nº 10.848, de 2004

o Mecanismos de redução de excesso de energia contratada

• Deve haver esforço da distribuidora para redução de sua sobra de energia.

Art. 2º insere os arts. 16-B, 16-C e 16-D na Lei nº 9.074, de 1995

o Encargo pela migração do ACR para o ACL

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• A Comercialização Varejista tem fundamento na Lei 10.848 e nos Decretos 5.163 e 5.177, todos de 2004.

• Poderia ser estabelecido em nova lei apenas a obrigatoriedade de representação de determinados consumidores: requisitos e critérios para a comercialização já estão em vigor na regulação da ANEEL.

Art. 2º insere o art. 16-A da Lei nº 9.074, de 1995. Art. 3º insere os §§ 5º-A e 5º-B no art. 26 da Lei nº 9.427, de 1996.

o Agente Varejista

• Adota a suspensão de fornecimento de energia com fundamento no inadimplemento.

• Introdução de procedimento formal de ampla defesa e contraditório para os débitos vencidos entre dois contratantes privados.

Art. 2º insere § 4º no art. 16-A da Lei nº 9.074, de 1995. Art. 6º insere o art. 1º-A na Lei nº 10.848, de 2004.

o Suspensão de Fornecimento

Liberdade de escolha dos consumidoresAlterações Legais Propostas

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Garante a expansão da geração

SEPARAÇÃO LASTRO E ENERGIA

PL 1917 prevê a criação de mercado de lastro.

A Geração precisa crescer cerca de 2 GW* médios por ano até 2027

Investimentos projetados de R$ 400 bilhões até 2027*

Expansão hoje é sustentada por contratos de longo prazo no ACR

ACL opera com contratos de menor prazo, o que dificulta o financiamento de projetos.

Com a abertura do mercado, como será assegurada a expansão da geração?

Lastro remuneraria parte dos investimentos, sendo complementar à energia comercializada.

Contratação de confiabilidade (que é um bem comum) custeada por todos os consumidores mediante encargo de lastro (equilíbrio entre ACR e ACL).

* Plano Decenal de Energia 2026

Sustentabilidade da Expansão da Geração

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• Põe fim à ampliação e à perpetuação de subsídios que hoje são concedidos a fontes que já são competitivas.

Art. 3º altera o § 1º-C do art. 26 da Lei nº 9.427, de 1996

o Subsídios às fontes incentivadas

• Ampliação de benefícios do Autoprodutor: consumidor titular de outorga de geração, ampliação do usufruto de benefícios por meio de participação societária, utilizar a garantia física como parâmetro na definição do consumo líquido (questões que merecem ponderação).

Art. 1º insere os arts.16-C a 16-H na Lei nº 9.074, de 1995. Art. 6º insere o § 11 no art. 1º da Lei nº 10.848, de 2004

o Autoprodutor

Racionalização dos SubsídiosAlterações Legais Propostas

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• A redução da base de cálculo para a aplicação de multas por parte da ANEEL pode estimular conduta indevida.

Art. 3º altera o inciso X do art. 3º da Lei nº 9.427, de 1997

o Multas

• A redução da base de cálculo da taxa implica em renúncia de receita tributária: avaliar impacto orçamentário-fiscal.

o Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica - TFSEE

Art. 3º altera o art. 12 da Lei nº 9.427, de 1997

Valoração das multas e da taxa de fiscalizaçãoAlterações Legais Propostas

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• A regulação da ANEEL possui a dinâmica necessária para disciplinar as atividades existentes e eventuais inovações.

• Compartilhamento dos benefícios com os consumidores (modicidade tarifária) deixa de ser imediato e passa a ocorrer somente após 10 anos.

Art. 1º altera o § 2º do art. 11 da Lei nº 8.987, de 1995

o Carência para a reversão para a modicidade tarifária de outras receitas da distribuidora

Outras Receitas com atributos de inovaçãoAlterações Legais Propostas

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ANEEL SGAN 603 – Brasília, DF

CEP 70830-110

TELEFONE GERAL: 061 2192 8606OUVIDORIA SETORIAL:167

JÚLIO CÉSAR REZENDE FERRAZ Superintendente de Regulação Econômica e Estudos do Mercado – SRM