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ENERGIA Nesta primeira edição da Newslleter MODAL dedicada ao tema Energia mostramos que, apesar do Rio Grande do Sul reunir um ambiente extremamente favorável para a geração de energia, novos projetos têm esbarrado na infraestrutura inadequada. O mais preocupante deles é a demora na ampliação das linhas de transmissão. Leia também as mudanças que o governo federal estuda para incentivar o setor, começando pela privatização da Eletrobras. Conheça nesta edição ainda os planos do grupo Siemens Gamesa Renewable Energy (SGRE), que pretende se transformar em líder mundial em energia eólica. Boa leitura desenvolvimento Leia nesta edição Governo deverá reformar o setor elétrico. O objetivo é eliminar os entraves aos investimentos privados RS participa com 102 projetos de energia eólica no próximo leilão marcado para o mês de abril Atraso nas obras de LT prejudicam o estado Venda da UTE Pampa entra na reta final Proposta esdrúxula propõe a cobrança de royalties sobre sol e vento Siemens Gamesa Renewable Energy projeta liderança mundial em energia eólica em três anos Caminhos para o 3 5 6 7 9 10

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ENERGIA

Nesta primeira edição da Newslleter MODALdedicada ao tema Energia mostramos que,apesar do Rio Grande do Sul reunir umambiente extremamente favorável para ageração de energia, novos projetos têmesbarrado na infraestrutura inadequada.O mais preocupante deles é a demora naampliação das linhas de transmissão.Leia também as mudanças que o governofederal estuda para incentivar o setor,começando pela privatização da Eletrobras.Conheça nesta edição ainda os planos dogrupo Siemens Gamesa Renewable Energy(SGRE), que pretende se transformar em lídermundial em energia eólica.Boa leitura

desenvolvimento

Leia nesta ediçãoGoverno deverá reformar o setor elétrico. O objetivo é eliminar os entraves aos investimentos privados

RS participa com 102 projetos de energia eólica no próximo leilão marcado para o mês de abril

Atraso nas obras de LT prejudicam o estado

Venda da UTE Pampa entra na reta final

Proposta esdrúxula propõe a cobrança de royalties sobre sol e vento

Siemens Gamesa Renewable Energy projeta liderança mundial em energia eólica em três anos

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Informações: 51 3391-2328 – [email protected]

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FEVEREIRO I 2018

A Newsletter MODAL é uma publicação da

Matita Peré Editora Ltda.

EditoresMilton WellsGuilherme Arruda

Projeto GráficoGuilherme Arruda

A Modal é a primeira revista digital do paísprodutora de conteúdos de infraestrutura detransportes, logística e energia. No segmentode logística fazemos a cobertura de toda acadeia de entregas de cargas no mercadointerno e na exportação e importação deprodutos.No setor de energia, editamos matérias sobreenergia eólica, solar (térmica, fotovoltaica etermelétrica), bioenergia (biomassa e biogás).Além das postagens diárias, a Modal editanewsletters bimestrais de Energia, com foco noRS, e de Logística. Além disso, produzimosdossiês especiais sobre temas relacionados coma infraestrutura.Oferecemos ainda na internet informaçõessobre cursos nas áreas de logística e energia,agenda com os eventos do setor, vídeos comentrevistas e reportagens. E, em breve, umespaço para carreiras e ofertas de empregorelacionados com os setores de infraestruturade transportes e energia.

O DESENVOLVIMENTO GAÚCHO PASSA AQUI

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O governo federal vai mudar o setor elétrico.Apesar da atual conjuntura política eeconômica, o Ministério de Minas e Energiapretende solucionar os entraves aosinvestimentos provocados pela MP 579,editada em 2012, que reduziu as tarifas deenergia em 20%, em troca de uma renovaçãoantecipada de contratos de geração etransmissão.No final, apenas a Eletrobras aceitoutotalmente a proposta, e acumula prejuízosseguidos que somam desde então R$ 25,8bilhões.Como parte das elétricas não aderiu àsmedidas, o governo precisou injetar bilhõesde reais do Tesouro Nacional para manter aredução tarifária prometida, em um processoque levou a uma alta de mais de 50% nocusto da energia em 2015.

Entre as propostas em estudo está adescotização e de privatização das usinashidrelétricas, cuja energia é, atualmente,comercializada pelo regime de cotas.

Venda de usinas seria acompanhadode um novo contrato de concessãoSegundo o documento, a venda das usinasseria acompanhada de novo contrato deconcessão e o resultado seria repartido entreos consumidores, via abatimento deencargos, a Eletrobrás e a União.Outra medida é a desjudicialização do riscohidrológico, medida pelo GSF. Nesse quesito,propõe-se retroagir a 2013 a compensaçãopelo deslocamento hidrelétrico causado pelageração fora da ordem de mérito (GFOM),com compensação mediante extensão deprazo de concessão.

Governo deverá reformar o setor elétricoMinistério de Minas e Energia estuda a privatização de usinas

hidrelétricas cuja energia é comercializado pelo sistema de cotas

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O estudo também se propõe a alteração dodispositivo que prevê o Mecanismo deRealocação de Energia (MRE) para a mitigação dorisco hidrológico como item a ser considerado naoperação. A intenção é destacar o carátereventual de um mecanismo dessa natureza, umavez que um modelo de oferta de preço poderiatornar esse mecanismo disfuncional.Ampliação do mercado livreOutro destaque é o retorno à questão doprocesso de ampliação do mercado livre, queteve início no governo Fernando HenriqueCardoso e ficou estagnado durante todo ogoverno PT. A intenção é de que a migração dosconsumidores de alta e média tensão para omercado livre alcance seu limite inferior (de 75kW de demanda) até 2028. A extensão domercado livre será gradual, de forma a garantir asua sustentabilidade.

ANÚNCIO DA MODAL

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RS participa com 102 projetos de

O Rio Grande do Sul deverá participar 114projetos, correspondentes a 2.932 MW, noLeilão de Energia Nova “A-4”, previsto para 4de abril, para compra de energia elétrica apartir de 2022, com participação de fontesrenováveis (eólica, biomassa, solar ehidrelétrica).A energia eólica, com 102 projetoscadastrados, correspondentes a 2.789 MW,lidera os empreendimentos gaúchos, seguidapelas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH),com 10 projetos, correspondentes a 103 MW.Estão inscritos ainda uma Usina Hidrelétrica(UHE), de 35 MW, e uma CHC, de 5 MW. Nãofoi cadastrado nenhum projeto fotovoltaicode procedência do estado.No total, foram cadastrados 1.672 projetos,totalizando 48.713 MW de capacidadeinstalada.

A fonte eólica foi a com maior ofertacadastrada, tanto em número de projetos,com 931, como em potência total, com maisde 26 GW.Os empreendimentos fotovoltaicos tambémse destacaram, com 620 projetos superando20 GW de capacidade instalada.Surpreendendo de forma positiva, osprojetos de térmica a biomassa totalizam1.422 MW, de 28 projetos.O estado da Bahia, mais uma vez é destaquenacional, com 297 projetos de energia eólica,de 8.240 MW, e 177 de fotovoltaicos, de5.212 MW.Vale ressaltar que, conforme definido naPortaria MME nº 465/2017, a contratação denovos empreendimentos de geração nesseleilão dependerá da demanda que seráapresentada pelas distribuidoras.

Os novos empreendimentos correspondem a 2.789 MW de potência

energia eólica no Leilão de 4 de abril

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energia eólica no Leilão de 4 de abril

Apesar de contar com 102 projetos de energiaeólica cadastrados para o Leilão de EnergiaNova “A-4”, previsto para 4 de abril,correspondentes a 2.789 MW, o Rio Grandedo Sul dificilmente sairá favorecido nocertame devido ao descompasso naimplantação de 1,9 mil quilômetros de linhasde transmissão, das quais oito de 525 kV enove de 230 kV.O alerta é de Edilson Deitos, coordenador doGrupo Temático de Energia (GTE) do Conselhoe Infraestrutura (Coinfra), da Federação dasIndústrias do Estado do Rio Grande do Sul(Fiergs).

O Rio Grande do Sul dificilmente sairá favorecido no próximo Leilão de Energia Nova “A-4” devido ao atraso na implantação de 1,9 mil

quilômetros de linhas de transmissão

Atraso nas obras de LT prejudica estado

“Estamos preocupados com o atraso noinício das obras, o que compromete osprojetos de energia previstos pelo estado”,afirmou Deitos, em entrevista à Energia RS.“O cronograma da Shangai Electric, queassinou o termo vinculante com a Eletrosulpara a concretização do projeto, não secompatibiliza com os prazos do Leilão A-4para compra de energia elétrica a partir de2022. Por isso, acredito que os projetos doestado terão maiores chances somente noleilão A-6, com entrega de energiaem 2026.”

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A ContourGlobal, sediada em Londres, comoperações em 20 países e três continentes,dona de 61 usinas térmicas e de energiarenovável, num total de 4.200 MW, dos quais1.423 MW no Brasil, entrou na reta final emsuas negociações para a compra da UsinaTermelétrica (UTE) Pampa Sul pertencente àEngie Brasil Energia.O empreendimento, que está sendo erguido,na Vila de Seival, em Candiota (RS), de 340MW e investimento total de R$ 2,5 bilhões, éresultado do leilão de energia A-5, realizadoem 28 de novembro de 2014, quando a

Venda da UTE Pampa

entra na reta final

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Tractebel Energia, atual Engie Brasil Energia, adquiriuo direito de operação da nova usina por 25 anos, apartir de janeiro de 2019.Com 80% do cronograma executado, a conclusão daobra ainda depende da montagem interna dachaminé, com a instalação do duto metálico deexaustão que percorrerá toda a sua extensão. Aestrutura deverá atingir uma altura total de 200metros.Etapa de comissionamentoinicia no primeiro semestreAinda no primeiro semestre de 2018, importantessistemas devem iniciar a etapa de comissionamento,como a Estação de Tratamento de Água, que será aresponsável pelo tratamento de água e peladesmineralização da água utilizada no sistema deágua e vapor (ciclo térmico e caldeira), e também dacorreia transportadora de carvão, que possui 4,17 qui-lômetros de extensão e uma capacidade detransporte de 550 toneladas de carvão por hora.Foco em fontes renováveisA Engie, segundo o CEO, Eduardo Sattamini, segue noBrasil a estratégia global do grupo dedescarbonização, ou seja, de sair da geração deenergia a partir do carvão e de focar o crescimentoem fontes renováveis.“O objetivo é claro: a redução de emissão de CO₂. Porisso, pretendemos nos desfazer dos ativos de geraçãoa carvão e investir em energias renováveis e gásnatural, que são complementares, pois a geraçãoflexível a gás, na base, garante o suprimento de eletri-cidade dada a intermitência das fontes renováveis”,afirmou Sattamini à Modal em nota por meio de e-mail.Complexo Termelétrico em SCA decisão do grupo é não investir mais em projetosem toda a cadeia do carvão mineral.Além da UTE Pampa, a Engie deverá alienar tambémà ContourGlobal o Complexo Termelétrico JorgeLacerda , de 875 MW, localizada em Capivari de Baixo(SC).

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Na área de energia renovável, lideranças seorganizam para evitar a possibilidade decobrança de royalties sobre o uso do vento eda radiação solar ou pelo menos minimizar osprejuízos.A ideia não era levada a sério, mas, no fim de2017, Proposta de Emenda à Constituição(PEC) foi aprovada pela Comissão deConstituição e Justiça (CCJ) da Câmara dosDeputados. O projeto, de autoria dodeputado Heráclito Fortes (sem partido-PI), éconsiderado esdrúxulo e inconveniente.Risco no desenvolvimento energéticoCaso não haja uma correção do percursoagora e uma reação em cadeia do setor, errosdo passado podem atingir uma atividadenova, de grande visibilidade e interesse parainvestidores. E pior: atrapalhar o novo mapade desenvolvimento energético do País, quedescentralizou a produção de energia efavorece pequenas localidades.Os projetos de instalação de energia eólica esolar seguem mecanismos de viabilidadeeconômica que devem ser repensados. Jean-Paul Prates, presidente do Centro deEstratégias e Recursos Naturais de Energia,propõe formas de recolhimentos de impostosque beneficiem as comunidades onde osempreendimentos são instalados; por essaproposta, metade dos impostos iria para osmunicípios.

Uma proposta esdrúxula:

royalties sobre sol e vento

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A Siemens Gamesa Renewable Energy (SGRE)apresentou seu plano estratégico 2018-2020,"projetado para oferecer liderança global", deacordo com um comunicado da empresa.O programa de três anos, designado comoL3AD2020, garante que ele seja articulado emtorno de "três pedras estratégicas": Agilidadedo modelo de negócios, oferecendo aosclientes maior flexibilidade em termos deprodutos e serviços, soluções financeiras etempos de resposta.LCoE (nível de custo de energia) de melhorclasse, graças à plataforma tecnológica, àracionalização dos custos e à excelênciaoperacional. Inteligência digital, como fator di-ferenciador de seus concorrentes.

Siemens Gamesa projeta liderança

mundial em energia eólica em três anos

O CEO da Siemens Gamesa, MarkusTacke(C)naapresentaçãodoplano

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O plano inclui uma série de medidas que, deacordo com a declaração, desbloquearão 2bilhões de euros em redução de custos,incluindo a aceleração das fusões esperadas -estimado em mais de 400 milhões de eurosaté 2020 - o ajuste da carteira de produtos,aquisições e pegada industrial, bem como oesforço de reestruturação que já está emandamento.O grupo também planeja alocar dividendospara 25% do seu lucro líquido e fixou metasde lucro operacional (Ebit) entre 8% e 10%,em comparação com os 7-8% atuais.

A Siemens Gamesa pretende continuar acrescer no segmento "onshore", com um au-mento na sua participação de mercadoatravés do seu novo portfólio de produtos.Para isso, anuncia o lançamento de novasturbinas eólicas para a plataforma de 4,2MW, com rotores de 132, 145 e 155 metros,bem como específicas para atender àsnecessidades de mercados-chave como osEstados Unidos ou a Índia.

Por sua vez, em "offshore", o objetivo daempresa é manter sua liderança na Europa -onde afirma ter uma participação demercado de 70% - e estabelecer-se comoreferência em mercados emergentes, comoTaiwan ou os Estados Unidos.Anunciou também que continuará a explorarempresas complementares à energia eólica,como energia solar, tecnologia híbrida ouarmazenamento de energia.

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