apresentaÇÃo assessoria da qualidade atendimento · assessoria da qualidade do atendimento (aqa)...

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O ATENDIMENTO NA DPESP LEILA ROCHA SPONTON DEFENSORA PÚBLICA ASSESSORA GIOVANNA KLIEMANN SCARPARI AGENTE DE DEFENSORIA PSICÓLOGA LUCIANO SOUZA CORDEIRO OFICIAL DE DEFENSORIA ASSESSORIA DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO (AQA)

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Page 1: APRESENTAÇÃO ASSESSORIA DA QUALIDADE ATENDIMENTO · ASSESSORIA DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO (AQA) ... Cumpre ao Defensor Público se pautar pela concretização do direito de informação

O ATENDIMENTO NA DPESP

LEILA ROCHA SPONTON – DEFENSORA PÚBLICA ASSESSORA

GIOVANNA KLIEMANN SCARPARI – AGENTE DE DEFENSORIA – PSICÓLOGA

LUCIANO SOUZA CORDEIRO – OFICIAL DE DEFENSORIA

ASSESSORIA DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO

(AQA)

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PARTE I – APRESENTAÇÃO AQA

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Layouts,

Sinalização das Unidades,

Acessibilidade.

Projetos

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Teleagendamento e Teleatendimento

1) São Paulo e Região Metropolitana

2) Campinas,

3) Vila Mimosa

4) Guarulhos

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DOL

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Gerenciador de Filas

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Espera Feliz

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Panfletos informativos

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Cursos sobre Atendimento

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O que faz a “Assessoria da Qualidade

do Atendimento”?

QUESTÕES FUNCIONAIS

• Outros projetos: Fraldário, Cadeira de rodas

• Define medidas relativas ao atendimento (ex: fluxos de atendimento; como melhorar o atendimento em si)

• Define padrões de qualidade;

• Realização de Visitas às Unidades

• Realização de pesquisas relacionadas ao atendimento

• Desenvolvimento de materiais de atendimento (cartilhas, apostilas, folders, cartão de atendimento).

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PARTE II – Fluxo de atendimento na

DPESP

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Atendimento na cidade de SP e Região Metropolitana

Atendimento centralizado

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TELEAGENDAMENTO

Usuário agenda atendimento no

número

0800 773 4340

ATENDIMENTO INICIAL

Comparece à UNIDADE DE

ATENDIMENTO INICIAL CÍVEL

(Rua Boa Vista, 150)

POLOS

Encaminhado ao 2° Atendimento.

UNIDADES

Andamento

Processual.

Atendimento na cidade de SP e Região Metropolitana

Atendimento centralizado (Propositura de ações)

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TELEAGENDAMENTO

Usuário agenda atendimento no

número

0800 773 4340

ATENDIMENTO INICIAL

Comparece à UNIDADE DE

ATENDIMENTO INICIAL CÍVEL

(Rua Boa Vista, 150)

POLOS

Encaminhado ao 2°Atendimento.

UNIDADES

Atendimento Jurídico integral

(Atendimento jurídico +

intervenção psicossocial – CAM)

Atendimentos encaminhados diretamente para as

Unidades

*Atendimento inicial no Interior e Litoral

* Atendimento de mandados e precatórias

* Informação

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Fluxo de atendimento na DPESP

• O que são Unidades, Polos e Regionais?

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Estrutura Atendimento Defensoria

REGIONAL NORTE-OESTE

Nossa

Senhora do Ó

Pinheiros

SantanaButantã

Lapa

POLO LAPA

POLO SANTANA

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PARTE III – QUEM É O PÚBLICO

ATENDIDO NA DPESP?

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Quem é o público atendido na DPESP?

Pessoas hipossuficientes financeiramente.

• Pessoas em situação de rua e VULNERABILIDADE SOCIAL;

• Pessoas em situação de violência (policial, contra a mulher, violência de gênero,

etc.);

• Pessoas com transtorno mental ou com familiares com transtorno mental;

• Pessoas com uso problemático de drogas ou com familiares com uso problemático de

drogas;

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Quem é o público atendido na DPESP?

Critérios de inclusão:

RENDA FAMILIAR de até 3 salários mínimos (R$ 2.364,00)

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Quem é o público atendido na DPESP?

EXCEÇÕES:

O limite do valor da RENDA FAMILIAR será de 4 salários mínimos federais quando

houver fatores que evidenciem exclusão social, tais como:

• Entidade familiar composta por:

4 ou + integrantes, sendo 1 idoso ou 1 egresso do sistema prisional

+ de 5 integrantes

pessoa com deficiência física ou Transtorno Global do Desenvolvimento

• Entidade familiar com gastos mensais comprovados com tratamento médico por doença

grave ou aquisição de medicamentos de uso contínuo.

• No caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, mesmo nas hipóteses de

denegação.

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Em que situações o atendimento é denegado e

como proceder nestas situações?

• Renda familiar mensal ultrapassa 3 salários mínimos (“hipossuficiência”).

• É manifesto descabimento da medida pretendida ou inconveniência aos

interesses da parte (= DEMANDA NÃO CONDIZ COM AS ATRIBUIÇÕES DA

DPESP).

• Há quebra na relação de confiança.

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Em que situações o atendimento é denegado e

como proceder nestas situações?

• A denegação deve ser realizada por Defensor/a Público/a.

Fundamento: artigo 1º, parágrafo único, da Deliberação CSDP nº 89, de 8 de agosto de 2008.

“Parágrafo único. Cumpre ao Defensor Público se pautar pela concretização do direito de informação conferido a todas as

pessoas que buscam o atendimento na Defensoria Pública, ainda que se trate de hipótese de denegação de atendimento.”

• O usuário tem direito ao recebimento do Termo de Denegação e o motivo da

denegação.

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Em que situações o atendimento é denegado e

como proceder nestas situações?

• O usuário deverá ser orientado a respeito do direito ao recurso.

• Havendo interesse, ele deverá receber o Termo de Recurso.

• Nos casos de prazo processual em curso ou havendo risco de perecimento do

direito, o termo deverá ser protocolado de imediato.

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Em que situações o atendimento é denegado e

como proceder nestas situações?

• Para mais detalhes sobre denegação do atendimento, consulte a

Deliberação CSDP n° 89 de 08 de Agosto de 2008.

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PARTE IV – ATENDIMENTO NA DPESP

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Quais são os documentos necessários para o

primeiro atendimento?

• RG

• CPF

• Certidão de nascimento e/ou casamento

• Comprovante de residência (conta de luz, ou gás, ou telefone, ou contrato de

aluguel, ou recibo de aluguel).

• Comprovante de renda (carteira de trabalho, ou declaração do empregador, ou

holerite, ou declaração de imposto de renda, ou extrato bancário).

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Se o/a usuário/a não trouxer as

documentações (ou uma delas), ele/a

poderá ser atendido?

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• R: SIM, E DEVE. A falta de qualquer documento não impede

o atendimento e a obtenção de informações.

Fundamento Ato Defensor Público Geral n.:20, art. 3, § 3º:

“A falta dos documentos de identificação ou de comprovação da situação econômico-financeira do cidadão, nos

termos dos incisos III e V, não impede o cadastro e a concretização do direito de informação, ainda que se trate de

caso de denegação... “

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Lei Complementar n° 988 (Lei Orgânica da

DPESP)

• Art. 6°: São direitos das pessoas que buscam atendimento na

Defensoria Pública:

I – a informação

II – a qualidade na execução das funções

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I – a informação

....

§ 1° - O direito previsto no inciso I deste artigo consubstancia-se na obtenção de informações precisas sobre:

I - o horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública;

II - o tipo de atividade exercida em cada órgão, sua localização exata e a indicação do responsável pelo atendimento ao público;

Lei Complementar n° 988 (Lei Orgânica da DPESP)

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II – a qualidade na execução das funções

• .......

• § 2° - O direito à qualidade na execução das funções exige dos membros e servidores da

• Defensoria Pública:

• I - urbanidade e respeito no atendimento às pessoas que buscam assistência na

• Defensoria Pública;

• II - atendimento por ordem de chegada, assegurada prioridade a pessoas idosas,

• grávidas, doentes e portadoras de necessidades especiais;

• III - igualdade de tratamento, vedado qualquer tipo de discriminação;

• IV - racionalização na execução das funções;

• V - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de exigências, obrigações,

• restrições e sanções não previstas em lei;

• VI - cumprimento de prazos e normas procedimentais;

• VII - fixação e observância de horário e normas compatíveis com o bom atendimento das pessoas que buscam aDefensoria Pública;

• VIII - adoção de medidas de proteção à saúde ou segurança das pessoas que buscam

• atendimento na Defensoria Pública;

• IX - vetado;

• X - manutenção de instalações limpas, sinalizadas, acessíveis e adequadas ao serviço ou

• atendimento;

Lei Complementar n° 988 (Lei Orgânica da DPESP)

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Qual a diferença entre DEMANDAS PREFERENCIAIS (ou

prioritárias) X DEMANDAS URGENTES ?

• DEMANDAS URGENTES

Os casos urgentes são aqueles que exigem um “prazo” a ser cumprido para que o direito da pessoa

seja garantido, o que abrange:

• Casos graves envolvendo violência (física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial)

contra: mulher, idoso, pessoa com deficiência, criança e adolescente, entre outros.

• Falta de medicamentos e insumos (próteses).

• Usuário portando mandado judicial.

• Casos envolvendo a perda da liberdade (preso ou apreendido).

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Qual a diferença entre DEMANDAS PREFERENCIAIS (ou

prioritárias) X DEMANDAS URGENTES ?

DEMANDAS PREFERENCIAIS (OU PRIORITÁRIAS):

Idosos

Gestantes

Lactantes

Pessoas acompanhadas por crianças de colo

Pessoas com deficiência

Mulheres em situação de violência doméstica e familiar

Pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) = Transtornos

do Espectro do Autismo (TEA)

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PARTE V – O QUE É QUALIDADE DO

ATENDIMENTO?

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/126402-brasil-e-5-pior-em-atendimento-ao-cliente.shtml

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• “Ser mal acolhido nas repartições públicas, não ternenhuma orientação e informação precisa e fidedigna,enfrentar grandes filas, ser “jogado” de um guichê aoutro, ser atendido por funcionários mal humorados emambientes sombrios e sujos, sentir-se impotente diante dapresunção dos pequenos poderes que se instalam nasrepartições públicas, não ter a quem recorrer (...) – estassão algumas das práticas do atendimento público noBrasil. Diríamos que só quem conhece os horrores daburocracia pode saber a dimensão do mal que elapropicia à democracia”.

Fonte: TOKAIRIM, V.; LOPES, A. C. E-Poupatempo: ampliando os limites da prestação de serviços públicos. VIII Congreso Internacional del CLAD sobre la reforma del Estado y de la AdministraciónPública. Panamá, 28-31 Oct. 2003.

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Qual o diferencial que nós, durante o

atendimento, podemos propiciar ao

usuário?

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Empatia!!

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O que é Qualidade do Atendimento?

CONTATO ESCUTACORTESIA, URBANIDADEE RESPEITO

PASSAR A INFORMAÇÃO CORRETA. VOCABULÁRIO ACESSÍVEL

RESPEITAR AS DIFERENÇAS

COMPREENSÃO E EMPATIA

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Atendimento à população LGBT

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Atendimento à população LGBT

• Como atender:

• Na dúvida, perguntar “Qual seu nome?” ou “Como posso te chamar?”.

• Em qualquer registro por escrito (“livro de visitantes”, cadastros, fichas de

atendimento, etc.) colocar o nome social, seguido do nome civil, da seguinte

maneira: “Rogéria dos Santos, civilmente registrada como “Rogério dos

Santos”.

• O NOME SOCIAL DEVE SEMPRE PRECEDER O CIVIL!!

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Atendimento à mulher em situação de

violência

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Atendimento à mulher em situação de

violência

• É necessário todo o cuidado para que não ocorra aquilo que chamamos de

revitimização, ou seja, a reprodução da situação de violência no atendimento

pela Defensoria Pública.

• Importante neste tipo de atendimento é não desqualificar a fala da mulher,

nem adotar uma atitude de julgamento ou de indiferença e tampouco

minimizar a situação de violência relatada.

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Atendimento à mulher em situação de

violência Como atender:

• Respeitar e propiciar o sigilo;

• Propiciar para que as entrevistas sejam realizadas sem a presença de familiares ou da/o parceira/o e em locais que lhe garantam a privacidade;

• Reconhecer a situação de vitimização;

• Importante lembrarmos também que nem sempre a mulher está convicta de sua decisão, razão pela qual diversas vezes ela fará o pedido de alguma outra medida em seu favor, mas poderá retornar posteriormente alegando não possuir mais interesse na ação, pois houve a reconciliação com a/o agressora/or. É preciso compreender e respeitar os limites e o momento de cada uma.

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Atendimento ao idoso

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Atendimento ao idoso

Como atender:

• Perceber as restrições do idoso, como por exemplo, verificar se há a necessidade de

falar em tom mais alto.

• É importante se desprender de qualquer preconceito acerca dos idosos,

reconhecer suas condições fisiológicas, cognitivas e sociais.

• Respeitar a condição do idoso é de suma importância no momento do atendimento.

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Atendimento ao idoso

Como atender:

• O idoso NÃO É UMA CRIANÇA, estamos tratando com uma pessoa adulta, com uma

história de vida, uma identidade, com desejos e medos, não há necessidade da

relação ser infantilizada.

• Procure manter contato visual, preferencialmente de frente e em local iluminado e

sem ruídos, considerando um possível declínio visual e/ou auditivo.

• Utilizar linguagem clara, evitando a adoção de termos técnicos que podem não ser

compreendidos. Pergunte se entendeu bem as explicações dadas. Caso houver

alguma dúvida, repita as informações.

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Atendimento da pessoa com

deficiência

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Atendimento da pessoa com

deficiência• Como chamar:

• Termos ultrapassados, inadequados e/ou pejorativos inválido; aleijado;

Ceguinho; Surdinho; Mudinho; Surdo-Mudo; Especial; Deficiente; Portador de

deficiência; Portador de necessidades especiais; Pessoa com necessidades especiais.

• TERMO CORRETO Pessoa com deficiência

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Atendimento da pessoa com

deficiência visual

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Atendimento da pessoa com

deficiência visual• Pessoa com deficiência visual:

• Ao encontrar uma pessoa com deficiência visual, toque em seu braço e se apresente,

para só depois iniciar a conversa.

• Fale sempre diretamente com a pessoa e nunca para o seu acompanhante ou

intérprete.

• Sempre avisar a pessoa com deficiência visual quando for se afastar

• Alerte-a sempre com antecedência se existirem buracos, degraus ou qualquer

obstáculo pelo caminho.

• Ao conduzir uma pessoa com deficiência visual para se sentar, posicione suas mãos

no encosto da cadeira, assim ela será capaz de se sentar facilmente.

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Atendimento da pessoa com

deficiência auditiva

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Atendimento da pessoa com

deficiência auditiva• Toque em seu braço ou acene e se apresente, para só depois iniciar a conversa.

• Durante a conversa, fale sempre diretamente com a pessoa. Utilize tom normal de

voz, a não ser que seja pedido para falar mais alto.

• Não podemos nos esquecer de que os surdos muitas vezes se comunicam através da

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que é oficialmente reconhecida pela legislação

nacional como meio de expressão da língua portuguesa. Neste caso, um intérprete

de LIBRAS pode contribuir para esta comunicação.

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Atendimento da pessoa com

deficiência física

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Atendimento da pessoa com

deficiência física• Pessoa com deficiência física

• Há que se tomar muito cuidado ao encostar na cadeira de rodas ou muleta da

pessoa, pois é algo muito íntimo.

• Antes de movimentar a cadeira de rodas, peça permissão ao cadeirante e nunca use

a cadeira de rodas como seu apoio.

• A cadeira de rodas é uma extensão do corpo!

• No caso das muletas, no momento em que a pessoa se sentar, deixe-as sempre ao

alcance dela, em um lugar visível.

• Ao conversar com pessoa com paralisia cerebral tenha paciência para entender o que

ela fala e, se ela estiver acompanhada, dê atenção, não se dirija ao acompanhante

para falar assuntos de interesse da pessoa.

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AGRADECIMENTOS

• NEDIPED – NÚCLEO ESPECIALIZADO DE DIREITOS DO IDOSO E DA PESSOA

COM DEFICIÊNCIA

• NUDEM – NÚCLEO ESPECIALIZADO DE PROMOÇÃO E DEFESA DOS

DIREITOS DA MULHER

• NÚCLEO ESPECIALIZADO DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO, RACISMO E

PRECONCEITO

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Assessoria da Qualidade do Atendimento (AQA)

LEILA ROCHA SPONTON – DEFENSORA PÚBLICA ASSESSORA

GIOVANNA KLIEMANN SCARPARI – AGENTE DE DEFENSORIA– PSICÓLOGA

LUCIANO SOUZA CORDEIRO – OFICIAL DE DEFENSORIA

Email: [email protected]