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liderança de equipas e gestão de conflitos fevereiro/2015

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Liderança e motivação de equipas

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Apresentao do PowerPoint

liderana de equipas e gesto de conflitosfevereiro/2015contedos programticos1trabalho em equipa;liderana de equipas;gesto de conflitos;tcnicas de resoluo de conflitos.objetivos2reconhecer as especificidades e os aspetos essenciais para o sucesso em trabalho em equipa;responder de forma eficaz aos desafios que se colocam s equipas;saber utilizar estilos de liderana, de forma realista e adaptada ao contexto e s pessoas;

objetivos3promover uma atitude de compromisso com o sucesso da equipa e de colaborao entre os seus elementos;desenvolver uma atitude pr-ativa e cooperante na resoluo de conflitos.

grupo ou equipa?4grupoequipainterao mtua;objetivo comum;identidade;sentido de permanncia.elevada interdependncia;conhecimentos e capacidades diferenciadas.tarefas diferentes e relacionadas;Uma das tendncias das organizaes atualmente a utilizao de grupos para a resoluo de problemas e para a tomada de deciso. Mesmo que no constitudos formalmente pela gesto para prossecuo de objetivos organizacionais, os grupos emergem informalmente para a satisfao de necessidades pessoais dos membros dessa organizao. Por estes motivos, o grupo uma unidade de anlise de importncia reconhecida.As organizaes utilizam os grupos por uma grande variedade de motivos, desde a distribuio do trabalho tomada de deciso, do processamento de informao resoluo de conflitos. O potencial que os grupos de trabalho tm de aumentar simultaneamente a produtividade e a satisfao dos seus membros justifica a popularidade que a criao de equipas tem vindo a angariar nas organizaes.

Os termos grupo e equipa so frequentemente utilizados como sinnimos. As equipas so, de acordo com alguma da literatura produzida na rea, um tipo especfico de grupo, caracterizado por elevados nveis de interdependncia, conjuntos de tarefas diferentes mas relacionadas, e conhecimentos e capacidades diferenciadas entre os membros.Contudo, considerando os objetivos da formao, o termo grupo ser utilizado de forma abrangente, enquadrando tambm as equipas de trabalho.Pese embora a multiplicidade de definies de grupo, parece existir algum consenso em torno do assunto, que aponta para a existncia de um grupo numa organizao quando os seus membros: - se definem como membros do grupo;- so definidos pelas outras pessoas como membros do grupo;- se identificam uns com os outros;- participam num sistema de papis interligados;-partilham normas comuns e procuram alcanar objetivos comuns e interdependentes;- sentem que a sua pertena ao grupo compensadora e que partilham um destino comum;- se mantm juntos numa confrontao com outros grupos ou pessoas.

5exerccio(s)5

A frota(1 frota + papel de rascunho)6vantagens do grupo6abordagem grupal superior em problemas difceis, novos ou de elevado risco;diversidade de competncias e de capacidades;da confrontao de pontos de vista diversos emerge a melhor soluo;maior criatividade;

envolvimento superior.A realizao de trabalho atravs de grupos ou equipas de pessoas, por oposio ao trabalho individual, apresenta alguns desafios. Pode pergunta-se, ento, qual a razo que leva as organizaes a interessarem-se, cada vez mais pela criao de grupos de trabalho e qual o valor que estes grupos de trabalho acrescentam. Na verdade, este interesse est associado s vantagens potenciais dos grupos, designadamente:- a abordagem grupal superior em problemas difceis, novos ou de elevado risco, em que no existe um plano de ao claro;- quando a soluo de um problema exige um conjunto de capacidades e competncias diversificadas, que dificilmente se podero concentrar numa nica pessoa, a constituio de um grupo vantajosa;- na confrontao de pontos de vista diferentes, os mritos e demritos das vrias propostas so testados, sendo ento provvel a emergncia da melhor escolha;- da interao entre os membros do grupo podem emergir propostas, ideias, solues, que, de outro modo, no surgiriam;- as pessoas em geral aceitam melhor as decises para as quais contriburam do que aquelas que lhes so impostas sem delas terem tomado conhecimento prvio.

7tipos de grupos7so deliberadamente criados pela gesto das organizaes para realizar tarefas especficas relacionadas com a misso da organizao.emergem porque as pessoas procuram satisfazer as sua necessidades pessoais.formaisinformaisNas organizaes h numerosos tipos de grupos, podendo presumir-se que os membros de uma organizao podem pertencer a mais do que um grupo. Inevitavelmente, essas pessoas integraro os grupos funcionais formalmente estabelecidos na organizao para a realizao de tarefas especficas. Contudo, bastante provvel que venham a pertencer a outros grupos, informais, que emergem para satisfao de interesses pessoais mas tambm organizacionais.Os grupos formais so deliberadamente criados pela gesto das organizaes para realizar tarefas especficas claramente relacionadas com a misso da organizao. Os grupos informais emergem porque as pessoas procuram satisfazer necessidades pessoais embora possam ajudar na execuo prtica de objetivos organizacionais: os grupos informais podem ser constitudos por pessoas do mesmo nvel hierrquico da organizao (cliques horizontais), por pessoas de diferentes departamentos (cliques verticais) ou por pessoas de diferentes nveis e de diferentes departamentos (cliques mistas). Os grupos informais podem ainda ser grupos instrumentais (nascem da necessidade de execuo de tarefas), de amizade (baseiam-se em relaes puramente pessoais) e de interesse (resultam da associao de pessoas com motivaes e objetivos semelhantes).

8funes dos grupos8organizao e estruturao do trabalho;coordenao e ligao entre unidades interdependentes;gerao de ideias e de solues novas;resoluo de problemas;aumento de empenho e do envolvimento das pessoas.para a organizaopara as organizaesOs grupos satisfazem um vastssimo conjunto de funes e necessidades, quer no interesse da organizao, quer no interesse dos seus membros. Apresentam-se de seguida alguns objetivos para os quais so constitudos os grupos, no ponto de vista das organizaes: - Organizao e estruturao do trabalho. Os grupos permitem juntar um conjunto complexo de capacidades e competncias especficas, que dificilmente se podero encontrar numa s pessoa, e atribuir-lhes diferentes tarefas. Uma equipa numa sala de operaes cirrgicas exemplifica esta reunio de capacidades para a realizao de um conjunto interdependente e complexo de tarefas necessrias concretizao de um objetivo (e.g. remoo de um tumor).- Coordenao e ligao entre unidades interdependentes de uma organizao. Por exemplo, numa Faculdade, o conselho pedaggico serve para assegurar o bom andamento do programa, atravs da coordenao de esforos e aumento de informao entre representantes de professores/as e de alunos/as.- Gerao de ideias e solues novas. Quando a informao est muito dispersa e/ou quando necessrio estimular a criatividade, um grupo pode ajudar a satisfazer esse objetivo. vulgar, por exemplo, criar equipas multifuncionais para o desenvolvimento de novos produtos.- Resoluo de problemas que, pela sua complexidade ou pela quantidade e disperso da informao e das alternativas, dificilmente poder ser alocada individualmente.- Aumento do empenho e do envolvimento das pessoas em decises complexas, para facilitar a sua implementao. Podem desta forma resolver-se conflitos, negociar-se solues, testar-se alternativas assim se vendo facilitada a aceitao das decises tomadas. As pessoas tendem a empenhar-se mais na implementao de uma deciso na qual tomaram parte (ou seja, tambm a sentem como sua) do que na colocao em prtica de uma deciso tomada autocraticamente.

9exerccio(s)9

A travessia do rio(enunciado + canetas)

Avenida complicada(enunciado + canetas)

10funes dos grupos10necessidades sociais, de associao;sentimento de identidade e autoestima;necessidade de reduzir a ansiedade e o sentimento de impotncia;resoluo de problemas.para as pessoaspara as pessoasOs grupos servem tambm para satisfazer um vasto conjunto de necessidades individuais dos seus membros, das quais se podem referir as seguintes: - Necessidades sociais, de associao, ou seja, necessidades de amizade, de apoio social, de sentir que algum se preocupa e tem algo para partilhar.- Sentimento de identidade e autoestima, na medida em que a identidade e a autoestima individuais decorrem em parte das caractersticas dos grupos aos quais se pertence, bem como dos papis desempenhados nesses grupos.- Necessidade de reduzir a ansiedade e o sentimento de impotncia, particularmente em perodos de incerteza. A discusso com outros elementos do grupo ajuda a definir a envolvente externa (mesmo que incorretamente!), testando a realidade social e permitindo planear comportamentos futuros. No por acaso que, em perodos de reestruturao organizacional, especialmente quando acompanhada de despedimentos, grupos de colaboradoras e colaboradores emergem para lidar com o stress e com a ansiedade, procurando clarificar as novas regras do jogo. Estes grupos, mais ou menos alargados, juntam-se para conversar e fornecer apoio social mtuo, fazendo jus ao ditado a unio faz a fora.O ideal para as organizaes ser a constituio de grupos que possam satisfazer estes dois tipos de funes, maximizando a sua utilidade para a organizao e a satisfao das pessoas que a compem.- Resoluo de problemas, sejam eles de natureza pessoal ou relacionados com o trabalho. Por exemplo, frequente que as pessoas aprendam as suas tarefas e novas competncias em grupos, e que adquiram expectativas realistas quanto quantidade e qualidade do seu trabalho. 11funes dos grupos11o ideal para as organizaes ser a constituio de grupos que possam satisfazer estes dois tipos de funes, maximizando a sua utilidade para a organizao e a satisfao das pessoas que a compem.12eficcia dos grupos12produtividade;satisfao.eficcia fundamental perceber as variveis que influenciam o desempenho dos grupos de trabalho, quer pela positiva, quer pela negativa.A dinmica dos grupos est relacionada com esta natureza interna dos grupos, com o modo como se formam, com a sua estrutura e processos, e com a maneira como funcionam e afetam cada um dos seus membros, os outros grupos e a prpria organizao.A eficcia dos grupos diz respeito no s sua produtividade, isto , ao alcance dos objetivos organizacionais numa determinada tarefa (e.g. resoluo de um problema, construo de uma casa, desenvolvimento de um produto inovador), mas tambm satisfao dos membros do grupo, ela prpria associada ao grau de satisfao das necessidades dos membros do grupo e sua manuteno como unidade de trabalho, numa base estvel. Ao criar um grupo de trabalho, estas duas componentes devem ser tidas em considerao, uma vez que a ateno exclusiva produtividade pode gerar um ambiente conducente ao abandono por parte dos seus membros.Um grande conjunto de variveis influencia a eficcia dos grupos. Em primeiro lugar, surgem os inputs, que so variveis relacionadas com as caractersticas internas do grupo, da tarefa a realizar e do contexto em que se insere. Segue-se todo o conjunto de operaes e atividades que pode ser designado por processo. Por fim, devem ser considerados os outputs, ou resultados em termos de produtos ou servios realizados, objetivos alcanados e satisfao dos membros do grupo.

13eficcia dos grupos13dimenso;entre 5 e 7 elementos.caractersticas dos membros;papis;inputsOs atributos internos do grupo tm um papel relevante, quer para o processo de funcionamento do grupo, quer para os seus resultados. Seguem-se alguns desses atributos.DimensoUma das caractersticas que contribuem para o desempenho dos grupos diz respeito ao nmero de elementos que os integram. Os grupos devem ser suficientemente grandes para realizarem as tarefas que lhes so atribudas, mas, se demasiadamente grandes, podem ser disfuncionais devido ao aumento das necessidades de coordenao ou reduo do envolvimento. Assim, os grupos devem ser constitudos pelo menor nmero de pessoas necessrio para realizar um trabalho. difcil indicar qual a dimenso ideal para um grupo de trabalho. Contudo, a literatura produzida na rea apresenta algumas linhas de orientao, situando-se a dimenso ideal entre os 5 e os 7 elementos. Com menos de 5 elementos, embora haja mais oportunidades de participao pessoal, h menos pessoas com quem partilhar a responsabilidade. Com mais de 7 elementos, h menos oportunidades de participao, os membros podem sentir-se inibidos para apresentar as suas opinies, aumenta a probabilidade de domnio por membros mais agressivos e aumenta a tendncia de diviso em grupos menores.Outra deciso tem a ver com a nomeao de um nmero par ou impar de elementos. O nmero par apresenta maiores probabilidades de conflito (e de impasse), mas pode ser mais eficaz em situaes em que seja necessria uma anlise cuidadosa do problema, com nfase na deciso por consenso. No entanto, quando h prazos a cumprir, ento um nmero impar de elementos pode ser mais vantajoso, porque o recurso s votaes para resolver discordncias no produz impasse (i.e., no gera empate).Caractersticas dos membrosVrios aspetos se prendem com esta varivel interna. Para comear, coloca-se a questo da competncia individual dos membros do grupo, para o desempenho do objetivo previsto. Em segundo lugar, necessrio que haja compatibilidade interpessoal entre os elementos constitutivos, bem como compatibilidade de valores, por forma a que o processo de funcionamento do grupo se torne mais eficiente, evitando conflitos interpessoais com origem em questes secundrias.A homogeneidade/heterogeneidade dos membros do grupo pode igualmente afetar a sua eficcia. Os grupos homogneos so compostos por membros com interesses, atitudes, valores e competncias semelhantes, e demonstram uma tendncia para serem mais estveis, tornando-se mais eficazes em tarefas simples. Em contrapartida, os grupos heterogneos podero ser mais adequados a tarefas complexas, com exigncias de criatividade, embora possam gerar maiores dificuldades de relacionamento entre os seus membros. 14exerccio(s)14

Grupos de consenso(enunciado + canetas)Nota: Observar os papis que surgem no decurso desta dinmica

O n humano(no necessrio material)15eficcia dos grupos15papis;inputscoordenador/a;lder funcional;implementador/a;avaliador/a;criativo/a;companheiro de equipa;captador/a de recursos;aperfeioador/a;especialista.PapisOs membros de um grupo de trabalho so geralmente selecionados tendo em considerao a sua competncia tcnica, isto , o seu papel funcional (e.g. diretor/a de marketing, programador/a, chefe de produo). Porm, os papis funcionais no so suficientes, quando se considera o processo pelo qual os membros do grupo tm que passar para tomar decises e implement-las. A forma como os diferentes membros do grupo abordam o problema ou a tarefa, a forma como interagem entre si ou o estilo de comportamento em geral, esto mais relacionados com os papis assumidos no grupo. Por exemplo, certas pessoas so mais criativas e outras preocupam-se mais com os detalhes e os prazos. Meredith Belbin estudou equipas de gesto e descobriu, com alguma surpresa, que os grupos mais eficazes no eram compostos exclusivamente pelas pessoas mais brilhantes do ponto de vista intelectual. Verificou igualmente que cada gestor/a desempenha um duplo papel no grupo, sendo um deles funcional (porque contabilista ou especialista em recursos humanos, por exemplo) e o segundo, menos bvio, correspondente a padres de comportamento preferencial, enquanto membro do grupo. A autora identificou nove papis cuja presena numa equipa considera essencial para o seu equilbrio e especialmente importante quando o ritmo de mudana da tecnologia, do produto ou do mercado muito rpido. O bom desempenho de um grupo est associado ao equilbrio dos papis de grupo representados pelos membros. Os estudos empricos desenvolvidos sugerem que improvvel que um grupo tenha todos os papis presentes. Os papis associados coordenao, criatividade e avaliao so, contudo, considerados vitais para a eficcia, podendo os restantes surgir como secundrios.

16eficcia dos grupos16normas;so convices e modos de comportamento esperados, estabelecidos, formal ou informalmente, pelo grupo, que guiam o comportamento e facilitam a interaoinputsestatuto;NormasAs normas de grupo so as expectativas comportamentais que servem para definir a natureza do grupo, os valores dos seus membros e as linhas de orientao para ajudar o grupo a atingir os seus objetivos. So convices e modos de comportamento esperados, estabelecidos, formal ou informalmente, pelo grupo, que guiam o comportamento e facilitam a interao, especificando o tipo de reaes esperadas ou aceitveis numa determinada situao em particular.As normas desenvolvem-se volta de tpicos importantes para o funcionamento do grupo e so, por isso, extremamente importantes para a organizao, uma vez que podem afetar significativamente o desempenho do grupo.Estas expectativas partilhadas inferem-se atravs dos comportamentos e podem ser mais ou menos intensas. EstatutoO estatuto (os grupos ou os membros de um grupo podem ser ordenados tendo em conta o seu prestgio, a sua importncia e a sua utilidade para o grupo) um fator importante na compreenso do comportamento humano, quer pela sua componente motivacional, quer pelas consequncias comportamentais, em particular quando h uma disparidade entre as percees que uma pessoa tem do seu estatuto e as percees que as outras pessoas tm desse mesmo estatuto.O estatuto pode ser influenciado pela posio formal que a pessoa ocupa na organizao, mas tambm por fatores informais, como a idade, a educao, o nmero de anos na empresa, etc. Um dos efeitos do estatuto est relacionado com o conformismo s normas de grupo: os membros do grupo de estatuto mais elevado tm maior capacidade de se desviar das normas do grupo. igualmente importante para os membros do grupo que exista consenso relativamente ao estatuto de cada membro no grupo, isto , os membros devem percecionar a hierarquia como equitativa e aceitvel.Um outro fenmeno associado ao estatuto prende-se com a quantidade de informao recebida. Em geral, as pessoas com estatuto mais elevado tendero a receber mais informao do que as pessoas com estatuto inferior, pelo que a/o lder do grupo dever procurar que os elementos com estatuto inferior no sejam apenas ouvidos como tambm tomados em considerao.

17eficcia dos grupos17estdio de desenvolvimento;formao;inputstempestuosidade;normativo;desempenho.Estdio de desenvolvimentoTal como as pessoas, os grupos tambm tm estdios de desenvolvimento, com caractersticas e problemas especficos.No perodo de formao, caracterizado por grande incerteza quanto ao propsito, estrutura e liderana do grupo, as principais preocupaes so a entrada dos novos membros do grupo, a descoberta do que se considera um comportamento adequado, a determinao dos objetivos reais do grupo e a definio das regras. O estdio completa-se quando as pessoas comeam a encarar-se como membros de um grupo.O estdio de tempestuosidade marcado por grande emocionalidade e tenso entre os membros do grupo. um perodo de conflito intragrupal acentuado. As expectativas dos seus membros comeam a ser clarificadas, comeam a definir-se papis e estilos de relacionamento interpessoal, podem emergir subgrupos e desenvolver-se resistncias medida que as pessoas competem para impor as suas preferncias e alcanar o estatuto desejado. O fim deste estdio marcado pela clarificao da hierarquia de liderana no seio do grupo.O estdio normativo marca o perodo em que o grupo comea a funcionar como unidade coordenada com o desenvolvimento de relacionamentos fortes e coeso, camaradagem e identidade de grupo. uma fase em que se estabelece um equilbrio de foras e em que as tendncias para questionar as direes do grupo so desencorajadas. Completa-se quando a estrutura do grupo se solidifica e um conjunto de normas se assimila.O estdio de desempenho ou de integrao total consubstancia-se num grupo maduro e organizado, apto para lidar com tarefas complexas e gerir discordncias de forma criativa. A energia do grupo canalizada para o desempenho na tarefa. Tipicamente, um grupo eficaz neste estdio composto por membros que trabalham bem em conjunto, percebem as suas responsabilidades individuais e coletivas e so capazes de se adaptar s oportunidades e exigncias que mudam com o tempo.Quando a tarefa muito complexa e os membros do grupo esto muito empenhados, a passagem pelos trs primeiros estdios pode ser muito rpida.18eficcia dos grupos18coeso do grupo;caractersticas da tarefa;inputsvariveis ambientais.Coeso do grupoA coeso do grupo revela-se na vontade de os seus membros permanecerem no grupo. O sucesso do grupo no alcance de objetivos, a sua pequena dimenso, a existncia de ameaas externas e a perceo de semelhana entre os seus membros, so fatores que intensificam a coeso dos grupos. Os membros dos grupos coesos tm maior probabilidade de aceitar as normas do grupo, de se identificar mais com ele e de trabalhar cooperativamente, reduzindo-se as diferenas de desemprenho intragrupo.Caractersticas da tarefaAs caractersticas da tarefa que o grupo leva a cabo moderam o seu desempenho e a satisfao dos seus membros, quer porque influenciam a motivao dos membros do grupo, quer porque ditam, em grande medida, a forma da interao individual para o alcance dos objetivos. Tarefas que apresentam graus elevados de identidade, feedback, autonomia, significncia e desafio, so mais motivadoras do que as tarefas demasiadamente simples, rotineiras e mal estruturadas.Aas tarefas complexas tendem a no ser rotineiras, apresentando at frequentemente alguma novidade, pelo que o grupo beneficia da discusso entre os seus membros sobre mtodos alternativos. Distintamente, em tarefas mais rotineiras e simples, pode confiar-se em procedimentos padronizados, havendo menor necessidade dessa interao. A ambiguidade, ou seja, a falta de informao acerca do problema sobre o qual o grupo se vai debruar, aumenta as necessidades de tempo de funcionamento, de uma liderana mais participativa e de compatibilidade dos membros do grupo, uma vez que os nveis de stress do grupo venham previsivelmente a aumentar. Assim, com tarefas complexas e de elevado grau de ambiguidade que os grupos traro mais valor para a organizao.Variveis ambientaisTodos os grupos se inserem num determinado contexto organizacional, que impe certas condies ou restries de funcionamento, as quais afetam a eficcia dos grupos de trabalho.A formao adequada, aquando da constituio dos grupos, abrange as capacidades tcnico-funcionais, mas tambm as capacidades de relacionamento interpessoal, as tcnicas de tomada de deciso e de filosofia de grupo.O apoio da gesto importante para garantir uma adequada alocao de recursos (nomeadamente materiais e de informao), bem como a criao de uma cultura que favorea o trabalho de equipa.A comunicao e cooperao entre grupos um terceiro fator a considerar, na medida em que uma grande concorrncia com outros grupos na organizao pode induzir comportamentos de debilitao de rivais, com consequncias negativas para a organizao.

19eficcia dos grupos19estilo de liderana;rede de comunicaes.processoAborda-se agora um conjunto de fatores relacionado com o modo de funcionamento dos grupos. Uma das variveis mais importantes do processo o estilo de liderana e as inter-relaes entre a liderana e as normas do grupo. Na maior parte das situaes de equipas em organizaes, nem o/a lder conseguir dominar completamente o grupo, bem o inverso acontecer. H uma interdependncia destas duas foras, de tal forma que o/a lder poder induzir alguma mudana nas normas do grupo, enquanto, simultaneamente, absorve e se identifica com a estrutura e sistema de valores do grupo.A rede de comunicaes outra das variveis pertinentes. So identificados trs padres de comunicao que se encontram frequentemente nos grupos: as redes de comunicao descentralizadas, ou em estrela, caracterizam-se pela comunicao direta entre todos os membros do grupo. So particularmente adaptadas aos grupos interativos, que exigem dos seus membros troca de informao e grande colaborao para resolver problemas complexos; pelo contrrio, nas redes de comunicao centralizada, tambm conhecidas por cadeias, h uma pessoa que serve de ponto de controlo, assegurando a coordenao das atividades individuais para a criao de um produto ou servio final. Estes padres de comunicao so mais adaptados a grupos co-ativos, cunos membros trabalhem em tarefas independentes e rotineiras; finalmente, nos grupos contra-ativos, ou seja, os subgrupos que discordam das operaes gerais do grupo, de uma forma temporria ou permanente, predominam as redes de comunicao restrita, em que a comunicao limitada entre os membros do grupo e, muitas vezes, enviesada.

20eficcia dos grupos20as organizaes que pretendam maximizar a eficcia de um grupo devero considerar uma multiplicidade de fatores.outputsAo constituir grupos de trabalho, as organizaes que pretendam maximizar a sua eficcia devero considerar uma multiplicidade de fatores, que vo desde as caractersticas pessoais dos seus membros, at aos padres de interao mais provveis, desde a disposio fsicas das instalaes at aos recursos disponibilizados e natureza da tarefa. Alguns destes fatores so controlveis pela gesto com alguma facilidade, mas outros emergem sem que a gesto deles tome conhecimento a no ser quando j demasiado tarde.

21desvantagens do grupo21perda de processo;pensamento grupal;aceitao de riscos;dinmica intergrupos;

Nem sempre a utilizao dos grupos a mais adequada, podendo, ocasionalmente, surgir algumas consequncias negativas do trabalho em grupo, designadamente:Perda de processoTeoricamente, a produtividade de um grupo deveria aumentar medida que aumenta o nmero de elementos do grupo, numa proporo direta. No entanto, tem sido demonstrado que, aps uma subida inicial, a produtividade real do grupo desce medida que a sua dimenso continua a crescer. A diferena entre a produtividade terica e a produtividade real denomina-se perda de processo e originada por um conjunto de obstculos, entre os quais os seguintes:- a obstruo da produo ocorre quando as pessoas se atravancam umas s outras quando esto a desempenhar uma tarefa;- as atividades de manuteno do grupo tm por objetivo facilitar o funcionamento do grupo, mas podero igualmente interferir com a produtividade, uma vez que originam um gasto adicional de tempo e de energia que pode resultar em perda de processo;- a ociosidade (ou preguia) social o resultado da escolha feita por alguns membros do grupo de se aproveitar do trabalhos de outros trabalhando menos, mais devagar ou, de qualquer outra forma, diminuindo a contribuio pessoal para a produtividade do grupo. A ociosidade social potenciada quando as recompensas pela produtividade do grupo so distribudas de forma mais ou menos igual por todos os seus membros.Pensamento grupalA tomada de deciso em certos grupos pode levantar graves problemas, especialmente se a) houver uma forte presso social para o conformismo, levando as pessoas a aceitar ms decises; b) houver uma pessoa que domine e controle as decises do grupo e c) houver presses temporais que induzem a perceo de que necessrio decidir rapidamente. A coexistncia destas trs condies pode incentivar o aparecimento do fenmeno designado de pensamento grupal, que se caracteriza, sumariamente, pela deteriorao da eficincia mental, pela dificuldade de testagem da realidade, pela emisso de juzos morais resultante de presses intragrupais, pela incapacidade de escrutinar as diversas alternativas de resoluo do problema, e pela dificuldade em reconsiderar uma deciso que se revelou desastrosa.So as seguintes as caractersticas bsicas deste fenmeno: iluses de invulnerabilidade do grupo, ou seja, o grupo sente-se acima de qualquer crtica ou ataque; racionalizao coletiva que desconte informao dissonante, levando recusa da sua considerao; crena na moralidade irrepreensvel do grupo e dos seus objetivos; estereotipia negativa das pessoas exteriores ao grupos e de outros grupos; recusa de aceitao dos membros que questionem ou ponham em dvida as concluses do grupo, e exerccio de presso direta para que se no exprimam; autocensura pelos membros do grupo, que os inibe de apresentarem preocupaes ou pontos de vista alternativos; iluso da unanimidade, que advm da imediata aceitao do consenso e da ausncia de dissenso (manifesta, que no real); censura ao exterior atravs de guardies espirituais do grupo, que protegem os seus membros e o/a seu/sua lder da exposio a outros pontos de vista.O evitamento do pensamento grupal pode ser gerado pelo encorajamento da crtica, pela postura de abertura do/a lder e pela busca sistemtica de alternativas.Aceitao de riscosOs grupos tm tendncia a tomar decises mais arriscadas do que a generalidade dos membros tomaria individualmente. Trata-se do fenmeno da viragem arriscada ou da polarizao, que podem ser explicados pela difuso de responsabilidades prpria da deciso coletiva. A viragem arriscada pode influenciar os grupos (particularmente em situaes de informao insuficiente) no sentido de virem a tomar decises culturalmente aceites, mas menos adequadas s caractersticas especficas das organizaes.Dinmica intergrupos medida que os membros aumentam a sua identificao com o seu grupo, maior a probabilidade de se desenvolverem rivalidades com os outros grupos, da advindo potenciais consequncias negativas para a organizao, em particular se a interdependncia e a cooperao forem crticas para o sucesso e sobrevivncia organizacional. medida que se desenvolve a competio intergrupal, cada grupo tende a tornar-se mais fechado e estruturado, com padres de liderana mais autocrtica e maiores preocupaes com a tarefa, exigindo um mais alto nvel de lealdade e obedincia, por parte dos seus membros. Alm disso, cada grupo pode comear a ver os outros grupos como inimigos e a desenvolver esteretipos negativos, dificultando o relacionamento e a comunicao com eles.Como resolver os problemas da competio intergrupo?Ainda que por vezes a competio entre grupos na organizao tenha um efeito motivacional importante, no pode esquecer-se que a capacidade dos vrios grupos para trabalharem harmoniosamente para os objetivos organizacionais fundamental. Quando h conflito de objetivos ou perda de comunicao entre os vrios grupos da organizao, o desenvolvimento de esteretipos negativos estimulado e/ou reforado, podendo ter como consequncia a competio destrutiva ou disfuncional.A resoluo destas situaes passa pela utilizao de um conjunto de prticas que permitam: identificar um inimigo comum que possa unir os grupos, como uma empresa concorrente, por exemplo; apelar para um objetivo comum de grande visibilidade, como o lanamento de um novo produto ou servio; iniciar e provocar a comunicao entre grupos; dar formao para trabalho cooperativo, desenvolvendo a empatia e a conscincia do impacto de cada um/a nas restantes pessoas.

22exerccio(s)22

ExerccioEm grupo, deve definir pelo menos 5 comportamentos positivos a adotar e 5 comportamentos a evitar, quando se trabalha em equipa.

O quadrado(envelope com peas dos quadrados)Nota Talvez seja interessante levar pelo menos 2 conjuntos, para que o mximo de pessoas possa experimentar.

23participao positiva no grupo23cooperar;respeitar as outras pessoas;integrar-se totalmente;servir o grupo (sem perder a individualidade);no grupo,todas/os devemevitar o conformismo.A pessoa, uma vez inserida no grupo, deve participar em todas as decises. Deve dar a sua opinio, contribuindo para o enriquecimento da tarefa e, simultaneamente, para a coeso do grupo e o desenvolvimento das relaes interpessoais.No grupo, toda a pessoa deve:CooperarSignifica que deve colaborar na procura dos objetivos que o grupo fixou. A pessoa deve reconhecer o seu valor e dispor do seu potencial de desempenho e das suas capacidades para que o grupo cresa e se desenvolva. Deve-se aproveitar a riqueza das ideias de todos os elementos do grupo. Para isso, necessria a colaborao plena de cada um/a.Respeitar as outras pessoasCada pessoa no grupo merece ser ouvida e compreendida. Cada um/a deve esforar-se para penetrar no sentido das intervenes dos/as outros/as, para com eles/elas comunicar. No dar ateno ou evitar outra pessoa manifestar desrespeito, o que no facilita o trabalho de grupo.Mesmo que tenhamos ideias preconcebidas acerca dos outros elementos do grupo, devemos ter abertura e disponibilidade suficientes para os ouvirmos e compreendermos os seus pontos de vista. importante que se respeite, aceite e ajude os elementos mais tmidos e aqueles que apresentam maior dificuldade em intervir e expressar as suas ideias.Integrar-se totalmente no grupoIsto significa que cada elemento do grupo deve participar ativamente na definio dos objetivos do grupo, deve ajudar a encontrar as solues mais adequadas e intervir no plano das decises. Todos/as devem ter a possibilidade de intervir e nenhum/a dever monopolizar as intervenes.Servir o grupo sem perder a sua individualidadeA pessoa deve colocar ao servio do grupo toda a sua competncia e capacidade de trabalho. Todos os elementos do grupo devem conhecer os/as seus/suas colegas, os aspetos e as qualidades de cada um/a, que mais contribuem para o bom funcionamento do grupo, considerando que todos/as so importantes para atingir os objetivos e as finalidades do grupo.A pessoa no deve ficar preocupada se a opinio do/a colega foi melhor aceite pelo grupo do que a sua. Isso s enriquece o seu ponto de vista e contribui para o amadurecimento da sua ideia, que considerava positiva. Todos/as devem estar disponveis para todos/as; pr ao servio do grupo todas as capacidades mostrar-se disponvel para o grupo, ajudar os/as outros/as a crescer, na participao. No ser conformistaO mundo est em permanente evoluo e o grupo, porque responde s situaes do meio e da realidade vivencial, tambm est. O grupo s evolui e progride em funo da maleabilidade dos seus membros para se adaptarem s novas situaes.O comportamento conformista imobiliza atitudes e impossibilita a abertura a novos valores e novas ideias. O/A participante no grupo deve, ele/ela prprio/a, colocar-se em causa e procurar saber cada vez mais, adquirir o mximo de informao para mobilizar o grupo para novas tomadas de posio e solues mais realistas e adaptadas. O/A bom/boa participante do grupo, o/a que til ao grupo, sabe escutar as outras pessoas, sabe fazer-se ouvir, est disponvel para as outras pessoas, tenta compreender os seus pontos de vista, no julga as pessoas preconceituosamente, consegue colocar-se no lugar das outras pessoas e possibilita a comunicao autntica no grupo.

24participao negativa no grupo24comportamento negativo;comportamento de fantasia;comportamento agressivo;comportamento de identificao;no grupo,todas/os devemEVITARcomportamento de projeo;Quando o grupo est a ser constitudo, ou mesmo quando j funciona h algum tempo, provvel que a pessoa sinta alguma dificuldade em se adaptar. A integrao plena no grupo exige a identificao pessoal com os objetivos do grupo e a participao plena da pessoa, que deve colaborar e cooperar com as suas capacidades e o seu desempenho.A adaptao ao grupo implica a vontade de aceitar os/as outros/as e o desejo de ser aceite.A pessoa que se insere no grupo j tem um determinado estatuto, uma determinada forma de ser e de se relacionar com as outras pessoas. Ela conhece-se a si prpria e apercebe-se da sua capacidade de aceitao pelas outras pessoas. Criar uma certa expectativa em relao ao modo como vai ser vista pelo grupo. A pessoa cria, ento, uma perceo acerca do que as outras pessoas pensam acerca de si.Estar no grupo permite a realizao de novas experincias interpessoais. , pois, necessrio que a pessoa se abra ao grupo, se lhe apresente honestamente e se disponibilize a realizar as mudanas necessrias para o bom funcionamento do grupo. Toda a pessoa, uma vez inserida num grupo, no deseja anular-se, mas, pelo contrrio, pretende, a partir do grupo e no seu interior, manifestar a sua individualidade, fazer-se notada. Necessita de sentir que o grupo a compreende e a aceita tal como e se manifesta.Eis alguns comportamentos possveis na vivncia grupal:Comportamento negativoCorresponde pessoa que no participa no grupo, no colabora e no se manifesta. Negativismo no significa dizer no a tudo, mas, pior do que isto, no interferir diretamente. Trata-se de uma pessoa que est ausente, apesar da sua presena fsica, no permitindo ao grupo evoluir.Comportamento de fantasiaPor vezes, a pessoa sente que o grupo no lhe d a devida ateno. Ento, dada a sua necessidade de se sentir estimada e apreciada pelas outras pessoas, inventa situaes e factos passveis de elevar o seu conceito e de chamar sobre si a ateno do grupo. A pessoa assume como reais os factos imaginrios, porque a realidade, tal como se apresenta, no contm motivos significativos para se elevar aos olhos dos restantes elementos do grupo.Comportamento agressivoA pessoa pode encontrar no grupo a possibilidade de reagir de forma agressiva; transfere para o grupo os seus problemas pessoais, que nada tm a ver com o prprio grupo. Esta pessoa, consciente ou inconscientemente, reage deste modo como forma de chamar sobre si a ateno das outras pessoas.Comportamento de identificaoEste comportamento caracteriza-se pelo facto de a pessoa estar sempre de acordo com as outras pessoas, de no manifestar a sua opinio quando contrria das restantes pessoas.Normalmente o seu pensamento identifica-se com o pensamento e com as atitudes do grupo, no qual se sente mais protegida. A pessoa mais influente no grupo, dado o seu estatuto e o valor que assume para o grupo, parece dar pessoa a proteo que ela necessita e, por isso, se identifica com ela.A pessoa identifica-se com a outra pessoa (a mais influente) no porque acredite, de facto, nas verdades que reflete e assume, mas porque, pensando como ela, se sente protegida e no se expe s outras pessoas. Este comportamento surge, por vezes, como consequncia da necessidade de ser estimado/a, porque a sua semelhana com a pessoa mais influente, em termos do pensar e do agir, pode criar-lhe a iluso de que to estimado/a como a outra pessoa .Comportamento de projeoEste comportamento tpico das pessoas que no assumem o que dizem e o que fazem, quando por isso so criticadas. Ento, no sendo capazes de aceitar a sua prpria responsabilidade, projetem nas outras pessoas (elementos do grupo ou pessoas fora dele) a razo da sua conduta. As outras pessoas so referidas como escudos para justificar o que nela criticado. Tratam-se de pessoas que no tm muita confiana em si prprias e transferem para as outras pessoas os seus fracassos, os seus erros e os seus insucessos.25participao negativa no grupo25comportamento regressivo;comportamento de deslocao;comportamento de racionalizao;comportamento obsessivo.no grupo,todas/os devemEVITARComportamento regressivoQuando a pessoa sente que no capaz de intervir no grupo, nem com ele colaborar, ou contribuir com solues adequadas, pode adotar um outro papel, mais fcil, chegando a comportar-se como uma criana que brinca com a situao ou com o problema. Poder desempenhar o papel do bobo que a todos faz rir, mas, no fundo, trata-se de uma rejeio em assumir o papel de ser adulta para o qual se sente incapacitada. Incapaz de o desempenhar, cria um outro papel, prprio de uma idade inferior.Comportamento de deslocaoEste comportamento reflete a necessidade que a pessoa tem de desviar o assunto ou o tema abordado pelo grupo para outro tema, no qual ela prpria se sente mais vontade e mais segura.Deslocar o tema e a ateno dos elementos do grupo evita a insatisfao e o mal estar da pessoa, que pode ver a sua autoimagem afetada pelo facto de no dominar o assunto a tratar, ou ainda porque o assunto remete para vivncias anteriores que deseja esquecer, porque a afetaram negativamente.Comportamento de racionalizaoEste comportamento tpico das pessoas que sentem necessidade de justificar e encontrar razes para tudo quanto dizem e afirmam.Esta necessidade de justificao parece ter como origem o desejo de encontrar razes que permitam que a pessoa fique bem vista aos olhos do grupo. Por vezes a pessoa sente necessidade de contar uma histria para que se entenda o seu comportamento. Trata-se de um comportamento que manifesta falta de comunicao sincera com o grupo.Comportamento obsessivoA pessoa com este tipo de comportamento preocupa-se com pequenos detalhes, que em nada contribuem para o bom funcionamento do grupo, tais como a posio que ocupam na mesa, o atraso de dois minutos na reunio, etc. So pessoas escrupulosas e fixas em determinadas ideias, das quais dificilmente se desprendem. Insistem num determinado assunto e quando a situao foi ultrapassada, pedem que se volte a falar nela.26exerccio(s)26

O tapete mgico(manta)27bibliografia consultada27Ferreira, J. M. C., Neves, J. e Caetano, A. (2001) Psicossociologia das Organizaes. Lisboa: McGraw Hill.Fachada, M. O. (2003) Psicologia das Relaes Interpessoais. Lisboa: Edies Rumo, Lda.Pina e Cunha, M., Rego, A., Campos e Cunha, R. & Cabral-Cardoso, C. (2003) Manual de comportamento organizacional e gesto. Lisboa: RH Editora.

28muito obrigada pela ateno!