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Concreto autoadensável Sandra Regina Bertocini 2013 Disciplina Tecnologia do concreto

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apresentação de concreto armado

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Page 1: Apresentação_CAA

Concreto autoadensável

Sandra Regina Bertocini2013

Disciplina Tecnologia do concreto

Page 2: Apresentação_CAA
Page 3: Apresentação_CAA

História

O CAA teve inicio no Japão pelo Professor Hajime Okumora na década de 1980, surgiu da necessidade de obter estruturas mais duráveis, com economia e menor tempo de execução, tendo em vista a proporção otimizada dos componentes da mistura e ausência de necessidade do adensamento mecânico.

Na universidade de Tóquio no Japão, 1986 – desenvolvido o primeiro protótipo.

Page 4: Apresentação_CAA

Definição

Segunda ABNTNBR 15823-1:2010 - Concreto autoadensável (CAA) – concreto que é capaz de:

fluir; auto adensar pelo seu peso próprio; preencher a forma; passar por embutidos (armaduras, dutos e

insertos); mantém sua homogeneidade (ausência de

segregação) Durante as etapas de mistura, transporte, lançamento e acabamento.

Page 5: Apresentação_CAA

Normas

Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco;

Parte 2 : Determinação do espalhamento e do tempo de escoamento - método do cone de Abrams;

Parte 3 : Determinação da habilidade passante - método do anel J;

Parte 4 : determinação da habilidade passante - método da caixa L;

Parte 5 : determinação da viscosidade - método do funil V;

Parte 6 : determinação da resistência a segregação - método da coluna de segregação.

Em 13/05/2010 foi lançada a norma do concreto autoadensável - ABNT NBR 15823 com 6 partes:

Page 6: Apresentação_CAA

Materiais

Agregados – ABNT NBR 7211; Cimento – normas brasileiras Adições: Metacaulim, sílica ativa, escória de alto

forno; filler(basaltico/calcáreo/granito) Aditivos (importante)- superplatificantes-

modificadores de viscosidade água

Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco

Preparo, controle e recebimento – ABNT NBR 12655:2006 – os de aceitação NÃO

A moldagem dos cps sempre sem adensamento

Page 7: Apresentação_CAA

Propriedades - aceitação

ABNT NBR 15823-2 :2010 -Determinação do espalhamento do tempo de escoamento – método de cone de Abrams.

Viscosidade Plástica aparente do concreto esta relacionada com a consistência da mistura (coesão). Quanto maior a viscosidade do concreto, maior a sua resistência ao escoamento

Fluidez e viscosidade plástica

Page 8: Apresentação_CAA

Determinação da habilidade passante – método do anel J – ABNT NBR 15823-3

Propriedades - aceitação

Habilidade passante: fluir dentro da forma, passando por obstáculos por entre os embutidos,

sem obstrução do fluxo ou segregação

Page 9: Apresentação_CAA

Propriedades

Determinação da habilidade passante – método da caixa L – ABNT NBR 15823-4

Habilidade passante: capacidade do CAA de fluir dentro das formas, passando pro entre os embutidos, sem obstrução do fluxo ou segregação

Page 10: Apresentação_CAA

Propriedades

Viscosidade: relacionada a consistência da mistura (coesão) – maior viscosidade ao concreto, maior sua resistência ao escoamento

Método do funil V – ABNT NBR 15823-5

Page 11: Apresentação_CAA

Propriedades

Determinação da resistência à segregação – método da coluna de segregação – ABNT

NBR 15823-6

Capacidade do concreto permanecerCom sua composição homogênea, durante as etapas de transporte, lançamento e acabamento

Page 12: Apresentação_CAA

Propriedades

Page 13: Apresentação_CAA

Requisitos Específicos

Classificação no estado fresco

Tabela 1- Classes de espalhamento (slump-flow)Classe Espalhamento (mm) Método de ensaio

SF1 550 a 650ABNT NBR 15823-2SF2 660 a 750

SF3 760 a 850

Tabela 2- Classes de viscosidade plástica aparente t500(sob fluxo livre)

Classe Método de ensaio

VS1 ≤ 2ABNT NBR 15823-2

VS2 >2Tabela 3- Classes de habilidade passante pelo anel J (sob

fluxo livre)Classe Anel J Método de ensaio

PJ1 0 a 25 com 16 barras de aço

ABNT NBR 15823-3PJ2 25 a 50 com 16

barras de aço

Page 14: Apresentação_CAA

Classificação do concreto fresco

Requisitos específicos

Tabela 4- Classes de habilidade passante caixa L (sob fluxo confinado)

Classe Caixa L Método de ensaioPL1 ≥0,80 com duas

barras de açoABNT NBR 15823-4

PL2 ≥0,80 com três barras de açoTabela 5- Classes de habilidade passante pelo funil V (sob

fluxo confinado)Classe Caixa V Método de ensaio

VF1 < 9ABNT NBR 15823-5

VF2 9 a 25

Tabela 6- Classes de resistência à segregação pela coluna de segregação

Classe Coluna de segregação (%)

Método de ensaio

SR1 ≤ 20ABNT NBR 15823-6

SR2 ≤ 15

Page 15: Apresentação_CAA

Classificação do concreto fresco

Requisitos específicos

Tabela A.1 – Classes de espalhamento do CAA em função de sua aplicação.Classes de espalhamento

Espalhamento (mm)

Aplicação Exemplo

SF1 550 a 650 Estruturas não armadas ou com baixa taxa de armadura e embutidos, cuja concretagem é realizada a partir do ponto mais alto com deslocamento livre.Concreto auto-adensável bombeado.Estruturas que exigem um curto espalhamento horizontal do concreto auto-adensável.

Lages Revestimento de tuneisEstacas e certas fundações profundas

SF 2 660 a 750 Adequada para alta densidade das aplicações correntes.

Paredes, vigas pilares e outras.

SF 3 760 a 850 Estruturas com alta densidade de armaduras e/ou de forma arquitetônica complexa, com o uso de concreto com agregado graúdo de pequenas dimensões ( menor que 12,5mm)

Pilares- paredes Paredes diafragmaPilares.

Page 16: Apresentação_CAA

Classificação do concreto fresco

Requisitos específicos

Tabela A.2- Classes de viscosidade plástica aparente do CAA em função de sua aplicaçãoClasse de

viscosidade plástica aparente

t500 s Funil V s Aplicação Exemplo

VS 1/ VF 1 ≤ 2 ≤ 8

 Adequado para elementos estruturais com alta

densidade de armaduras e embutidos, mas exige controle da exsudação e da segregação

Concretagens realizadas a partir do ponto mais alto com deslocamento livre.

Lajes, paredes-diafragma, pilares-paredes, indústria de pré-moldados e concreto aparente.

 

VS2 /VF 2 >2 9 a 5

Adequado para a maior das aplicação correntes. Apresenta efeito tixotrópico que acarreta menor pressão sobre as formas e menor resistência à

segregação.

Efeitos negativos podem ser obtidos com relação à superfície de acabamento (ar aprisionado), no

preenchimento de cantos e suscetibilidade a interrupções ou demora entre sucessivas

camadas.

 

Vigas, pilares e outros.

Quando for interesse, pode ser determinado o tempo de escoamento do concreto no ensaio de habilidade passante pelo anel J, até que seja atingido o círculo de diâmetro 500mm().

Page 17: Apresentação_CAA

Requisitos específicos

Classificação do concreto frescoTabela A.3-Classes de habilidade passante do CAA em função de sua aplicaçãoClasse de viscosidade plástico aparente

Anel J (mm) Caixa L(H2/H1) Aplicação Exemplo

PL 1/PJ 1 25 mm a 50mm com 16 barras de aço

≥0,80, com duas barras de aço

Adequada para elementos estruturais com espaçamentos de armadura de 80mm a 100mm

Lajes, painéis, elementos de fundação

PL 2/ PJ 2 0 a 25mm com 16 barras de aço

≥0,80, com três barras de aço

Adequada para a maioria das aplicações correntes. Elementos estruturais com espaçamentos de armadura de 60mm a 80mm

Vigas, pilares, tirantes, industrias de pré-moldados

Para estruturas complexas com espaçamento de armadura menor que 60 mm ensaios especificados podem ser necessários.

Page 18: Apresentação_CAA

Requisitos específicos

Tabela A.4-Classes de resistência à segregação do CAA em função de sua aplicação

Classe de resistência à segregação

Coluna de segregação %

Distancia a ser percorrida (m)

Espaçamento entre armadura (mm)

Exemplo

SR1 ≤20 <5 >80

Lajes de pequena espessura

Estruturas convencionais de pouca complexidade

SR2 ≤15

>5 >80

Elementos de fundações profundas

Pilares, paredes e elementos estruturais complexos

Elementos pré-moldados

<5 <80

NOTA 1 SR 2 ou valor- limite mais rigoroso podem ser especificado se a resistência ou a qualidade da superfície for particularmente critica.

 NOTA 2 Quando a distância a ser percorrida pelo concreto for maior que 5 m e o espaçamento inferior a 80 mm, deve ser especificado um valor de SR menor que 10%.

 

Classificação do concreto fresco

Page 19: Apresentação_CAA

Requisitos comuns

• Tempo em aberto;• Bombeabilidade;• Acabamento superficial;• Resistência mecânica e durabilidade.

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Dosagem

Page 21: Apresentação_CAA

Dosagem

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PessoalCCV CAA

Quan. atividade Quat Atividade

Mestre de obras

1 Inspecionar e coordenar o serviço

1 Inspecionar e coordenar o serviço

pedreiro 2 Reguar e desempenar o concreto

1 Desempenar o concreto e verificar os níveis

servente 9 Manusear tubulações(2) segurar o vibrador (1) espalhar o concreto(4) e serviços gerais(2)

3 Manusear tubulações(2) espalhar o concreto(1) e serviços gerais(1)

Topógrafo 1 Estabelecer o nível superior do concreto desempenado

Total 14 5

Comparações

Page 23: Apresentação_CAA

Tempos de concretagem do CCV e do CAA

Comparações

Page 24: Apresentação_CAA
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Convencional – sl=80mm Trabalhável – sl=160mm

Tutikian, Zanetti, Vargas, 2011

Aplicações do CAA

Pré moldado

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Museu Iberê Camargo - Porto Alegre

Aquário de Campo Grande - MS