apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 90-91

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Cenários de resposta «oficiais»:

A resposta pode contemplar os aspetos que a seguir se enunciam, ou outros considerados relevantes.

No romance Memorial do Convento, de José Saramago, os traços de carácter do Padre Bartolomeu de Gusmão que o impelem à construção da passarola são, entre outros, os seguintes:

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– a curiosidade pelo conhecimento, bem como o empenhamento no estudo e na investigação, que o levam à Holanda e à Universidade de Coimbra;

– o interesse pela observação da natureza, que o conduz à idealização de uma máquina semelhante a um pássaro;

– a crença na capacidade criativa do ser humano, que lhe permite ter a certeza de que um dia o Homem voará;

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– a coragem de correr riscos, evidente no desafio à Inquisição;

– a perseverança, evidente nas diferentes tentativas de construir objetos capazes de voar;

– o reconhecimento do valor da cooperação, patente na atribuição de tarefas a Baltasar e a Blimunda.

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1. O sujeito poético encontra-se

perturbado por questões de foro existencial («Que fiz eu da vida?», v. 1; «Que é dele?», v. 10). Paralelamente, denuncia-se um «eu» triste («Triste de quem é assim», v. 4), consequência da permanente e inquietante consciência. A «angústia sem remédio» (v. 5) assalta-o, despertando-lhe um sentimento de saudade de um passado mítico tranquilizador.

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2.

Os sentimentos vivenciados num dia chuvoso são disfóricos, aspeto que se associa à angústia e perturbação do eu poético, conforme comprova todo o texto. Repare-se que no último verso do poema o sujeito lírico manifesta o desejo de a chuva abrandar, ou seja, a vontade de menos sofrer («Se ao menos chovesse menos!»).

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3.

A fragmentação do «eu» verifica-se no penúltimo verso («De mim, 'stou de mim partido»). Aqui, o «eu» denuncia a desintegração que sente; revela a inconsis-tência do seu ser, a sua fragilidade, a sua frustração.

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4.

A referência à chuva está presente no primeiro e último verso, assim como nesses se depreende o estado de angústia do sujeito poético.

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Predicar

Cfr. «Predicação», p. 336

Atribuição de uma propriedade a uma entidade («O Carlos é forte») ou estabelecimento de uma relação entre entidades («A Maria ganhou a prova»).

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Nasceu Maria Teresa, em vez do herdeiro que se pretendia.

Nasceu Maria Bárbara, em vez do herdeiro que se pretendia.

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Luís XVI oferece o Petit Trianon a Maria Antonieta.

D. João V trata do cumprimento da promessa de erigir o Convento de Mafra.

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Maria Antonieta, no seu tempo de lazer, aproveita a natureza, vê flores e animais.

Maria Ana visita uma série de igrejas em Lisboa.

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A rainha diverte-se com um nobre sueco, o conde Fersen.

A rainha sonha eroticamente com o cunhado, D. Francisco.

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O Petit Trianon está implantado no parque de Versalhes, num ambiente campestre e doce. Perto, a rainha e a filha podem fruir dos jardins e dos animais domésticos, num cenário idílico que traduz a bondade da vida simples, frugal, campesina.

O convento será construído num lugar privilegiado, no Alto da Vela, com água doce em abundância e vendo-se ao longe o mar. Os franciscanos virão a ter terras boas para cultivo — nem mereceriam eles menos do que têm os frades da ordem de Cister.

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No Petit Trianon ou nas imediações, as festas, os jogos, os pequenos espetáculos teatrais são passatempos habituais.

Quando se chega a Mafra, dir-se-ia haver festejos: «toda aquela gente estava correndo a um lado, ouvia-se tocar uma trombeta , seria festa, seria guerra».

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Por analogia com o que se põe na coluna à direita, dir-se-á que os frequentadores do Petit Trianon são sobretudo cigarras.

Os trabalhadores são comparados com formigas.

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TPC — Em Gaveta de Nuvens, porei instruções para pequeno trabalho, em torno de Memorial do Convento, correspondente a uns dois ou três tepecês.

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