apresentação no tedxsp

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NETWEAVING Augusto de Franco

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Netweaving

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Page 1: Apresentação no TEDxSP

NETWEAVINGAugusto de Franco

Page 2: Apresentação no TEDxSP

Vai começar. Pegue o seu.

Page 3: Apresentação no TEDxSP

•De um certo ponto de vista o que representamos como redes são rastros de fluições: tentativas de capturar uma dinâmica que ocorre no espaço-tempo dos fluxos, ou naquela particular “brana” onde essas fluições existem como tais.

Desse ponto de vista – que deverá ser o da chamada ‘nova ciência das redes’ se e quando os pesquisadores descobrirem que não podem remendar os velhos estatutos das ciências sociais, inserindo seus métodos (matemáticos) de análise para escapar dos discursos descritivos e prescritivos dessas ciências – redes não são o que parecem (nodos linkados entre si, representados por grafos: arestas e vértices) mas movimentos em um campo de fluições (como se fossem configurações de aglomeramentos – ou espalhamentos – de bósons, para fazer um paralelo com partículas mensageiras dos campos de forças físicas).

De um ponto de vista político, entretanto – obrigatório, se quisermos continuar usando o conceito de ‘poder’ sem cometer deslizamentos epistemológicos mais graves – redes sociais (distribuídas) são movimentos de desconstituição de hierarquia (na exata medida dos seus graus de distribuição).

Portanto, ao invés de ficarmos discutindo a possibilidade de alguém exercer poder nas redes, deveríamos estar discutindo a medida da impossibilidade de alguém fazê-lo (e essa medida, convém repetir, é a medida inversa do grau de centralização da rede em questão). Isso porque, conquanto de um ponto de vista topológico, todos os complexos de fluições (ou coleções de nodos e conexões) sejam redes (mais distribuídas ou mais centralizadas), o termo rede é aplicado correntemente à configurações onde há multiplicidade de caminhos (abundância). Não costumamos usar a palavra rede para designar hierarquias (caracterizadas pela escassez de caminhos), a despeito de sacrificarmos com isso o rigor matemático (para o qual todos os sistemas de nodos e conexões devem ser notados como redes independentemente do grau de distribuição).

Ora, se quanto mais caminhos houver entre os nodos menos poder se consegue exercer sobre eles, então – em homenagem à clareza, deveríamos dizer que – o poder é uma medida de não-rede.

A sociologia tem alguma culpa por essa confusão de conceitos. Sua culpa – para resumir em poucas palavras – foi apenas a de não ter compreendido as redes. Ou ter tentado apreendê-las a partir de conceitos inadequados ou impotentes para captar o que está além (ou seria aquém?) da representação: conceitos como ‘representação’, ‘atores sociais’, ‘grupos’, ‘estruturas sociais’ e, por incrível que pareça, ‘social’ e ‘sociedade’. Já havia ela (a sociologia) cometido o mesmo erro com a noção de capital social (e se trata, exatamente, do mesmo erro de vez que a abordagem sociológica não entendeu que ‘capital social’ e ‘rede social’ se referem, exatamente, à mesma coisa).

Vamos, portanto, tentar refazer aqui o caminho desse erro.

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Tente este agora

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sim, ela existe...

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Explorações imaginativasno espaço-tempo dos fluxos

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1. COMO TUDO COMEÇOU

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Tocqueville Dewey Arendt

Jacobs Maturana Castells

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capital social = rede social

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Paul Baran in the early 1960s. He worked for RAND and wrote the first papers on a distributed communications system. AT&T said his idea would never work.(photo courtesy of Paul Baran)

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station

link

a) centralized b) decentralized c) distributed

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Barabási Strogatz Watts

a nova ciência das redes

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clustering

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social clustering

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swarming

Photograph by José L. Gómez de Francisco® 2005 National Geographic Society. All rights reserved.

Visions of EarthNational Geographic magazine, March 2005

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swarming civil

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small world phenomenon

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2. MINHAS DESCOBERTAS

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crunching

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Não uma aldeia global, mas miríades de aldeias globais

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1%“small is powerful”

Page 25: Apresentação no TEDxSP

I= (C-D).C/EC = número de conexõesD = número de nodos desconectados com a eliminação do nodo mais conectadoE = número de conexões eliminadas com eliminação do nodo mais conectado

grau de distribuição - conectividade

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fractal: pessoa já é rede

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a rede mãe

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os programas verticalizadores

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a brechaMaturana

Page 30: Apresentação no TEDxSP

redes distribuídas são interfaces para “conversar” com a “rede-mãe”

Page 31: Apresentação no TEDxSP

A REDE MÃE É A MATRIX

Page 32: Apresentação no TEDxSP

Abraham Bey Quinn

mudar o futuro >> mudar o passado

Page 33: Apresentação no TEDxSP

3. MINHA INVESTIGAÇÃO ATUAL

Page 34: Apresentação no TEDxSP

deformações no campo social

Page 35: Apresentação no TEDxSP

A pirâmide | Robson Peres 2005

Page 36: Apresentação no TEDxSP

como as organizações hierárquicas deformam o campo social no seu interior e no seu entorno?

Page 37: Apresentação no TEDxSP

como fazer a transição das organizações hierárquicas para organizações em rede?

Page 38: Apresentação no TEDxSP

isto é netweaving

Page 39: Apresentação no TEDxSP

obrigado