apresentação el ñino la ñina
TRANSCRIPT
A agricultura, principalmente a produção de grãos, é a base da economia do Brasil. A variabilidade climática provocada pelos fenômenos El Niño e La Niña trazem muitos impactos para esse setor, pois alteram o Zoneamento Agrícola. Esses impactos são fatores determinantes na variabilidade observada nos rendimentos das culturas.
Situação Normal
AMÉRICA AMÉRICA DO SULDO SUL
EL NIÑO - OCEANO PACÍFICO TROPICAL
ÍNDICE MULTIVARIADO DE ENOSÍNDICE MULTIVARIADO DE ENOS
FRIAFRIA QUENTEQUENTE
DES
VIO
S PA
DR
ON
IZA
DO
SD
ESVI
OS
PAD
RO
NIZ
AD
OS
ANOSANOS
LA NIÑA LA NIÑA (- 0,50°C)(- 0,50°C)
EL NIÑO EL NIÑO (+ 0,75°C)(+ 0,75°C)
FONTE DE DADOS : UDELFONTE DE DADOS : UDEL
Pode-se observar acréscimo de até 150% na precipitação em relação ao seu índice médio. Isto pode acarretar prejuízos na época de colheita.
Inverno mais ameno na região Sul e no Sudeste as temperaturas ficam mais altas. Benefícios à agricultura, devido a diminuição de geadas.
O El Niño, tende a produzir um índice de chuvas pouco superior à média histórica de novembro a abril, favorecendo a produção de grãos.
Prejuízos observados em anos de “El Niño” envolvem setores da economia (perdas na agricultura, na pecuária, etc.), oferta de energia elétrica, abastecimento de água.
Diminuição nas chuvas, podendo alcançar até 80% do total médio do período chuvoso.
Chuvas abaixo do normal e passagens rápidas de frentes frias.
Cultura de trigo favorecida por primavera seca.
Promove uma menor incidência de pragas e principalmente doenças fúngicas.
A Região Sudeste também é muito pouco influenciada pelo fenômeno La Niña.
Inverno levemente mais seco favoreceria e aceleraria o ritmo das colheitas.
Aumento de chuvas no norte e leste da Amazônia. Aumento das precipitações e vazão dos rios.
Em Rondônia, a colheita do café é favorecida pelo tempo mais seco que contribui com a atividade.
Chegada das frentes frias até a Região Nordeste com chuvas acima da média.
Região que sente mais diretamente os efeitos do fenômeno La Niña.
A variação interanual, principalmente da precipitação pluvial, muitas vezes associada aos fenômenos El Niño e La Niña tem sido um dos principais fatores determinantes na variação espacial e temporal do rendimento agrícola, com efeitos positivos ou negativos, dependendo da intensidade do fenômeno, da cultura avaliada e do manejo empregado na lavoura.