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Projeto Pantanal: Uma experiência de inserção social em Projetos de Recuperação Urbana

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Projeto Pantanal: Uma experiência de inserção social em Projetos de Recuperação Urbana

Assistência Social

01 Centro de Convivência para Idosos

01 Centro de Convivência para

Portadores de Deficiência

Educação

01 Escola Técnica Profissionalizante

03 Escolas de Ensino Fundamental

01 Escola de Ensino Médio

01 Centro de Educação Infantil

02 Creches

Saúde

02 Unidade Básica de Saúde

01 Centro de Recuperação e

Educação Alimentar

Lazer

02 Parques

06 Praças

02 Quadras Poliesportivas

01 Campo de Futebol

Resultados Alcançados – Equipamentos Públicos

LINHA FÉRREA

• Vocação para organização comunitária

• Hierarquia do viário / organização física: 97 ruas e 132 quadras

• Comércio e serviços: 476 pontos

• Espaços referenciais: praças, campo de futebol e parada de ônibus

• Instituições religiosas: 51 Igrejas

Organização socioespacial antes da intervenção

Foto aérea, 2005

• 50% das moradias com pelo menos 1 cômodo sem abertura externa

• 40% das moradias carecem de pelo menos 1 equipamento hidráulico

Condições de habitabilidade antes da intervenção

Desafios

Programas de Recuperação Urbana e Socioambiental

• Recuperar o tecido urbano e o meio ambiente incluindo as populações vulneráveis;

• Garantir a sustentabilidade da intervenção: preservação e conservação pelos moradores das melhorias implantadas;

• Mitigar impactos negativos

o rompimento de vínculos o aumento dos gastos com a moradia o inviabilização de estratégias de sobrevivência

Mudança de Paradigma

Programas de Recuperação Urbana e Socioambiental

Fazer dos Programas de Recuperação Urbana e Socioambiental indutores do desenvolvimento local humano, comunitário e sustentável.

Metodologia do Trabalho Técnico Social

• Superação do modelo educativo-disciplinador, em favor do modelo socioeducativo-organizador;

• Capacitação para gestão de processos e recursos;

• Protagonismo no debate da questão urbana, do direito à cidade e da política habitacional ;

• Visão do conjunto da intervenção (ambiental, legal, fundiária, urbanística); • Percepção das diferentes dimensões do território (física, econômica, simbólica

e sociopolítica).

• Adoção de práticas emancipatórias e de apropriação do novo espaço

Perfil da Gestão Social

O Profissional da Cidade

Infraestrutura

Engenharia

Civil

Geotécnica

Engenharia

de Transportes

Planejamento

dos Transportes

Saneamento

Básico e

Ambiental

Engenharia

Sanitária

Recursos

Hídricos

Engenharias

Ciências Sociais

Aplicadas

Arquitetura e

Urbanismo

Planejamento

Urbano Demografia

Serviços

Sociais

Administração

Pública

Economia

Regional e

Urbana

Direito

Urbanístico

A CIDADE Ciência

Política

Geografia

SIG

Sociologia

Urbana

História

Urbana

Arqueologia

Antropologia

Urbana

Psicologia

Ambiental

Ciências

Humanas

Diagrama das subáreas do CNPq/CAPES – “indica a atomização dos saberes necessários a gestão das cidades” (Observatório das Metrópoles – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, Fev/12)

Metodologia do Trabalho Técnico Social

“O capital cultural e social de um território pode ser fomentado por sinergias entre a comunidade e o Estado”

ABRAMOVAY, 2002

Macroações do Trabalho Técnico Social

1 - Construção do Pacto Social e subsídios para a Proposta de Intervenção

2 - Apoio à intervenção física e urbanística 3 - Projetos de fortalecimento à organização sociocomunitária e de

fomento ao desenvolvimento local

Comunidade

Organização Popular para Participação

Poder Público

Pacto Social

Condução de Projeto Participativo

Postura de Corresponsabilidade

e Credibilidade

Técnico Social

Construção do Pacto Social e subsídios para a Proposta de Intervenção

Construção do Pacto Social e subsídios para a Proposta de Intervenção

Escritório de Apoio Técnico

Funciona como um “posto avançado” da CDHU, cria uma referência na área, oferece um espaço permanente de diálogo e contribui para a credibilidade do Projeto.

Garante condições de trabalho e integra as equipes: Social, Obras, Projetos, Comercial, Vigilância, Transportes e etc..

Construção do Pacto Social e subsídios para a Proposta de Intervenção

Diagnóstico Socioeconômico

Instrumentais / Questionários

• Arrolamento (cadastramento edificações/famílias)

• Qualidade de Vida

• Lideranças

• Equipamentos sociais

• Atividades Econômicas

Construção do Pacto Social e subsídios para a Proposta de Intervenção

Processo de discussão de Projeto e Eleição de representantes: o Projeto promove organização popular.

Mobilizações Ação Alcance Apresentação do Estudo Preliminar e Diretrizes do Projeto 40 reuniões 6320 famílias

Apresentação do Projeto Básico 115 reuniões 5300 famílias

Formação da 1ª turma de Agentes Comunitários 13 oficinas 50 agentes

Formação da 2ª turma de Agentes Comunitários 13 oficinas 40 agentes

Fórum de Desenvolvimento Sustentável 41 reuniões 1600 participantes

Desenvolvimento local e construção de novas identidades

O projeto / programa transforma a identidade da comunidade

A PARTICIPAÇÃO E A PARCERIA VIABILIZAM A TRANSFORMAÇÃO

A comunidade qualifica o projeto urbanístico

Ações

• Atendimento Individual Programado - AIP: esclarecimento, negociação e inserção de cada família no Programa

• Reuniões de Rua para convivência com obras de urbanização

• Visitas Domiciliares

• Vistorias de Troca

• Balanços e Relatórios

• Informações georreferenciadas

o Mapa de Adesão

o Monitoramento das remoções

o Representação territorial

Apoio à intervenção física e urbanística

Projetos de fortalecimento à organização sociocomunitária e de fomento ao desenvolvimento local

• Promoção da autonomia e emancipação comunitárias

• Valorização da autoestima

• Otimização das vocações e potencialidades da população

• Ressignificação socioespacial: identidade e pertencimento

• Geração de emprego, renda e arranjos produtivos locais

• Sustentabilidade do novo bairro

Objetivos

Projetos de fortalecimento à organização sociocomunitária e de fomento ao desenvolvimento local

Projetos Realizados • Formação de Agentes Comunitários de Urbanização

• Amigos da Praça

• Arte de União

• Tenda Itinerante

• Jornal Comunitário

• Cooperativa de Reciclagem e Educação Ambiental

• Fórum de Desenvolvimento Sustentável

• Redes Comunitárias de Desenvolvimento Local

• Amigos do Parque

• São Paulo de Cara Nova

• Curso de Formação de Educadores

• Viveiro Escola

• Galpão Escola de Artes e Ofícios

• Ateliê São Paulo de Cara Nova

Formatura da 1ª turma

Curso de Formação de Agentes Comunitários de Urbanização

Garante e multiplica:

• Participação popular

• Protagonismo comunitário

Módulos

I - Urbanização e Protagonismo Comunitário

II - Memória, Cidadania e Comunicação Comunitária

III - Inclusão Social e Promoção Humana

IV - Transformação Socioambiental e Desenvolvimento Local Sustentável

Criação do jornal:

Oficinas de jornalismo por meio da comissão de comunicação formada na

comunidade, valorizando conhecimentos e práticas

socioculturais.

Jornal Comunitário

Tenda Itinerante

Comunicação comunitária

Canais de produção e divulgação da informação sobre o processo de intervenção da CDHU.

Participação de moradores e agentes comunitários na definição do projeto das praças.

Amigos da Praça

Praça da Igreja Nossa Senhora

Amigos da Praça

Antes Depois

Arte de união - Praça do Portal Antes

Depois

Fortalecimento da organização comunitária

Integração de associações de moradores, entidades locais, lideranças, agentes comunitários de urbanização, ONGs, órgãos públicos e concessionárias, para debater e promover a sustentabilidade socioeconômica do novo espaço urbano.

Fórum de Desenvolvimento Sustentável

Parceria entre CDHU, Instituto Nacional de Renovação Integrado (INRI) e comunidade, visando a preservação e valorização de áreas verdes e de equipamentos públicos de esporte e lazer.

Amigos do Parque

• Maior espaço físico • Aumento da produção • Integração de novos catadores

• Aquisição de novos equipamentos • Melhores condições de trabalho e renda • Conquista de parcerias

Cooperativa de reciclagem Nova Esperança

Cooperativa e recuperação ambiental

Cooperativa e recuperação ambiental Parceria com Instituto

GEA Ética e Meio Ambiente 1ª Fase: 5 meses Eixos (20 oficinas):

• Meio Ambiente • Ética e Cidadania • Autogestão • Processos Operacionais • Administração em • Cooperativismo

Cooperativa e recuperação ambiental

Parceria com Instituto GEA Ética e Meio Ambiente 2ª Fase: 6 meses Assessoria e implantação do galpão

O Projeto do Novo Galpão

Cooperativa de reciclagem Nova Esperança

Discussão do projeto junto aos cooperados - 2008

Cooperativa de reciclagem Nova Esperança

Dedicação Renda

Horas / Mês Renda US$ Horas / Mês Renda US$

Homens 214 104,00 176 345,56 17,76% 232,26%

Mulheres 204 61,50 176 345,56 13,73% 461,88%

Média 209 82,75 176 345,56 15,79% 317,59%

Nota : A jornada atual de trabalho é de 44 horas semanais, sendo 8 horas de segunda à sexta-feira e 4 horas ao sábado.

%

Aumento

Dedicação ao Trabalho e Renda (Média)

2007 2012 %

Redução

O trabalho “porta a porta” divulga a importância do trabalho, legitima os agentes ambientais na comunidade e orienta os moradores no processo de separação domiciliar.

Análise de Impacto de Desempenho – 2007 / 2012

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Número de Cooperados

Material Triado Mensal (em Toneladas)

Receita Mensal (em US$ 1000)

Início das

Atividades da

Cooperativa

Período da crise econômica

mundial com reflexos no valor

dos materiais recicláveis

Novas parcerias

com

investimentos

em

equipamentos

Instalações Provisórias (Estufa Agrícola) Novas Instalações (Galpão de Reciclagem)

Valores Médios Anuais

Convênio com

LIMPURB em

meados do ano

Chegada de

novos

investimentos e

consultorias

• Educação Ambiental • Paisagismo Comunitário • Geração de Renda

Viveiro Escola

Formação de: • Viveiristas e Paisagistas Comunitários

• Zeladores de Praça, em parceria com Subprefeitura de São Miguel Paulista: bolsa de um salário mínimo para 10 alunos do Viveiro

Formação em técnicas de arte urbana, sobretudo para os jovens, visando estimular a apropriação e identidade do novo bairro.

Ateliê São Paulo de Cara Nova

Moradores e comerciantes escolhem a cor das fachadas

Ateliê São Paulo de Cara Nova

Antes Depois

Formação e incubação de grupos produtivos comunitários em técnicas de costura e artesanato, visando geração de renda e o desenvolvimento local.

Galpão Escola de Arte e Ofícios

Investimentos

Investimentos no Projeto (*)Valor Investido

(US$)%

Produção de Unidades Habitacionais e Urbanização 124.202.997,70 96,72%

Trabalho Social 3.669.306,37 2,86%

Equipamentos para Projetos Sociais (inclui cooperativa) 540.426,84 0,42%

TOTAL 128.412.730,91 100,00%

Investimentos na CooperativaValor Investido

(US$)%

CDHU (**) 369.211,35 71,52%

Ministério da Saúde - FUNASA 112.075,00 21,71%

Iniciativa Privada 34.931,50 6,77%

TOTAL 516.217,85 100,00%

% Cooperativa / Projetos 0,40%

(**) Inclui formação dos catadores pelo Instituto GEA, equipe técnica social da CDHU, instalações provisórias com estufa

agrícola e novo galpão da Cooperativa.

(*) O Projeto conta com repasse de recursos do Governo Federal, através do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento

na ordem de 25% do total investido.

Incidência dos delitos de homicídios e roubos no Bairro União de Vila Nova - Período 2000 a 2008

FONTE: Sistema de Informações Criminais - INFOCRIM

OBS: os números apresentados referem-se aos principais logradouros do Bairro de União de Vila Nova.

22 24

22 19

16

8

3 0 0

39

12

20 22

16 13 12

6 9

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Nº de Homicídios

Nº de Roubos

Aprendizado

• Falta de referências para valorização da nova moradia.

• Desconhecimento do tecido social.

• Sentimento de desvalorização da memória e do histórico de conquistas.

• Sentimento de perda de identidade.

• Construção de expectativas individuais.

• Conhecimento das reais condições de vida.

• Entendimento das redes de relações sociais.

• Referência de memória, e sentimentos de pertencimento.

• Construção de nova identidade comunitária a partir da identidade existente .

• Construção coletiva de expectativas para o novo bairro.

Foco no PÚBLICO-ALVO (beneficiário) Foco no TERRITÓRIO (coletivo)

X

TERRITÓRIO SUSTENTÁVEL

TERRITÓRIO INSUSTENTÁVEL

Aprendizado

• Valorização e investimento do Trabalho Social nos territórios de origem para consolidação de territórios sustentáveis no âmbito do Programa como um todo;

• A promoção da cultura e da arte como veículos de superação

da segregação social, como agentes de urbanização e de organização comunitária;

• A incorporação de Projetos Sociais como parte das estruturas de

organização social, promove formato mais solidário das relações de poder, favorecendo organicidade e mobilidade no contexto da participação.

Projeto Pantanal: Uma experiência de inserção social em

Projetos de Recuperação Urbana

Viviane Frost Superintendência de Ações de Recuperação Urbana 55 11 2505 2004 [email protected]