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ENFERMAGEM Profª. Lívia Bahia SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 5

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ENFERMAGEM

Profª. Lívia Bahia

SAÚDE DA MULHER

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

Parte 5

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

Assistência imediata ao recém- nascido

• Objetivo: proporcionar condições ótimas que visam auxiliá-los em sua adaptação

à vida extra- uterina;

• É na primeira semana de vida, em especial no primeiro dia de vida (25%), que

ocorrem as mortes infantis no país;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• A agenda de compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da

Mortalidade Infantil segue os seguintes critérios para identificação do RN de

risco:

o Baixo nível socioeconômico

o História de morte de criança menor de 5 anos na família;

o Criança explicitamente indesejada;

o Mãe adolescente (<20 anos);

o RN pré – termo ( <37 semanas)

o RN com baixo peso ao nascer (<2500g)

o Mãe com baixa instrução (< 8 anos de estudo)

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Critérios para RN de alto risco:

o RN com asfixia grave ao nascer ( Apgar < 7 no 5º min);

o RN pré – termo com peso ao nascer < 2000g;

o RN < 35 semanas de idade gestacional;

o RN com outras doenças graves;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Para o recém – nascido normal, nada mais deve ser feito além de enxugar,

aquecer, avaliar e entregar a mãe para um contato íntimo precoce;

• Em toda sala de parto deve estar presente pelo menos um profissional

capacitado a reanimar de maneira rápida e efetiva mesmo quando se espera um

RN saudável;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Preparo para assistência:

o Anamnese materna;

o Disponibilização do material para atendimento;

o Presença de equipe treinada em reanimação neonatal;

• A recepção do RN deve ter normas estabelecidas com as diferentes atribuições

constituídas para a equipe profissional, sempre objetivando uma assistência de

qualidade;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Anamnese materna

Condições perinatais associadas à necessidade de reanimação neonatal

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Anamnese materna

Condições perinatais associadas à necessidade de reanimação neonatal

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Material para atendimento

o Todo material para atendimento deve ser preparado, testado e estar disponível,

em local de fácil acesso, antes do nascimento;

o Materiais destinados à manutenção da temperatura, aspiração de vias aéreas,

ventilação e administração de medicações

o A temperatura ambiente na sala de parto deve ser, no mínimo 26ºC para que se

mantenha com maior facilidade a temperatura corpórea normal do RN;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Equipe treinada em reanimação neonatal

o É fundamental que pelo menos um profissional capaz de iniciar de forma

adequada a reanimação neonatal esteja presente durante o parto, considerando

a frequência elevada da necessidade de realização de algum procedimento de

reanimação do RN e a rapidez com que tais manobras devem ser iniciadas;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Avaliação da vitalidade ao nascer

o Gestação a termo?

o Ausência de mecônio?

o Respirando ou chorando?

o Tônus muscular bom?

Se sim para as 4 perguntas, considera-se RN com boa vitalidade e não necessita de

manobras de reanimação;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• A determinação da necessidade de reanimação e avaliação de sua eficácia

dependem da avaliação simultânea de dois sinais:

o Respiração

o Frequência Cardíaca (FC)

o FC ideal > 100 bpm – a FC é o principal determinante da decisão de indicar as

diversas manobras de reanimação;

o A avaliação da pele e das mucosas não é utilizada para decidir procedimentos na

sala de parto;

o Nos RNs que não necessitam de procedimento de reanimação

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

o Nos RNs que não necessitam de procedimento de reanimação ao nascer, a

saturação de oxigênio com 1 minuto de vida situa-se ao redor de 60%-65%, só

atingindo valores de 87%-92% no 5º minutos de vida;

o O Apgar não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação; No

entanto sua aferição longitudinal permite avaliar a resposta do RN às manobras

realizadas e a eficácia dessas manobras;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

o Índice de Apgar

Consiste na avaliação de 5 sinais objetivos do RN no 1° e 5 ° minutos de vida;

Os sinais avaliados são: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa

e cor da pele;

Se escore inferior a 7 no 5º minuto de vida, recomenda-se a sua aplicação a cada 5 minutos,

até 20 minutos de vida;

O somatório da pontuação dos parâmetros anteriores resulta em uma nota de 0 a 10;

Notas de 7 a 10 – bebês vigorosos;

Notas 4 a 6 - bebês deprimidos;

Notas 0 a 3 – intensamente deprimidos, podem necessitar de reanimação imediata;

(Ziegel, 1985);

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

(MS,2001)

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

o Nos RNs que não necessitam de procedimento de reanimação ao nascer, a

saturação de oxigênio com 1 minuto de vida situa-se ao redor de 60%-65%, só

atingindo valores de 87%-92% no 5º minutos de vida;

o O Apgar não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação; No

entanto sua aferição longitudinal permite avaliar a resposta do RN às manobras

realizadas e a eficácia dessas manobras;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Assistência ao RN a termo com boa vitalidade

o RN a termo, respirando, chorando e com tônus muscular em flexão, sem

presença de liquido amniótico meconial;

o Após clampeamento do cordão, RN poderá permanecer sobre abdome materno,

usando corpo da mãe como fonte de calor. Nesse momento pode iniciar a

amamentação;

o Após cuidado de rotina na sala de parto, o RN em boas condições devem ser

encaminhados ao alojamento conjunto;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Assistência ao RN a termo com líquido amniótico

o A presença de líquido meconial, fluido ou espesso, não indica aspiração de vias aéreas;

o Caso o neonato com líquido meconial fluido ou espesso e movimentos respiratórios rítmicos e

regulares, tônus muscular adequado e FC maior que 100:

Levar o RN à mesa de reanimação;

Colocá-lo sob fonte de calor radiante;

Posicionar sua cabeça com leve extensão de pescoço;

Aspirar excesso de secreções de boca e nariz com sonda traqueal nº10;

Secar e desprezar os campos úmidos

Avaliar FC e respiração;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Assistência ao RN com necessidade de reanimação

o Se RN é pré-termo ou se , logo após nascer não estiver respirando e/ou

apresentar-se hipotônico, indicam-se passos iniciais:

Prover calor;

Posicionar cabeça leve extensão;

Aspirar vias aéreas, se houver excesso de secreções;

Secar e desprezar campos úmidos

o Manter conduta de procedimento para reanimação na sala de parto;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

• Cuidados com o RN após estabilização clínica na sala de parto:

o Laquear o cordão a uma distância de 2 a 3 cm do anel umbilical, usando álcool 70%.

Verificar presença de 1 veia e 2 artérias;

o Prevenção de oftalmia gonocócica – Credé : instilar gota de nitrato de prata 1% no fundo

do saco lacrimal inferior de cada olho;

o Antropometria – peso, comprimento, perímetro cefálico, torácico e abdominal;

o Prevenção de sangramento por deficiência de vitamina k: administrar 1 mg IM ou

subcutânea;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

o Detecção de incompatibilidade sanguínea materno –fetal: coletar sangue da mãe

e do cordão umbilical para determinar antígenos dos sistemas ABO e Rh;

o Realização da sorologia para sífilis e HIV

o Identificação do RN: impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe

feita no prontuário. Colocar pulseiras na mãe e no RN, contendo nome da mãe,

registro hospitalar, data e hora do nascimento e sexo do RN;

Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto

o A reanimação ao nascimento é importante para diminuir a mortalidade infantil

em nível mundial;

o O atendimento ao parto por profissionais de saúde habilitados pode reduzir em

20 a 30/5 as taxas de mortalidade neonatal;

o Enquanto o emprego das técnicas de reanimação resultem em diminuição

adicional de 5% a 20% nessas taxas, levando à redução de até 45% das mortes

neonatais por asfixia;