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Qualificação de Recursos Humanos
no setor marítimo
Os Recursos Naturais Marinhos e a Economia do MarMestrado em Direito e Economia do Mar 2017/2018
Álvaro Sardinha
28 Novembro 2017
PESSOAS
EDUCAÇÃO VOCAÇÃO
QUALIFICAÇÃO EMPREGO
12/02/2018
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ENQUADRAMENTO
REGULAÇÃO
NÚMEROS
CONCLUSÕES
FD-UNL Mestrado em Direito e Economia do Mar 2017/2018Os Recursos Naturais Marinhos e a Economia do Mar
Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
Apresentação Álvaro Sardinha
PROSPETIVA
ENQUADRAMENTO
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Os Recursos Naturais Marinhos e a Economia do Mar
Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
Apresentação Álvaro Sardinha
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SER HUMANO ORGANIZAÇÃO
COMPETÊNCIAS
RECURSOS
HUMANOS
(QUALIFICADOS)
FUTURO
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Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
Apresentação Álvaro Sardinha
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Os Recursos Naturais Marinhos e a Economia do Mar
Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
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Meio; o que serve para alcançar um fim
Conjunto de meios disponíveis para serem utilizados.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
RECURSO / RECURSOS
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Em Economia, fatores de produção ou recursos, são
elementos indispensáveis ao processo produtivo.
FATORES DE PRODUÇÃO
Terra/Mar - recursos naturais (minerais, energéticos, etc)
Trabalho - recursos humanos
Capital - recursos de capital(máquinas, instalações, etc)
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Associação de pessoas que combinam esforços,
individuais e em equipa,
com o objetivo de realizar propósitos coletivos.
ORGANIZAÇÃO / ORGANIZAÇÕES
Primeiro setor: Público, o Estado
Segundo setor: Privado, o mercado
Terceiro setor: Privado com utilidade Pública
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SER HUMANOECONOMIA
E MERCADOS
POLÍTICAS
ENSINO
POLÍTICAS
EMPREGO
POLÍTICAS
REGULAÇÃO
EDUCAÇÃO
VOCAÇÕES
COMPETÊNCIAS
RECURSOS
HUMANOS
QUALIFICADOSPRESENTE
PASSADO
FUTURO
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Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
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RECURSOS HUMANOS
RECURSOS HUMANOS - SETOR MARÍTIMO
MARÍTIMOS NÃO MARÍTIMOS
NAVIOS TERRA
CONVÉS,
MÁQUINA, HOTEL
PORTOS, TURISMO,
OUTROS
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MARÍTIMOS NÃO MARÍTIMOS
Todas as pessoas que
trabalham a bordo de navios,
de forma permanente,
nas áreas de convés, máquina, hotel, incluindo oficiais pilotos, oficiais de máquinas, marinheiros, cozinheiros, empregados de mesa, músicos, etc.
Pessoas que trabalham no
setor marítimo mas não de
forma permanente a bordo
de navios
incluindo trabalhadores portuários, turismo costeiro, construção e reparação
naval, ensino e formação náutica, etc.
RECURSOS HUMANOS – SETOR MARÍTIMO
SEASIDE SHORESIDE
Atividades
diretas
Exemplo: portos
Atividades
indiretas
Exemplo: turismo
Marinha de Comércio
Carga e Passageiros
Marinha de
Pesca
Marinha de
Recreio
NAVIOS
Marinha Mercante
PROFISSÕES – SETOR MARÍTIMO
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CONVÉS
Comandante
Imediato
Oficial piloto
Contramestre
Marinheiro
…
MÁQUINA HOTEL
Chefe de máquinas
Oficial de máquinas
Maquinista
Ajudante maquinista
Serralheiro
…
Diretor de hotel
Enfermeiro
Rececionista
Cozinheiro
Empregado câmaras
…
PROFISSÕES EM NAVIOS
MARÍTIMOS NÃO MARÍTIMOS
Todas as pessoas que
trabalham a bordo de navios,
de forma permanente,
nas áreas de convés, máquina, hotel, incluindo oficiais pilotos, oficiais de máquinas, marinheiros, cozinheiros, empregados de mesa, músicos, etc.
Pessoas que trabalham no
setor marítimo e não de
forma permanente a bordo
de navios
incluindo trabalhadores portuários, turismo costeiro, construção e reparação
naval, ensino e formação náutica, etc.
RECURSOS HUMANOS - SETOR MARÍTIMO
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REGULAÇÃO
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http://www.imo.org/
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Missão da IMO
"A missão da Organização Marítima Internacional (OMI), como organismo especializado das Nações Unidas, consiste em promover o transporte seguro (safe and secure), ambientalmente saudável, eficiente e sustentável através da cooperação.
Este objetivo será alcançado através da adoção dos mais elevados padrões praticáveis de segurança marítima e proteção, eficiência da navegação e prevenção e controlo da poluição dos navios, bem como através da consideração dos assuntos jurídicos relacionados e da implementação efetiva dos instrumentos da OMI, com vista à sua aplicação universal e uniforme".http://www.imo.org/en/About/strategy/Pages/default.aspx
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IMO - CONVENÇÃO STCW
A Convenção STCW (International Convention on Standards ofTraining, Certification and Watchkeeping for Seafarers), cuja versão inicial data de 1978, estabelece as Normas de Formação, Certificação e Serviço de Quartos para Marítimos.
Ratificada por 162 países, incluindo Portugal, é um instrumento fundamental para a promoção da segurança marítima, da preservação do meio ambiente e da salvaguarda da vida humana, navios e carga no transporte marítimo.
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IMO - CONVENÇÃO STCW
Com a Convenção STCW 78, a IMO procurou afastar a possibilidade de existirem tripulações insuficientemente qualificadas e, por outro lado, estabelecer e garantir níveis mínimos e harmonizados de formação dos marítimos, em especial para efeitos de reconhecimento mútuo de diplomas e certificados.
A Convenção STCW estabelece as normas mínimas em matéria de formação, certificação e serviço de quartos para os marítimos, que os países são obrigados a atingir ou exceder.
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IMO - CONVENÇÃO STCW
A Convenção STCW sofreu já duas grandes revisões, a primeira em 1995, e a segunda em 2010, aprovada em Conferência realizada em Manila, Filipinas e que iniciou o seu processo de entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012, concluindo-se a sua implementação em 31 de Dezembro de 2016.
A Convenção STCW é hoje considerada um dos quatro pilares da segurança marítima, em paralelo com as convenções SOLAS, MARPOL e MLC.
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IMO - CONVENÇÃO STCW
As regras contidas na Convenção são suportadas pelas secções do Código STCW. De um modo geral, a Convenção contém os requisitos básicos que são depois desenvolvidos e explicados no Código.
A Parte A do Código é obrigatória. As normas mínimas de competências necessárias para marítimos são apresentadas em detalhe numa série de tabelas.
A Parte B do Código contém orientações e recomendações, que se destinam a ajudar as Partes a implementar a Convenção. As medidas sugeridas não são obrigatórias.
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IMO - CONVENÇÃO STCW
A Convenção aplica-se aos marítimos servindo a bordo de navios de mar, autorizados a operar sob a bandeira de uma Parte, excetuando-seos que servem a bordo de:
(a) Navios de guerra, navios auxiliares ou outros navios de propriedade ou operados por um Estado, desde que sejam utilizados somente em serviços governamentais não comerciais; (b) Navios de pesca (aplica-se a convenção STCW-F);(c) Embarcações de recreio não empregadas em comércio; ou(d) Embarcações de madeira de construção primitiva.
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IMO - CONVENÇÃO STCW
Em geral, os marítimos que prestam serviço em navios de mar, com arqueação bruta igual ou superior a 500AB (500GT), em navegação costeira ou oceânica, devem cumprir os requisitos da Convenção STCW.
Navio de mar é qualquer navio, com exclusão dos que navegam exclusivamente em águas interiores ou em águas situadas no interior ou na proximidade de águas abrigadas ou em zonas nas quais se apliquem regulamentos portuários (artigo II).
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IMO - CONVENÇÃO STCW
Certificados STCW de competência
Emitidos e autenticados exclusivamente a comandantes, oficiais e operadores de rádio, que completem um programa de ensino e formação aprovados, satisfazendo a norma de competência especificada na Convenção STCW, que habilita o titular a ocupar o posto especificado e a exercer funções a bordo de um navio. Adicionalmente, os oficiais candidatos à emissão de um certificado de competência, devem comprovar ter cumprido um serviço de mar.
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IMO - CONVENÇÃO STCW
Certificados STCW de qualificação
Certificados que não sejam um certificado de competência emitido a um marítimo, e que atestam o cumprimento dos requisitos relativos à formação, às competências ou ao serviço de mar. Dada a sua especificidade, podem ser emitidos a qualquer marítimo, incluindo oficiais e restantes membros da tripulação.
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https://www.dgrm.mm.gov.pt
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Missão da DGRM
"A DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, tem como missão o desenvolvimento da segurança e dos serviços marítimos, incluindo o setor marítimo-portuário, a execução das políticas de pesca, da aquicultura, da indústria transformadora e atividades conexas, a preservação e conhecimento dos recursos marinhos, bem como garantir a regulamentação e o controlo das atividades desenvolvidas nestes âmbitos.”
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Atribuições Legais da DGRM
“…Assegurar a certificação da formação profissional no setor das pescas e do transporte marítimo;”
STCW NA EUROPA
A Convenção STCW, relativa ao nível mínimo de formação dos marítimos, foi incorporada pela primeira vez no direito da União pela Diretiva 94/58/CE do Conselho, de 22 de novembro de 1994.
Directiva
2012/35/EU
A Diretiva 2012/35/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de novembro de 2012, altera a Diretiva 2008/106/CE.
A Diretiva n.º 2008/106/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, reformula as anteriores.
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http://www.ilo.org
ILO - CONVENÇÃO MLC 2006
Convenção do Trabalho Marítimo
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho (ILO International Labour Organization) adotou, em 7 de Fevereiro de 2006, a Convenção do Trabalho Marítimo, 2006 (MLC 2006), com o objetivo de criar um instrumento único, com todas as normas atualizadas das Convenções e Recomendações internacionais existentes sobre Trabalho Marítimo, bem como princípios fundamentais de outras convenções internacionais sobre trabalho.
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ILO - CONVENÇÃO MLC 2006
A MLC 2006 regula os requisitos da idade mínima, certificado médico, formação e qualificações para o trabalho a bordo de navios da marinha de comércio, condições de trabalho, tais como a celebração do contrato de trabalho, remunerações, serviços de recrutamento e colocação de marítimos, duração do trabalho ou do repouso, férias anuais, repatriamento, lotações de segurança, alojamento, instalações de lazer, alimentação e serviço de mesa, proteção da saúde e cuidados médicos, prevenção de acidentes, proteção em matéria de segurança social, queixas a bordo e pagamento de retribuições.
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ILO - CONVENÇÃO MLC 2006
A Convenção MLC 2006 excluiu o setor das pescas do seu âmbito de aplicação. Para este sector, que inclui cerca de 40 milhões de pessoas em todo o mundo, a ILO adotou, em 14 de junho de 2007, a Convenção sobre o Trabalho no Setor das Pescas (Convenção n.º 188 da ILO), tendo a mesma entrado em vigor em 16 de novembro de 2017, após ratificação de 10 países. A União Europeia publicou a diretiva (UE) 2017/159 do Conselho , de 19 de dezembro de 2016, que aplica o Acordo relativo à aplicação da Convenção sobre o Trabalho no Setor das Pescas, de 2007, mas a mesma não entrou ainda em vigor.
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NÚMEROS
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Classificação segundo a Norma ISIC Rev.3 (InternationalStandard Industrial Classification of All EconomicActivities)
Classificação gerida e mantida pelas Nações Unidas.
Incluídos no estudo:169 países com costa marítima.
A lista de atividades económicas apresentada poderá ser expandida no futuro, com a inclusão dos dados de setores como os serviços comerciais marítimos, a biotecnologia marinha, a energia oceânica, a mineração do mar e a vigilância marítima, que não foram incluídos no documento referido, devido a limitação de dados.
Não estão também incluídos os resultados das atividades da pesca artesanal e da pesca ilegal.
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Os números apresentados são assim muito conservadores dado que não incluem os resultados de várias indústrias da economia do mar.
Por outro lado, reportam-se a números de 2010, ano caracterizado pela influência da crise financeira global iniciada em 2007/2008.
Maritime and coastal tourism:ocean-related tourism and leisure activities, including the cruise industry and new destinations (e.g. Arctic and Antarctica). (pag. 165)
Water transport: the transportation of freight and passengers through the ocean commonly referred to as shipping. However, it does not include the building and repair of vessels.
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Turismo marítimo e costeiro
Turismo e atividades de lazer relacionadas com o oceano, incluindo a indústria de cruzeiros e novos destinos (por exemplo, Ártico e Antártica). Inclui também os desportos marinhos, pesca recreativa, aquários, excursões a habitats culturais subaquáticos, etc., restaurantes, hotéis e acomodações à beira-mar e acampamentos localizados em local próximo ou adjacente à costa.
SETOR
DE ATIVIDADE
VAB
(USD Billion)
VAB
Notas
VAB
Peso relativo
Emprego
N.º Empregados
Emprego
Notas
Transporte Marítimo 83 5% 1.200.000
Construção e reparação naval 58
Asia - 47%;
Europa - 25%;
América Norte - 23%
4% 1.900.000
Equipamento Marítimo 168 11% 2.100.000
Atividades portuárias 193 13% 1.700.000
Turismo costeiro e marítimo 390 Europa - 35% 26% 7.000.000
Pescas de captura industrial 21 1% 11.000.000+ milhões de pessoas em pesca
artesanal e pesca ilegal
Aquicultura marinha industrial 3.6 <1% 2.000.000
Processamento industrial de
peixe79 5% 2.400.000
+ milhões pessoas em
processamento artesanal
Petróleo e gás offshore 504 34% 1.800.000
Energia eólica offshore 2.9 Europa - 90% <1% 38.000
TOTAL 1.5 USD Trillion 2.5% do VAB Global 100% 31.138.000
OECD The Ocean Economy in 2030 - Resultados 2010
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SETOR
DE ATIVIDADE
VAB
(USD Billion)
VAB
Notas
VAB
Peso relativo
Emprego
N.º Empregados
Emprego
Notas
Transporte Marítimo 118 4% 1.500.000
Construção e reparação naval 103 3% 2.300.000
Equipamento Marítimo 300 10% 2.700.000
Atividades portuárias 473 16% 4.200.000
Turismo costeiro e marítimo 777 26% 8.500.000
Pescas de captura industrial 47 2% 10.000.000+ milhões de pessoas em
pesca artesanal e pesca ilegal
Aquicultura marinha industrial 11 <1% 3.000.000
Processamento industrial de
peixe266 9% 5.000.000
+ milhões pessoas em
processamento artesanal
Petróleo e gás offshore 636 21% 2.000.000
Energia eólica offshore 230 8% 435.000
TOTAL 3 USD Trillion2.5% do VAB
Global100% 39.635.000
OECD The Ocean Economy in 2030 - Previsão 2030
Europa – Emprego na Economia do Mar 2004/2005Dados do Estudo da ECOTEC para a Comissão Europeia
SETOR DE ATIVIDADEEmprego
Nº empregados
Emprego
%
Transporte Marítimo 303.000 6,4%
Construção e reparação naval 153.000 3,2%
Equipamento Marítimo 287.000 6%
Atividades portuárias 284.000 6%
Turismo costeiro e marítimo 2.800.000 58,8%
Pescas de captura industrial 421.000 8,8%
Náutica de recreio 253.000 5,3%
Serviços marítimos 88.000 1,8%
Trabalhos marítimos 40.000 0,8%
Petróleo e gás offshore 81.000 1,7%
Energia eólica offshore 48.000 1%
TOTAL 4.758.000 100%
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Portugal – Conta Satélite do Mar - Emprego na Economia do Mar 2010/2013
SETOR DE ATIVIDADE2010
Nº empregados
2011
Nº empregados
2012
Nº empregados
2013
Nº empregados
1. Pesca, aquicultura, transformação
e comercialização dos seus produtos61.670 62.200 63.389 62.395
2. Recursos marinhos não vivos 2.419 2.740 2.442 1.729
3. Portos, transportes e logística 14.575 15.173 15.501 15.096
4. Recreio, desporto, cultura e turismo 46.201 46.803 45.396 45.401
5. Construção, manutenção
e reparação navais5.077 4.276 4.134 4.129
6. Equipamento marítimo 9.938 9.614 8.344 8.216
7. Infraestruturas e obras marítimas 3.033 2.673 3.426 2.267
8. Serviços marítimos 19.855 18.110 18.495 17.998
9. Novos usos e recursos do mar 132 105 59 56
Total EMPREGO da conta satélite do mar 162.901 144.766 161.184 157.286
Total EMPREGO na Economia nacional 4.644.624 4.527.650 4.285.672 4.178.797
% Emprego no Mar
relativamente à Economia nacional3,51% 3,57% 3,76% 3,76%
CRESCIMENTO AZUL
“Se contabilizarmos todas as atividades económicas que dependem do mar, a economia azul da UE representa 5,4 milhões de empregos e um valor acrescentado bruto de quase 500 mil milhões de EUR por ano.”
Comunicação da
Comissão
COM(2012) 494
final
“O subsetor do turismo marítimo e costeiro é atualmente a maior atividade económica marítima, empregando 2,35 milhões de pessoas, o equivalente a 1,1% do emprego total na EU.”
FD-UNL Mestrado em Direito e Economia do Mar 2017/2018
Os Recursos Naturais Marinhos e a Economia do Mar
Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
Apresentação Álvaro Sardinha
“O setor dos navios de cruzeiro…emprega cerca de 150 000 pessoas e gera um volume de negócios direto de 14,5 mil milhões de EUR.”
12/02/2018
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Europa – Emprego na Economia do Mar 2012Dados do Estudo da ECORYS para a Comissão Europeia
12/02/2018
37
12/02/2018
38
Total 189.225 Oficiais com CoC (certificados de competência) válidos
ESTRATÉGIA DO TRANSPORTE MARÍTIMO2009 - 2018
Objetivos estratégicos e recomendações para o transporte marítimo da EU - política até 2018
Comunicação da
Comissão
COM(2009) 8 final
“Nos últimos anos, o sector do transporte marítimo tem criado numerosos empregos directos e indirectos. Cerca de 70% do emprego ligado ao transporte marítimo é altamente qualificado e especializado, situando-se em terra. A crescente escassez de profissionais do mar, oficiais e marítimos da mestrança e marinhagem, cria o risco de se perder a massa crítica de recursos humanos que mantém a competitividade do sector marítimo comunitário em geral.”
FD-UNL Mestrado em Direito e Economia do Mar 2017/2018
Os Recursos Naturais Marinhos e a Economia do Mar
Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
Apresentação Álvaro Sardinha
12/02/2018
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ESTRATÉGIA DO TRANSPORTE MARÍTIMO2009 - 2018
“As iniciativas comunitárias deverão ter por objectivo:
O apoio ao trabalho da Organização Marítima Internacional (IMO) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em prol do tratamento equitativo dos marítimos, a fim de assegurar, nomeadamente, que as diretrizes para o tratamento dos marítimos em caso de acidente no mar, abandono, lesões corporais ou morte, bem como as condições de licença para ir a terra, sejam aplicadas de forma adequada na UE e em todo o mundo.“
Comunicação da
Comissão
COM(2009) 8 final
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Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
Apresentação Álvaro Sardinha
ESTRATÉGIA DO TRANSPORTE MARÍTIMO2009 - 2018
Comunicação da
Comissão
COM(2009) 8 final
FD-UNL Mestrado em Direito e Economia do Mar 2017/2018
Os Recursos Naturais Marinhos e a Economia do Mar
Qualificação de Recursos Humanos no Setor Marítimo
Apresentação Álvaro Sardinha
12/02/2018
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http://www.fd.unl.pt
https://www.csmartalmere.com/
12/02/2018
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BIMCO is the world’s largest international shipping association, with 2,100 members in more than 120 countries.
Global membership includes shipowners, operators, managers, brokers and agents.
Num relatório publicado em maio de 2016, intitulado “Manpower Report” e publicado conjuntamente pela BIMCO (Baltic & International Maritime Council) e pela ICS, a situação da mão de obra global na indústria do transporte marítimo é analisada de forma abrangente, no período de 2010 a 2015.
Entre as principais conclusões deste relatório, destacam-se a existência em 2016 de um défice de cerca de 16.500 oficiais da marinha mercante, e a necessidade de 147.500 oficiais até 2025, para dar resposta às necessidades de recursos humanos da frota comercial mundial.
Peter Hinchliffe, secretário-geral do ICS comentou o relatório: "Sem esforços contínuos para promover as carreiras no mar e melhorar os níveis de recrutamento e de retenção, o relatório sugere que não se pode garantir que haverá uma abundante oferta de marítimos no futuro".
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MULHERES A BORDO
A UNCTAD – United Nations Conference on Trade andDevelopment esclarece, no seu relatório anual intitulado “Review of Maritime Transport 2017”:
“O negócio do transporte marítimo - tanto nos navios como em terra – é um setor tradicionalmente dominado pelos homens. No mar, apenas 1% dos marítimos são mulheres. Em terra, as mulheres detêm 55% das posições marítimas mundiais de nível júnior, em comparação com 9% dos cargos de nível executivo.”
Se tivermos em conta o número total de marítimos a bordo de navios apresentado previamente – 1.647.500 – concluímos que podemos considerar que apenas 16.500 mulheres trabalhavam a bordo de navios em 2015. Quais as razões para esta situação?
ESTRATÉGIA CRESCIMENTO E EMPREGO NO SETOR DO TURISMO COSTEIRO E MARÍTIMO
“O turismo costeiro e marítimo1 é a maior atividade marítima da Europa e está intimamente ligado a muitas outras partes da economia. Emprega quase 3,2 milhões de pessoas, gerando um total de € 183 bilhões em valor agregado bruto e representando mais de um terço da economia marítima… Em 2012, o turismo de cruzeiro gerou um volume de negócios direto de 15,5 bilhões de euros e empregou 330 mil pessoas”
Comunicação da
Comissão
COM(2014) 86
final
1 “Que inclui o turismo de mar e de praia, as viagens de cruzeiro, a navegação em embarcações de recreio/a náutica desportiva e asatividades em terra com elas relacionadas.”
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“The global cruise ship orderbook has surged to a total value of $58.5 billion, according to Cruise Industry News estimates. There are 90 cruise ships on order, matching the previous record, set in October.
1 Arqueação bruta, uma medida de volume adimensional, que nada tem a ver com peso em toneladas
Among the numbers, the average ship size is 104,703 tons1 and 2,647 passengers, at an average cost of $639 million.
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“Após um investimento de €5.7 mil milhões entre 2003 e 2013 para a construção de 12 modernos navios, a MSC Cruzeiros lançou em 2014 um plano de investimento de €9 mil milhões sem precedentes na indústria, para construir mais 11 mega navios de próxima geração, que serão entregues entre 2017 e 2026.
Pretendemos recrutar cerca de 30.000 novos colaboradores de modo a apoiar o nosso segundo plano de expansão e crescimento até 2026. Procuramos os melhores talentos para assegurar que todos os nossos clientes usufruem do melhor serviço possível, desfrutando de uma experiência única e inesquecível a bordo dos nossos navios.“
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Resultado da
desatualização da
legislação nacional,
nomeadamente do
Regulamento de
Inscrição Marítima
(Decreto-Lei 280/2001),
os portugueses que
trabalham a bordo de
navios não possuem
iguais direitos entre si,
nem comparativamente
aos marítimos de outros
países.
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PROSPETIVA
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O FUTURO TRAÇA O RUMO
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O PRESENTE É DESIGUAL
O PRESENTE É DESIGUAL
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O PRESENTE É DESIGUAL
O PRESENTE É DESIGUAL
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O PRESENTE É DESIGUAL
O PRESENTE É DESIGUAL
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AS EMPRESAS SÃO HARDCORE
PESSOAS AO CENTRO
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MAIS E MELHOR EDUCAÇÃO
ENSINAR E FORMAR
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QUALIFICAÇÃO
ENSINO
FORMAÇÃO
CAPTAÇÃO
ALUNOS
APOIO NA
CARREIRA
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HARD SKILLS
SOFT SKILLS
“No centro de um sistema educativo deve situar-se o
ser humano a educar, num horizonte de plenitude,
ser que não é fechado nos seus próprios limites, mas
um ser-a-caminho que se anulará como pessoa
quando não entrar nessa dinâmica. A tarefa
educativa consiste, na verdade, na capacidade de
identificar e de acompanhar esta presente
inquietação do homem, mantendo vivo o amor pelo
saber, despertando o coração e pondo em marcha a sua razão e a sua liberdade.”
Maria de Sousa Pereira Coutinho FD-UNL Mestrado em Direito e Economia do Mar 2017/2018
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VOCAÇÕES PROCURAM-SE
CONCLUSÕES
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Boas notícias.
Está tudo por fazer.
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E quem vai fazer?
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BODY SOCIAL ECONOMICS
A educação e o ensino
são o esqueleto da sociedade;
As empresas são o sangue da economia;
O dinheiro é o oxigénio das empresas;
O Estado não é o cérebro.FD-UNL Mestrado em Direito e Economia do Mar 2017/2018
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O ser humano é uma máquina criativa
e construtiva de soluções;
a aprendizagem e a melhoria contínua
são a melhor garantia da sua
sustentabilidade.
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O futuro vai ser influenciado pela
disponibilidade de recursos humanos
qualificados, exigindo impactantes
metodologias no presente, orientadas por
princípios dos quais nos desviámos no passado.
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As instituições de ensino deverão ter
sempre presente a sua missão:
Servir a comunidade, contribuindo para
o seu desenvolvimento e harmonia.
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As boas empresas estão no bom caminho!
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A governação precisa de ação;
A governação precisa de revolução.
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“Se construístes castelos no ar, não terá
sido em vão esse vosso trabalho;
porque eles estão onde deviam estar.
Agora, por baixo, colocai os alicerces.”
Henry David Thoreau (1817 – 1862)
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