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AEAMESP 20ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA José Augusto de Araujo Junior Renato Ferreira da Costa Ricardo Frade Mouriño Automatização do Sistema de Sinalização de Rotas de Fuga em Túneis do Metrô de São Paulo

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AEAMESP 20ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

José Augusto de Araujo Junior

Renato Ferreira da Costa

Ricardo Frade Mouriño

Automatização do Sistema de Sinalização de Rotas de Fuga em Túneis

do Metrô de São Paulo

2

Introdução

Sinalização de rota de fuga Orientação das pessoas em caso de abandono devido a incêndios ou outras emergências. (reforçado pelas ITs nº 02/2011 e nº 03/2011 do CBPMESP) . Motivação Redução de prejuízos diretos e indiretos. Risco de agravamento de situações de emergência. Objetivo Propor um sistema para complementar o já existente, promovendo automatização e integração.

A

3

Estrutura da Apresentação

Histórico de acidentes

Efeitos da fumaça sobre as pessoas Cenário atual – Metrô SP

Pesquisa – Rotas de Fuga em Outros Metrôs

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

Implementação de Solução por Software

Conclusão

A > RN

4

Histórico de Acidentes

Análise dos seguintes acidentes:

Paris, França, 10 de agosto de 1903

Londres, Reino Unido, 18 de novembro de 1987

Zurique, Suíça, 16 de abril de 1991

Baku, Azerbaijão, 28 de outubro de 1995

Kaprun, Áustria, 11 de novembro de 2000

Daegu, Coreia do Sul, 18 de fevereiro de 2003

Estocolmo, Suécia, 16 de maio de 2005

Considerações:

Fatores comportamentais.

Importância da comunicação.

Sinalização visual imune à fumaça.

O sistema de ventilação deve ser eficiente e configurável.

Treinamento de equipes para situações de emergência para evacuação de usuários.

RN

5

Efeitos da Fumaça

Fumaça

Não permite a visualização de rotas de fuga.

Prejudica o sistema respiratório e circulatório.

Tem capacidade de ocupar grandes espaços em pouco tempo.

Em um incêndio, “o comportamento mais frequente (...) é a tensão nervosa ou estresse, e não a reação de medo e que foge ao controle racional, ou seja, o pânico”

(SEITO et al., 2008).

Ter rápida informação sobre o que está acontecendo auxilia as pessoas a reagirem e tomar as decisões mais seguras.(acidentes de Kaprun e Baku)

RN > A

6

Cenário Atual – Metrô SP

Sistema de Sinalização de Rota de Fuga

Nas vias: passarelas de emergência e distanciamento até a saída mais próxima.

Nas saídas de emergência: direção, sentido e escadas até o nível da rua.

Equipamentos de Sinalização

Balizadores.

Placas de saída de emergência.

Placas de sentido e distanciamento.

A

7

Alimentação dos equipamentos

Caixa 12V

Caixa 12V e

Controle

125 Vcc

Cabo de Controle

Balizadores

Placas de direção e sentido

Placas de direção , sentido e

distanciamento

Cenário Atual – Metrô SP A

8

Cenário Atual – Metrô SP

Arquitetura do sistema por estação

A

9

Arquitetura geral do sistema

Cenário Atual – Metrô SP A

10

Cenário Atual – Metrô SP A > RN

11

Cenário Atual – Metrô SP

Clique para animação

Sistemas Auxiliares: SVP - Sistema de Ventilação Principal

RN

12

PLATAFORMA

NÍVEIS INTERMEDIÁRIOS

DA ESTAÇÃO

ACESSO DA ESTAÇÃO

PO

ÇO

DE

VEN

TILA

ÇÃ

O

PO

ÇO

DE

VEN

TILA

ÇÃ

O

TÚNEL TÚNEL

Superfície

Clique para animação

POÇO DE ALÍVIO POÇO DE ALÍVIO

Sistema de Ventilação Principal – Estações e Túneis

Rotina 2: Situação de incêndio no trem ou em equipamentos da estação no nível da plataforma

Cenário Atual – Metrô SP RN

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Cenário Atual – Metrô SP

PLATAFORMA

NÍVEIS INTERMEDIÁRIOS

DA ESTAÇÃO

ACESSO DA ESTAÇÃO

PO

ÇO

DE

VEN

TILA

ÇÃ

O

PO

ÇO

DE

VEN

TILA

ÇÃ

O

TÚNEL TÚNEL

Superfície

Clique para animação

POÇO DE ALÍVIO POÇO DE ALÍVIO

Sistema de Ventilação Principal – Estações e Túneis

Rotina 3: Situação de fumaça no trem ou em equipamentos da estação no nível da plataforma

RN

14

Sistema de Ventilação Principal – Estações e Túneis

Rotina 5: Situação de princípio de incêndio e fumaça nos túneis

PLATAFORMA

NÍVEIS INTERMEDIÁRIOS

DA ESTAÇÃO

ACESSO DA ESTAÇÃO

PO

ÇO

DE

VEN

TILA

ÇÃ

O

PO

ÇO

DE

VEN

TILA

ÇÃ

O

TÚNEL TÚNEL

Superfície

Clique para animação

POÇO DE ALÍVIO POÇO DE ALÍVIO

Cenário Atual – Metrô SP RN > A

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Cenário Atual – Metrô SP

Análise Geral: limitações

Não há automatismo, placas de sinalização de rotas de fuga acesas constantemente

Uma estação pode controlar somente o seu domínio.

Operação manual.

O operador não tem informação sobre a posição das placas e saídas de emergência. Existe apenas uma planilha com o endereçamento de cada placa.

Não existe informação de retorno que confirme o estado das placas de sinalização de rotas de fuga que foram comandadas.

A > RN

16

Pesquisa – Rotas de Fuga em Outros Metrôs

Análise geral das respostas obtidas por outras operadoras.

Possuem rotinas ou procedimentos operacionais concretos para conduzir situações de emergência de forma segura, apesar das diferentes tecnologias e épocas de construção de suas linhas.

Possuem placas de sinalização de rota de fuga em seus túneis, com modelos diversificados.

O escape das regiões de sinistro ou as evacuações normais sempre ocorrem com a orientação de funcionários treinados.

Não possuem automatização de sinalização de rotas de fuga de acordo com a situação de emergência, bem como nenhum tipo de integração entre sistemas de segurança (ventilação principal, detecção de incêndio, sinalização dos trens etc.)

RN > RC

17

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

Premissas para a concepção:

Modificações necessárias no CCO e nas estações.

A criação de um SGRF Local e outro SGRF Central.

Possibilitar interfaces futuras entre o SGRF e os sistemas auxiliares.

Âmbito da Estação:

Módulo gerador DTMF remoto.

Criação de um servidor e uma IHM (Interface Homem-máquina).

Âmbito do CCO:

Criação de um servidor e uma IHM que integre as localidades.

Comunicação pelo STD (Sistema de Transmissão de Dados).

RC

18

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

RC

19

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

Soluções para as limitações do sistema atual:

Sistema Atual SGRF Proposto

Não há automatismo, placas de sinalização de rotas de fuga acesas constantemente

O sistema seria automatizado

Uma estação pode controlar somente o seu domínio O CCO teria a capacidade de fazer o gerenciamento da rota de fuga em túneis em toda a linha

Operação manual Localmente, o operador de estação poderia acessar as informações de rota de fuga em túneis, e por meio da IHM poderia comandar as placas de rota de fuga sob seu domínio.

O operador não tem informação sobre a posição das placas e saídas de emergência. Existe apenas uma planilha com o endereçamento de cada placa.

A IHM do CCO possuirá o esquemático da linha de metrô e permitirá a localização de todos os poços e saídas de emergência, bem como das placas de sinalização de rota de fuga. Na estação, a IHM permitirá a visualização de informações das placas sob seu domínio

Não existe informação de retorno que confirme o estado das placas de sinalização de rotas de fuga que foram comandadas

O SGRF enviará o último comando periodicamente. Recomenda-se um planejamento de manutenção preventiva das placas e suas respectivas caixas de controle.

RC > RN

20

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

Método de Determinação da Rota de Fuga

Critério da menor distância

Situações normais de evacuação.

Areas de túnel não afetadas por fogo ou fumaça.

Critério de afastamento do ponto de origem da ocorrência

Situações de incêndio na plataforma ou em túneis (fogo ou fumaça).

Critério de menor distância em área com fumaça

Áreas afetadas pela fumaça (e não diretamente pelo fogo) , em que é possível escolher ambos os sentidos de fuga (permite às pessoas a fuga pela menor distância possível dentro da fumaça).

RN

21

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

Determinação do Estado das Placas – Estudo do trecho SAU / ARV

Caso 1: situação normal (evacuação normal).

ARV SAU

107,00 273,33 PV

SE

SE

350,00 410,65

214,00 136,00

197,65 213,00

273,83 106,50

Clique para animação

RN

22

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

Determinação do Estado das Placas – Estudo do trecho SAU / ARV

Caso 2: incêndio / fumaça no mezanino de ARV.

ARV SAU

107,00 273,33 PV

SE

SE

350,00 410,65

214,00 136,00

197,65 213,00

273,83 106,50

Clique para animação

RN

23

Determinação do Estado das Placas – Estudo do trecho SAU / ARV

Caso 3: incêndio / fumaça na plataforma de ARV.

Clique para animação

ARV SAU

107,00 273,33

PV

SE

SE

350,00 410,65

214,00 136,00

197,65 213,00

273,83 106,50

A

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

RN

24

Determinação do Estado das Placas – Estudo do trecho SAU / ARV

Caso 4: incêndio / fumaça entre ARV e a SE.

Clique para animação

ARV SAU

107,00 273,33

PV

SE

SE

350,00 410,65

214,00 136,00

197,65 213,00

273,83 106,50

A

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

RN

25

Proposta do SGRF – Sistema de Gerenciamento de Rotas de Fuga

Método de Determinação da Rota de Fuga

Em um trecho com fumaça, é extremamente necessário escapar rapidamente, evitando ao máximo os efeitos

físicos e psicológicos que ela proporciona.

Portanto, nem sempre a melhor rota é a mais próxima de uma saída de emergência, mas sim é aquela em que se

permaneça menos tempo envolto pela fumaça.

RN > RC

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Implementação de Solução por Software

O Software

Permite a automatização e o gerenciamento do Sistema de Sinalização de Rota de Fuga atual.

Baseado em arquitetura cliente – servidor em que, para determinadas funções, ambos (SGRF Central e SGRF Local) assumem o papel de cliente e de servidor.

Atende aos requisitos de ergonomia, usabilidade e segurança adotados pelo Metrô.

RC

27

Implementação de Solução por Software

Principais Requisitos Funcionais

Funcionar como um sistema único.

Atender aos critérios de direcionamento das placas de rotas de fuga estudados.

Implementar um modo de controle do sistema, de forma a garantir que, num determinado instante, somente uma entidade (SGRF Central ou SGRF Local, de forma automática ou por meio de ação humana) comande as placas de sinalização de rotas de fuga de uma determinada localidade.

Possibilitar a ação humana, prioritária em relação ao automatismo.

RC

28

Implementação de Solução por Software

Principais Requisitos Funcionais

Apresentar na tela a rotina do SVP que está ativa e o status dos ventiladores de túneis.

Apresentar na tela a posição real das placas de sinalização de rotas de fuga.

Apresentar na tela o status da conexão entre o SGRF Central e o SGRF Local da respectiva estação.

Informar aos operadores, por meio de alarmes sonoros e visuais, quando houver:

Falhas de comunicação.

Anormalidades no sistema.

Novas ocorrências.

RC

29

Implementação de Solução por Software

Demonstração do Funcionamento (Vídeo)

RC

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Conclusão

Crescente preocupação com a segurança dos usuários em situações de emergência, principalmente devido à demanda cada vez maior.

Necessidade de atualização de sistemas antigos ou obsoletos (sinalização da rota de fuga).

SGRF : ferramenta que deve auxiliar em situações de emergência que envolvam evacuação.

Diversas áreas técnicas foram envolvidas e todas mostraram interesse e confirmaram a necessidade.

Sistema possível de ser implantado, com benefícios reais e a curto prazo.

Referência para novos projetos em São Paulo ou em metrôs de outras cidades do Brasil e do mundo.

A

Obrigado

Automatização do Sistema de

Sinalização de Rotas de Fuga em Túneis

do Metrô de São Paulo

José Augusto de Araujo Junior – [email protected]

Renato Ferreira da Costa – [email protected]

Ricardo Frade Mouriño – [email protected]

Agradecimento especial ao Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca

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ANEXOS

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Telas do Software

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Telas do Software

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Telas do Software

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Telas do Software

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Telas do Software

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Telas do Software

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Telas do Software

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Telas do Software

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Telas do Software