apresentação do powerpoint - crcsc - conselho regional ... · escopo do trabalho (período...
TRANSCRIPT
CONTEÚDO MÍNIMO DO RELATÓRIO DO
ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO SOBRE
A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO
Celso Galante
OBJETIVO
Apresentar os itens de um modelo de Relatório de Controle Interno sobre a Prestação de contas de gestão, estabelecidos pelo art. 16 da IN TC-0020/2015, Anexo VII, alterada pela IN TC-24/2016.
Grupo de Estudos do Colegiado de Contadores e Controladores Internos
Alexei Anhalt
Celso Galante Cledson Costa
Nelci Bach Paulo Cezar Hubner
Silvana Magioni Favero Sônia Damiao Bresolin
COLEGIADO DE CONTADORES E CONTROLADORES INTERNOS
DA REGIÃO DA AMOSC
Aborda-se neste capítulo informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da unidade jurisdicionada, destacando a estrutura de pessoal, procedimentos de controle adotados, forma/meio de comunicação e integração entre as unidades e seu monitoramento. O Sistema de Controle Interno da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo do Município x foi instituído pela Lei Complementar nº xxx, de xx de dezembro de xxxx em conformidade com o art. 31 da Constituição Federal de 1988 e Regulamentado pelo Decreto nº xxx/xxxx.
I FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
A Organização Administrativa do Poder Executivo do
Município X e seu respectivo Sistema de Controle Interno,
instituído pela Controladoria Geral do Município está
estruturado na Lei Complementar nº xxx, de xx de dezembro
de xxxx e alterada pela Lei Complementar nº xxx/xxxx de xx
de xxxx de xxxx conforme estrutura apresentada na Figura 1.
a) Estrutura do Sistema de Controle Interno
Figura 1 – Organograma
Exemplo de Organograma
Figura 2 – Organograma da Controladoria
Exemplo de Organograma da Controladoria
Conforme demonstrado na Figura 2, atualmente o estrutura da Controladoria Geral do Município X é composta por 4 (quatro) funcionários, atendendo as exigências contidas nos art. 74 da Constituição Federal de 1988.
A estrutura de pessoal da Controladoria que atua nas atribuições de controle estão relacionadas no Quadro 1.
b) Estrutura de Pessoal
Quadro 1 – Estrutura de Pessoal da Controladoria
Além desses, a Prefeitura X conta com setor de Ouvidoria, o qual redireciona os pedidos de informação e as denúncias efetuadas aos setores responsáveis.
ESTRUTURA DA CONTROLADORIA DO MUNICÍPIO
Servidor Cargo Vínculo
Empregatício
Data da Nomeação
Dentre o rol de procedimentos de controles adotados pode-se destacar, conforme Quadro x:
c) Procedimentos de Controle
Quadro x – Procedimentos de controle
Relacionar todas as demandas e procedimentos de
controles realizados.
Data Espécie Finalidade
11/07/16 Prestação Contas Apreciação de PC das diárias concedidas
Todas as unidades administrativas possuem rotinas de procedimentos e seguem uma lógica estruturada que otimizam os processos setoriais.
d) Comunicação e integração entre as Unidades
Quadro x – Comunicação entre as Unidades
Quanto aos procedimentos que transitam por mais de um setor, são utilizados instrumentos de protocolo físico e informatizado, dando ênfase a procedimentos em ordem cronológica.
Data Espécie Finalidade
Memorando
Ofício
Neste capítulo aborda-se as competências do município de
organizar e executar, por iniciativa própria ou por
determinação do Tribunal de Contas do Estado,
programação de auditoria contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades
administrativas sob seu controle, enviando ao Tribunal os
respectivos relatórios quando solicitados.
II AUDITORIAS PLANEJADAS E REALIZADAS
Em cumprimento ao disposto na IN 020/2015 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina instituído pelo (Ato xxx/xxxx) o Cronograma de atividades de Auditorias Ordinárias a serem executadas na Prefeitura Municipal X no exercício de xxxx conforme Quadro x:
1. Planejamento de Auditoria
Quadro x – Cronograma de Auditorias
N. Título /
Objeto
Avaliação do
Risco
inerente ao
Objeto
Auditado.
Origem da
Demanda
Objetivos da
Auditoria /
Produtos esperados
Escopo do Trabalho
(período auditado,
universo e amostra,
critérios de
amostragem etc.)
Cronograma
de execução
Local de
Realizaçã
o dos
Trabalhos
HH
Alocado
1
Convênios/Re
passe de
recursos.
Própria Verificar a Legalidade
dos atos...
Período auditado –
janeiro a dezembro –
universo de 100%.
Janeiro a
dezembro
Gerência de
Convênios
120
No Cronograma de auditoria estão estabelecidos os procedimentos observados em cada uma das Secretarias que posteriormente devem ser relatados.
Em cumprimento ao disposto na IN 020/2015 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina relaciona-se a seguir as auditorias realizadas no exercício, conforme Quadro x.
2. Auditorias realizadas
Quadro x – Auditorias realizadas
Relacionam-se as auditorias realizadas no período com os encaminhamentos efetuados em cada objeto. Mencionar se estão de acordo com as auditorias planejadas ou incluir um quadro para melhor demonstrar. Relacionar as medidas de correção...
DATA OBJETO OBJETIVO ENCAMINHAMENTO
De 01/01/xx
à 31/xx/xx
Prestação de Contas de
Convênios:
Conferência para emissão do
parecer do Controle Interno
Ao Controlador, Contador Geral
do Município e Ordenador de
Despesas do período.
Aborda-se neste capítulo a análise da gestão da unidade
jurisdicionada no exercício quanto aos resultados
quantitativos e qualitativos da gestão, principalmente no
cumprimento dos objetivos e metas (físicas e financeiras)
planejados e/ou pactuados.
III ANÁLISE DA GESTÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA
Caso tenha ocorrido irregularidades ou danos/prejuízos ao erário público é necessário relacionar os fatos, valores e responsáveis, bem como as medidas implementadas para ressarcimento.
1. Irregularidades verificadas
Quadro x – Irregularidades que resultaram em danos ou prejuízos
Contextualizar sobre as ocorrências ou mencionar que não houve a ocorrência de irregularidades no período analisado.
Relatório de Auditoria nº
Ato apontado e falha mantida (após os esclarecimentos do gestor)
Valor do débito sujeito à glosa
Medidas adotadas pelo Controle interno
Medidas adotadas pelo Gestor
Identificação do gestor e período do mandato
É o Instrumento em que a Administração Pública utiliza para ressarcir-se de eventuais prejuízos que lhe forem causados, com rito próprio e somente instaurados depois de esgotadas as medidas administrativas para reparação do dano.
2. Tomada de Contas Especiais
Quadro x – Tomadas de contas instauradas
Descrever sobre o resultado das tomadas de contas instauradas ou mencionar que não houve instauração de Tomadas de Contas no Período.
Tomada de Contas Especial
Objeto Ato de instauração e data
Gestor/Servidor identificado
Medidas adotadas pela Administração
Medidas adotadas pelo Gestor
Resultados (Ex.: comunicação ao TCESC, MP...)
Refere-se aos acordos celebrados entre os órgãos públicos e outras instituições, públicas ou privadas, para a realização de um objetivo comum, mediante formação de parceria, conforme Quadro X.
3. Avaliação de transferências mediante convênios
Quadro x – Relação dos convênios
Relatar sobre o resultado e as situações dos convênios em que a entidade pública repassou recursos. (Incluir as contribuições e subvenções sociais e econômicas).
Convênio Entidade que recebeu os recursos
Finalidade Data Transferência dos valores
Valores Data da Prestação de contas
Situação da Prestação de contas
Tem-se como propósito demonstrar os principais itens das licitações ocorridas no período para avaliação do seu resultado, conforme Quadro X.
4. Regularidade dos processos licitatórios
Quadro x – Relação de processos licitatórios
Descrever sobre as modalidades mais utilizadas, quais foram auditados, se estão de acordo com a legislação e se atenderam aos trâmites legais.
Ordem Modalidade Motivo Objeto Valor Contratado
Nome/razão social CPF/CNPJ
01 Convite ... ... Xxxxxxx
A Gestão de Recursos Humanos tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa, desta forma relaciona-se a situação da entidade, conforme Quadro x.
5. Gestão de Recursos Humanos
Quadro x – Quadro de Pessoal
Quanto ao pessoal efetivo, mencionar se há ociosidade, falta de servidores, segregações de funções, desvios de funções, organização, controle de ponto, etc. Em relação ao pessoal comissionado, se exercem funções de chefia, direção ou assessoria, desvio de funções, cumprimento de horários, etc.
Descrição Quantidade %
Efetivos
Comissionados
ACT s
Terceirizados (art. 18 LRF)
TOTAL
Quanto às contratações temporárias, verificar a excepcionalidade, cumprimento dos prazos, o exercício da função, a documentação, etc.
5.1 Gestão de Recursos Humanos / demais casos
Quadro x – Quadro de Pessoal / demais casos
- Relatar sobre a situação do quadro de pessoal, concursos, etc. - Verificar os cálculos, legalidade, conveniência e oportunidade. - Quanto as Cessões e Requisições de Pessoal, analisar a conveniência e oportunidade que dispunha o Gestor considerando a necessidade do serviço, a documentação, os valores, a formalização, o registro e a adequada contabilização das despesas. - Em relação a análise dos processos de Concessão de Aposentadorias e Pensões, verificar a adequação quanto a legalidade.
Descrição Quantidade
Admissões
Exonerações
Cessão
Concessão de Aposentadorias
Concessão de Pensões
A despesa de pessoal do período busca demonstrar a observância aos limites da despesa total com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), apresentado no Quadro x.
5.2 Gestão de Recursos Humanos / Limites da LRF
Quadro x – Despesa com Pessoal do Poder Executivo (Jan/16 à dez/16)
Sugere-se inserir o Anexo 1 da LRF – Demonstrativo de despesa de pessoal do Poder Executivo e posteriormente contextualizar os resultados. Em seguida incluir o Anexo relacionado ao Poder Legislativo e descrever os resultados na análise. Para demonstrar o valor aplicado, incluir o Demonstrativo Consolidado e relatar os resultados em forma de análise.
DESPESA COM PESSOAL
Despesas Executadas
(Últimos 12 meses)
Liquidadas
(b)
Inscritas em Restos a Pagar
Não Processados (a)
Despesa Bruta com Pessoal (I)
Esse tópico trata da avaliação no que tange a providências adotadas em cada recomendação do TCE e eventuais justificativas do gestor para o não cumprimento.
6 Avaliação do cumprimento das determinações e recomendações do
TCE/SC
Quadro x – Recomendações do Tribunal de Contas do Estado
Contextualizar as recomendações e as medidas adotadas para cumprimento das correções. Em caso de não ter recomendações, mencionar que não houve determinações e/ou recomendações expedidas pelo Tribunal de Conta do Estado no exercício.
Processo Apontamento pelo TCE Providências do Gestor Análise do Controle Interno
Deve ser mencionado o nº do Acórdão ou título executivo e data; nome do responsável; valor; situação do processo de cobrança, data da inscrição em dívida ativa, ajuizamento e conclusão do processo.
7 Relatório da execução das decisões do TCE com imputação de débito aos
gestores municipais
Quadro x – Execução das decisões do Tribunal de Contas do Estado
Mencionar a situação que se encontra cada processo e em caso de não existir, mencionar que não houve nenhuma execução, por parte do TCE, que tenham imputando débito aos gestores municipais no período analisado.
Incluir a observação do Controle interno no quadro ou na descrição.
EXECUÇÃO DAS DECISÕES DE TCE CONTRA GESTORES
Nº do Acórdão
ou título
executivo
Data Nome do
responsável
Valor Situação do
processo de
cobrança
Data da
inscrição
em dívida
ativa
Ajuizamento e
conclusão do
processo
Relatar quanto aos aspectos da legalidade, regularidade, economicidade, eficiência e eficácia, bem como os motivos que impediram ou inviabilizaram a plena conclusão da etapa ou da totalidade de cada projeto ou programa, indicando as providências adotadas.
8 Avaliação da execução dos projetos e programas financiados com
recursos externos
Quadro x – Situação da execução de Projetos e Programas com recursos externos
Mencionar os recursos “alcançados” e descrever a situação de cada um.
Convênio/Acordo Financiamento
Valor Financiado
% de Conclusão
Motivação Providências adotadas
Observações do Controle Interno
Destacam-se os empenhos inscritos em restos a pagar conforme Quadro x.
9 Avaliação da observância dos limites para inscrever as despesas em
Restos a Pagar
Quadro x – Restos a pagar
Quanto aos restos a pagar, sugere-se destacar os empenhos inscritos em restos a pagar por fonte de recursos sem disponibilidade de caixa correspondente no recurso.
Empenhos Inscritos Valor Fonte de Recursos Valores em Caixa e Bancos
Insuficiência
Os valores descritos correspondem a aplicação anual em despesas total com pessoal, conforme Quadro x.
10 Avaliação da observância dos limites e condições para realizar a despesa total com pessoal, previstos na LRF
Quadro x – Despesa anual com pessoal
A inclusão de tais itens é para evidenciar possível impacto no crescimento da despesa pela redução da receita, o que só o percentual de folha não demonstra. É possível avaliar a tendência dos percentuais de aplicação em despesas com pessoal e as variáveis que possam impactar negativamente para o aumento do percentual.
Itens/período 2013 2014 2015 2016
Receita
% RCL
% Despesa com Pessoal
11 Avaliação do cumprimento das normas da Lei de Responsabilidade Fiscal sobre a destinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
Neste item devem ser verificados os valores arrecadados com a
alienação de ativos, bem como os valores investidos na
aquisição de novos bens para a entidade.
Mencionar as verificações das auditorias sobre a regularidade
ou não da aplicação dos recursos com a alienação dos ativos.
12 Indicação do montante inscrito em restos a pagar e do saldo, na conta Depósitos de valores referente a contribuição previdenciária devidas a Instituto ou Fundo Próprio Previdência.
Quadro x – Restos a pagar
Informar a situação dos repasses em atraso ao Regime Próprio de Previdência.
Valores devidos ao RPPS Valores
RESTOS A PAGAR
Restos a Pagar Processados
Restos a Pagar Não Processados Processados
Restos a Pagar Processados
Restos a Pagar Não Processados
Restos a Pagar Não Processados a Liquidar
Restos a Pagar Não Processados em Liquidação
VALORES RESTITUÍVEIS
Total de dívida Financeira ao RPPS
PASSIVOS NÃO EMPENHADOS AO RPPS
Total de Dívida da Entidade ao RPPS
13 Avaliação dos procedimentos adotados quando de renegociação de dívidas com o Instituto ou Fundo Próprio de Previdência.
Quadro x – Renegociação de dívidas com o RPPS
Deve-se fazer a análise e relato de acordo com os itens encontrados em cada entidade e caso não tenha RPPS ou renegociação mencionar no relatório.
No quadro x demonstram-se os contratos de renegociação com os valores originais e atualizados, bem como as parcelas e os critérios.
Contrato de Renegociação Número
Valor original Valor atualizado da dívida
Nº de parcelas
Critérios de atualização
14 Avaliação acerca da conformidade dos registros contábeis gerados pelos sistemas operacionais utilizados pelas entidades com os dados do e-Sfinge, principalmente com relação aos saldos anteriores
O envio da remessa de dados e informações exigidos pelo Tribunal por meio informatizado (e-Sfinge) é coordenado pelo Controlador Geral do Município e o mesmo informa os responsáveis quando há notificações de alerta gerados pelo sistema informatizado.
Os registros contábeis gerados pelos sistemas operacionais foram verificados e encontram-se em conformidade com os dados do e-Sfinge, inclusive quanto aos saldos anteriores.
Neste tópico sugere-se fazer uma contextualização ou análise dos itens estabelecidos nos artigos 20 à 23 desta Instrução Normativa. - Descrever sobre a estrutura do Sistema de Controle Interno existente e seu funcionamento quanto a finalidade de apoio ao Tribunal de Contas (art. 20); - Observar as solicitações do art. 20 à 23 da Instrução Normativa 20/2015 do TCE/SC.
IV OUTRAS ANÁLISES DECORRENTES DO DISPOSTO NOS ART. 20 A 23 DA IN 20 DO TCE/SC (QUANTO AO APOIO DO CONTROLE INTERNO AO CONTROLE EXTERNO (ART. 20 A 23 DA IN 20/2015)).
MODELO DE RELATÓRIO DO CONTROLE
INTERNO SOBRE A PRESTAÇÃO DE
CONTAS DE GESTÃO