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Introdução
A realização deste relatório e das atividades aqui mostradas foram elaboradas no âmbito da disciplina de Tecnologias Artísticas II, pertencente ao primeiro ano da Licenciatura em Ciências da Arte e do Património, lecionado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
O relatório é a união de exercícios realizados ao longo de um semestre. Desta forma possibilitou experienciar novos materiais, sentido de estrutura e de sustentabilidade de uma peça, olhar e interpretar um objeto de diferentes maneiras.
Foi pedido a cada um dos alunos que escolhessem um objeto natural para estuda-lo ao longo do semestre. O trabalho foi dividido em seis exercícios: registos gráficos, papel de jornal, linhas, planos, materiais moldáveis e produtos produzidos em série. Um dos grandes objetivos é a reutilização de materiais que por vezes usamos no dia-a-dia.
Por último, um exercício livre do mesmo objeto natural que será apresentado na avaliação final no dia 19/06/2015.
Todos os trabalhos e exercícios neste relatório estão por ordem cronológica.
Objeto Natural
O objeto que escolhi foi uma pinha. Esta é constituída por pinhões. 1
1º Exercício: Registos Gráficos
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Neste primeiro exercício sugeriu-nos uma primeira abordagem do nosso
objeto. É notável uma transformação nestes estudos, comecei por uma visão
mais detalhista, a um certo ponto ligado com a estrutura e por fim mais intuitivo
e expressivo.
A escolha do suporte foi escolhida pelo aluno assim como os materiais. Para
suporte quase sempre utilizei folha de impressora A3 e usei materiais riscadores
e alguns processos líquidos.
2º Exercício: Folhas de Papel
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A partir deste segundo exercício já é pedido a construção de peças
tridimensionais, estas ligadas a um trabalho mais escultórico.
Os materiais escolhidos foram simplesmente o papel de jornal que é mais
económico e agradável de trabalhar, e para ajudar á sua construção recorri á
fita-cola de papel.
1. Papel de jornal e fita-cola de papel.
Com o propósito de explorar um sentido mais realista.
Tendo em conta de duas partes da pinha: a inferior que é
toda á mesma medida e a superior que contém os
pinhões (processo que será desenvolvida ao longo dos
exercícios.
2. Papel de jornal e fita-cola de papel.
Cada rolinho de papel representam os pinhões que são ligados
por fita-cola que formará a pinha. No lado superior de cada
rolinho é dobrando em cima para dar o efeito que os pinhões
dão sendo mais volumosos em cima.
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3. Papel de jornal e Fita-cola de papel.
Quatro bolas, cada uma mais pequena que a
outra foi o que o necessário para
representar a pinha desta maneira.
Para as ligar usei fita-cola de papel.
4. Papel de jornal e Fita-cola de papel.
Toda esta pinha é feita com a técnica de
origami.
Há duas partes distintas, a inferior e a
superior que tiveram de ser ligadas com fita-
cola de papel. Para a parte inferior é
simplesmente uma pirâmide quadrangular. A
parte superior é várias camadas em estrelas
de quatro pontas coladas umas as outras.
3º Exercício: Linhas
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No terceiro exercício trabalha-se materiais que têm aparentam quase as
linhas ao qual os nossos desenhos são feitos.
Para ligar uns materiais aos outros houve a preocupação de usar os mesmos
tipos de materiais e não recorrer a colas ou materiais normalmente utilizados
para esse enfeito. Esse foi o maior desafio deste exercício.
1. Fio de algodão multicolor.
O croché é uma técnica que estou habituada a trabalhar por
isso não foi difícil de efetuar nem de recolher material visto
que já tinha de outros trabalhos em croché. No seu interior
contém mais linha de algodão para “almofadar” a peça. Aqui
tive uma visão mais esquemática e sem divisões.
2. Corda e cola quente.
Com a ideia dos cestos artesanal que muitos nos lembramos
da nossa infância criei este trabalho. Infelizmente recorri á
cola quente para a sua construção, no entanto acho importante
demostra-la visto que foi a peça que me levou a realizar o
método que vou apresentar noutros trabalhos melhor
conseguidos. Comecei por simplesmente utilizar um linha
reta no interior e á volta colei os pinhões de cima para baixo
criando o mesmo efeito que a pinha.
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3. Arame.
Este arame era bastante moldável, conhecido por estar em
pacotes alimentares que facilitou a sua construção.
É visível as semelhanças ao primeiro trabalho deste
exercício por ser mais
esquemático. Por
causa das suas linhas
apresenta um sentido
de movimento.
4. Arame de cobre e arame
normal.
Estes dois tipos de arame
foram manipulados quase
como linhas de um desenho.
A diferença do material não
só separam a parte superior
e inferior com que apontam
o facto que estas partes são
parecidas por serem ambas
quase triangulares.
5. Braçadeiras de plástico e elásticos pequenos para o cabelo.
As braçadeiras foram utilizadas de forma a imitar os pinhões
arredondas na sua parte visível.
Os elástico foram fundamentais para juntar as braçadeiras mas
estes também dificultaram, pelas suas dimensões rompiam-se.
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6. Palitos e elásticos.
No inicio fiz a parte central e pôs
conjuntos de 5 palitos presos por
elásticos coloridos para o cabelo.
Comecei por prender os conjuntos ao
central de cima para baixo.
Próximo exercício requeria materiais planos. Foi outro desafio na ligação dos
diferentes materiais e levou-me a utilizar fita-cola de papel (que era o mais parecido
com planos) ainda mais vezes que o exercício anterior.
1. Cartão.
Fiz de maneira a que conseguisse montar cada pecado
de cartão ao outro arranjando encaixes.
Desta maneira o objeto ficou geometrizado.
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2. Cartão.
Com encaixes como o anterior mas com a
particularidade de ser um só pedaço de cartão.
Faz distinção entre a parte inferior e superior com
a junção entre as duas.
3. Cartão.
Planos de cartão de vários tamanhos é que
faz a dimensão e a forma da pinha. Para ligar
os vários planos é montado no seu centro
uma barra de cartão que dá lugar á parte
central representando em outros trabalhos em
outros exercícios.
Distingue-se não por ser
geométrico mas porque é ao
mesmo tempo esquematizado.
4. Plástico, cartão e fita-cola de papel.
O plástico que envolve a parte central de cartão
dá a sensação de movimento que os pinhões. A
fita-cola de papel foi fundamental para criar este
movimento no trabalho.
5. Copinhos de alumínio para bolos e arame.
Mesmo que este alumínio seja mais grosso
que os papeis usados para proteger outras
comidas, é um material moldável.
Assim sendo moldei de maneira a que se
sustentassem umas camadas as outras.
O arame no final só serve para enfeitar o pé
da pinha.
5º Exercício: Materiais Moldáveis
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Foram trabalhos materiais moldáveis no 5º exercício.
A particularidade deste material que facilitou o trabalho é pelo facto que estes
materiais não precisão de um segundo material para juntar –se ou colar.
Penso que poderia ter aprofundado a variedade de materiais visto que só utilizei
plasticina e argila.
1. Plasticina.
Comecei pela parte central
e coloquei os pinhões á
volta deste centro.
2. Plasticina.
Semelhante ao trabalho anterior mas com os pinhões
mais arredondados e volumosos.
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3. Plasticina.
Tentei fazer uma diferenciação entre as camadas
de pinhões assim exagerei a sua forma.
4. Plasticina.
Mais uma vez a apontar a importância dos pinhões para a forma da pinha.
5. Argila.
Acho que este não foi tão
bem conseguida porque a
parte de baixo está
afunilada.
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6. Argila.
Um trabalho a nível esquemático. É
de referir que comecei trabalhando a
parte inferior separada da parte
superior.
Dá atenção á particularidade da pinha
que estudei ter um lado não ser direita
na sua parte superior mais caindo para
um lado.
6º Exercício: Produtos Produzidos em Série
Neste último exercício são desenvolvidos trabalhos em materiais produzidos
em série, ou seja materiais. Poderemos dizer que a ideia é objetos que juntos
transformam-se na representação do nosso objeto natural.
Aqui é normal a utilização de cola para juntar as partes, neste caso os
objetos mesmo assim utilizei elásticos em alguns casos, que até poderemos
considerar produtos produzidos em série também.
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2. Bonecas de Plástico e elásticos.
Todas as crianças, principalmente
as meninas, já tiveram uma
boneca destas. Estas bonecas são
quase um ícone sendo muito
produzidas e todas iguais.
Utilizei só os braços e as pernas
para obter o resultado que
pretendia. Para uni-los utilizei
elásticos.
1. Tapas de garrafas e cola quente.
Para o primeiro exercício escolhi o objeto
mais obvio quando se fala de produtos em
série, as tapas das garrafas.
Foi essencial a cola quente para colar-se uma
tapa á outra.
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3. Sombrinhas de decoração e elásticos.
A parte colorida funciona como as
camadas de pinhões. A parte superior
desvia-se para um lado fazendo salienta
esta característica tão própria da minha
pinha.
Para ligar as sombrinhas foi utilizados
elásticos pequenos de cabelo pela parte
central onde se encontram as pegas de
madeira das sombrinhas.
4. Lápis de cera e cola quente.
Os lápis de cera funcionam como os pinhões da
pinha.
Há uma indicação que a pinha cresceu inclinada
e não direita, característica própria do meu
objeto.
Podemos distinguir a parte central que atravessa
o objeto de baixo para cima.
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5. Pedras artificiais para decoração e cola quente.
Estas pedras artificiais servem para decoração de
aquários e surpreendentemente são todas iguais. Para
as colar usei cola quente.
A sua forma dá um ar inacabada no entanto esta
forma já dá a ideia da pinha assim tornando-se mais
subtil e interessante.
Conclusão
Neste trabalho abordámos a construção e por vezes do processo criativo de
simples peça, trabalhando com materiais que nunca teríamos utilizado antes
para este propósito e elevando o nível de observação e interpretação. Adquiri
também competências de investigação e de avaliação de peças artísticas.
Observa-se uma desenvolvimento em cada exercício no entanto uma
conexão entre eles principalmente do primeiro com os restantes.
Com a realização deste trabalho foi fundamental para a minha
aprendizagem e será importante para o meu futuro profissional. Apesar das
dificuldades que tive em alguns exercício, acredito que superei todas estas
etapas e assim concluindo este estudo que percorreu este semestre.