apresentação da lei do bem feita no ifsp, pelo rafael levy, em 23 de setembro de 2011

33
II Workshop de Inovação Tecnológica do IFSP Rafael Levy 11/05/2011 Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica Lei 11.196/05 Copyright © 2011 Allagi Engenharia Ltda.

Upload: allagi-open-innovation-services

Post on 18-Nov-2014

2.199 views

Category:

Technology


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

II Workshop de Inovação Tecnológica do IFSP

Rafael Levy

11/05/2011

Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica Lei 11.196/05

Copyright © 2011 Allagi Engenharia Ltda.

Page 2: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

A Allagi foi fundada em 2004 com a visão de auxiliar seus clientes a desenvolver cultura, competências e processos que lhe permitam competir em um cenário onde a inovação passa a ser um fator chave do sucesso empresarial. Na visão da Allagi, a gestão da inovação não pode ser restrita a processos fechados e a algumas poucas áreas da empresa; deve ser gerido de forma mais aberta permitindo o envolvimento dos demais atores, tanto internos quanto externos. Desde 2008 conta com o prof. Henry Chesbrough como chairman de seu conselho consultivo.

A Allagi já realizou: • Mais de uma centena de projetos de consultoria em gestão da inovação • Capacitou mais de 500 novos profissionais em inovação • Disseminou para 15 estados e mais de mil pessoas o conceito da inovação aberta, • Captou mais de R$ 500 milhões em recursos públicos e privados para inovação • Economizou mais de R$ 400 milhões em incentivos fiscais à inovação tecnológica • Viabilizou o desenvolvimento de mais de uma centena de novos produtos, a criação de mais de uma

dezena de novos empreendimentos, novas áreas ou grupos de gestão de inovação nas empresas.

Sobre a Allagi

2

Allagi é pioneira e líder de mercado no Brasil na oferta de soluções e capacitação para a gestão da inovação

Viabilizadora do Centro de Open Innovation - Brazil, integra uma rede de consultorias especializada em gestão da inovação ao redor do globo e posicionou-se como parceira de importantes líderes empresariais em diversos setores, instituições de pesquisa, fundos de venture capital e incubadoras de empresas.

+

Page 3: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

3

Frentes de Atuação

Page 4: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

1 • Lei de Inovação (2004)

2 • Lei do Bem (2005 – alterações: 2006, 2007, 2008, 2010)

3 • Programa Subvenção Pesquisador na Empresa – 2006, 2010

4 • Subvenção Econômica à Inovação – 2006

5 • Programas Capital Empreendedor Finep, BNDES

6 • Programas das FAPs (PIPE, PITE, PAPPE)

7 • Programas de Financiamentos Reembolsáveis Finep, BNDES

8 • Fundos Setoriais

9 • Bolsas CNPq

10 • Leis Estaduais de Inovação, etc...

Contexto para Inovação no Brasil

Page 5: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Sistema Nacional de Inovação

5

Institutos de Pesquisa & Inovação CEPIDs, CT Infra, FNDCT, Institutos Nacionais

Parcerias Universidade-Empresa Fundos Setoriais, Lei de Inovação, PITE, Funtec, Lei do

MEC

Pesquisador na Empresa Bolsas CNPq, Lei do Bem, Subvenção Pesquisadores

Projetos de P&D na Empresa Subvenção Econômica, Lei do Bem,

BNDES Inovação Tecnológica

Programa de Inovação na Empresa Finep Inova Brasil, BNDES Capital Inovador

Criação de Novos Negócios PRIME, PIPE, Subvenção Econômica, PAPPE Subvenção,

Inovar, Inovar Semente, VC

Parques Tecnológicos PNI, Ações Transversais

Linhas Mestras e Principais Programas do SNI:

Page 6: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Modalidades de Apoio

Financiamento

Participação em Equity

Recursos Não-Reembolsáveis

6

Incentivos Fiscais

Incentivos Fiscais

Page 7: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Marcos legais

7

• Cria um ambiente propício às parcerias estratégicas entre poder público, agências de fomento, empresas nacionais, instituições científicas e tecnológicas e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de P&D.

Lei de Inovação - nº 10.973 12/2004

• Oferece incentivos fiscais para apoiar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas.

Lei do Bem - Capítulo III - nº 11.196 11/2005

Page 8: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Lei do Bem

8

Características da Lei

Não limita setor ou atividade econômica

• Podem usufruir pessoas jurídicas de qualquer ramo que invistam em pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica

Uso automático

• Não há aprovação ou submissão prévia de projetos para usufruto dos benefícios (como Lei de Informática, PDTI/PDTA, Lei Rouanet)

Redução de Impostos Federais

• Incentivos visam ganho de caixa através da redução de impostos e contribuições federais: IR, CSLL e IPI

Condições

• Empresas no regime de Lucro Real

• Lucro Fiscal durante o ano

• “Condicionado à comprovação da regularidade fiscal da pessoa jurídica”

• Despesas segregadas contabilmente

Page 9: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Lei do Bem

• Observações: – Novo pode ser para o mercado, para o país ou para a empresa.

– Produto pode se referir a um bem ou serviço

9

Inovação Tecnológica: “Concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado”

Definição da Legislação Federal (Lei 11.196/05):

Page 10: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Lei do Bem

10

Atividades Inovativas de que trata a Lei

Page 11: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

PT&DIT

11

• Art. 2o Para efeitos deste Decreto, considera-se:

• II - pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, as atividades de:

a) pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas ao desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores;

b) pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir novos conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, processos e sistemas;

c) desenvolvimento experimental: os trabalhos sistemáticos delineados a partir de conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos;

d) tecnologia industrial básica: aquelas tais como a aferição e calibração de máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou processo desenvolvido; e

e) serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados;

Page 12: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Inovação e P&D

12

P&D

Pesquisa Tecnológica e

Desenvolvimento de

Inovação Tecnológica

Inovação Tecnológica

Os benefícios da Lei são mais abrangentes do que apenas P&D mas não

inclui atividades de comercialização de uma inovação.

Lei do Bem

Page 13: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Benefícios da Lei 11.196/05

13

• Depreciação Acelerada: 2x + usual

• Depreciação Integral no próprio ano de aquisição (IR e CSLL)

5 • Amortização Acelerada de

Ativos Intangíveis para efeito do cálculo de IR 6

• Crédito de 10% do imposto de renda retido na fonte sobre royalties e serviços especializados no exterior

7 • Redução a zero da alíquota do

imposto sobre a renda retido na fonte sobre registro de marcas e patentes no exterior

8

• Exclusão adicional de 60% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de Cálculo (BC) do IR e da CSLL

1 • Aumento da exclusão adicional para

até 80%, conforme aumento no número de pesquisadores 2

• Aumento da exclusão adicional em mais 20% se houver patente concedida 3

• Redução de 50% de IPI 4

Page 14: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Exclusão adicional de 60%

14

Economia de impostos permanente.

Ganho = 20,5% do valor das

despesas com inovação

Receita Despesas

Lucro Real

IR e CSLL

a pagar

34%

Usual

Receita Despesa

Lucro Real

IR e CSLL

a pagar

34%

Benefício Fiscal

Exclusão adicional 60%

Exclusão adicional 60%

das Despesas com P&D

(LALUR)

Despesas P&D

Page 15: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Incremento de pesquisadores

15

Pesquisadores em 2009 25

Se contratar 1 pesquisador 60% 70%

x 5% = 1,25

Exemplo:

Em 2010: Exclusão da base de

cálculo IR e CSLL:

Se contratar + de 2 pesquisadores 60% 80%

Page 16: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Redução de 50% do IPI

16

Ganho com redução

direta do valor de

aquisição dos

equipamentos

Valor do

equipamento

sem IPI

Valor pago

pela empresa

Usual Benefício Fiscal

Redução de 50% do IPI

IPI

normal

Valor do

equipamento

sem IPI

Valor pago

pela empresa

IPI

reduzido

Page 17: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Depreciação Integral

17

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Depreciação

normal t (anos)

Benefício

Fiscal

Depreciação

integral

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

t (anos)

t (anos)

9/10

-1/10 -1/10 -1/10 -1/10 -1/10 -1/10

10/10

Economia de impostos através do adiantamento da

exclusão da base de cálculo do IR e CSLL(antecipação).

Ganho financeiro = até 20% do valor do bem

-1/10 -1/10 -1/10

1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10

Exemplo: equipamento com vida útil de 10 anos:

Page 18: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

18

Exemplo: pedido de patente depositado no Brasil concedido no 5° ano

•Inclui despesas com honorários por serviços e tributos •Todas as condições para utilização da Lei do Bem devem ser satisfeitas

VPL com dedutibilidade fiscal da patente -25.417,73

WACC: 18% a.a IR: 25% CSLL: 9%

Custos

1 3 4 6 7 ...

20 t (anos) 8

Despesas de depósito*

Despesas com anuidades*

5

Despesas de exame e concessão*

Custo nominal da patente - 63.700,00

VPL da patente - 38.593,53

2

VPL com Lei do Bem nos custos de patenteamento -17.598,65

VPL com Lei do Bem para patente concedida 42.650,50

Despesas de projeto de P&D resultando no patenteamento 1.000.000,00

Elaboração e Depósito 26.000,00 Anuidade 1.300,00

Exame e Concessão 13.000,00

Patenteamento

Page 19: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Lei do Bem

19

Exemplo de ganho com aplicação dos benefícios:

Projeto Modelo:

Compra de Equipamentos: 50.000,00

Mão de obra própria: 70.000,00

Total de gastos do Projeto: 120.000,00

IPI: Alíquota (10%) 5.000,00

Desconto de 50%: (Art.: 3º, Inc.: II): 2.500,00

Depreciação integral (Art.: 3º, Inc.: III - MP428):

(10% ao ano / WACC: 12% / IR+CSLL: 34%)

Valor Presente Depr. Normal: 10.218,92

Valor Presente Depr. Integral: 17.000,00

Ganho: 6.781,08

Exclusão da BC do IR e CSLL:

Dispêndios: 70.000,00

60% dos dispêndios:(Caput Art.8º) 42.000,00

IR - 25%: 10.500,00

CSLL - 9%: 3.780,00

Ganho total na operação: 23.561,08

19,63%

Page 20: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

MPEs

20

• Art. 7o Poderão ser também deduzidas como despesas operacionais, na forma do inciso I do caput do art. 3o e do art. 4o, as importâncias transferidas a microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a Lei Complementar no 123, destinadas à execução de pesquisa tecnológica e de desenvolvimento de inovação tecnológica de interesse e por conta e ordem da pessoa jurídica que promoveu a transferência, ainda que a pessoa jurídica recebedora dessas importâncias venha a ter participação no resultado econômico do produto resultante.

• § 1o O disposto neste artigo aplica-se às transferências de recursos efetuadas para inventor independente de que trata o inciso IX do art. 2o da Lei no 10.973, de 2004.

• § 2o As importâncias recebidas na forma do caput deste artigo não constituem receita das microempresas e empresa de pequeno porte, nem rendimento do inventor independente, desde que utilizadas integralmente na realização da pesquisa ou desenvolvimento de inovação tecnológica.

• § 3o Na hipótese do § 2o deste artigo, para as microempresas e empresas de pequeno porte de que trata o caput deste artigo que apuram o imposto sobre a renda com base no lucro real, os dispêndios efetuados com a execução de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica não serão dedutíveis na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL.

Page 21: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Parceria com Universidades

• Art. 19-A. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica - ICT (...) ou por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos, conforme regulamento.

• § 1o A exclusão de que trata o caput deste artigo:

• I - corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados (...)

21

Exclusão de 50% a 250% dos dispêndios com projetos em

parceria com universidades da base de cálculo do IR e CSLL

Pode-se chegar até 85% (ou 100%)* de economia no valor do

projeto caso a empresa abra mão da Propriedade Intelectual!

(*Bancos: 25% de IR de 15% de CSLL)

Page 22: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Exemplo do Art. 19A

Lei do Bem – Art 19

• Custo do projeto interno: 1.000.000

• Dedução como Despesa: 1.000.000

• Exclusão adicional de 60%: 600.000

• Exclusão total: 1.600.000

• Redução de impostos: 544.000

• Propriedade Intelectual:

– 100% da empresa

22

Lei do Bem – Art 19A (ICT)

• Custo do projeto externo: 1.000.000

• Dedução como Despesa: 1.000.000

• Exclusão adicional de 150%: 1.500.000

• Exclusão total: 2.500.000

• Redução de impostos: 850.000

• Propriedade Intelectual

• 15% da empresa

• 85% da ICT

Page 23: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Parceria com Universidades

23 Fonte: Apresentação do Prof. Luciano de Azevedo Soares Neto – UFRPE

Page 24: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Evolução constante dos incentivos

2006 • Lei 11.196 e Decreto 5.798 (Lei do Bem): Entrada em vigor dos Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica

2007 • Lei 11.487 (Lei das ICTs / Lei Rouanet da Pesquisa): Ampliação dos incentivos para projetos em parceria com ICTs

1S/2008

• MP428: Ampliação dos incentivos fiscais para empresas que já utilizavam a Lei de Informática e da Zona Franca de Manaus

• Ampliação da depreciação acelerada (2X) para depreciação integral (imediata)

2S/2008 • Lei 11.774: Ampliação do incentivo de depreciação integral também para CSLL (anteriormente era apenas para IRPJ)

1S/2009

• Comissão interministerial para identificar e propor medidas que contribuam para a implementação e aperfeiçoamento da Lei de Inovação e da Lei do Bem.

1S/2010 • MP497: Revogado incentivo de crédito de IRRF para remessas de royalties ao exterior

2S/2011

• MP540: Artigo 19ª da Lei das ICTs aplicado também a Institutos de Pesquisa Privados

• IN 1187: Regulamentação da Receita Federal sobre a Lei do Bem

24

Page 25: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Instrução Normativa 1.187

• Novas Exigências:

– Não permite o uso dos incentivos fiscais com gastos indiretos de coordenação e acompanhamento administrativo e financeiro, outros serviços indiretos como biblioteca e documentação, e gastos de infraestrutura como manutenção, aluguel, segurança, mesmo que estejam relacionados à projetos de P,D&I.

– A empresa deverá ter controle analítico dos custos por projeto, incluindo as horas trabalhadas separadas por indivíduo (pesquisadores ou de apoio técnico).

– A empresa deve ter registrado a função de “pesquisador” no contrato de trabalho do pessoal dedicado à P,D&I, inclusive para pessoal com dedicação parcial

– Não permite o uso do incentivo fiscal para contratação de serviços de terceiros que não sejam Universidades, Institutos de Pesquisa, Micro ou Pequenas empresas e Inventores Independentes. Há uma exceção para serviços de exames ou testes laboratoriais que não constituem realização de pesquisa.

25

Page 26: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Instrução Normativa 1.187

• Novas Exigências:

– Limitou os dispêndios enquadráveis apenas para mão de obra, encargos sociais e despesas de capacitação de pesquisadores. Proíbe a aplicação dos incentivos para gastos com remuneração indireta de colaboradores. Não trata sobre a aplicabilidade dos incentivos para viagens e material de consumo (interpretamos que podem continuar sendo aplicados, se houver controle por projeto).

– Esclarece que podem ser considerados para cálculo do incremento de 60% para 80% de exclusão os pesquisadores transferidos de atividade não-P,D&I para atividade de P,D&I, desde que isso implique em alteração do contrato de trabalho.

– Informa que a empresa deve manter CND ou CPD-EN para os 2 semestres do ano calendário, não deixando claro se refere-se à integralidade dos 2 semestres, à qualquer momento de cada semestre, ou ao término de cada semestre.

26

Page 27: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Instrução Normativa 1.187

• Outros Esclarecimentos:

– Esclareceu que empresas optantes pelo Simples não podem utilizar o incentivo do Art. 18 § 2º (rendimentos não constituem receita da empresa).

– Confirmou a interpretação de que as despesas operacionais com depreciação e amortização não podem usufruir da exclusão adicional de 60% a 80%.

– Esclareceu que para utilização do incentivo de exclusão adicional de 20% para projetos que resultaram em patente, pode ser considerada a patente concedida no exterior.

– Para equipamentos adquiridos para P,D&I que sejam alienados ou destinados posteriormente à atividades que não sejam de P,D&I, devem ter o saldo controlado no LALUR adicionado ao lucro real e à base de cálculo da CSLL.

27

Page 28: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Aplicação

28

Aplicação dos benefícios

• Para aplicação dos incentivos fiscais à inovação tecnológica da Lei do Bem, faz-se necessário que as empresas estruturem processos de controle de seus projetos que possibilitem a sua aplicação sem incorrer em riscos de autuação fiscal no caso de mal uso do benefícios.

• Assim, convém as empresas realizarem tanto uma análise por projeto como uma análise por tipo atividade, a fim de identificar se os projetos são de “inovação tecnológica” e se os dispêndios incentivados são relativos à atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.

Page 29: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Segurança na aplicação da Lei do Bem

29

Segurança na aplicação da Lei do Bem

Para a aplicação da Lei do Bem nas empresas com segurança é importante que exista um

Dossiê Gerencial que permita que cada dispêndio fonte de benefício seja auditável quanto à sua finalidade dentro do projeto inovador.

Ou seja, cada benefício fiscal deve estar relacionado com um dispêndio, relacionado com uma atividade inovativa, que por sua vez deve estar relacionado com um projeto de inovação tecnológica. Essa cadeia de relação deve ser rastreável de ponta a ponta.

Projeto de Inovação

Atividade PT & DIT

Dispêndio Realizado

Benefício Utilizado

Page 30: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Documentação

30

Page 31: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Pontos Polêmicos

• Pontos Polêmicos:

– Dispêndios com desenvolvimento classificados como Ativo Intangível

– Serviços de Terceiros: apenas com MPEs e universidades?

– Transferências para MPEs "sem constituir receita"

– "Sobreposição" com a Lei de Informática

– Limites da P&D: plantas-piloto e testes em escala

31

Page 32: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

Sugestões

• E sugestões para aperfeiçoamento:

– Ampliação para empresas no regime de Lucro Presumido

– Aproveitamento em exercícios fiscais posteriores dos dispêndios em anos de prejuízo

– Tratamento dos dispêndios no ativo intangível (diferença entre art. 17 e 19 e art. 26

– Melhorias na prestação de contas ao MCT (funcionários com dedicação parcial, esclarecimentos sobre estrutura de P&D da empresa e projetos, etc.)

32

Page 33: Apresentação da Lei do Bem feita no IFSP, pelo Rafael Levy, em 23 de setembro de 2011

São Paulo Av. Brigadeiro Faria Lima, 1485 – 18º andar Jardins – São Paulo – SP CEP 01452-002 Tel: +55 11 3500-5010 Fax: +55 11 3500-5019

Campinas Av. José Rocha Bomfim, 214 - Cj. 215 Cond. Praça Capital - Ed. Roma Center Santa Genebra 13080-650 - Campinas - SP

New York USA 410, Park Avenue 15th floor, Suite 1530 10022 - New York - NY - USA Phone.: +1 (212) 231-8271 Fax: +1 (212) 231-8121

Porto Alegre Av. Iguaçu, 507 - sala 202 Bairro Petrópolis 90470-490 - Porto Alegre – RS

http://blog.allagi.com.br

www.allagi.com.br