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A EDUCAÇÃO FÍSICA E O MEIO AMBIENTE: UMA PROPOSTA DE REFLEXÃO Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI Centro de ciências da Saúde CCS Estágio Supervisionado do 7º Período Acadêmicos: Marco Antônio Hansen Diego Miranda Silva Prof.º/ Orientador: Daniel Minuzzi Souza

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A EDUCAÇÃO FÍSICA E O MEIO AMBIENTE: UMA PROPOSTA

DE REFLEXÃO

Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALICentro de ciências da Saúde – CCSEstágio Supervisionado do 7º Período

Acadêmicos: Marco Antônio Hansen Diego Miranda Silva

Prof.º/ Orientador: Daniel Minuzzi Souza

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A Ideia...

• Justificamos esta pesquisa por considerarmos o meio

ambiente um rico espaço educacional para o ensino

da Educação Física, através de práticas pedagógicas

diferenciadas.

• As intensas experiências e contatos com a natureza

durante a nossa infância nos motivaram a trabalhar o

meio ambiente.(ideia)

PROBLEMA DE PESQUISAPROBLEMA DE PESQUISA

• De que maneira o meio ambiente pode se inserir como

conteúdo da cultura de movimento na disciplina de

estágio supervisionado e pesquisa da prática

pedagógica do sétimo período na instituição Lar Fabiano

de Cristo?

OBJETIVO GERALOBJETIVO GERAL

• Estimular as percepções e expressões que o meio

ambiente pode proporcionar aos educando nas aulas de

Educação Física através dos jogos cooperativos.

OBJETIVOS ESPECIFICOSOBJETIVOS ESPECIFICOS

- Vivenciar atividades de forma lúdica e cooperativa no

meio ambiente;

- Proporcionar a socialização com o meio ambiente;

- Identificar os benefícios da atividade ao ar livre;

- Perceber as relações corporais com o meio ambiente.

REFERENCIAL TEÓRICOREFERENCIAL TEÓRICO

JOGOS COOPERATIVOSJOGOS COOPERATIVOS

Praticar os jogos cooperativos como uma proposta

pedagógica é, antes de qualquer coisa, exercitar a

cooperação na própria vida. É reaprender a lidar com os

desafios cotidianos com base, não em um novo

paradigma – porque este, mais cedo ou mais tarde

estará esgotado – mas sim, na consciência. (BROTTO

2001, p. 99)

INTERDISCIPLINARIDADEINTERDISCIPLINARIDADE

O processo que envolve a integração e engajamento de

educadores, num trabalho conjunto, de integração [...]

de modo a superar a fragmentação do ensino [...] a fim

de que possam exercer criticamente a cidadania,

mediante uma visão global de mundo e serem capazes

de enfrentar os problemas complexos, amplos e globais

da realidade atual. (LUCK 1994, p.64)

ABORDAGEM CRÍTICA - EMANCIPATÓRIAABORDAGEM CRÍTICA - EMANCIPATÓRIA

Que oportunizar à criança e ao adolescente a chance de

vivenciar experiências bem-sucedidas de vida, que

escapam do sentido cotidiano das atividades

obrigatórias, é contribuir com a possibilidade da

formação de indivíduos críticos e emancipados.

KUNZ(2003, p. 97)

METODOLOGIAMETODOLOGIA

O estágio aconteceu na Instituição Lar Fabiano de Cristo,

localizada na rua José Gall, nº 170 – Bairro Carvalho – Itajaí

(SC) em que utilizamos a pesquisa qualitativa, através da

abordagem metodológica crítica-emancipatória, direcionados

para a socialização entre meio ambiente e jogos cooperativos.

INSTRUMENTOS DE PESQUISAINSTRUMENTOS DE PESQUISA

Observação das aulas;

Planos de aula;

Relatórios de aula;

Diálogos informais;

Registros fotográficos;

Painel temático.

ATIVIDADES DESENVOLVIDASATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• Construção do Painel Temático;

• Alongamentos com música;

• Abrace a árvore, Máquina Fotográfica, Caminhar descalço

na areia da praia e Trilha Ecológica no Parque Atalaia;

• Salve-se com um abraço, Futpar e Olhos de Águia;

• Video de Caça ao Tesouro e Atividade de Caça ao Tesouro.

ANÁLISE DOS DADOSANÁLISE DOS DADOS

Construção do Painel Temático: “Nossa árvore não pode ter folhas”. Merleau-Ponty (1994, p.38): “A significação do

percebido é apenas uma constelação de imagens que começam a reaparecer sem razão. As imagens ou as sensações mais simples são, em última análise, tudo que existe para se compreender nas palavras, os conceitos são uma maneira complicada de designá-las, e, como elas mesmas são impressões indizíveis, compreender é uma impostura ou uma ilusão, o conhecimento nunca tem domínio sobre seus objetos, que se ocasionam um ao outro e o espírito funciona como uma máquina de calcular que não sabe por que seus resultados são verdadeiros”.

ANÁLISE DOS DADOS

• Atividade “Olhos de Águia”:

Muita Timidez

Para Cornell (1997) essa mudança de comportamento tem haver com o acreditar nas qualidades de cada indivíduo. Quanto mais acreditamos no alto potencial das pessoas, melhores condições têm de extrair seus mais altos sentimentos e aspirações.

• A atividade da Máquina Fotográfica revelou: J....”Eu vi a flor rosa e me senti como se fosse

uma máquina fotográfica”; J...exclamou: “gostei de tudo, principalmente das borboletas coloridas”; M...disse: : o mais bonito é a flor rosa que também é rosa”; G.....falou: “gostei das flores e do coqueiro com baguinhas”.

Cornell (1997) diz que para transmitir encanto, é necessário estar encantado. Um professor que sente encanto, alegria e amor pelo mundo natural consegue extrair esses mesmos sentimentos de seus alunos.

ANÁLISE DOS DADOS

ANÁLISE DOS DADOS

• Na atividade de Caminhar descalço na areia: J....falou: “Poxa, que legal, nós nunca tivemos uma

atividade assim”. Thums (2003, p. 101): “A experiência da

comunicação envolve a capacidade de sentir. Preciso aprender a permitir que os meus sentimentos fluam de forma natural, isto permite uma maior exatidão, honestidade e clareza na maneira de sentir o mundo. Se não acontecer, não existe muita probabilidade de felicidade no mundo. Desperdiçamos a vida numa tentativa de sermos algo que não temos condição de ser, ao invés de deixarmos fluir o que é nosso”.

ANÁLISE DOS DADOS

• Na atividade da Caça ao tesouro: Pista nº 3: “Sou forte, sirvo aos seres vivos deste

planeta para uma boa respiração, os passarinhos adoram minha companhia, vocês já comeram muito de minha frutinha vermelha”

Libâneo (1994, p. 223) “Atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-o em relação aos progressos feitos no campo de conhecimentos, adequando-o às condições de aprendizagem dos alunos, aos métodos, técnicas e recursos de ensino que vão sendo incorporados na experiência cotidiana”.

CONSIDERAÇÕES PROVISÓRIAS

– Limites e Sucessos– O que ficou?– Caminhos

REFERÊNCIAS• BARRETO, a. v. DE B. Jogos Cooperativos: Promovendo Valores Solidários., In: Intellectus Educação &

Formação v.2. Rio de Janeiro: Editora Paz e terra, 2004. • BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar! 3. Ed. Ren. Santos,

SP: Projeto Cooperação, 1999. • BROTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos, SP: Projeto

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1997. • CORNELL, J. Brincar e aprender com a natureza. São Paulo: Editora SENAC – Companhia Melhoramentos,

1996.

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• LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 – Coleção magistério. 2ºGrau. Série formação do professor

• LUCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar – Fundamentos Teóricos – Metodológicos. 6ed. São Paulo.

• MARCELINO, Reinaldo. Jogos Cooperativos para Educação Infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

• MARINHO, Alcyane. Atividades na natureza, lazer e educação ambiental: refletindo sobre algumas possibilidades. Campinas: Faculdade de Educação Física da Unicamp, p. 05, 2005. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd100/ma.htm - acesso em 30/11/2010.

• MENDES, André Trigueiro (orgs). A Educação Física e a Ecologia. São Paulo: Autentica, 1999.)

• MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

• MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde, 7.ed., São Paulo, Hucitec; Rio de Janeiro, Abrasco, 2000.

• PAIANO, Ronê. Ser...ou não fazer: o desprazer dos alunos nas aulas de Educação Física e as perspectivas de reorientação da prática pedagógica do docente. Dissertação de mestrado em Educação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, 1998.

• RODRIGUES, L.H. Educação Física escolar e meio ambiente: reflexões e aplicações pedagógicas.

• SCHUTZ. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.

SOLER, R. Jogos Cooperativos para Educação Infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. SORRENTINO, M. Vinte anos de Tbilisi, cinco da Rio-92: A Educação Ambiental no Brasil. Debates socioambientais. São Paulo: CEDEC, 1997. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa Ação. São Paulo: Cortez, 2005. THUMS, J. Educação dos Sentimentos. 2 ed. Canoas: Ed. ULBRA, 2003. TIBA, I. Disciplina: Limite na Medida Certa. Novos Paradigmas. São Paulo: Integrare Editora, 2006. ZABALZA, M. Diários de Aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: ArtMed, 2004. Bibliografia de Apoio: UNIVALI. Cadernos de Ensino. Elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, n 4., Itajaí: Univali, 2004. Disponível em:www.univali.br/modules/system/stdreq.aspx?P=358&VID=default&SID=115904343373124&S=1&A=close&C=25114 - Acesso em 26 de Novembro de 2010.

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